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Gilson Machado: por quem chora a sanfona do ex-ministro do Turismo?

Para quem, de fato, no fim das contas, Gilson Machado fez no consulado português no Recife o seu mais recente solinho de acordeão?

O ruralista, político, hoteleiro e sanfoneiro Gilson Machado foi ministro do Turismo durante quase todo o “governo” de Jair Bolsonaro. Machado foi o ministro que mais participou das lives negacionistas e zombeteiras de Bolsonaro durante a pandemia de covid-19. Não obstante, numa das lives, ele tocou Ave Maria na sanfona “em homenagem” às vitimas da doença e do seu chefe.

No meio da pandemia, quando o Brasil se aproximava de contar 400 mil mortos, Bolsonaro e Gilson Machado posaram com o animador de fascismo Sikêra Jr. segurando um cartão gigante de CPF atravessado com uma tarja vermelha onde se lia “CPF cancelado”.

No meio da pandemia, num Dia do Exército, quando o Exército Brasileiro deu uma medalha a Gilson Machado, Bolsonaro, em nova zombaria, tirou a máscara do seu ministro do Turismo quando vestiu a honraria em seu pescoço.

No Réveillon de 2024, Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Heloisa e as crianças viram os fogos rebentarem na pousada Villas Taturé, em São Miguel dos Milagres, nas Alagoas. A pousada pertence a Gilson Machado e Machado subiu ao palco do Restaurante Coco Verde, o restaurante da pousada, pegou de novo a sanfona e levou o genocida às lágrimas com o versos “o capitão do povo/Vai voltar de novo/Igual a ele/Nunca existiu/Ele é a salvação/Desse Brasil”.


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Nas últimas semanas, Gilson Machado tem servido de testa de ferro de Bolsonaro para pedir doações por Pix para financiar Eduardo, Heloisa e as crianças nos EUA; para Eduardo batalhar apoio de autoridades dos EUA contra o Poder Judiciário do Brasil.

Nesta sexta-feira, 13, Gilson Machado foi preso pela Polícia Federal por tentar arranjar um passaporte português para Mauro Cid, para Cid fugir do Brasil, quem sabe pela rota Zambelli: atravessando a fronteira com a Argentina e pegando um avião para o Velho Mundo e, de lá, repetir ao mundo o que disse em áudio plantado na revista Veja sobre sua delação contra Bolsonaro e meia dúzia de generais de quatro estrelas: “eles queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”.

Mas Mauro Cid não faria isso, porque senão seu pai general do Exército, beneficiado por sua delação, pagaria o pato. Pois a Polícia Federal acaba de informar à PGR que o pai general, a mãe, a esposa e a filha de Cid, também eles, já estão nos EUA. Se mandaram agorinha, em maio, para Los Angeles, Califórnia, enquanto Gilson Machado dedilhava pauzinhos no consulado português no Recife.

Gilson Machado nunca foi nomeado por Mauro Cid ministro do Turismo. Nunca fez lives com Cid. Nunca festejou com Cid nenhum “CPF cancelado”. Nunca passou o ano novo em pousada de Cid. Nunca levou Cid às lágrimas ao dedilhar sua sanfona nem foi por Cid que fez sua sanfona chorar. Nunca recebeu de Cid uma medalha do Exército. Nunca foi testa de ferro de Cid.

Por quem, para quem, de fato, no fim das contas, Gilson Machado fez no consulado português no Recife o seu mais recente solinho de acordeão?

*Hugo Souza/Come Ananás

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Mundo

Irã lança mísseis contra Israel: ‘resposta precisa e esmagadora’

A Guarda Revolucionária iraniana anunciou a realização de ataques aéreos contra Israel, incluindo centros militares e bases aéreas, em retaliação a ataques israelenses que atingiram usinas nucleares e eliminaram lideranças militares no Irã.

Os mísseis foram lançados na manhã de 13 de junho, provocando alarme em Tel Aviv e Jerusalém, com muitos relatos de explosões e tremores em edifícios.

A agência estatal Irna informou que as Forças Armadas iranianas conduziram uma “resposta precisa e esmagadora”, destacando que o ataque começou inesperadamente após a ofensiva israelense. Israel ainda não confirmou o número exato de mísseis lançados, com estimativas variando entre 100 e 150.

O guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu uma ação contundente contra “o regime sionista”. As Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram que “todo o território de Israel está sob fogo” e pediram à população para se abrigar até nova ordem.

Há informações de que forças dos Estados Unidos auxiliaram Israel na interceptação dos mísseis iranianos, embora detalhes sobre a operação não tenham sido revelados.

Relatos indicam feridos em Israel, com 15 pessoas atingidas, enquanto a contagem de vítimas no Irã é de 78 mortos e 329 feridos.

O Irã também alegou ter derrubado dois caças israelenses e capturado uma piloto, enquanto Israel refutou essas alegações, classificando-as como falsas. Com Opera Mundi.


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Mundo

Perigo nuclear: Irã classifica ataque de Israel como ‘declaração de guerra’ e diz que Teerã ‘não terá limites’ em resposta

Após ofensiva israelense que matou líderes militares e cientistas nucleares, Irã promete retaliação e cobra ONU.

Em carta enviada ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (13), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, classificou os ataques israelenses ao país como uma “declaração de guerra” e solicitou ação imediata do órgão internacional.

Após os bombardeios de Israel, iniciados na madrugada desta sexta contra alvos militares e nucleares, o Exército iraniano declarou, em comunicado, que Teerã “não terá limites” na sua resposta ao ataque, afirmando que “o regime terrorista que ocupa Al Quds (Jerusalém) cruzou todas as linhas vermelhas”.

Durante a ofensiva, Israel atingiu mais de 100 alvos com cerca de 200 caças — em operação chamada “Rising Lion” — e matou figuras-chave do Irã.


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Entre os mortos estão o general Hossein Salami, comandante-em-chefe da Guarda Revolucionária desde 2019, e o general Mohammad Bagheri, chefe do Estado‑Maior das Forças Armadas.

A ofensiva também vitimou seis cientistas nucleares e outros altos comandantes, incluindo Ali Shamkhani, assessor próximo do líder supremo, e Gholam Ali Rashid, comandante do Quartel-General Central do Khatam al-Anbia do Irã, e atingiu instalações nucleares, como a usina de Natanz.

Em resposta, o Irã lançou mais de cem drones contra o território israelense — a maioria interceptada — e anunciou que continuará revidando com uma retaliação “amarga e dolorosa”.

O Irã acusa Israel de violar a Carta da ONU e exige que o Conselho de Segurança oponha-se ao que chama de “agressão”. O diretor-geral do organismo de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), Rafael Grossi, afirmou nesta sexta-feira (13) que as instalações nucleares “nunca devem ser atacadas”. Ele pediu às partes “moderação máxima para evitar um agravamento maior”.

De acordo com o governo israelense, o ataque foi direcionado contra alvos relacionados à indústria nuclear iraniana, sob o argumento de que o país estaria próximo de conseguir uma arma nuclear. O país nega as acusações de Israel e afirma que o urânio enriquecido é utilizado para abastecer usinas nucleares que fornecem energia elétrica à população.

*BdF

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Política

Família de Mauro Cid sai do país pelo Panamá e está nos EUA

A informação é da Procuradoria Geral da República; ex-ajudante de ordens de Bolsonaro teve prisão decretada e logo após revogada.

A família do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o Brasil e está no Estados Unidos.

A informação, obtida pelo jornalista César Tralli, da TV Globo, consta em relatório na Procuradoria-Geral da República (PGR).


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Segundo a PGR, o pai de Cid, o general Mauro Lourena Cid, a mãe, Agnes Barbosa Cid, a esposa, Gabriela Cid, e uma filha dele deixaram o país pelo Panamá, diz a Forum.

Nesta sexta, uma outra filha dele embarcou também para encontrar o restante da família.

O documento foi enviado na noite desta quinta-feira (12), ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Prisões e revogação
A PGR pediu ainda a decretação da prisão preventiva de Mauro Cid e do ex-ministro do Turismo Gilson Machado.

Machado foi preso em Recife nesta sexta-feira (13). Mauro Cid teve a prisão decretada e, logo a seguir revogada.

Segundo informações, não há, até o momento, nenhum impedimento que a família de Cid saia do país.

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Política

Peso morto

A direita é uma doença da política.

