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Vídeo – farsa sobre farsa: rádios citadas pela “auditoria” de Bolsonaro, desmonta mais uma farsa para encobrir outras farsas

A farsa criada pela campanha do bolsonarista, Tarcísio de Freitas, não só foi desbaratada e desmontada pelo cinegrafista da Jovem Pan, Marcos Andrade, demitido pela emissora, depois de denunciar a farsa.

Nesse caso, a gravidade maior, foi o assassinato de um rapaz de 27 anos supostamente vítima de disparos feitos por um agente da Abin, que fazia parte da equipe de segurança de Tarcísio.

Soma-se a isso o fato de ter vazado que Guedes e Bolsonaro pretendem detonar o salário mínimo, as aposentadorias e pensões, desindexando-o da inflação.

Para piorar, Roberto Jefferson, ao que tudo indica, combinado com o Palácio do Planalto, recebe os quatro agentes da Polícia Federal com 50 tiros de fuzil, segundo ele, e três granadas, ferindo dois agentes. Tudo isso ocorreu de frente para uma casa onde, naquele momento, vinte crianças e seus pais, comemoravam o aniversário de uma delas, provocando pavor generalizado em todos.

A princípio, Bolsonaro apoiou Jefferson enviando o ministro da Justiça, Anderson Torres, para a sua casa em Levi Gasparian.

Com a repercussão negativa por suas declarações, inclusive dentro da Polícia Federal, Bolsonaro dá um cavalo de pau e trai miseravelmente seu aliado e coordenador de campanha, deixando-o mofar na cadeia de Bangu 8.

A farsa das rádios, criada por Fabio Faria, assessor de comunicação de Bolsonaro, em combinação com o próprio, foi um fiasco. Alexandre de Moraes deu 24 horas para apresentarem provas, do contrário, enquadraria todos os envolvidos em crime eleitoral.

Faria, em resposta ao TSE, mandou outra farsa acusando oito rádios de fazerem parte de um esquema que beneficiaria Lula em detrimento de Bolsonaro.

Não demorou 24 horas para que cada uma das rádios desmontassem o rescaldo da farsa funesta, como mostra a reportagem abaixo de Andreia Sadi.

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Justiça

Rádios dizem ter provas para contestar auditoria usada por Bolsonaro contra TSE

Empresas dizem que cumpriram a lei e apontam erros em relatório encomendado pela campanha do presidente.

Os dados do relatório encaminhado pela coligação de Jair Bolsonaro (PL) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com alegações de supressão de inserções da eleitorais do presidente em estados do Nordeste são contestados por ao menos 3 das 8 rádios citadas pela campanha.

As rádios apontam divergências entre o número e os horários das inserções identificados pela auditoria Audiency, contratada pela campanha de Bolsonaro, e o que foi realmente veiculado. Alegam que possuem as gravações dos dias citados pela auditoria e que estão à disposição das autoridades.

Segundo a Folha, lista de inconsistências inclui inserções que, segundo a auditoria, teriam sido veiculadas entre 7h e 7h20. Este horário é destinado à propaganda em bloco do horário eleitoral gratuito, portanto, não tem previsão de inserções comerciais.

Também há uma rádio entre as que foram citadas que não funciona na frequência apontada pela auditora.

Conforme apontado pela Folha, o material sobre rádios enviado pela campanha de Bolsonaro não comprova a alegação de prejuízo ao presidente nas inserções da propaganda eleitoral no rádio. A fragilidade se deve principalmente à forma de análise da programação, que considera a transmissão via internet.

A rádio Integração FM, com sede em Surubim (PE), informou que fez um levantamento de todas as inserções de Lula e Jair Bolsonaro na programação da rádio e confrontou com a gravação da programação dos dias apontados pela auditoria Audiency, identificando divergência entre o que a auditoria apresenta e o que foi veiculado.

Citou como o exemplo o fato da Audiency informar que, no dia 10 de outubro de 2022, a rádio Integração teria veiculado uma inserção do PL às 7h05 da manhã. Acontece que, neste horário, todas as emissoras estão exibindo o horário eleitoral gratuito e era exatamente o que estava sendo transmitido pela rádio.

A rádio Integração ainda informou que tem a gravação para comprovar que, neste dia e horário, estava transmitindo o horário eleitoral. Também informou que essa é apenas uma das divergências encontradas.

