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Orçamento de 2021 favorece programas ligados ao bolsonarismo

Segurança, fortalecimento da família e obras ganharam mais; políticas externa e ambiental perderam.

Apesar de não ter recursos suficientes para despesas obrigatórias e prestação de serviços públicos até o final do ano, o Orçamento de 2021, aprovado pelo Congresso, favoreceu programas ligados ao bolsonarismo, que ganharam mais verba.

Áreas como segurança pública, proteção à vida e fortalecimento da família, defesa nacional e desenvolvimento regional, que cuida de obras, ampliaram o espaço no Orçamento após acordos partidários no Congresso, que também envolveram a ala política do governo.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abraçou projetos regionais de infraestrutura numa estratégia que visa a reeleição em 2022. São obras de portes distintos, como irrigação, saneamento, casas populares. São temas que geram ganhos políticos também ao presidente.

A relação dele com essa área mudou principalmente a partir do segundo ano de mandato, quando Rogério Marinho, ex-deputado e que se aproximou de Bolsonaro, foi transferido da secretaria que cuidou da reforma da Previdência no Ministério da Economia para comandar a pasta de Desenvolvimento Regional.

Para 2021, o Orçamento aprovado retirou dinheiro de despesas obrigatórias, inclusive de aposentadorias e demais benefícios previdenciários, para inflar a verba para emendas parlamentares, destinadas principalmente para obras de infraestrutura.

Também foram cortados os recursos para programas antagônicos ao bolsonarismo. É o caso das áreas de política externa, transparência, agricultura sustentável e ações ligadas a mudanças climáticas.

Quando o governo envia a proposta de Orçamento ao Congresso, o que acontece anualmente em agosto, os parlamentares analisam o que pode ser alterado e como podem usar suas emendas —forma que eles têm de destinar mais dinheiro para projetos que consideram prioritários.

Geralmente as mudanças são para acrescentar mais gastos. Por exemplo, a previsão de despesas para 2021 subiu mais de R$ 20 bilhões entre a versão inicial (de agosto do ano passado) e a aprovada em março.

O esperado, portanto, é que a verba aumente ou, pelo menos, seja preservada durante o processo de negociação política no Congresso. Cortes são feitos, por exemplo, para abrir espaço para outros programas.

Entre as áreas mais afetadas pela tesourada também estão projetos de conservação e uso sustentável da biodiversidade e dos recursos naturais, além de inserção econômica internacional, que visa ampliar as parcerias comerciais do Brasil.

Como exemplo mais específico há a verba para relações e negociações bilaterais e multilaterais, que seria de R$ 450 milhões de acordo com a versão original do Orçamento, mas ficou com R$ 430 milhões. No ano passado, foram mais de R$ 750 milhões. O Itamaraty foi uma das pastas que perdeu recursos nas negociações em torno do Orçamento de 2021.

Foram meses de discussões sobre o projeto no Congresso. Por isso, as alterações foram motivadas por interesses de vários parlamentares e de diferentes campos políticos, inclusive opositores de Bolsonaro que queriam obras em suas bases eleitorais.

No entanto, o personagem com maior poder era o relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), aliado do presidente e que, até a votação do Orçamento, tinha relação muito próxima com a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia).

O principal movimento de Bittar foi priorizar a área de desenvolvimento regional. Ele é próximo de Marinho, desafeto de Guedes. Os recursos desse segmento subiram de R$ 1,7 bilhão para quase R$ 13 bilhões na comparação entre o Orçamento original e o aprovado.

No caso do setor de segurança pública, que teve alta de R$ 2,7 bilhões para R$ 3,5 bilhões, as emendas de aumento de verba partiram principalmente da chamada “bancada da bala”, que reúne representantes de corporações alinhadas ao Palácio do Planalto, como policiais.

Isso também vale para os programas de defesa nacional. Os militares, que receberão reajuste salarial em 2021 apesar do Orçamento apertado, receberam mais dinheiro para investimentos.

Dentro da alçada da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), os projetos englobados na rubrica de fortalecimento da família apresentaram forte expansão. Eram previstos R$ 2,8 milhões, na versão apresentada em agosto do ano passado. Esse valor mais que dobrou, e foi para R$ 6,7 milhões. Também ganharam mais dinheiro os programas listados como de proteção do direito à vida e defesa de direitos para todos.