Por sua vontade, nem democracia deveria existir. Tudo deveria ser tocado pela lei do mais forte, do mais rico, do mais violento, do mais fora da lei, do que mais lucra com mais roubo.

Tudo o que ela é.

Bolsonaro nunca foi mito de nada. Ele é apenas a imagem do crime dos crimes.

Sua gestão foi a do deixa arder contra a população, o país, a ciência, o social, o meio ambiente, num jogo de engrenagens que possibilitasse que os fora da lei não reconhecessem as leis, a partir de seus próprios julgamentos e interesses.

Bolsonaro é a bandalha, a materialização concreta da direita que se mete no mundo político para produzir um ambiente anti-político. em busca de uma sensação total da sociedade contra a política em si.


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A filosofia dessa gente doente é a de que a vida só tem sentido pela evolução dos lucros. Viver é lucrar! Dane-se se é de forma desonesta, canalha e criminosa.

O lucro ignora a ética, o país, as pessoas, as crianças, os idosos e doentes. O único foco é o lucro. A vida não tem sentido se não for um constante e crescente meio de lucrar. O efeito final visa o enriquecimento como o grande momento de luz.

A unidade harmônica nas confrarias dos “bem nascidos” é singular.
Nada de debate, nada de teorias, nada de nada que não seja lucrar, lucrar e lucrar sobre o lucro de ontem.

É louco isso? É, é uma doença da parcela mais abastada da sociedade resultante da materialização da estupidez humana

Por isso o bispo Dom Waldir dizia sempre que “rico, ou era ladrão ou filho de ladrão”.

Bolsonaro, nesse momento que não manda mais em nada, foi reduzido a peso morto. Não tem como reagir e será escanteado pela escória do dinheiro grosso e, junto a isso, será jogado no sebo da política, mesmo a política suja que os porcos da direita comandam contra a política em si.

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Mundo

Israel ataca o Irã em meio às negociações entre Washington e Teerã

As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram em 13 de junho ter efetuado um “ataque preventivo” contra o território iraniano, enquanto Washington e Teerã mantêm negociações sobre o programa nuclear do Irã, ao qual Tel Aviv se opõe categoricamente.

“Após o ataque preventivo do Estado de Israel contra o Irã, espera-se um ataque de mísseis e UAVs contra o Estado de Israel e sua população civil no futuro imediato”, disse Israel Katz, ministro da Defesa de Israel.

Força Aérea de Israel lança mais ataques no Irã contra dezenas de lançadores de foguetes e locais de armazenamento de mísseis, informam FDI

Donald Trump diz apoiar ataques israelenses contra alvos em território iraniano e os considera um sucesso, relata CNN.

Pelo menos 78 pessoas morreram e outras 329 ficaram feridas nos ataques israelenses a áreas residenciais de Teerã, relata mídia.

Instalações nucleares do Irã foram atacadas.


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Trump diz ‘ter dado uma chance ao Irã’ de fazer um acordo, mas Teerã não foi capaz de alcançá-lo

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou hoje (13) que, agora, as consequências da rejeição de um acordo seriam “muito piores do que qualquer de suas expectativas”.

“Os EUA fabricam definitivamente o melhor e mais letal equipamento militar em qualquer parte do mundo e Israel tem muito dele, com muito mais por vir, e eles sabem como usá-lo”, expressou.

Segundo o líder estadunidense, o Irã deve fechar um acordo, antes que nada reste e seja tarde demais, e salvar o que “antes era conhecido como Império Iraniano”.

*Sputnik

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Política

Mauro Cid é preso por ordem do STF

O tenente-coronel Mauro Cid teria sido preso na manhã desta sexta-feira (13). Contudo, segundo informações preliminares da CNN, a determinação teria sido revogada pouco tempo depois, ainda antes dos agentes policiais concluírem os procedimentos.

O caso estaria relacionado com a tentativa de Mauro Cid em obter um passaporte português.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, teve o pedido de prisão revogado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o Metrópoles. A informação inicial é de que o tenente-coronel teria sido detido pela Polícia Federal. A defesa, no entanto, nega que o militar tenha sido detido e confirmou que o pedido foi revogado. A polícia investiga se ele tentou pegar o passaporte para deixar o Brasil.