“Todo o material veiculado pela emissora está arquivado para apresentar como prova de que trabalhamos com seriedade e não infringimos a lei. […] Lamentamos ter o nome da empresa envolvido nesse episódio e reiteramos o nosso compromisso com a verdade”, informou a nota assinada pelo diretor-geral da rádio Fábio Barbosa.

Outra citada pela campanha de Bolsonaro, a rádio Hits, do Recife, também aponta inconsistências no relatório da Audiency e destacou que empresa auditora contratada pela coligação de Jair Bolsonaro capta via internet o áudio transmitido pelas emissoras de rádio.

Em nota, destacou a afirmação da Audiency de que, no dia 7 de outubro, a emissora veiculou apenas 23 das 25 inserções da coligação de Bolsonaro. No entanto, a emissora diz ter averiguado em seu software, o Pulsar, que as 25 inserções foram veiculadas.

O mesmo aconteceu em 14 de outubro, data em que a empresa Audiency afirma que a emissora veiculou apenas 21 das 25 inserções, mas o mesmo software indica que todas foram veiculadas.

Em 7 de outubro, o mapa de inserções e spots para veiculação no dia seguinte foi enviado após o horário limite designado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco.

Desta forma, a emissora diz que ficaria isenta da obrigatoriedade de cumprir as inserções. Mesmo assim, iniciou as transmissões às 11h32 de 08 de outubro, veiculando 16 das 25 inserções diárias.

Em nota, a diretora da rádio, June Cristina Melo, manifestou repúdio “ao vazamento de dados pela empresa Audiency Brasil Tecnologia, de forma nunca vista por nenhuma auditora musical ou comercial, sem a autorização ou checagem prévia da emissora em questão.”

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Política

Bolsonaro se confessa derrotado e apela para o factoide de que, sem auditoria, haverá eleições

Um presidente que, na penumbra, fica de joelhos para os abençoados acionistas que têm na Petrobras uma fonte de lucros fartos e fáceis, agora, quer fabricar uma nova crise artificial para manter a aparência de valentão contra o TSE.

O jogo dele é sempre o mesmo, veda a luz daquilo que ele não quer que venha a conhecimento público e banca o soberbo aonde não tem a menor chance de influenciar seja lá o que ou quem for.

Como está vendo que sua empada está com cada vez menos azeitona, justamente porque finge não ser o responsável por um aumento nos combustíveis, já anunciado pela Petrobras, o vacilão volta à sua histeria pré-carnavalesca latindo num território que ele não tem como produzir nada, apenas assume que não tem a menor ideia de como reverter o quadro eleitoral e tenta se manter numa berlinda, dizendo um monumento de besteiras para arrebatar a muque aplausos de imbecis.

É confiar muito na estupidez do seu eleitorado, porque nem para truque o sujeito tem talento. Na verdade, seu papel é exatamente este, arreganha as portas dos fundos, porque tem as chaves nas mãos, para os saqueadores do país e, do outro lado, disfarça-se de herói dos tolos que ainda restam em seu curral.

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Brasil

Auditoria da CGU aponta que 800 militares receberam salário acima do teto

Segundo levantamento da Controladoria, pagamento além do limite permitido teve custo de R$ 5,7 milhões em um mês.

Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que pouco mais de 800 militares ou pensionistas de militares que ocupam cargos públicos civis podem ter recebido salários acima do teto no ano passado. Em apenas um mês, o valor extra chegaria a R$ 5,7 milhões — que podem ter que ser ressarcidos aos cofres públicos, segundo reportagem de O Globo.

O levantamento da CGU indicou que, em dezembro de 2020, 729 militares ou pensionistas com vínculos civis não tiveram nenhum tipo de abatimento no seu salário (o chamado “abate-teto”), o que teria levado a um pagamento indevido de R$ 5,1 milhões. Além disso, outros 110 tiveram abate-teto, mas no valor inferior ao necessário, o que teria custado R$ 657 mil, no mesmo mês.

O relatório diz que “o montante envolvido é bastante expressivo” e destaca que o achado pode levar à “possível recuperação de valores pagos indevidamente nos casos irregulares que forem confirmados, com consequente reparação do dano ao erário”.

O relatório da CGU destaca que os fatos apresentados são “indícios de irregularidades”, que ainda precisam ser confirmados pelos órgãos envolvidos, como os ministérios da Defesa e da Economia, além da Secretaria Federal de Controle Interno (SFC), vinculada à própria controladoria.

