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Alcolumbre rebaixa o Senado. Até tu Estadão?

A matéria do Estadão desta terça (2), não deixa dúvida, foi uma carraspana de um jornal francamente opositor histórico do PT.

Se, na medida das palavras, cobra razoabilidade, temperando sua fala, o Estadão, no seu editorial, cobra coerência do líder máximo do Congresso, Davi Alcolumbre.

Há nisso uma percepção clara de que o Estadão está mostrando a Alcolumbre que ele não está jogando contra Lula, mas sim, a favor, e que a torcida brasileira setá toda com o presidente Lula por razões óbvias, já que é atribuição do mandatário do país a escolha dos mnistros do STF.

Portanto, ]ão tem o menor sentido os faniquitos repetidos de Alcolumbre contra a indicação de Jorge Messias pela Presidência da Reúplica ao STF. É absolutamente constitucional

Na verdade, ele não só rebaixa o Senado, como sapecou o Estadão em garrafais, mas arrasta com ele a própria imagem de Rodrigo Pacheco que, se não é o sinônimo de unaniidade diante da população, não é alguém que carrega algo grave que o desabone.

O que parece é que Acolumbre usa o ex-presidente da casa como boi de piranha no Senado com as suas já pra lá de manjadas, técnicas fisiologistas para hipertrofiar sua musculatura políica dentro do governo Lula.

Para piorar, Alcolumbre escolheu a pior hor apara fazer isso, já que pesquisas apontam que cresceu mais de 700% a busca da população  brasileira por “Imposto de Renda” após pronunciamento do presidente Lula.

Seja como for, ver o Estadão dar um passa-moleque em Alcolumbre, em plena crise de narcisismo, não tem preço. É uma peroba que deve servir de sossega leão no presidente do Senado.


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A vantagem da tentativa de Alcolumbre extorquir Lula, é que a sociedade está de olho em cada um de seus passos

A primeira pergunta a ser feita é, quem é Alcolumbre na fila do pão diante da magnitude política de Lula, que teve mais de 60 milhões de votos para presidente da República com um senador, que teve míseros 196 mil votos e foi eleito presidente do Senado com 73 votos para tentar  colocar a faca na nuca de Lula e sequestrar o governo federal?

Alcolumbre trata a presidência do Snado como uma empresa privada, onde tenta utiizar o cargo para fazer negócios vis, puerís, indecentes. Ou seja, a cadeira da presidência do Senado, para Alcolumbre, é multiuso.

Assim, vai tentando mastigar nacos de poder dentro do executivo para formar seu próprio exército de interesses que, ao fim e ao cabo, usa contra a sociedade brasileira.

Essa é a fórmula de “sucesso” com a qual Alcolumbre resolveu tocar sua presidência no Senado, para aumentar seu peso político e sucessivamente alçar mais degraus de poder.

Não há qualquer vestígio de interesse público nisso, basta ele botar na mesa todos os espaços dentro do Estado que conquistou para seus aiados e a ampliação do seu leque de poder. Nada tem a ver com interesse público, com a vida de um mísero brasileiro que não seja exclusivamente seu apadrinhado.

O Brasil não melhora milímetro com esse fisiologismo tóxico, brutalmente criado para alterar o peso político do presidente de uma das casas do Congresso que se acha maior do que ele próprio.

Não há qualquer conteúdo democrático nessa prática criminosa de uso da presidência do Senado para fins privados desse tipo de política baixa, digna de ratos que se movem no escuro do esgoto.

Porém, há nisso uma grande vantagem, a exposição do esperto que, por si só, delata o tipo de prática que já lhe rendeu muitos frutos

Hoje, Alcolumbre está bem mais despido de sua “roupa de rei” do que antes de tentar impor a Lula limites para o direito constitucional do presidente da República de escolher ministros para o STF.

Esse tipo de bolsonarismo tardio de Alcolubre só tem revelado à sociedade quem de fato é o senador por trás da figura da presidência do Senado.

Junto a essa revelação, vem um cheiro de podre que costuma acompanhar os piores crápulas da história do Brasil.

E é bom que se diga que ninguém precisa fazer propaganda negativa de Alcolumbre, sua autodestruição, avalisada por sua arrogância e prepotência, não o deixa enxergar o que o povo brasileiro enxerga sobre o seu caráter.


