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Cotidiano

Marcelinho Carioca é solto de cativeiro e encontrado pela polícia

Antes de sair de cativeiro, Marcelinho Carioca gravou vídeo dizendo que havia se envolvido com mulher casada.

São Paulo – O ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca foi libertado do cativeiro em que era mantido desde a noite desse domingo (18/12). O ex-atleta está sendo levado para o Departamento Antissequestro da Polícia de São Paulo.

Pouco antes de ser libertado pelos sequestradores, o ex-jogador gravou um vídeo confirmando que estava em um cativeiro e dizendo que havia se envolvido com uma mulher casada no show do cantor de pagode Thiaguinho, na Arena Corinthians.

“Eu tava no show em Itaquera, curtindo lá um samba, e aí eu saí com uma mulher que é casada. Fui saber depois. O marido dela me pegou, me sequestrou e esse foi o B.O.”, diz Marcelinho no vídeo.

A Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta segunda-feira que o ex-jogador foi sequestrado após ir ao show de Thiaguinho na Neo Química Arena, o Itaquerão, na zona leste da cidade.

Os policiais apuram se a mulher que aparece nas imagens ao lado de Marcelinho faz parte de uma quadrilha envolvida no sequestro ou se as informações que o ex-jogador e ela dizem no vídeo estão corretas.

Três pessoas já foram detidas pela polícia. Elas estão ligadas a contas bancárias que foram repassadas à família de para transferir o dinheiro do resgate.

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Cotidiano

PM de São Paulo prende dois suspeitos pelo sequestro de Marcelinho Carioca

As prisões ocorreram nas proximidades do local onde o carro do ex-atleta foi encontrado, na cidade de Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo.

A Polícia Militar de São Paulo prendeu nesta segunda-feira, 18, dois indivíduos suspeitos de participarem do sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca. As prisões ocorreram nas proximidades do local onde o carro do ex-atleta foi encontrado, na cidade de Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo, informa Igor Gadelha, do Metrópoles.

Marcelinho Carioca está desaparecido desde domingo, 17, conforme informações da Polícia Militar. Até o momento, as autoridades não divulgaram as identidades dos suspeitos detidos.

O caso foi registrado oficialmente na Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes, também na Grande São Paulo, por meio de um boletim de ocorrência que descreve o ocorrido como “desaparecimento de pessoa e localização de veículo”. As circunstâncias do desaparecimento do ex-jogador estão sendo investigadas pelas autoridades policiais.

 

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Investigação

Notas falsas, e-mail para farmacêutica: Polícia Federal descobre mais detalhes do caso Renato Cariani

Influencer e fisiculturista é investigado por suposta venda de produtos químicos para traficantes; PF descobriu suposto intermediário.

O fisiculturista e influenciador Renato Cariani foi alvo de uma operação policial esta semana. Segundo a PF, Cariani usou o nome de grandes empresas para maquiar um esquema de venda de produtos químicos para a fabricação de drogas.

O Fantástico detalha a investigação e revela: a empresa de Renato já havia sido citada no depoimento de um traficante condenado em 2016.

Cariani tem mais de 7,5 milhões de seguidores em apenas uma rede social. Na internet, ele sugeria suplementos como whey protein e creatina, mas segundo as autoridades, secretamente ele vendia produtos para a fabricação de crack e cocaína.

As investigações da PF mostraram que a Anidrol, empresa de Diadema (SP) da qual Renato se tornou sócio em 2008, vendeu produtos químicos controlados para o tráfico mascarando esses desvios como se tivessem sido transações legais com grandes indústrias químicas.

A polícia fez uma estimativa desses repasses para o crime, considerando apenas as transações fictícias para uma dessas empresas. Segundo a investigação, a Anidrol vendeu:

  • três tipos de solventes – os 2.050 litros no total podem produzir 1.640kg de cocaína
  • substâncias em pó que podem servir para adulterar a mesma droga e poderiam produzir 15,8 toneladas da droga
  • 4.875kg de fenacetina, que podem gerar 12,2 toneladas de crack
    A empresa Anidrol chamou a atenção da Receita Federal em 2015, com duas notas emitidas para a a AstraZeneca. A multinacional, no entanto, disse que os produtos referentes às notas jamais ingressaram em suas dependências e que nem compra a substância de um fornecedor nacional.