Nesta sexta, o ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado também foi preso em Recife, capital de Pernambuco, pela Polícia Federal. A prisão foi confirmada à coluna por fontes da PF.

Em atualização.


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Política

Gilson machado, ex-ministro sanfoneiro de Bolsonaro, é preso em Pernambuco

Ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado foi preso nesta sexta-feira (13/6) em Recife, capital de Pernambuco, pela Polícia Federal. A prisão foi confirmada à coluna por fontes da PF.

Machado é investigado por ter atuado para que o tenente-coronel Mauro Cid obtivesse passaporte português e deixado o Brasil, diz Igor Gadelha, Mwtrópoles.

O ex-ministro é investigado por uma suposta atuação sua para liberação do passaporte português de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e investigado no chamado “inquérito do golpe”.


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Brasil

Governo analisa rompimento com Israel, diz Celso Amorim

Assessor especial da presidência afirma que governo Lula estuda pôr fim às relações comerciais militares com Tel Aviv.

O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, declarou que o governo Lula está considerando medidas de retaliação contra Israel devido à continuidade do que considera genocídio na Faixa de Gaza. Essa afirmação ocorreu em uma reunião com cerca de 20 parlamentares de várias legendas que buscaram fortalecer a posição do Brasil frente às ações de Israel contra a população palestina.

Amorim ressaltou que o governo está avaliando seriamente a possibilidade de romper relações comerciais e militares com Tel Aviv, destacando que essa questão já está sendo analisada pelo Itamaraty e pela área de defesa. Ele expressou que teve um “diálogo franco e construtivo” sobre a postura histórica do Brasil em prol da paz e dos direitos humanos, reafirmando o comprometimento do país com soluções diplomáticas fundamentadas no direito internacional e no respeito às resoluções da ONU.

Durante a reunião de quase duas horas, os parlamentares manifestaram preocupação com a intensidade dos ataques em Rafah, que têm causado um número elevado de mortes, especialmente entre mulheres e crianças. Entre os participantes estavam Fernanda Melchionna, Guilherme Boulos, Erika Kokay, Sâmia Bomfim e Zeca Dirceu, que advocatearam por sanções mais rígidas do Brasil, incluindo a interrupção das relações diplomáticas com Israel.

Amorim recebeu uma solicitação formal da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) pedindo o rompimento de relações, embora essa medida não esteja em consideração pelo governo neste momento.

Desde que começou a ofensiva militar em Gaza, em outubro de 2023, o presidente Lula tem criticado o governo de Netanyahu de forma contundente. Em fevereiro de 2024, durante uma visita à Etiópia, Lula descreveu as ações de Israel como “genocídio” e traçou um paralelo com o Holocausto, afirmando que os eventos em Gaza são sem precedentes na história, exceto comparáveis ao extermínio de judeus por Hitler.

Essa declaração provocou reações severas do governo israelense.Amorim indicou que ações adicionais estão sendo discutidas, mencionando que recentes conversas com o presidente e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, poderiam resultar em novos passos, embora não tenha solicitado que detalhes fossem divulgados naquele momento.

Ele enfatizou que é responsabilidade do ministro anunciar medidas futuras quando forem apropriadas.Enquanto os parlamentares pressionam por ações mais enérgicas, a postura do governo brasileiro reflete uma preocupação com os direitos humanos e o contexto internacional, balançando a necessidade de ação com considerações estratégicas sobre as relações com Israel.


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A situação continua a ser acompanhada de perto, com diversas vozes dentro e fora do governo clamando por um posicionamento mais firme.A fala de Lula foi condenada pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, que declarou o presidente brasileiro como “persona non grata” até que ele se retratasse.

Em resposta, o governo brasileiro trouxe de volta seu embaixador em Tel Aviv, Frederico Meyer, que não retornou ao posto. Israel também convocou seu embaixador em Brasília, Daniel Zonshine, para consultas, resultando em um dos momentos mais tensos das relações diplomáticas entre os dois países desde o restabelecimento dos laços em 1949.

Apesar do tom diplomático do Itamaraty, o presidente Lula mantém um discurso firme contra os ataques israelenses, afirmando que o Brasil não aceitará o extermínio de civis em Gaza. Em diversas ocasiões internacionais, incluindo o G20 e a ONU, ele tem exigido um cessar-fogo imediato e a criação de um Estado palestino independente.