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Alcolumbre tenta chantagear governo Lula até o limite do seu poder no Senado

Mas Alcolumbre tem bambu para aguentar essa guerra?

A força de Davi Alcolumbre é uma das incógnitas da política brasileira. O presidente do Senado assumiu que é o mais poderoso homem da República, depois de Lula.

E que fará o que for preciso para corresponder às demandas da sua facção no União Brasil e das demais facções da direita e do fascismo do Congresso, e não só do Senado.

Ficamos sabendo, porque o Globo deu e todos os jornais reproduziram, que sua mais nova chantagem, envolvendo a indicação de Jorge Messias para o Supremo, é uma faca afiada no pescoço de Lula.

Alcolumbre quer o Banco do Brasil para a sua turma. Pediu, não levou e decidiu jogar pesado para que o nome de Messias não passe nem na Comissão de Constituição e Justiça.

Como o PT, e não necessariamente o governo, mandou espalhar que o sujeito estava querendo o cofre do Banco do Brasil, Alcolumbre reagiu e pediu, em nota, respeito a ele e ao Senado.

Defendeu o prazo imposto para a sabatina do indicado de Lula, marcada para o dia 10 de dezembro, reclamou que o governo não enviou ainda a mensagem com a indicação e disse que não chantageia.

“É nítida a tentativa de setores do Executivo de criar a falsa impressão, perante a sociedade, de que divergências entre os Poderes são resolvidas por ajuste de interesse fisiológico, com cargos e emendas. Isso é ofensivo não apenas ao Presidente do Congresso Nacional, mas a todo o Poder Legislativo”, disse o acusado de ser chantagista.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, respondeu logo depois e afirmou que o Planalto nunca iria “rebaixar a relação institucional com o presidente do Senado a qualquer espécie de fisiologismo”.

Alcolumbre achou que poderia escalar Rodrigo Pacheco para o STF, como se ele, pelo poder de sabotar o governo, tivesse a prerrogativa da indicação. Não conseguiu e partiu para a campanha contra Messias.

Já podemos começar a perguntar: Alcolumbre, que faz o jogo da hegemonia do Congresso, apresentando o Senado como a instituição que terá sempre a palavra final nas relações com o Executivo, inclusive quanto à indicação de ministros do Supremo, tem bambu para levar adiante essa guerra com Lula?

Pode Alcolumbre ser um Eduardo Cunha amanhã, se passar dos limites? Alcolumbre, que já foi poupado pelo próprio Supremo, tem o corpo fechado, sabendo-se que gente do seu entorno já sofreu o cerco da Polícia Federal?

O jornalista Josias de Souza escreveu em sua coluna no UOL:

“Nos subúrbios do Planalto, consolida-se a impressão de que há menos Messias do que Master por trás do azedume de Alcolumbre. Além da fraude de R$ 12,2 bilhões no Banco de Brasília, a Polícia Federal investiga os negócios do banqueiro Daniel Vorcaro (dono do Master), preso nesta semana, em 18 fundos de previdência de estados e municípios. Entre as caixas registradoras sob suspeição está a da Amprev, Previdência dos servidores do Amapá. Dirige a entidade Jocildo Lemos, um apadrinhado de Alcolumbre. Viriam daí os chiliques do senador.”

Josias tem uma boa definição dos poderes que Alcolumbre mantém dentro do governo, desde Bolsonaro: “A terceirização da escolha de ministros do Supremo e dos inquéritos da PF a Alcolumbre exigiria o reconhecimento oficial de que o Brasil é mesmo um imenso Amapá”.

*Moisés Mendes/DCM


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Política

Alcolumbre insiste em usar a presidência do Senado contra o Brasil e os brasileiros

A estratégia de Alcolumbre de bancar o imperador do Brasil está lhe custando um desgaste incomensurável. Parece que sua estratégia é acelerar ainda mais esse desgaste.

Atribuir que sua campanha pela destruição do meio ambiente se restringe a uma disputa polítia com o Planalto, é cultivar a ideia de que o povo brasileiro ficará passivo diante do quadro que se pinta logo ali, em que o placar do jogo a favor de grileiros, incendiários e sua destruição das florestas, será de 10 a 0 contra o povo. E, para ele, está tudo bem.

