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Cotidiano

Vídeo: Abraço emocionante entre cão resgatado e voluntária viraliza

Um momento comovente durante a entrega de doações no Rio Grande do Sul, afetado por enchentes, foi capturado em vídeo e se tornou viral. Um cão resgatado abraçou a perna de uma voluntária, demonstrando gratidão e afeto.

Diversos animais também foram atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul nos últimos dias. Durante uma ação de entrega de doações, um dos cães resgatados surpreendeu uma voluntária ao abraçar a perna dela.

O momento foi flagrado e o vídeo viralizou nas redes sociais. Em entrevista, a médica veterinária Dall’Orsoletta, coordenadora do Núcleo de Atenção aos Pequenos animais (NAPA), de Chapecó, em Santa Catarina, disse que o momento foi emocionante. “Todos nós da equipe nos comovemos “, disse ela.

A veterinária também foi questionada sobre a adoção de um dos animais. Ela disse que não, justificando que muitas pessoas vão diariamente ao albergue procurando por pets perdidos.

“Às vezes, o animal vai ser a única coisa que as pessoas vão conseguir resgatar da vida delas. Por esse motivo o cãozinho não está vindo para Chapecó”, afirmou.

 

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Política

Governo vai subsidiar arroz importado para segurar preço

Ideia é que valor do pacote de 5kg não passe de R$ 20.

O governo federal já anunciou que poderá importar até um milhão de toneladas de arroz já que a produção do estado do Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional, está comprometida.

Para garantir que os preços não subam ainda mais, a ideia é subsidiar parte dessa compra. O objetivo é que o pacote de cinco quilos não ultrapasse o valor de R$ 20, diz a CNN.

A importação está sendo realizada pela Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, comandada pelo ministro Paulo Teixeira.

Uma medida provisória publicada no último sábado (11) já autorizou a compra de 104 mil toneladas de arroz. Para isso, foram previstos R$ 416 mil.

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Mundo

Dilma libera R$ 5,7 bilhões para o Rio Grande do Sul

“O Banco dos BRICS tem um compromisso e vai atuar na reconstrução e na recuperação da infraestrutura do estado”, garantiu a presidente do NBD, Dilma Rousseff.

Presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco dos BRICS, Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (14) a liberação de US$ 1,115 bilhão, equivalente a R$ 5,750 bilhões, “para ajudar o estado do Rio Grande do Sul e os gaúchos, que me adotaram há mais de 50 anos, a superar essa tragédia”. “Quero reiterar minha solidariedade aos gaúchos e aos governos federal e estadual. O Banco dos BRICS tem um compromisso e vai atuar na reconstrução e na recuperação da infraestrutura do estado. Queremos ajudar as pessoas a reconstruir suas vidas”, disse Dilma em pronunciamento.

A presidente do NBD contou ter conversado com o presidente Lula (PT) e o governador Eduardo Leite (PSDB) para acertar o repasse dos recursos para obras de infraestrutura urbana, saneamento básico e proteção ambiental e de prevenção de desastres no estado.

Dilma disse que o Novo Banco de Desenvolvimento vai destinar recursos sem burocracias para o Rio Grande do Sul por ação direta e ainda por meio de parceria com outras instituições financeiras brasileiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

De Xangai, na China, sede do Banco dos BRICS, Dilma declarou que a instituição financeira multilateral que ela comanda, fundada em 2015 pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que hoje conta ainda com Egito, Bangladesh e Emirados Árabes Unidos, está solidária, diz o 247.

Do total de R$ 5,570 bilhões, pouco menos da metade dos recursos, cerca de US$ 500 milhões do Banco dos BRICS, serão transferidos por meio do BNDES, sendo US$ 250 milhões para pequenas e médias empresas e outros US$ 250 milhões para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água e tratamento de esgoto, e prevenção de desastres. O NDB tem US$ 200 milhões disponíveis para aplicação direta, podendo contemplar obras de infraestrutura, vias urbanas, pontes e estradas.