Na semana passada, durante uma visita de Estado à França, Lula reiterou sua condenação ao genocídio perpetrado por Israel contra os palestinos em Gaza, afirmando: “O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra, é um genocídio de um exército altamente preparado contra mulheres e crianças, e a humanidade deve se indignar contra isso”, declarou ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron.

A crise diplomática entre Brasil e Israel se intensificou à medida que o Brasil adotou uma postura crítica em relação ao tratamento dos palestinos. Em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff, o Brasil condenou os bombardeios israelenses em Gaza e retirou seu embaixador em Tel Aviv, classificando os ataques como “uso desproporcional da força”, recebendo reações negativas de Israel, de acordo com a TVTNews.

Com a presidência de Jair Bolsonaro, houve uma reaproximação entre os dois países; Bolsonaro expressou apoio incondicional a Israel, prometendo transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, compromisso que não se concretizou.

A eleição de Lula em 2022 trouxe uma mudança na política externa brasileira, priorizando o multilateralismo e a defesa dos direitos humanos.A guerra recente na Faixa de Gaza, iniciada após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, resultou em uma tragédia humanitária sem precedentes, com mais de 36 mil palestinos mortos, a maioria civis, e centenas de milhares deslocados.

O Brasil, que presidia o Conselho de Segurança da ONU no momento da escalada do conflito, tentou mediar um cessar-fogo, mas suas propostas foram sistematicamente vetadas por países aliados de Israel, como os Estados Unidos. Essa dinâmica ressalta o exame crítico das relações entre Brasil e Israel em um contexto de crescente tensão e a busca do Brasil por um papel ativo na defesa dos direitos humanos em cenários de conflito.

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Mundo

Vídeo mostra único sobrevivente da queda do avião na Índia caminhando após acidente

Ele estava na poltrona 11A, próxima à saída de emergência; o homem foi levado a um hospital da região.

O sobrevivente da queda do avião na Índia, Vishwash Kumar, de 40 anos, aparece caminhando logo após o acidente. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o homem em meio às equipes de resgate, e sem ferimentos graves aparentes, mas tinha lesões no rosto e manchas de sangue pelo corpo e na roupa. Ele estava na poltrona 11A., próxima à saída de emergência. O homem foi levado a um hospital da região.

Ele é o único sobrevivente confirmado pela Polícia de Ahmedabad até o momento. Vishwash Kumar é um britânico-indiano, que mora em Londres e estava em Ahmedabad visitando a família. Ao todo, 242 pessoas estavam a bordo do avião.

Vídeos nas redes sociais mostraram o momento da queda. “Sim, confirmamos que houve um sobrevivente”, que está sendo tratado em um hospital, declarou Dhananjay Dwivedi, secretário-chefe do Departamento de Saúde do Estado de Guyarat, no noroeste da Índia.


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O sobrevivente disse que morou em Londres pelos últimos 20 anos e viajou para a Índia com seu irmão, que também estava no avião. “Trinta segundos após a decolagem, houve um barulho alto e então o avião caiu. Tudo aconteceu tão rapidamente,” disse Ramesh, falando ao Hindustan Times.

Ele disse que sofreu “lesões por impacto”, incluindo contusões no peito, olhos e pés, mas estava de certa forma lúcido e consciente. Ramesh, que ainda tinha seu cartão de embarque, contou ao Hindustan Times: “Quando me levantei, havia corpos ao meu redor. Eu estava assustado. Levantei-me e corri. Havia pedaços do avião ao meu redor. Alguém me segurou e me colocou em uma ambulância e me trouxe para o hospital”.

Mais cedo, o comissário de polícia de Ahmedabad, Gyanendra Singh Malik, havia dito à Associated Press que parecia não haver sobreviventes do acidente aéreo.

Quando e onde o avião caiu?
O avião da companhia Air India decolou do aeroporto Ahmedabad, na Índia, por volta das 13h39, horário local (5h09 no horário de Brasília). O voo AI 171 partia com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres e caiu em uma área residencial minutos após a decolagem. Um vídeo mostra o momento em que ele tenta arremeter, porém cai e ocorre uma explosão.

*Com O Tempo

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