Alcolumbre, repetidas vezes, insistiu que, sob sua presidência, o Senado está a serviço dos interesses políticos dele, adotando uma postura oposta à do presidente Lula, mas frontalmente contrária aos interesses do país e de sua população.

Dentro disso está a insistência em não reconhecer a prerrogativa do presidnete da República na escolha do ministro do STF e achar que, tocar fogo na floresta, é uma maneira de vencer um conflito contra o Planalto na indicação Messias para o STF.

A derrubada dos vetos do presidente Lula aos licenciamentos ambientais criminosos custará muito caro a Alcolumbre.

Isso já pode ser avaliado nas redes sociais. Tudo para barrar a indicação de Messias ao STF.

Não é um impasse como ele tenta vender, mas sim, arrogância explícita de Alcolumbre, que se coloca como contrariado à indicação de Lula para a vaga deixada por Barroso na Corte.

O fato é que, irritado ou não com a indicação, Alcolumbre tenta impor, através da destruição da natureza no próprio país, uma guerra absolutamente irresponsável para se afirmar diante da autoridade do presidnete da República.

Tudo indica que, até aqui, Alcolumbre, mesmo vendo a população lhe espinafrando nas redes, não pretende reduzir sua chantagem, o que acaba por descrever um quadro que define que, ou o Brasil acaba com os vermes do Congresso, ou esses vermes acabam com o Brasil.


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O Congresso Nacional precisa passar por uma grande desratização em 2026

Alcolumbre ou Motta, qual roedor é pior para o Brasil e os brasileiros?

Essas duas ratazanas operam para si, não contra o governo Lula, mas contra o Brasil e os brsileiros tanto de agora quanto de muitas gerações que enfrentaram um país mais quente com possibilidades de tragédias ambientais incalculáveis.

Alcolumbre, por vingança e barganha, comandou a derrubada dos vetos de Lula ao licenciamento ambiental criminoso. .

A derrubada de 52 vetos de Lula à Lei Geral do Licenciamento Ambiental, logo após a COP30, em Belém, é um soco no estômago para quem luta por um Brasil menos destruído e mais respirável.

É como se o Legislativo tivesse escolhido o lucro rápido do agro e da mineração ao invés da saúde das florestas, dos rios e das comunidades que pagarão a conta com enchentes, secas e um clima infernal para as próximas gerações.

Qual dos dois é o “pior rato” para o Brasil?

Placar: Câmara (295 a 167 pela derrubada), Senado (50 a 18). Bancada ruralista e Centrão mandaram ver, ignorando apelos do governo e de ONGs como WWF e Greenpeace, que alertam para “efeitos irreversíveis” na Amazônia e no Cerrado.

É um escancarado sinal que o Congresso prioriza barganhas setoriais sobre compromissos globais

Isso vai arreganhar portas para mais grilagem, desmatamento e tragédias como as de 2024 no Rio Grande do Sul ou as queimadas anuais na Amazônia, deixando um legado de CO2 e pobreza para 2050.

Alcolumbre e Motta são peças do centrão. Eles operam por autopreservação: barganhas com o agro para verbas e apoio eleitoral, não ideologia pura.

Mas vamos aos fatos para comparar o “dano” ambiental e ao Brasil.

Alcolumbre não só comandou a derrubada por “vingança” (contra Lula pela vaga no STF), mas injetou a LAE como uma granada ambiental, beneficiando diretamente interesses do Norte (seu quintal).

Motta é o facilitador, o “gerente” que aprova sem sujar tanto as mãos, mas ambos são sintomas de um Congresso capturado pelo lobby rural (que doa 40% das campanhas).

O Brasil não aguenta mais essas ratazanas no poder.


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Alcolumbre quer comandar BB e autarquias para reatar com Lula e aprovar Messias

Segundo colunista, o presidente do Senado apresentou lista de cargos estratégicos ao Planalto em troca, entre outras coisas, da aprovação de Jorge Messias no STF

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tem cobrado do Palácio do Planalto uma fatura considerada alta por aliados do governo: o comando de bancos públicos e de importantes autarquias federais. Segundo interlocutores do senador e fontes do Planalto ouvidas pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, Alcolumbre condiciona avanços na pauta do Executivo na Casa à ocupação desses postos.