Em parceria com o Banco do Brasil, o NDB vai destinar US$ 100 milhões para infraestrutura agrícola, em projetos de armazenagem e infraestrutura logística. Já com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), serão liberados imediatamente US$ 20 milhões para projetos de desenvolvimento e mobilidade urbana e recursos hídricos. Outros US$ 295 milhões previstos no contrato BRDE, em processo de aprovação final, vão para obras de desenvolvimento urbano e rural, saneamento básico e infraestrutura social.

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Opinião

Eduardo Bolsonaro, ex-funcionário fantasma de Roberto Jefferson, resolveu fazer chacota com as 700 mil vítimas fatais por covid, produzidas por seu pai

Eduardo Bolsonaro declarou que a tragédia humana, produzida por seu pai, com os seus atos criminosos em prol do vírus contra a população, seria pior se o presidente fosse Lula.

É interessante que Lula, reconhecido no mundo, como presidente que tirou 33 milhões da miséria absoluta e o Brasil do mapa da fome, enquanto o pai do ex-funcionário fantasma de Roberto Jefferson, devolveu o país ao mapa da fome e, junto, 33 milhões de miseráveis.

O desrespeito às vítimas da covid por Eduardo nem é original, pois se pai, que é o presidente que mais produziu vítimas de covid no mundo, de forma consciente e calculada, com a justificativa funesta de imunidade de rebanho seria o suficiente para acabar com a pandemia no Brasil.

Por isso Bolsonaro não cansou de fazer eventos para acumular pessoas, a choldra da Jovem Pan parta, junto com ele, satanizar a vacina, o uso de máscara, oferecendo-se como lobista da Ivermectina e Cloroquina, chegando ao absurdo e mais de 4 mil mortes por dia, sem mostrar em palavras e ações um mínimo de empatia com a dor das vítimas ou de seus familiares.

Essa molecagem, dita por Eduardo, é típica de quem não tem o menor apreço pela dor e a vida de centenas de milhares de brasileiros, e explica, por que, proporcionalmente, o Brasil foi o país onde mais morreram pessoas por covid.

O que ninguém entende é como esse clã segue impune.

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Cotidiano

Lula anuncia R$ 18,3 bilhões em obras do PAC nesta quarta, com R$ 1,7 bi para prevenir desastres

Anúncio ocorre em meio às tempestades que atingem mais de 300 cidades do RS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia nesta quarta-feira R$ 18,3 bilhões em obras do novo PAC, entre elas obras de prevenção a desastres naturais. O anúncio ocorre em meio às chuvas que atingem o Rio Grande do Sul e que afetam mais de 300 cidades.

Essas obras, no entanto, representarão um investimento de apenas R$1,7 bilhão, o segundo menor entre os eixos anunciados pelo governo nesta quarta-feira. Ao todo, 91 cidades vão receber as construções para contenção de encostas.

O governo afirmou todas as propostas enviadas pelo Rio Grande do Sul foram contempladas. As construções serão em municípios críticos nas áreas de risco alto ou muito alto.

As obras serão voltadas para Abastecimento de Água — Rural; Periferia Viva — Urbanização de Favelas; Prevenção a Desastres Naturais: Contenção de Encostas; Regularização Fundiária; e Renovação de Frota.

O Palácio do Planalto afirmou que as obras “levam em conta a superação de cenários adversos da emergência climática para oferecer melhores condições de vida para a população”. Ainda não foram divulgadas as obras, o prazo para a entrega e as cidades contempladas.

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Cotidiano

Saques e violência ampliam drama no RS e Força Nacional é convocada

Para reforçar a segurança, 400 agentes da Força Nacional chegarão ao Rio Grande do Sul (RS) nos próximos dias.

Em meio ao caos enfrentado pelo Rio Grande do Sul devido às chuvas que atingem o estado desde o início da semana passada, a polícia agora registra casos de violência, saques, furtos e roubos em diversos municípios. A situação aumenta a tensão e agrava o estado de calamidade que já se instalou em muitas comunidades.

Nas redes sociais, diversos relatos narram saques, assaltos violentos e até mesmo ações contra voluntários que auxiliam nos trabalhos humanitários. Ao Metrópoles, um morador de Porto Alegre, que preferiu não se identificar, detalhou a situação da capital: “O centro de Porto Alegre tá todo saqueado. Farmácia, supermercado, loja, mercado público, tudo”, conta.