E para onde ia todo esse material? De acordo com as autoridades, para as mãos do tráfico. Em outra investigação, em 2016, a Polícia Civil encontrou produtos da Anidrol com um traficante.

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Mundo

Doenças se espalham em Gaza em meio ao colapso do sistema de saúde e ataques israelenses

A OMS afirma que os casos de diarreia aumentaram 66% entre as crianças. Meningite, varicela e icterícia também foram relatadas.

Al Jazeera — Os residentes sitiados da Faixa de Gaza, que até agora sobreviveram às bombas e balas de Israel, enfrentam cada vez mais a propagação de doenças no meio de fortes chuvas de inverno que inundaram os seus abrigos improvisados, e uma escassez aguda de alimentos e água potável.

Médicos e trabalhadores humanitários alertaram para epidemias, dada a terrível situação humanitária e com o sistema de saúde do enclave de joelhos.

De 29 de novembro a 10 de dezembro, os casos de diarreia em crianças menores de cinco anos aumentaram 66 por cento, para 59.895, e aumentaram 55 por cento no resto da população, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A agência de saúde da ONU alertou que os números provavelmente não fornecem o quadro completo devido à falta de informações sobre o sistema de saúde e outros serviços em Gaza, que está à beira do colapso.

Ahmed al-Farra, chefe da ala pediátrica do hospital Nasser em Khan Younis, no sul de Gaza, disse esta semana que a sua enfermaria estava lotada de crianças que sofriam de desidratação extrema, causando insuficiência renal em alguns casos, enquanto a diarreia grave era quatro vezes maior do que normal.

Ele disse ter conhecimento de 15 a 30 casos de hepatite A em Khan Younis nas últimas duas semanas: “O período de incubação do vírus é de três semanas a um mês, então depois de um mês haverá uma explosão no número de casos da hepatite A.”

No seu último relatório sobre as condições em Gaza, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários afirmou que a OMS relatou casos de meningite, varicela, icterícia e infecções do trato respiratório superior.

Desde o colapso da trégua entre Israel e o Hamas, em 1 de dezembro, centenas de milhares de pessoas foram forçadas a abrigar-se em edifícios, escolas e tendas abandonadas. Muitos mais dormem ao ar livre, com pouco acesso a banheiros ou água para tomar banho, disseram trabalhadores humanitários.

Vinte e um dos 36 hospitais de Gaza estão fechados, 11 estão parcialmente funcionais e quatro estão minimamente funcionais, segundo dados da OMS de 10 de dezembro.

Um menino palestino com uma infecção de pele em um hospital em Rafah. – Fadi ​​Shana/Reuters

O Ministério da Saúde palestino relatou 360 mil casos de doenças em abrigos lotados para os 1,9 milhão de pessoas deslocadas pela ofensiva de Israel. – Loay Ayyoub/The Washington Post via Getty Images

Investigadores acadêmicos da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres alertaram, num relatório de 6 de novembro, sobre como os efeitos indiretos do conflito sobre a saúde iriam piorar com o tempo. – Loay Ayyoub/The Washington Post via Getty Images

O relatório afirmou que dois meses após o início da guerra haveria um aumento do fardo da desnutrição infantil devido à interrupção da alimentação e dos cuidados, bem como à “possibilidade crescente de introdução de agentes patogênicos propensos a epidemias”, citando a sobrelotação e a água e saneamento inadequados como fatores de risco. – Loay Ayyoub/The Washington Post via Getty Images

Mais de 300 funcionários e médicos do Ministério da Saúde em Gaza foram mortos desde 7 de outubro. O relator especial da ONU sobre o direito à saúde, Tlaleng Mofokeng, disse na semana passada que pelo menos 364 ataques a serviços de saúde foram registrados em Gaza desde o início da guerra . – Disse Khatib/AFP

A agência de ajuda das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA) disse que dois meses de guerra combinados com um “cerco muito apertado” foram suficientes: forçaram 1,3 milhão de habitantes de Gaza, de uma população de 2,3 milhões, a buscar segurança em seus locais em uma faixa de terra perto do Mar Mediterrâneo. – Mahmud Hams/AFP