Entre os cargos pleiteados estão as presidências do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste (BNB), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com Forum, os postos são considerados estratégicos e têm peso político e econômico significativo.

Prioridade
De acordo com aliados do presidente Lula, o governo estaria disposto a ceder alguns espaços, mas não todos. A prioridade do Planalto, no momento, é assegurar a aprovação do advogado-geral da União, Jorge Messias, indicado pelo presidente para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).

Messias será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 10 de dezembro — colegiado que Alcolumbre preside e sobre o qual exerce forte influência. Segundo auxiliares presidenciais, Lula deve procurar pessoalmente o senador nos próximos dias para negociar apoio à indicação.

O governo vê Alcolumbre como peça-chave para garantir uma tramitação favorável no Senado, mas avalia que atender integralmente às demandas do senador poderia gerar insatisfação em outras alas da base.


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Vampirismo legislativo: A fruta que Alcolumbre e Motta querem, qualquer um come até o caroço

Alcolumbre e Motta estão no centro de uma crise fabricada por eles contra o Governo Lula.

Até o mundo mineral sabe os motivos dessa chantagem, não contra Lula ou o governo, mas contra o Brasil e os brasileiros, que sempre pagam a fatura da mesma teia de interesses patrimonialistas.

No Brasil, isso não tem fim.

A choldra sempre viveu disso.

Alcolumbre e Motta estão jogando esse jogo de choldra pura,  barganhando emendas, boicotando eventos (como a sanção do IR hoje, 26/11/2025) e usando pautas como o PL Antifacção pra extorquir concessões do Planalto.

Eles “querem o que qualquer um come até o caroço” porque é o centrão na veia: priorizam o poder pessoal e as verbas pros seus aliados, deixando o povo com as migalhas.

É choldra porque não é só ambição; é uma rede de favores que paralisa o país, com custo bilionário para os cofres públicos (ex.: as “pautas-bomba” que eles aprovam pra forçar negociações).

Isso casa perfeitamente com o que Sérgio Buarque de Holanda diagnostica em Raízes do Brasil (1936), especialmente no capítulo mais famoso: “O Homem Cordial”

“A contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade — daremos ao mundo o ‘homem cordial’. A lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro (…) A inimizade bem pode ser tão cordial como a amizade, pois que uma e outra nascem do coração.”

“O brasileiro distingue mal a sua vida privada da vida pública (…) Aqui, a política é uma forma de vida privada ampliada, onde os laços de família, de amizade ou de compadrio prevalecem sobre o interesse geral. (…) Tudo se resolve em relações pessoais, em favores, em troca de gentilezas, em compromissos que se contraem de coração.”
“A polidez brasileira é, essa lhaneza excessiva, esconde muitas vezes a mais completa ausência de escrúpulos no trato das coisas públicas.”

Impressiona como esse Brasil das classes economicamente dominantes, não muda uma virgula do que escreveu Sergio Buarque de Holanda.

Por que Isso é tão nojento?

No Brasil, isso se chama corrupção mesquinha descarada, como desviar verbas ou trocar votos por cargos.


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Deputados queriam que Alcolumbre fosse burro e ignorasse as ruas e as redes

A rejeição da PEC da Blindagem pelo Senado de forma unânime azedou o amigo-secreto na festinha de final de ano dos partidos do centrão e da direita bolsonarista. Agora, vai ter senador ganhando par de meias de deputado vingativo.

Senadores surgiram como adultos na sala para consertar a molecagem de deputados, que tentaram botar no texto constitucional uma proteção a parlamentares que cometessem crimes, mas a verdade é que o apoio ao texto tinha o suporte de muitos deles. Era matéria pacificada dentro de muitos partidos políticos.

O que aconteceu é que tinha manifestações no meio do caminho, no meio do caminho tinham manifestações.

Deputados reclamam a jornalistas que o presidente do Senado Davi Alcolumbre não cumpriu o combinado com o presidente da Câmara Hugo Motta sobre a blindagem. Mesmo que isso seja verdade, a tradução para o português desse muxoxo é: o Alcolumbre é traidor porque não quis promover um suicídio político coletivo do Senado.

