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PSL ataca Bolsonaro e pede auditoria da sua campanha

Os ataques da Jair Bolsonaro a seu próprio partido podem se tornar um tiro pela culatra. Após o primeiro pedir auditoria nas contas da legenda, o partido comandado por Luciano Bivar decidiu fazer o mesmo e pode determinar a abertura da campanha presidencial para “abrir as vísceras” do processo.

“Logo após o presidente Jair Bolsonaro e 21 parlamentares terem pedido ao PSL acesso às contas do partido\ para auditoria, o comando da legenda decidiu contra-atacar. Vai pedir auditoria nas contas da campanha presidencial do ano passado. Nas palavras de um integrante do PSL, foi iniciado um processo que deixará ‘as vísceras do partido expostas”, informa o jornalista Gerson Camarotti, em reportagem publicada no G1.

Leia, abaixo, reportagem da Reuters sobre a crise de Bolsonaro com seu partido:

ITAGUAÍ, Rio de Janeiro (Reuters) – Após os desentendimentos com o comando do PSL chegarem a novas temperaturas máximas esta semana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que “o nosso partido é o Brasil”.

Ao discursar na cerimônia de início da integração do submarino Humaitá, Bolsonaro que os inimigos internos são mais terríveis que os externos.

“O destino do nosso país quem os fará seremos todos nós, juntos e unidos, porque lá fora cada vez mais pensam em nos colocar numa situação de colonizados e não permitiremos”, disse o presidente.

“Como político eu digo: o nosso partido é o Brasil. Temos inimigos dentro e fora do Brasil e os de dentro são os mais terríveis e os de fora nós venceremos com tecnologia, disposição e meios de dissuasão”, acrescentou.

Em um tom de voz mais elevado e parecendo se dirigir ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que estava no palco principal, afirmou que trabalha para que seu sucessor no futuro receba um país melhor do que dele recebeu.

“Trabalho para que quem por ventura no futuro —de forma ética, moral e sem covardia— venha assumir o destino da nação encontre nossa pátria numa situação bem melhor do que encontrei no corrente ano”, afirmou Bolsonaro.

Na terça-feira, o presidente chegou a falar para um apoiador esquecer seu partido, o PSL e afirmou que o presidente da legenda, deputado Luciano Bivar, está “queimado para caramba”. No dia seguinte, procurou minimizar a situação, afirmando que “briga de marido e mulher, de vez em quando acontece”. [nL2N26T0QJ][nL2N26U1QX]

Já a relação com Witzel, que se beneficiou da onda Bolsonaro para ser eleito governador no ano passado, esfriou desde que o ex-juiz deu indícios de que pretende disputar a eleição presidencial em 2022.

Reportagem de Rodrigo Viga Gaier

 

 

*Com informações do 247

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Censura: EBC corta imagem de Marielle Franco em programa e demite diretor

Censura e tentativas de censura encampadas pelo governo Bolsonaro em órgãos públicos, produções culturais e na imprensa seguem a todo o vapor.

A censura voltou com força no Brasil após a chegada de Jair Bolsonaro ao Planalto. Ao longo do ano, foram inúmeros os exemplos de censura e tentativas de censura encampadas pelo governo em órgãos públicos, em produções culturais e também na imprensa. Desta vez, o alvo do “cala a boca” de Bolsonaro foi a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), rede pública vinculada ao governo federal.

Conforme aponta o jornalista Guilherme Amado, da Época, uma imagem da vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada em 2018 no Rio de Janeiro, foi censurada do programa “Antenize”, da TV Brasil, canal da EBC. Em seguida, Vancarlos Alves, diretor de programação da EBC, foi demitido.

Na primeira edição do programa que foi ao ar pela televisão em 31 de agosto, que era um especial sobre Jackson do Pandeiro, a imagem de Marielle Franco aparecia durante uma tomada que exibia uma série de cordéis. Vancarlos Alves foi mandado embora uma semana depois da veiculação do programa e, em 23 de setembro, a TV Brasil veiculou o programa em seu canal do YouTube, mas dessa vez com uma versão sem a imagem da vereadora do PSOL que, ao que tudo indica, foi assassinada em uma trama que envolvia milicianos próximos à família de Bolsonaro.

Além da censura e da demissão do diretor, a TV Brasil decidiu extinguir o programa “Antenize”, que era exibido aos sábados, às 21h30. No lugar, a emissora agora veicula o programa “Recordar é TV”.

