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STF dá má notícia a Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal (STF) reserva má notícia a Bolsonaro em decorrência dos atos antidemocráticos nos Três Poderes em 8 de janeiro.

De acordo com Paulo Cappelli, Metrópoles, STF reserva uma má notícia a Bolsonaro. Antes de 8 de janeiro, Alexandre de Moraes pretendia enviar parte do inquérito das milícias digitais antidemocráticas à primeira instância. Nos trechos sob análise, havia partes sensíveis ao ex-presidente da República.

Após os atos golpistas, contudo, Moraes reviu a intenção. Entre ministros do STF, passou a prevalecer a tese de que, com a invasão dos Três Poderes, não há como separar o que será julgado pela corte e o que irá para a primeira instância. A percepção é que há conexão entre os fatos.

Já outras investigações que não têm relação com os atos golpistas deverão ser encaminhadas à primeira instância. Entre elas, a que apura cometimento de crime por Bolsonaro por ter associado a vacina contra Covid à Aids.

A Polícia Federal apontou, em 2022, que o então presidente incorreu em crime, mas não indiciou Bolsonaro justamente por causa do foro privilegiado que ele mantinha.

Ou seja, Alexandre de Moraes permanece com inquérito que mira Bolsonaro no STF.

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Justiça

Moraes determina que PF investigue se Bolsonaro teve participação em atos golpistas

Advogado alega que ex-presidente sempre incentivou ataque às instituições democráticas e é ‘fundamentador ideológico’ do 8 de janeiro.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou ontem (6) que a Polícia Federal investigue o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como suposto agente estimulador ou colaborador dos atos golpistas que culminaram na invasão e ataque aos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e do próprio STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

A representação/notícia crime foi apresentada pelo advogado Sidney Duran Gonçalez. Ele alega que o ex-presidente nunca se dirigiu a seus seguidores e, de maneira enfática, nunca “os repreendeu das práticas antidemocráticas, pelo contrário, sempre incentivou o ataque as instituições democráticas”.

Argumenta também que as condutas em tese praticadas por Bolsonaro “como fundamentador ideológico dos ataques realizados no dia 08.01.2023 poderiam tecnicamente serem atribuídas como base na teoria do domínio funcional do fato, que consiste em que a prática do delito seja partilhada em uma sequência de fatos e atribuições, para culminar no fato desejado pelo idealizador”.

Moraes determinou então “que a Polícia Federal investigue se houve participação dos representados nos fatos objeto do referido inquérito”. De acordo com o ministro do STF, as alegações de Gonçalez “guardam pertinência” com os fatos investigados. O inquérito inclui ainda o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, que era secretário de Segurança Pública do DF e está preso. Cinco dias depois do ataque a Brasília, Moraes incluiu Bolsonaro nas investigações sobre os atos golpistas.

Quebra-cabeça

O cenário atual das apurações indica que as peças do quebra-cabeças parecem que pouco a pouco vão se encaixando. Na semana passada, Moraes determinou abertura de investigação para apurar as declarações do senador Marcos do Val (Podemos-ES) sobre uma suposta proposta para participar de um golpe de Estado a partir de uma gravação que ajudaria a fazer do próprio Moraes.

Do Val mudou a versão várias vezes desde a primeira vez que relatou a história à revista Veja. Jair Bolsonaro teria participado de uma reunião com a presença do ex-deputado federal Daniel Silveira, que está preso. Primeiro, em uma live, Do Val disse que tinha sido coagido por Bolsonaro a participar do golpe quando este ainda era presidente. Depois, recuou. Também declarou que renunciaria ao mandato e depois voltou atrás, segundo ele por influência da filha.

*Com RBA

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Política

Reeleito no Senado, Pacheco fala em instalar CPI para apurar atos golpistas

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco disse que o tema vai ser levado para discussão entre os líderes partidários.