Em Canoas, por exemplo, moradores expõem que criminosos se passam por necessitados para assaltarem os voluntários que se dispõem a ajudar. Já em Novo Hamburgo, a população precisou se armar para se defender dos bandidos. Muitos não querem abandonar suas casas por medo das ações dos criminosos.

Além de saquear casas e comércios, deixados para trás pelos proprietários que buscam locais seguros, os criminosos têm como alvo barcos, jet skis e outros equipamentos que auxiliam nos resgates de pessoas em áreas de risco.

Reforço na segurança
Para reforçar a segurança e conter a escalada dos crimes, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), confirmou, nessa terça-feira (7/5), que o estado receberá mais 400 agentes da Força Nacional. Com o efetivo combinado da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, o contingente totaliza 944 servidores.

O governador também publicou o edital do Programa Mais Efetivo. O objetivo é convocar mil policiais da reserva. Todos os agentes que estavam de férias ou atuavam em funções administrativas foram convocados para atuar nas regiões atingidas.

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Política

Governo importará 1 milhão de toneladas de arroz para segurar preços

Medida ocorre em resposta às perdas com as enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção de arroz no país.

O governo federal editará uma medida provisória (MP) que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar 1 milhão de toneladas de arroz. De acordo com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a medida busca evitar a alta exacerbada dos preços diante das perdas com as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul (RS).

O ministro destacou que o estado é, hoje, responsável por 70% da produção de arroz no país. “Não é concorrer [com produtores nacionais]. A Conab não vai importar arroz e vender para os atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, afirmou.

Segundo Fávaro, os produtos serão direcionados a pequenos supermercados e estabelecimentos na periferia do país. A compra deve ser feita por meio de um leilão da Conab, visando principalmente o arroz descascado e empacotado.

O titular da Agricultura ressaltou que as enchentes no Rio Grande do Sul afetaram a logística do transporte de produtos. Além disso, uma parte dos insumos, que já havia sido colhido das lavouras, se perdeu devido aos armazéns que ficaram alagados.

Dívidas do setor
Após uma reunião de Fávaro com representantes da Federação da Agricultura e dos sindicatos rurais, nesta terça-feira (7/5), o ministro encaminhou um pedido ao Conselho Monetário Nacional para que as dívidas do setor em municípios afetados sejam prorrogadas por 90 dias.

“O setor já vinha com problemas de secas, nos últimos três anos. Já tinha medidas sendo tomadas, mas agora agravou de forma exponencial”, ressaltou.

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Cotidiano

Fotos aéreas mostram Aeroporto Salgado Filho antes e depois da inundação causada pelas enchentes

Voos estão suspensos por tempo indeterminado

O Aeroporto Salgado Filho, localizado em Porto Alegre, está enfrentando uma inundação completa, com previsão de permanecer fechado até o final deste mês, pelo menos. O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), vinculado à Universidade Federal de Alagoas, divulgou nesta terça-feira (7) imagens de satélite que ilustram a dimensão da catástrofe, mostrando o aeroporto antes e depois da enchente, com a pista completamente alagada.

A inundação, resultado das intensas chuvas que assolaram a região na última sexta-feira (3 de maio), foi considerada a mais severa em 83 anos.

As imagens foram captadas pelo satélite Planet Scope, capaz de registrar objetos acima de 9 metros quadrados. A captura do aeroporto em pleno funcionamento e de seus arredores ocorreu no dia 20 de abril. Já as imagens do espaço alagado foram obtidas pelo Lapis nesta segunda-feira (6), quando o satélite Planet sobrevoou a área pela primeira vez após as chuvas recordes.

As imagens revelam a situação crítica dos fingers, locais onde as aeronaves estacionam para o desembarque de passageiros, e até mesmo um avião que permaneceu estacionado dentro do aeroporto, evidenciando o impacto devastador da inundação.

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Mundo

Estudantes da USP iniciam acampamento em defesa da Palestina

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) inicia nesta terça-feira (07/05) um acampamento em favor da causa palestina e em repúdio ao massacre cometido pelo Exército de Israel contra a população civil da Faixa de Gaza, que já matou mais de 34 mil pessoas desde outubro passado.