 

 

*Com informações da Forum

 

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Sem partido, sem OCDE, sem aliados, Bolsonaro está cada vez mais perdido

“Chegamos ao final de mais uma semana sem nenhum sinal no horizonte de reação da sociedade civil diante de tanto descalabro. Sem governo e sem oposição, o Brasil parece tão perdido como seu presidente. Para onde vamos?”, avalia o jornalista Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia.

De nada adiantou rastejar diante de Donald Trump como um gandula diante do ídolo.

Até agora, Bolsonaro, ou melhor, o Brasil só perdeu com essa paixão pelos Estados Unidos.

Escanteado na prometida entrada do país na OCDE, o capitão-presidente só tem colecionado derrotas em seus nove meses de desgoverno alucinado.

Ao rifar seu próprio partido alugado para fazer a campanha, Bolsonaro corre o risco de ficar isolado no Congresso nas mãos do Centrão de Rodrigo Maia.

Na política exterior, o governo é um completo desastre, errou todas as fichas.

Na Argentina, em Israel e nos Estados Unidos, seus principais aliados estão correndo sério risco de perder o poder e o capitão pode ficar com a brocha na mão.

Festejar o leilão do pré-sal pode ser muito bom para um governo falido, nas mãos do posto Ipiranga, mas é extremamente ruinoso para o país.

Estão entregando tudo de mão beijada para cobrir os rombos e, no final da festa de arromba, sem ter mais o que vender, vão ficar pelados na esquina pedindo esmolas para o FMI, como a Argentina ou o Equador.

Ainda não viramos uma Venezuela, mas não falta muito.

Logo o país cairá na realidade de que a tal reforma da Previdência, assim como a Trabalhista, não só não devolverá os empregos, como vai tornar ainda mais inviável a sobrevivência de trabalhadores e aposentados.

Assim como a Lava Jato não acabou com a corrupção, mas com a economia, a grande farsa da “nova política” da extrema direita selvagem está levando o Brasil bovinamente para o buraco.

Só os especuladores do mercado, as guildas corporativas de fardados e togados e a mídia chapa-branca está se dando bem neste governo.

Em apenas nove meses, caíram todas as máscaras e o brasileiro que acreditou nessa mentira se vê diante do espelho como um trouxa que está vendendo o almoço para comprar o jantar e ainda gritando “Mito!”

Nada mais funciona, um desastre no meio ambiente sucede a outro na mesma semana, o processo de desindustrialização avança, junto com a fome e a miséria que voltaram a grassar por toda parte, milhares de famílias descartadas nas ruas das grandes cidades.

Logo vamos ter que fazer uma horta no quintal para comer e criar umas galinhas, se não venderem também o quintal.

(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)

Os predadores têm pressa porque sabem que a casa está caindo e não há nada para colocar no lugar.

Os militares já conseguiram tudo o que queriam e se recolheram em obsequioso silêncio para não perder as boquinhas.

Doria, Witzel, Huck e outros do gênero já brigam pelo espólio bolsonariano, que não quer largar o osso diante da cachorrada faminta.

Chegamos ao final de mais uma semana sem nenhum sinal no horizonte de reação da sociedade civil diante de tanto descalabro.

Sem governo e sem oposição, o Brasil parece tão perdido como seu presidente.

Para onde vamos?

Depois de declarar guerra ao mundo na ONU, o inominável resolveu brigar também com o Papa, o Vaticano e a Igreja Católica para agradar a família e seu rebanho neopentecostal, alimentado pela fábrica de fake news nas redes sociais, que o Judiciário se recusa a investigar.

(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)

Semana após semana, o nosso STF vai adiando decisões importantes para colocar um pouco de ordem na terra arrasada, que coloca em risco a própria democracia e o Estado de Direito.

Gostaria de desejar um bom fim de semana a todos, mas está difícil.

Como hoje é sexta-feira, agora vou almoçar com velhos amigos, tomar uma cerveja e esquecer um pouco essa tragédia que se abate sobre todos nós.

Eu sei, escrever é preciso, mas não basta. Às vezes, acho até inútil.

Todo mundo já sabe o que está acontecendo, mas ninguém reage e vamos nos afundando cada vez mais, leiloando o futuro dos nossos filhos na bacia das almas.

Vida que segue.

 

*Ricardo Kotscho – 247

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Papa reage a Bolsonaro e ao avanço evangélico; Sínodo da Amazônia terá encontro com governadores

Durante a realização da cúpula, boa parte dos governadores deve criticar a desastrosa política ambiental imposta pelo governo.