A Câmara dos Deputados e suas lideranças, acostumadas a ver a rua coalhada de manifestantes de extrema direita vestidos de amarelo-CBF, esqueceu que op campo democrático poderia reagir diante da proposta mais picareta (e olha que a concorrência é forte) que passou por lá nos últimos anos.

Com base nisso, votou e aprovou de forma irresponsável uma medida que, dias depois, foi rejeitada por centenas de milhares de pessoas nas ruas e outras milhões nas redes sociais. E, mesmo depois da comoção popular, queriam que os senadores matassem no peito.

Não há acordo que resista à percepção de que o apoio a uma matéria pode render a não-reeleição no ano que vem, lembrando que, em 2026, dois terços do Senado serão colocados em disputa. Senador é cargo majoritário, depende do voto de todo estado e não de um grupo específico. Para entender a pressão, nem os senadores do PL, partido que, na Câmara votou em peso pela blindagem, tiveram coragem de aprovar a matéria. Rejeitaram e ficaram pianinhos.

Em suma, deputados queriam que não apenas Alcolumbre fosse burro, como também burro fossem os demais senadores.

Não satisfeitos com a primeira bobagem, a Câmara de Deputados agora se prepara para colocar em votação o PL da Anistia a Jair Bolsonaro e outros golpistas. Se o texto não vier suficientemente descarado das mãos do relator, Paulinho da Força, fantasiado de Dosimetria, o campo bolsonarista quer fazer mudanças para beneficiar o ex-presidente no próprio plenário.

E já ameaça o Senado caso não chancele o que aprovarem, ignorando que as mesmas manifestações de rua que criticaram a blindagem também atacaram a anistia. Sim, há deputados que são lemingues.

Não só isso: há gente na Câmara dos Deputados usando como chantagem a votação da isenção do imposto de renda de quem ganha até R$ 5 mil, e, principalmente, a compensação através da cobrança sobre o super-ricos. Afirmam que a votacão da medida que ajuda a classe trabalhadora depende de passar pano para golpista.

Não é o fundo do poço, porque aprendemos no Brasil que, no fundo do poço, tem sempre um alçapão. Mas a Câmara deveria tentar se reconectar ao resto do país. Ano que vem tem eleição, né? Fica a dica.

*Leonardo Sakamoto/Uol


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Alcolumbre formaliza arquivamento da PEC da Blindagem: ‘Mobilizou a sociedade brasileira e o Parlamento’

Nesta quarta-feira, 24 de setembro de 2025, o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), formalizou o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021, conhecida como PEC da Blindagem ou da Bandidagem. A decisão segue o regimento interno da Casa, após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitar a proposta por unanimidade, considerando-a inconstitucional e juridicamente inviável.

A PEC buscava ampliar as prerrogativas de parlamentares, exigindo autorização prévia da Câmara dos Deputados ou do Senado para o processamento criminal de deputados e senadores em casos como crimes comuns, corrupção, lavagem de dinheiro e outros. Isso reviveria parcialmente uma regra em vigor entre 1988 e 2001, mas com votação aberta (não secreta).

Críticos, incluindo entidades como Transparência Brasil e Centro de Liderança Pública, argumentavam que a medida criaria uma “blindagem” contra investigações, promovendo impunidade e enfraquecendo o combate à corrupção, especialmente em temas como o Orçamento Secreto e os atos de 8 de janeiro de 2023.

Aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados em 17 de setembro de 2025, a PEC chegou ao Senado sob forte pressão pública. Protestos ocorreram em todas as 27 capitais brasileiras no dia 21 de setembro, liderados por movimentos de esquerda e sociedade civil, contra o que chamavam de “retrocesso democrático”.

O relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), apresentou parecer pela rejeição, aprovado por 26 votos a zero. Vieira classificou a PEC como um “golpe fatal” na legitimidade do Congresso, abrindo “portas para transformar o Legislativo em abrigo seguro para criminosos”. O presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), elogiado por Alcolumbre, conduziu a sessão.

Arquivamento imediato

Como a rejeição foi unânime, não há necessidade de votação no plenário — recurso só seria possível com assinaturas de pelo menos 9 senadores, o que não ocorreu. Alcolumbre anunciou a medida em pronunciamento no plenário, destacando o cumprimento regimental “sem atropelos, sem ‘disse me disse’, sem invenções”.