Há casos em outros ministérios. Na pasta da Cidadania, o orçamento para infraestrutura esportiva de alto rendimento caiu de R$ 16,3 milhões para R$ 9,8 milhões em relação ao proposto originalmente em agosto e a versão aprovada.

No entanto, o dinheiro para projetos de redução de demanda de drogas, que fazem parte das ações do Ministério da Cidadania, saiu de R$ 32,3 milhões para R$ 186,7 milhões.

Procurados, os ministérios que tiveram o orçamento de programas alterados não quiseram se manifestar ou, no caso de forte queda orçamentária, responderam que ainda estão analisando os números finais para calcular o impacto da tesourada.

Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para sancionar a proposta orçamentária e tenta resolver um impasse jurídico sobre a proposta.

Diante de uma reserva insuficiente de recursos para pagar despesas obrigatórias, como aposentadorias e pensões, o presidente tem receio de transformar em lei um Orçamento considerado inviável, inclusive pela equipe de Guedes, e assim correr risco de impeachment.

Por isso, ele quer vetar trechos do projeto de Orçamento, como parte da verba para obras —turbinada com o aval de alguns de seus ministros.

*Thiago Rezende/Folha

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Por que a grande mídia não denuncia o jornalismo genocida praticado pelos sabujos do programa Pingo nos Is?

O bolsonarismo de aluguel da Jovem Pan tem a pior cepa do jornalismo genocida.

O programa Pingo nos Is, liderado pelo inescrupuloso Augusto Nunes que é o sujeito mais totalmente sem caráter da mídia industrial, faz um jornalismo tão miserável quanto o patrão da rádio, Jair Bolsonaro.

A pauta do programa é ditada pelo Palácio do Planalto e pago pela Secom com recursos públicos extraídos do contribuinte, que é a própria vítima da campanha infame que essa gente faz em prol da Covid, assim como o próprio Bolsonaro.

Aquilo que eles fazem é um jornalismo cafajeste, mas não se limita a ser mesquinho e ordinário, a pauta é sórdida, torpe, porque estimula, assim como Bolsonaro, que as pessoas mergulhem de cabeça num comportamento suicida que coloca toda a população em risco.

Esse jornalismo chamativo e de mau gosto, mas sobretudo com objetivo de desinformar ajudando o morticínio que a Covid vem provocando no país sob o julgo do próprio Bolsonaro, não é sequer lembrado como tal pela grande mídia.

O corporativismo é tanto assim nas redações que impede que um programa bárbaro que custa muitas vidas, não mereça uma nota de repúdio da grande mídia brasileira?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Zé Dirceu escreve aos petistas pedindo união da esquerda no 2º turno para derrubar o bolsonarismo

Em carta enviada neste domingo (1) aos militantes petistas, o ex-ministro José Dirceu, líder histórico da esquerda e do PT, pede que o partido inspire-se no passado para “mudar sem mudar de lado e nos colocar à altura do desafio histórico”. Para Dirceu, o desafio destas eleições é construir alianças de unidade da esquerda. “Assim, no segundo turno, o foco é unidade para derrotar o bolsonarismo e eleger prefeitos de esquerda em todo Brasil. Com a mesma garra que lutaremos para levar nossos candidatos e candidatas para a vitória ou ao segundo turno, estaremos juntos para eleger nossos aliados e fazer avançar a luta por uma alternativa democrática e popular em 2022”.

Leia a íntegra da carta de José Dirceu aos petistas:

Aos petistas, a militância guerreira

Estamos há menos de 15 dias das eleições de 2020. Elegeremos vereadores e prefeitos, vereadoras e prefeitas. Quero me dirigir a todos e todas petistas e amigos, amigas e simpatizantes para agradecer, de coração, o apoio generoso a solidariedade de sempre comigo. E registrar também, de público, meu reconhecimento pela luta – dura, difícil e sacrificada – que travam nesse momento histórico de nosso Brasil e do nosso povo. Temos que ver a médio prazo e compreender que estamos acumulando forças. Essa batalha é uma das muitas que travaremos nos próximos anos para recuperar nossa soberania, nossa democracia e o desenvolvimento social, econômico, político e cultural. Não se trata de uma batalha qualquer: estamos reconstruindo as nossas bases nas cidades e a nossa imagem, reocupando as ruas e nossa relação com as classes trabalhadoras. Uma batalha sem recursos, depois de anos de defensiva e luta pela sobrevivência, quando nosso PT, Lula e nossas lideranças sofreram e foram vítimas de uma guerra jurídica e de uma perseguição implacável. Vivemos um golpe parlamentar jurídico que derrubou nossa presidente Dilma Rousseff e um processo político, sumário e de exceção que levou à condenação e à prisão de Lula, o impedido de ser candidato e de fazer campanha para nosso candidato Fernando Haddad.