Em reação à postura do governo de Jair Bolsonaro em relação ao 11º Sínodo da Amazônia, o Vaticano marcou para o dia 28 de outubro a 1ª Cúpula dos Governadores dos Estados da Pan Amazônia.

O encontro, com a presença do Papa Francisco, foi marcado depois de um pedido conjunto dos governadores de estados brasileiros, que formam a chamada Amazônia Legal. A cúpula será realizada um dia após o encerramento do Sínodo, na Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano.

O Sínodo vem recebendo diversas críticas do governo e da comunidade evangélica. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, comandado pelo ministro general Augusto Heleno, revelou preocupação com “alguns pontos da pauta”, incluindo questões de “soberania nacional”. Em tom de acusação, o governo diz que o evento representa a “esquerdização” da Igreja.

Os países da Pan Amazônia são Brasil, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru, Venezuela, Guianas e Suriname. Nove estados brasileiros integram a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima e parte de Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.

Quase todos os representantes brasileiros já confirmaram presença ao evento.

Boa parte dos governadores deve criticar a desastrosa política ambiental imposta pelo governo Bolsonaro.

Oficialmente, o tema para inaugurar a agenda do encontro dos governadores será “Caminhos e Compromissos para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia”.

 

 

*Com informações da Forum/G1

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Argentina aponta para a esquerda: nova pesquisa mostra que peronismo abre 20 pontos de vantagem sobre Macri

Nova pesquisa presidencial na Argentina aponta que a chapa encabeçada por Alberto Fernández, tendo Cristina Kichner como vice, alcança 52% dos votos, contra 32% do presidente Maurício Macri.

Nova pesquisa presidencial na Argentina aponta que a chapa encabeçada por Alberto Fernández, tendo Cristina Kirchner como vice, alcança 52% dos votos, contra 32% do presidente Maurício Macri. A informação consta no jornal argentino Página 12. Macri enfrenta uma situação crítica em seu governo com aumento da rejeição, sendo classificado como “o pior presidente da história argentina”, de acordo com o Centro Estratégico Latino-americano de Geopolítica (CELAG).

Segundo a pesquisa, apenas o núcleo duro de Macri o considera bom ou ótimo, totalizando 27,3%. A expectativa é que os números não mudam de forma significativa até as eleições, porque, segundo o Clag, o voto ideológico em Macri não supera os 30%.

 

 

*Com informações do 247

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O Brasil para, pobreza dispara, mas bancos lucram R$ 109 bilhões em 12 meses, maior valor em 25 anos

A economia do Brasil parou e a pobreza disparou.

Ninguém compra roupas, moveis, carros, eletrodomésticos.

Lojas, restaurantes, shoppings vazios’, vendas varejo, Agosto/julho:restrito +0,1%;ampliado 0,0%. Zero!

Catadores de material reciclável se multiplicam a olhos vistos e moradores de rua ganham cada vez mais espaços na paisagem das cidades pequenas, médias e grandes.

Mas Bancos batem recorde de lucros.

Corte de verba para a saúde e educação por ‘falta de recursos’, ataque à pensão de viúvas pobres, desemprego em massa, são apenas alguns sintomas dessa distopia bolsonarista.

Mas os bancos lucraram R$ 109 bilhões entre julho de 2018 e junho de 2019, informou hoje o diretor de Fiscalização do BC (Banco Central), Paulo Souza, durante a apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira.

Esse é o maior lucro nominal (sem considerar a inflação) em 25 anos, desde o lançamento do Plano Real, em 1994.

Os dados mostram que o resultado é 18,4% superior ao lucro de R$ 92 bilhões registrado entre julho de 2017 e junho de 2018.

Que país se desenvolve com uma coisa dessas?

O governo Bolsonaro trabalha sistematicamente para dar lucros ao sistema financeiro.

Paulo Guedes nunca escondeu que não tem o menor apego pelo desenvolvimento, pela geração de empregos ou preocupação com os pobres.

Ele está feliz com os banqueiros enchendo as burras de dinheiro enquanto o restante da economia naufraga.

 

*Da redação

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Witzel, em inauguração de hospital, faz pose ao lado de homem com fratura exposta feita por maquiagem

O falso fraturado fazia parte das simulações promovidas pela Secretaria Estadual de Saúde, para que o governador pudesse observar como é realizado o atendimento.