“Muitos dos abrigos estão sobrecarregados de pessoas em busca de segurança, com quatro ou cinco vezes a sua capacidade”, disse Juliette Touma, diretora de comunicações da UNRWA. ‘A maioria dos abrigos não está equipada com banheiros, chuveiros ou água potável.’ – Mahmud Hams/AFP

As Nações Unidas estão monitorando a incidência de 14 doenças com ‘potencial epidêmico’ e está mais preocupada com as taxas crescentes de disenteria, diarreia e infecções respiratórias agudas, de acordo com uma lista que a ONU está usando atualmente para Gaza. – Mohammed Abed/AFP

Crianças palestinas procuram calor enquanto se reúnem em torno de uma fogueira num acampamento montado no pátio de uma escola em Rafah. Ventos fortes e chuvas destruíram tendas frágeis e causaram inundações que obrigaram as pessoas a passar noites encolhidas no frio, na areia molhada. – Mohammed Abed/AFP

Crianças palestinas fazem fila para receber comida preparada em uma cozinha de caridade em meio à escassez de alimentos em Rafah. – Saleh Salem/Reuters

*Reportagem da Al Jazeera publicada pelo Cafezinho

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Mundo

Hamas recusa negociações sem fim de ‘agressão sionista’ contra povo palestino

Grupo palestino se posiciona no momento em que Catar e Israel exploram possibilidades para a retomada de uma nova trégua humanitária, mas exército israelense segue hostilizando Gaza.

Com o agravamento das hostilidades israelenses, o Hamas afirmou, neste domingo (17/12), que não entrará em quaisquer negociações sobre novas trocas de prisioneiros sem o fim dos ataques comandados por Tel Aviv.

“O Hamas reafirma a sua posição de não conduzir quaisquer negociações para troca de prisioneiros, a menos que a agressão sionista contra o nosso povo cesse de uma vez por todas”, afirmou o grupo palestino.

As declarações são dadas no momento em que as autoridades do Catar e de Israel se reúnem para explorar as possibilidades da retomada de negociações para a libertação dos que ainda estão detidos em Gaza.

No entanto, as chances de um acordo parecem mínimas, uma vez que o gabinete de guerra israelense deixou claro que não tem intenção de parar os combates no território, como ressaltou o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa, Herzl Halevi, no sábado (16/12): “Devemos continuar vigorosamente a luta sem tirar os olhos dos objetivos”

Mortos por fome
A intensificação dos ataques israelenses também tem resultado em mortes por fome, ao limitar o transporte de recursos básicos e destruir os bens destinados à sobrevivência da população palestina.

Isso tem sido comprovado nos últimos dias e anunciado como uma das maiores preocupações pela Organização das Nações Unidas.

Neste domingo (17/12), inclusive, um grande grupo de palestinos pularam em um caminhão de ajuda humanitária, na passagem de Rafah, em Gaza, para garantir suprimentos. As pessoas foram vistas, desesperadas, jogando caixas com alimentos para fora do veículo, enquanto uma multidão esperava embaixo.

Na quinta-feira (14/12), a própria ONU havia alertado que a população palestina está “desesperada por comida”, chegando a interditar caminhões para pegar alimentos.

“As pessoas estão parando caminhões de ajuda, pegando os alimentos e comendo desesperadamente”, afirmou Phelippe Lazzarini, chefe do órgão, no Fórum Global de Refugiados. “A fome surgiu nas últimas semanas e encontramos cada vez mais pessoas que não comem há um, dois ou três dias.”

O vice-chefe do Programa Alimentar Mundial da ONU também confirmou que cerca da metade da população total do território palestino “está morrendo de fome”, sem previsão de “quando virá a próxima refeição”.

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Política

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Mundo

Jornalistas de direita na Argentina recomendam que população ajude o presidente com ‘a nova realidade’ e faça apenas uma refeição por dia

Circula no X (ex-Twitter) o comentário de dois jornalistas do canal La Nación+ (que já apoiou a ditadura e agora apoia o novo presidente de ultradireita Javier Milei) justificando os períodos difíceis que a população argentina deve enfrentar.