Após a eleição que reconduziu Rodrigo Pacheco ao cargo de presidente do Senado Federal, a possibilidade da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar os atos golpistas voltou à tona. Em coletiva de imprensa, Pacheco disse que o tema vai ser levado ao colégio de líderes da Casa Alta.

“Esse é um assunto que vai ser discuto durante a reunião de líderes. Mas, tendo em vista que os fatos determinantes existem, concluindo a coleta de assinaturas e havendo um entendimento, nós vamos ler o requerimento em plenário. Depois, os partidos vão decidir o melhor momento para a instalação do colegiado”, disse.

O pedido de CPI foi apresentado pela ex-senadora Soraya Thronicke (União-MS) e, até o final do último ano legislativo, já havia recolhido o número mínimo de assinaturas para instalação, ou seja, 27. A situação, no entanto, pode mudar, já que alguns senadores que apoiam o requerimento de Soraya tiveram seus mandatos encerrados e foram substituídos por novos parlamentares.

Com isso, há expectativa de que seja necessária uma coleta adicional de assinaturas. O colegiado teria o objetivo de investigar as invasões ao Congresso, STF e Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. A comissão deverá apurar ao longo de 130 dias a responsabilidade pelos atos praticados contra os prédios da Praça dos Três Poderes.

*Com Metrópoles

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Política

40% dos agentes de segurança pública concordam totalmente ou parcialmente com atos golpistas

“A pesquisa mostra o quão grave é a situação”, alerta presidente de instituto de pesquisa.

Brasil de Fato – O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgará, nesta segunda-feira (30), o resultado de uma pesquisa com integrantes das forças de segurança pública sobre a percepção deles dos atos golpistas de 8 de janeiro. Em suas redes sociais, o presidente do órgão, Renato Sérgio de Lima, adiantou um dos resultados.

De acordo com o pesquisador, 40% dos agentes de segurança pública concordam totalmente “que as pautas dos invasores era legítima”. “A pesquisa mostra o quão grave é a situação e que deveríamos atuar para lançar as bases de uma nova arquitetura institucional para a segurança pública. Não adiantará pensar cada polícia isoladamente”, afirmou Lima em seu perfil no Twitter.

Na entrevista com os agentes das forças de segurança pública, o FBSP perguntou se a depredação das sedes do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Superior Tribunal Federal (STF), promovida por bolsonaristas, é considerada condenável, mas com motivação legítima. A afirmação foi aprovada totalmente por 19,4% dos policiais e parcialmente de 20,5%.

Ainda de acordo com o levantamento do FBSP, 62,1% dos agentes concordam total ou parcialmente com a punição aos policiais que facilitaram a ação dos golpistas; 17,3% discordam totalmente da sanção. O levantamento mostra, ainda, que 55,7% entendem que houve omissão do policiamento local e 72% concordam que a falha foi de planejamento e comando.

A pesquisa do FBSP mostra que 58,9% dos entrevistados concorda que a conduta dos policiais das linhas de proteção foi inadequada para impedir o avanço dos bolsonaristas; para 61,7% a culpa foi do comando do Exército, que tardou a decisão de remover os acampamentos dos golpistas em Brasília.

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Justiça

A pedido da PGR, Moraes manda abrir mais três inquéritos sobre atos golpistas

Desta vez, peças focam nos tipos de participação na tentativa de golpe de Estado: quem financiou, quem executou e por fim quem são os mentores intelectuais das ações de extremistas.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu três novos pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar os atos criminosos de 8 de janeiro. Os inquéritos correm em sigilo. Com as recém-solicitações, a PGR chega a pelo menos seis demandas voltadas à data, uma vez que houve a deliberação positiva de Moraes à abertura de inquérito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deputados eleitos em 2022, entre outros nomes.

Desta vez, as peças focam nos tipos de participação na tentativa de golpe de Estado: quem financiou, quem executou e por fim quem são os mentores intelectuais das ações que depredaram os patrimônios públicos do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF. Entre os crimes estão terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.