Durante a inauguração de uma ala de emergência para pacientes com politraumatismo no hospital estadual Azevedo Lima, em Niterói, Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (10), uma imagem chamou a atenção.

As fotos mostram um homem sorrindo com uma fratura exposta, em meio ao governador Wilson Witzel e à equipe da unidade. O sorriso, em lugar da dor, explica-se porque o machucado era falso.

A maquiagem fazia parte das simulações promovidas pela Secretaria Estadual de Saúde, para que Witzel pudesse observar como é realizado o atendimento na sala recém-inaugurada, onde não foi permitida a entrada da imprensa.

Publicada à tarde na rede social de fotos do governo, a imagem fake foi retirada da página em seguida. A assessoria de imprensa não informou a razão.

Resultado de imagem para witzel inauguração de hospital

 

 

*Com informações da Forum

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Força-tarefa, comandada por Moro, quebrava dedos dos presos, diz órgão ministerial

Relatório do Mecanismo de Combate à Tortura, ligado à pasta de Direitos Humanos, descreve ‘modus operandi’ de agressões da intervenção federal em presídios do Ceará

O Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), órgão vinculado ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, apontou um “modus operandi” na atuação de agentes de forças-tarefas de intervenção federal em presídios: machucar e até mesmo quebrar os dedos de presos, como forma de impedir que agentes sejam agredidos por detentos. O registro dessa prática foi feito em relatório de 5 de abril deste ano, assinado por quatro peritos do mecanismo, após inspeções em presídios do Ceará sob intervenção federal autorizada pelo Ministério da Justiça.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, autorizou a intervenção federal nos presídios do Ceará em 25 de janeiro. O governo do estado reassumiu em maio o controle dos centros de detenção.

Uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF) no Pará detalhou casos de tortura em presídios no estado controlados pela força-tarefa de intervenção federal. O coordenador do grupo, designado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), foi afastado do cargo pela Justiça Federal. O caso gerou forte repercussão, e tanto o ministro da Justiça quanto o diretor-geral do Depen, Fabiano Bordignon, negaram haver qualquer comprovação de tortura. Moro disse que eventuais abusos, se provados, serão punidos.

De acordo com os relatórios do Mecanismo de Prevenção à Tortura, o caso do Pará não é isolado. No documento que trata da inspeção em unidades do Ceará, os peritos descrevem uma “sistemática” agressão nos dedos de presos para que eles percam o movimento das mãos.

“Um expressivo número de pessoas, em diferentes celas e alas, mostrava as mãos denunciando que seus dedos haviam sido quebrados e machucados pelos agentes da FTIP (força-tarefa de intervenção penitenciária)”.

Conforme o relatório, “nitidamente a violência cometida de golpear os dedos com tonfas (cacetetes), chegando muitas vezes a quebrar, foi praticada sistematicamente”.

Os peritos afirmam, então, que já haviam se deparado com esse “modus operandi” em outras unidades sob intervenção federal, o que torna “bastante evidente e robusto o argumento de que essa prática vem sendo utilizada por agentes dessa força-tarefa”. O relatório cita que o secretário de Administração Penitenciária do Ceará, Luís Albuquerque Araújo, mencionou numa audiência pública em Natal “a utilização desse método para diminuir a capacidade do preso em realizar movimento de pinça, isto é, de segurar objetos, e assim impossibilitar que possam agredir os agentes prisionais”. Araújo é policial civil e já coordenou forças-tarefas de intervenção federal em presídios no Ceará e no Rio Grande do Norte.

Depen nega tortura

O Mecanismo de Combate à Tortura foi criado por uma lei de 2013. Um decreto do presidente Jair Bolsonaro extinguiu os cargos dos peritos do órgão. Uma decisão liminar da Justiça Federal suspendeu os efeitos do decreto. A Procuradoria-Geral da República (PGR) entendeu que a extinção dos cargos viola a Constituição e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que declare inconstitucional o ato do presidente.

Em resposta aos questionamentos do GLOBO, o Depen afirmou que “repudia veementemente” as informações “infundadas e sem provas” sobre tortura durante a intervenção no Ceará. “Não foi identificada qualquer prática de tortura nas atuações dos servidores da força-tarefa”, disse. O Depen informou ainda que a Corregedoria do órgão esteve no Ceará para uma inspeção e apura as denúncias.