Procurado, o Ministério da Economia respondeu que “as recomendações serão avaliadas, tratadas e respondidas dentro do prazo fixado pela Controladoria Geral da União”. As outras duas pastas ainda não retornaram.

Portaria permitiu acúmulo

O teto constitucional é calculado a partir do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, atualmente R$ 39,2 mil. Quando as duas remunerações ultrapassam esse valor, o excedente é descontado.

Em abril, o Ministério da Economia publicou uma portaria autorizando o acúmulo de dois salários por parte de militares da reserva que ocupam cargos civis, sem a necessidade do abate-teto. Na época, o vice-presidente Hamilton Mourão, um dos beneficiados, disse que a medida poderia ser “legal”, mas não era “ética”.

No relatório, a CGU afirma que as análises foram efetuadas antes da publicação da portaria, mas ressalta que “isso não invalida os resultados obtidos, uma vez que a portaria possui data de vigência posterior à sua publicação, o que indica que os valores pagos indevidamente em data anterior, e confirmados, permanecem irregulares, devendo observar o procedimento de devolução e reposição ao erário”.

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Matéria Política

TCU: Com verba pública, Bolsonaro favorece as TVs aliadas, SBT e Record

Auditoria confirma que emissoras tidas como aliadas do Planalto passaram a receber fatias maiores dos recursos.

O TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu em auditoria que faltam critérios técnicos para a distribuição de verbas publicitárias a TVs abertas pelo governo Jair Bolsonaro.

Dados da fiscalização, apresentados nesta terça (11) numa transmissão pela internet, confirmam a mudança de padrão na destinação do dinheiro para as emissoras, conforme noticiado em série de reportagens pela Folha.

Embora seja líder de audiência, a Globo, tida como inimiga por Bolsonaro, passou a ter fatia menor dos recursos na gestão do presidente. Record e SBT aumentaram expressivamente sua participação. Os donos das emissoras —Edir Macedo e Silvio Santos, respectivamente— manifestaram apoio ao governo em diferentes ocasiões.

De 2018 para 2019, primeiro ano da gestão Bolsonaro, a parte da Globo no bolo das campanhas da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), hoje vinculada ao Ministério das Comunicações, despencou de 39% para 16% — em 2017, havia sido de 49%. No mesmo o período, a Record ampliou sua fatia de 31% para 43% e o SBT, de 30% para 41%.

A auditoria do tribunal foi feita para verificar indícios de direcionamento político no rateio da publicidade. O relatório sobre o caso, sob relatoria do ministro Vital do Rêgo, será julgado pela corte em data ainda não marcada.

O tribunal constatou que a campanha da reforma da Previdência —maior e mais cara do governo Bolsonaro— foi a principal responsável pela disparidade nos investimentos entre TVs.

Como mostrou a Folha, na primeira fase da ação publicitária, a Globo foi contemplada com a maior parte dos recursos, segundo o critério da audiência. Na segunda etapa, essa baliza deixou de ser determinante e as concorrentes da emissora carioca, alinhadas ao Planalto, passaram a receber mais.

Também passou a haver destinação de dinheiro para TVs de igrejas que apoiaram Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018.

A mudança se deu após o chefe da Secom, Fabio Wajngarten, assumir o cargo, em abril de 2019. A Folha noticiou que ele é sócio, com 95% das cotas, da FW Comunicação, empresa que recebe dinheiro de TVs, entre elas Record e Band, e de agências contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais.

A Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Macedo, e afiliadas da Record também contrataram a empresa. O caso é investigado pela Polícia Federal e pelo TCU em um processo específico.

O secretário nega que haja favorecimento às clientes de sua empresa ou conflito de interesses em sua atuação.

Em abril, a juíza Solange Salgado, da Primeira Vara da Justiça Federal em Brasília, negou liminar para afastar Wajngarten do cargo. O pedido havia sido feito pelo PSOL, alegando que a presença dele na Secom refletia “o predomínio de interesses privados sobre o interesse público”.

A magistrada acolheu argumentos do secretário e afirmou não ver razões fáticas e jurídicas para suspender a nomeação. ​

Ao TCU a Secom justificou que, fora a audiência, levou em consideração outros parâmetros técnicos para definir os investimentos, como a comunicação efetiva com o público-alvo das campanhas, as mudanças nas percepções desse público, o alcance populacional das emissoras, a frequência de veiculação e o custo das inserções.

Os auditores entenderam que “a régua da audiência”, de fato, “não pode espelhar, por si só, a participação nos investimentos em mídia”, sendo necessário considerar outras variáveis.