A iniciativa partiu de diferentes entidades estudantis da USP, organizadas em torno do Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino (ESPP-USP). A mobilização começa nesta terça, às 17h, com a montagem do acampamento no vão da sede de História e Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

O ato de abertura do acampamento ocorrerá por volta das 18h com uma mesa de debates com relação ao tema. Às 21h, haverá transmissão de um filme. A organização afirma que o movimento conta com o apoio de docentes e funcionários da universidade.

Segundo Ana Luísa Tibério, que faz parte do Coletivo Graúna do PT e membra do Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino da USP, o acampamento e as atividades dos próximos dias “serão fundamentais para nos conectarmos às lutas internacionais e mostrarmos apoio à causa palestina”.

“Além de demonstrar nossa solidariedade, queremos pressionar a USP pelo rompimento dos convênios com universidades israelenses que apoiam e financiam o massacre em curso na Palestina”, acrescentou a porta-voz do movimento a Opera Mundi, que também é mestranda em Ciência Política na universidade.

A programação do acampamento vai desta terça até quinta-feira (09/05). Na quarta-feira (08/05), às 11h, irá ocorrer uma oficina realizada por membros do Coletivo Vozes Judaicas pela Democracia, uma das entidades que apoia o movimento dos estudantes.

O segundo evento, ainda na quarta, é uma mesa de debate sobre a solidariedade internacional à palestina, agendada para 18h, e que contará com a presença do jornalista Breno Altman, fundador de Opera Mundi, e do acadêmico Reginaldo Nasser, professor livre-docente na área de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e especialista em temas relacionados ao Oriente Médio.

Ainda na quarta, às 21h, o ato terá apresentação de músicas palestinas com diversos artistas.

*Opera Mundi

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Política

Gestão do RS colocou estado à venda e permitiu deterioração ambiental

Os efeitos do aquecimento global são uma realidade e tendem a ser cada vez mais frequentem, mas políticas públicas corretas poderiam mitigá-los.

O número de gaúchos em abrigos dobrou em menos de 24 horas, de acordo com o boletim da Defesa Civil divulgado às 18h desta segunda-feira (6), em razão das fortes chuvas que atingem o estado desde o final de abril.

Até as 12h de segunda, 20.070 pessoas recorreram a abrigos para fugir de inundações. Seis horas mais tarde, o total de abrigados era de 47.676.

O órgão estadual informou ainda que o número de desalojados em todo o estado ultrapassou a marca de 153 mil, e que mais de um milhão de cidadãos foram afetados pelos temporais desde a última semana.

Segundo Menegat, é plausível, sim, a justificativa de que tamanho caos é consequência da precipitação de 800 milímetros em quatro dias seja um dos fatores que explicam o estado de calamidade pública – volume que equivale a precipitação do outono inteiro.

Porém, o estado carece de serviços ecossistêmicos e, assim, em vez de a água se infiltrar no solo, ela corre pela superfície carregando argila e chega rapidamente aos cursos d’água.

“A questão central é que sim, por um lado temos a descarga d’água e por outro lado temos a questão da desestruturação dos serviços ecossistêmicos. É o rio natural que transporta a água, são as matas ribeiras que conseguem reter a água, que conseguem frear a velocidade das águas, são os balneários que funcionam como uma esponja, facilitando a infiltração da água. Esse conjunto vem sendo desestruturado por políticas públicas, políticas essas que têm tornado o Rio Grande do Sul um quintal da soja. Somos um quintal da China que produz soja”, aponta o doutor.

Rualdo Menegat comenta ainda que o agronegócio não está preocupado aos danos causados ao meio ambiente. Não há respeito do setor pela faixa mínima de proteção aos rios, o que deteriora o ecossistema, assim como o uso intensivo da monocultura para a produção de soja precariza o solo.

Existe, ainda, a conivência do setor público neste processo de deterioração ambiental. “Os planos diretores têm colocado as cidades praticamente à venda. Há especulação imobiliária sem limites. No caso do de Porto Alegre, inclusive, favorecendo a implantação de espigões exatamente na margem agora totalmente inundada do Lago Guaíba”, continua o entrevistado.

*GGN