A Procuradoria argumenta que, “embora o número seja representativo”, na casa dos mil presos, é indispensável que sejam identificados os envolvidos que não foram presos em flagrante. “A correta interpretação das imagens, para identificação civil dos autores, será facilitada pelas informações coletadas pela sociedade civil brasileira que, em sua maioria, reprovou de forma veemente os crimes praticados em 08 de janeiro de 2023”, diz a PGR.

As tipificações são citadas também em outros inquéritos, como aqueles que investigam os cerca de 1.500 presos poucos dias após os atos e ouvidos pela Polícia Federal (PF). Até a última sexta-feira (20), quando houve a mais recente atualização sobre números do inquérito que investiga os autuados no dia do ataque terrorista, Moraes analisou a situação de 1.075 presos.

Do quantitativo, 740 estão em prisão preventiva e 335 poderão responder ao processo com a colocação de tornozeleira eletrônica e outras medidas.

Outros inquéritos

A ação contra Jair Bolsonaro por suposta incitação às ações de seus apoiadores foi aceita no último dia 13 por Moraes. Na mesma data, o ministro havia determinado a abertura de um inquérito para apurar as condutas de autoridades como a do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF) e do então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.

No mesmo circuito estão autorizadas investigações de deputados bolsonaristas com previsão de assumir mandato no próximo dia 1º: André Fernandes (PL-CE), Silvia Waiãpi (PL-AP) e Clarissa Tércio (PP-PE).

*Com Correio Braziliense

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Política

Comandantes são a favor de punição a militares que participaram de atos golpistas

Comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica vão dizer nesta sexta-feira (20) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que são favoráveis à punição de militares que tenham participado dos atos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília, diz Ana Flor, G1.

Segundo apurou o blog com fontes do Ministério da Defesa, os militares levarão o recado na reunião que terão com Lula na manhã desta sexta, no Palácio do Planalto.

A posição dos comandantes servirá a dois propósitos:

  • mandar um recado interno para militares da ativa, de que é preciso se afastar da política;
  • sinalizar que querem virar a página e inaugurar uma nova relação com o governo Lula.

Os investigadores já identificaram militares, inclusive da ativa, que participaram do vandalismo nas sedes dos Três Poderes.

Projetos prioritários da Defesa

O encontro tem como finalidade formal a apresentação de projetos prioritários para cada Força ao presidente.

Durante a apresentação dos comandantes a Lula, o presidente pediu que, em 30 dias, cada Força apresentasse um plano estratégico de desenvolvimento.

Com os atos golpistas de 8 de janeiro, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sugeriu a Lula que antecipasse o encontro, já que os planos estavam já prontos.

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Justiça

Mulher é presa no RJ por suspeita de financiar atos golpistas; polícia busca ex-candidato a vereador

Operação da PF foi deflagrada nesta segunda-feira, e também prendeu Júnior Bombeiro. Carlos Victor Carvalho ainda se encontra foragido.

De acordo com O Globo, uma mulher de 48 anos, alvo de operação da Polícia Federal (PF) por financiar atos golpistas, se entregou na noite desta segunda-feira em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Elizângela Cunha Pimentel Braga é um dos três alvos da ação da PF, que desde ontem cumpre mandados de prisão temporária no estado do Rio, além de busca e apreensão. O bombeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, conhecido como “Júnior Bombeiro’, foi detido. O ex-candidato a vereador de Campos dos Goytacazes, Carlos Victor Carvalho, ainda se encontra foragido.

Os três são suspeitos de financiarem atos que desencadearam a depredação dos prédios públicos e dos atentados contra as instituições democráticas, ocorridas em 8 de janeiro, na praça dos Três Poderes, em Brasília. De acordo com a PF, a investigação busca identificar as lideranças locais que bloquearam as rodovias que passam pelo município e organizaram as manifestações em frente aos quartéis do Exército situados na cidade. Na ação também foram apreendidos celulares, computadores e documentos diversos.

O mandado de prisão está sob sigilo e a Polícia Federal não detalhou as ações de cada um.