“Ocorre que esses critérios técnicos e objetivos precisam ser claros e estarem detalhados no processo administrativo [das campanhas]”, argumentou a secretária de Controle Externo de Aquisições Logísticas do TCU, Tania Chioato, responsável pela auditoria.

Segundo ela, não constam detalhadamente nos documentos do governo as “motivações que embasaram a tomada de decisões no processo para a distribuição dos recursos”.

Outra constatação do TCU é a falta de registro de alterações feitas nos planos de mídia —que definem a estratégia, os objetivos e a distribuição de recursos de cada campanha—, como ocorreu entre a primeira e a segunda fase da ação publicitária da Previdência.

Esses documentos são elaborados por agências de propaganda, sob encomenda da Secom, e aprovadas pela secretaria após análise, tornando-se oficiais.

“Os diversos ajustes e alterações nesse plano de mídia não ficam registrados em lugar nenhum do processo. Então, entende-se que neste momento perde-se a possibilidade de rastrear, acompanhar os acontecimentos, as motivações que conduziram todo o processo decisório, desde a proposta inicial até se chegar à versão final do plano, que orienta a distribuição dos recursos”, disse Chioato.

A auditoria propõe que sejam incluídos no manual de publicidade da Secom os critérios técnicos e objetivos para a divisão de verba publicitária, inclusive entre as TVs, contemplando “indicador de eficiência”.

Também requer que sejam registradas e, se possível, publicados na internet ajustes e diferentes versões dos planos de mídia, com a indicação dos responsáveis por essas mudanças. Desses registros, segundo o TCU, deve constar, por exemplo, se houve redução ou aumento dos percentuais distribuídos a TVs de uma fase para outra de uma campanha.

O encaminhamento a ser dado dependerá do entendimento dos ministros do tribunal no julgamento.

Recém-nomeado por Bolsonaro, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que é genro de Silvio Santos, participou da transmissão nesta terça e disse que busca um pacto para definir os critérios de investimento.

 

*Com informações da Folha

 

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Auditoria desmascara mentira criminosa de Bolsonaro: não houve irregularidade nenhuma no BNDES

Como mentira não tem segundo capítulo, não tem como ir adiante e uma hora o mentiroso é desmascarado. Abriu a caixa-preta e nada encontrou.

Bolsonaro, sabendo que era mentira que contava a seu gado premiado, martelou dois anos de campanha de desmoralização do BNDES para atingir o PT.

Bolsonaro atacou o banco público fundamental ao desenvolvimento econômico do país porque não tem compromisso nenhum com a coisa pública e, muito menos com o desenvolvimento do setor privado.

Agora, auditoria contratada pelo próprio governo Bolsonaro conclui: nunca houve qualquer irregularidade no banco.

Ou seja, o governo Bolsonaro desmascara a mentira do próprio Bolsonaro.

Foram 10 meses de investigação.

O BNDES divulgou, no fim de dezembro, um relatório que não apontou nenhuma evidência direta de corrupção em oito operações com a JBS, o grupo Bertin e a Eldorado Brasil Celulose, realizadas entre 2005 e 2018, todas alvos de mentira e difamação de Bolsonaro e seu grupo -informa o jornalista Patrik Camporez, de O Estado de S.Paulo.

A auditoria, sob responsabilidade do escritório Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP, foi realizada em regime de subcontratação pelo Levy & Salomão.

Os investigadores concluíram que as decisões do banco foram tomadas depois de considerados diversos fatores negociais e de sopesados os riscos e potenciais benefícios para o banco.

“Os documentos da época e as entrevistas realizadas não indicaram que as operações tenham sido motivadas por influência indevida sobre o banco, nem por corrupção ou pressão para conceder tratamento preferencial à JBS, à Bertin e à Eldorado”, diz trecho do relatório.

A “abertura da caixa-preta” foi a principal missão conferidas por Bolsonaro ao presidente do BNDES, Gustavo Montezano, que tomou posse em julho, em substituição a Joaquim Levy e foi demitido exatamente por afirmar que não havia irregularidades no banco.

A “caixa-preta do BNDES” foi um dos temas dominantes na campanha de Bolsonaro. Ele e seu grupo diziam que seria o maior escândalo da história do país.

Agora nem ele nem outro vigarista de seu bando, dão explicações sobre essa mentira criminosa.

 

*Com informações do Estado de São Paulo