“O Depen reforça que as forças-tarefas representam a libertação dos presos não faccionados do jugo das facções. Em todos os locais de atuação houve redução, acima da média, das estatísticas de crimes violentos”, completa o órgão.

A Secretaria de Administração Penitenciária do governo do Ceará afirmou que a presença do Estado para “estabelecer o controle” dos presídios levou a “reações dos presos” em algumas situações, com motins e agressões contra servidores, e que os presos feridos nesses confrontos foram medicados. E que não há indícios de tortura.

Sobre as declarações dadas pelo secretário numa audiência pública, a secretaria afirmou que o MP do Rio Grande do Norte entendeu que as falas “não sugerem a prática de tortura ou omissão na apuração de tal delito”. O caso referente à declaração foi arquivado, segundo a pasta.

 

*Por Vinicius Sassine – O Globo

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Fim da Embraer: Boeing vai parar fábricas da Embraer e dar férias coletivas aos funcionários

A Embraer, vendida à empresa americana Boeing, anunciou hoje férias coletivas para mais de 15 mi funcionários da empresa brasileira. Ironicamente, o anúncio do início do fim da Embraer se dá no mesmo dia em que depois de Bolsonaro liquidar a Base de Alcântara e diversas riquezas nacionais para bajular Donald Trump, o Brasil recebeu um sonoro não dos EUA para a entrada na OCDE.

O trabalho será interrompido entre os dias 6 e 20 de janeiro para a transmissão de comando nas unidades de produção no Brasil. A decisão foi recebida com apreensão pelos trabalhadores que não engoliram a história de “transição de comando”.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, que representa a maior parte dos trabalhadores da empresa que agora pertence aos EUA, afirma que os empregados são contra as férias coletivas.

A direção do sindicato também tem tentado agendar com a direção da empresa uma reunião para negociação da situação na Embraer, a fim de garantir a permanência dos funcionários após o fim do processo de aquisição pela Boeing.

A entidade acrescentou que a decisão da empresa “causa apreensão entre os trabalhadores, preocupados com as medidas que a nova direção da companhia eventualmente possa tomar”.

Representantes da Embraer não puderam comentar o assunto de imediato.

 

*Com informações do A Postagem

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Vídeos: Vereadora do PT sofre ação truculenta da PM em São Paulo

Vereadora do PT, alvo de uma ação violenta enquanto acompanhava familiares de Preta Ferreira e Sidney Ferreira em São Paulo, diz que o carro foi seguido desde a Câmara Municipal e que, quando ela se recusou a pôr as mãos na parede, um dos PMs chamou mais seis viaturas, que apareceram em cerca de cinco minutos (vídeo).

A vereadora Juliana Cardoso, do PT de São Paulo, relatou em uma live no Facebook como aconteceu a ação truculenta da Polícia Militar contra ela e os familiares de Preta Ferreira e Sidney Ferreira, militantes do movimento de moradia soltos pelo TJ-SP nesta quinta-feira 10.

Todos estavam dentro de um carro parado pela PM no bairro da Bela Vista, e um dos agentes apontou a arma no rosto da vereadora e ordenou que ela colocasse as mãos sobre a cabeça e na parede.

Juliana contou que os familiares de Preta e Sidney passaram a ser seguidos desde a Câmara Municipal, de onde partiram com a vereadora para acompanhar a soltura de Sidney do CDP.

“Eu fui informada depois que eles já estavam atentos a placa do carro de uma das irmãs da Preta e do Sidney e por isso que houve a abordagem, mas eles não faziam ideia que eu estava no carro junto com eles. Então, você vê que foi uma abordagem direcionada”, contou.

“Mais uma vez, uma ação truculenta, direcionada, para poder pegar os militantes que são vinculados ao movimento de moradia do centro. É inadmissível a gente ter um estado desse, que tem que ajudar as pessoas a terem segurança, parar, por mais de três horas, seis viaturas para fazer uma ação truculenta”, declarou.

Ela se recusou a pôr as mãos na parede e o policial chamou então outras viaturas. “Em cinco minutos chegaram seis viaturas no local, cada uma com quatro policiais. Ficamos tentando entender o que estava acontecendo”, relatou.

“Estamos vivendo num momento muito intenso, estamos sendo monitorados, e essa ação truculenta foi direcionada para pegar militantes do movimento de moradia”, disse Juliana. Assista:

https://www.facebook.com/julianacardosopt/videos/412367916331424/?t=0

 

 

 

*Com informações do 247/Forum