Para eles, um deles sendo Eduardo Serenellini, a solução diante do arrocho salarial e da brusca disparada dos preços, seria a população colaborar “diante da nova realidade” realizando cortes em suas despesas, inclusive passando a fazer apenas uma refeição por dia.

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Opinião

Ninguém convida Bolsonaro para fazer palestra

Bolsonaro poderia palestrar pelo mundo para dar aula de malefícios, com um rosário de capim pendurado no pescoço.

O homem é um portento nas matérias vampíricas. Bolsonaro é uma tragédia completa, no sentido mais amplo da palavra, por isso mesmo tem horror de se meter em qualquer lugar que não seja seus cercadinhos, pois sabe que, fora da incontinência social e política, Bolsonaro é um suplício por si só, amarrado e imprensado na sua própria burrice.

FHC e Lula, quando deixaram a presidência, saíram pelo mundo fazendo palestras, Bolsonaro, nem dentro do seu raio de ação consegue juntar lé com cré para articular algumas palavras, mesmo boçais, que alguém minimamente sensato pudesse ouvir.

Bolsonaro, quando perdeu a presidência, sofreu uma espécie de disenteria política, ninguém daria atenção a uma vírgula do que Bolsonaro proferisse.

Na verdade, ele cobriria de vergonha até mesmo o bolsonarista, essa coisa indefinível, inclassificável que, de forma misteriosa, segue tratando um derrotado como mito.

Seja como for, nem dentro, nem fora do seu círculo, há alguém no planeta terra que queira ouvir seus depoimentos para nortear o futuro.

Bolsonaro é uma besta pública, sem qualquer relevo político, memória ou pensamento próprio. É um fenômeno de idiotices que não desperta interesse de ninguém.

Por isso, quando saiu da presidência, Bolsonaro foi eliminado do mundo civilizado.

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Política

Sergio Moro está com medo de perder o mandato no Senado por um motivo

Senador do União Brasil pelo Paraná, Sergio Moro enfrenta um processo de cassação no TRE movido pelo PT e pelo PL, o partido de Bolsonaro.

Sergio Moro, do União Brasil do Paraná, está com medo de ficar sem a escolta particular que o Senado oferece aos titulares de mandato alvos de ameaças. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável à cassação de Moro no processo que o ex-juiz enfrenta no TRE do Paraná.

O PCC arquitetou um plano para sequestrar Moro no início deste ano. A trama foi frustrada pela Polícia Federal, em março, e nove integrantes da organização criminosa foram presos sob a suspeita de elaborar o ataque, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

O ex-juiz conta desde fevereiro com escolta da Polícia Legislativa do Senado em viagens e em agendas públicas. A proteção é mais do que um serviço de segurança privada. A Polícia Legislativa desempenha ações de inteligência para monitorar ameaças e frustrar quaisquer atos contra a integridade de senadores e seus familiares.

O PT e o PL, partido de Jair Bolsonaro, acusaram Moro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná de cometer os crimes de abuso de poder econômico, arrecadação e gastos eleitorais ilícitos e mau uso dos meios de comunicação no pleito de 2022. As ações, que agora tramitam em um só processo, pedem que o ex-juiz seja cassado e fique inelegível por oito anos.

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Curiosidades

Vídeo: Alexandre de Moraes é interrompido por funk no STF e dá risada

Ministro do STF não conteve a risada quando funk interrompeu seu raciocínio. Funkeiro comentou a gafe nas redes.

O ministro Alexandre de Moraes caiu na risada durante uma votação na última quinta-feira (14/12) no Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto ele realizava leitura do voto, um funk tocou no plenário por cerca de 15 segundos e levou quem estava presente aos risos. Com Metrópoles

No vídeo não é possível saber quem deu play na canção “A vida te ensina lapidando seu talento”, de MC Marks. O funkeiro aproveitou a situação inusitada e compartilhou o vídeo do momento em suas redes sociais. “Quem não conhece é por estar sem internet”, escreveu no Instagram sobre a repercussão da música.

A Corte questionava a inclusão obrigatória de canais locais por empresas de TV por assinatura no momento da interrupção. “É a rádio-comunicação”, ironizou o ministro aos risos antes de retomar o voto. O julgamento foi suspenso antes dos demais ministros votarem.