Influenciador de direita foragido

Influenciador de direita foragido

Carlos Victor Carvalho, o “CVC da Direita Campos” é um dos alvos da operação da PF — Foto: Reprodução

O único nome do trio ainda não encontrado é Carlos Victor Carvalho, de 34 anos. Carvalho é fundador da Associação Direita Campos e administra perfis nas redes sociais de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2020, ele se candidatou a vereador pelo Republicanos, recebeu 2.292 votos e não se elegeu.

O perfil pessoal do ex-candidato nas redes tem mais de 50 mil seguidores, e além de postagens em apoio a Bolsonaro, traz críticas ao presidente Lula (PT). No Instagram, ele tem como foto de perfil uma imagem em que faz o gesto de “arminha” com as mãos e se apresenta como “cristão, conservador, anticomunista e contra o aborto”. A conta é privada, mas seguida pelo deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).

Bombeiro disputou eleição

Roberto Henrique de Souza Júnior - Subtenente do Corpo de Bombeiros do RJ — Foto: Reprodução

Preso nesta segunda-feira, o subtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos, foi candidato a deputado federal nas eleições de 2018. À época, o bombeiro lotado em Guarus, no Norte Fluminense, disputou o pleito pelo Patriota, partido ligado à base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob a alcunha de “Júnior Bombeiro” e obteve 1.260 votos. Ele foi preso em casa.

Em agosto do ano passado, ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por mau uso do fundo partidário. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio, o então candidato não prestou suas contas de campanha, motivo pelo qual foi obrigado a devolver R$ 4 mil.

Em 2011, o subtenente chegou a ser preso por participar de uma manifestação liderada por Cabo Daciolo. Na ocasião, o então 1° sargento e seus 429 colegas quebraram 12 viaturas e os portões do Quartel Central do Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) enquanto pediam melhores salários. Júnior tem 33 anos de corporação.

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Bolsonarismo

Propagador dos atos golpistas visitou presos e distribuiu chocotones na PF

Ramiro Caminhoneiro admite ter incentivado militantes a viajar a Brasília em ônibus bancados por “empresário do agro”.

De acordo com o Metrópoles, mais de 48 horas depois dos atos terroristas em Brasília, o radical bolsonarista Ramiro dos Caminhoneiros, amplamente mencionado em grupos bolsonaristas e em redes sociais como um dos responsáveis por arrecadar recursos e organizar caravanas de militantes rumo à cidade, seguia livre, leve e solto – e se movimentando junto a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na segunda-feira, curiosamente, ele esteve na Academia Nacional da Polícia Federal, na região de Sobradinho, no Distrito Federal, para uma “visita” aos militantes presos. Chegou até a gravar um vídeo para suas redes sociais, no qual aparece distribuindo panetones de chocolate aos detidos.

Indagado pela coluna nesta terça sobre como teve acesso ao local e quem o autorizou, Ramiro disse que apenas parou o carro em frente à academia e entrou: “Ninguém perguntou nada”. “Chamo isso de providência divina”, emendou, com alguma dose de ironia. Procurada, a PF não se pronunciou.

Ramiro Alves da Rocha Cruz Júnior, de 49 anos, é líder caminhoneiro e nas últimas eleições chegou a se candidatar a deputado federal por São Paulo pelo PL, partido de Jair Bolsonaro. Embora tenha atuado na mobilização dos atos terroristas em Brasília, ele jura que não chegou a tempo de participar. Diz que saiu de São Paulo no sábado, mas seu carro quebrou na cidade mineira de Uberaba no domingo.

O caminhoneiro, que coleciona fotos ao lado de Bolsonaro (veja galeria), admite ter incentivado a militância a viajar a Brasília, mas nega o papel de liderança ou de organizador de caravanas. “Ninguém é ingênuo. A senhora quer que eu produza provas contra mim mesmo”, respondeu à repórter.