 Declaração de Alcolumbre
No discurso, Alcolumbre enalteceu a atuação dos senadores na CCJ, afirmando:
“Senadores da CCJ concluíram com rapidez a votação da matéria no dia de hoje, com coragem, repito, com altivez, com serenidade de enfrentar um tema que tem, naturalmente, mobilizado a sociedade brasileira, mas, sobretudo, o parlamento.”

Ele reforçou que a decisão reflete a serenidade do Legislativo em debater temas sensíveis, mantendo a atual legislação sobre imunidade parlamentar (foro privilegiado limitado a crimes em exercício da função).

O arquivamento encerra definitivamente a tramitação no Congresso, preservando o equilíbrio entre poderes e facilitando investigações contra parlamentares. Especialistas veem isso como vitória no combate à impunidade.


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‘É no estresse do sistema que o bolsonarismo se alimenta’, diz cientista política

Para Priscila Lapa, motim no Congresso escancara crise e fragiliza presidência da Câmara

O motim orquestrado pela base bolsonarista na última semana no Congresso Nacional expôs a fragilidade da presidência da Câmara dos Deputados e escancarou a crise que atravessa o Legislativo. A cientista política Priscila Lapa, em entrevista ao Brasil de Fato, destaca o papel desse episódio para o fortalecimento do bolsonarismo no atual momento político.

“Sem sombra de dúvida, um precedente muito forte foi criado para que agora a liderança precise estabelecer alguns limites claros que já foram ultrapassados”, avalia Lapa. Para ela, a obstrução ultrapassou o rito normal da negociação política.

“A normalidade do diálogo e da formação de um consenso foi interrompida por um movimento orquestrado por um grupo partidário, um grupo político, em torno de uma barganha”, analisa. O episódio teve, segundo a cientista política, “uma ocupação física de um espaço para que o rito normal do trabalho legislativo não pudesse ter seguimento enquanto essa negociação não acontecesse. É mais do que apenas um discurso.”

Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, precisou recorrer ao ex-presidente da Casa, o deputado Arthur Lira (PP-AL) para tentar retomar o controle. Na visão de Lapa, isso revela perda de força. “Ele precisou recorrer a alguém que parece que é reconhecido muito mais no posto de liderança”, indica.

No esforço para restabelecer o controle da Câmara, Motta denunciou 14 parlamentares envolvidos no motim à Corregedoria da Casa. Sobre essa tentativa, Lapa comenta que “é o que ele vem tentando fazer desde a semana passada, num primeiro momento, de forma muito errática, não muito clara, agora com um pouco mais de clareza”.

Para isso, ela defende, “a via do diálogo nunca pode ser anulada, porque falamos de um modelo de funcionamento do Legislativo que necessita dessa construção de uma frente de diálogo.”

Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), demonstrou uma maior habilidade em meio à movimentação bolsonarista ao “não ir direto para o embate, mas criar um subterfúgio de manutenção da normalidade dos trabalhos”, acredita a cientista política. Na avaliação dela, a atitude reflete “um pouco mais de experiência”.

A pauta da anistia e o modus operandi da base bolsonarista
Priscila Lapa explica que o núcleo bolsonarista atua de forma radical e intransigente, especialmente em pautas como a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que motivou o motim. “Não existe meia anistia, não existe a possibilidade de você fazer [isso]. Ou faz um processo de anistia ou não faz”, explica.

Para ela, essa agenda está inserida num contexto maior de desgaste do sistema político. “É no estresse do sistema político que o bolsonarismo se alimenta, se forja, se retroalimenta”, sugere.

O objetivo dessa pauta, afirma Priscila, “não é o cidadão comum”. “O fim disso tudo é que a classe política ligada ao núcleo do 8 de janeiro não seja inviabilizada no processo eleitoral de 2026”, observa.

Sobre a tentativa de Hugo Motta de restaurar seu controle na Câmara após o motim, a especialista destaca que ele “vai precisar de um centrão que equilibre o jogo, que não estresse o sistema tanto para a direita, mas que também não pareça algo de muita concessão”.

Nesse cenário, a cientista política prevê um ano legislativo “muito difícil” para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcado por uma agenda complexa e um custo político elevado para negociar temas como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e a análise dos vetos do PL da Devastação. “O custo da negociação política é muito inflacionado”, diz.

*BdF


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