Na semana passada, em grupos bolsonaristas Ramiro era tratado como alguém que providenciaria ônibus gratuitamente para as viagens a Brasília – algumas mensagens falavam em 3 mil ônibus e outras, com o exagero típico desses grupos, em 33 mil. Ele nega. Sustenta que apenas repassou a militantes que o seguem nas redes informações de que um empresário do agronegócio que conhece há quatro anos bancaria o transporte até Brasília.

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Moraes ordena e PF faz buscas contra mais de 80 bolsonaristas envolvidos nos atos golpistas

Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news, a Polícia Federal realiza na manhã desta quinta-feira (15) buscas contra mais de 80 bolsonaristas envolvidos nos atos antidemocráticos e golpistas, incluindo aqueles que fecharam rodovias em todo o país após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas e os acampamentos em frente aos quartéis.

A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (12) um total de 81 mandados de busca e apreensão contra envolvidos em manifestações antidemocráticas, incluindo bloqueios em rodovias, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

As medidas foram ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Moraes também preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

As buscas são realizadas em endereços no estados de Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina.

Desde o segundo turno, tanto em bloqueio de estradas como em atos em frente a quartéis, bolsonaristas cobram as Forças Armadas para que promovam um golpe que impeça a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além das buscas, Moraes também ordenou o bloqueio de redes sociais de diversos alvos e contas bancárias dos investigados.

No último dia 7, Moraes já havia multado em R$ 100 mil os proprietários dos caminhões identificados pelas autoridades de Mato Grosso eu estariam envolvidos em atos.

Moraes também tornou esses veículos indisponíveis —ou seja, proibiu a sua circulação e bloqueou seus documentos. A decisão ocorreu após ele ter determinado a adoção de providências para o desbloqueio de rodovias e espaços públicos no estado.

Em novembro, o ministro também mandou bloquear contas bancárias ligadas a 43 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com os atos antidemocráticos que questionam o resultado das eleições.

Os bloqueios de rodovias começaram logo após ser declarada a vitória de Lula. No dia seguinte da eleição, já haviam 321 pontos de bloqueios em vias de 25 estados e no Distrito Federal.

Vídeos que circularam na internet mostraram integrantes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) agindo de maneira leniente com as manifestações antidemocráticas.

O número de pistas bloqueadas foi diminuindo ao longo dos dias, mas demorou para acabarem totalmente. Em 19 de novembro, por exemplo, a PRF ainda contabilizava cinco rodovias interrompidas.

Isso 20 dias depois de Moraes ter determinado o desbloqueio de todas as estradas obstruídas –a decisão foi referendada por unanimidade pelo plenário do STF. Após o fim dos bloqueios, os apoiadores do presidente direcionaram as manifestações para a frente de quartéis generais do Exército em todo o país.

*Com Folha

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Armas, bombas caseiras, saques e depredação: violência em atos golpistas escala para terrorismo

Autoridades ligam sinal de alerta para a situação e apuram casos com mais rigor.

A violência bolsonarista está se intensificando nos protestos golpistas em rodovias e em frente a quartéis nos últimos dias, informa a Folha de S. Paulo.

As autoridades já ligaram o sinal de alerta para a situação: o Ministério Público do Estado da Rondônia, por exemplo, enquadra como possível crime de terrorismo o ataque a uma adutora de água.

Já a Polícia Rodoviária Federal classificou que os métodos adotados pelos manifestantes bolsonaristas de Santa Catarina “lembraram os de terroristas”. A corporação informou que foram usados “rojões, bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina (coquetéis molotov), óleo derramado intencionalmente na pista, “miguelitos” (pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores.”

Ainda segundo a Folha, “a escalada de violência inclui ações lideradas por homens encapuzados e armados, uso de bombas caseiras, saques e depredação de caminhões.” Foram notificados, também, ataques contra agentes de segurança e até mesmo contra caminhoneiros que tentavam furar os bloqueios.

Os estados que mais concentram ocorrências são Mato Grosso, Santa Catarina e Rondônia. Foram justamente estes três estados que deram mais votos, proporcionalmente, a Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano.

*Com 247

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