Sabemos que enfrentamos uma batalha em várias frentes, seja contra o bolsonarismo ou a direita liberal, numa situação nova na qual o fim das coligações proporcionais e a cláusula de barreira conduziram os partidos de esquerda a candidaturas próprias. Por isso, nem sempre fomos capazes de compor chapas unitárias como em Porto Alegre, Belém e Florianópolis e em centenas de outras cidades.

Agora não é hora de balanços nem recriminações, muito menos de divisão. É hora de lutar como a militância tem feito e dado exemplos magníficos de sua abnegação e sacrifício pelo PT. É hora de fazer a diferença e dar uma arrancada rumo às urnas em 15 de novembro. É hora de levar nossas candidaturas ao segundo turno ou à vitória, principalmente nas grandes cidades e capitais e nas pequenas cidades de onde viemos muitos de nós, como eu.

Minha mensagem é de otimismo e esperança como tem sido todos meus artigos e entrevistas. O fio da história está conosco e é de um Brasil soberano, independente, democrático e justo. Nosso legado são os governos de Lula e de Dilma. Nossa luta resgata a história da classe trabalhadora e de nosso povo. Somos de esquerda, socialistas e vermelhos, somos o PT. Como no passado, saberemos mudar sem mudar de lado e nos colocar à altura do desafio histórico. Sabemos que não avançaremos sem alianças e sem unidade da esquerda. Assim, no segundo turno, o foco é unidade para derrotar o bolsonarismo e eleger prefeitos de esquerda em todo Brasil. Com a mesma garra que lutaremos para levar nossos candidatos e candidatas para a vitória ou ao segundo turno, estaremos juntos para eleger nossos aliados e fazer avançar a luta por uma alternativa democrática e popular em 2022.

 

*Com informações do 247

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Aécio fala em punição a quem não tomar vacina e bolsonaristas espinafram o ex-ídolo nas redes

O bolsonarismo, como até o mundo mineral sabe, é o último refúgio dos tucanos.

Aécio, que foi ídolo do gado num passado recente, resolveu discordar do cavalão sobre a obrigatoriedade da vacina e a milícia digital do gabinete do ódio tocou o berrante contra o ex-ídolo dos tolos que agora são bolsonaristas desde criancinhas.

A frase lapidar do jornalista de aluguel, ex-aecista de primeira hora, Guilherme Fiuza, dá plena dimensão do tamanho da hipocrisia dos ex-aecistas, hoje bolsonaristas: “A verdade é que até aqui ninguém tinha conseguido provar que Aécio Neves é um canalha. Então ele resolveu confessar.”

Ou seja, para o sabujo de Bolsonaro, muito bem pago pela Jovem Pan que, por sua vez, é muito bem paga pela Secom do governo para lamber as botas do ex-tenente expulso do exército por garimpo criminoso e ameaça de terrorismo, Aécio nunca foi corrupto, afina, ele nunca foi visto pedindo propina para Joesley, da JBS e, muito menos, seus primos (um que a gente mata antes de delatar) levando as malas de dinheiro do arrego para o corrupto, que só agora Fiuza descobriu que é um canalha.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Cantanhêde, linha auxiliar do bolsonarismo, pergunta a Boulos o que quer e ouve o que não quer

Para além da natureza estupenda que formigava a língua de Eliane Cantanhêde num plágio do mais sabujo jornalismo do bolsonarismo de aluguel, Augusto Nunes, Cantanhêde decidiu transplantar para o Estadão o bananal de patuscadas que a Jovem Pan ostenta, hoje chamada também de Jovem Pano.

A Jovem Pan, como todos sabem, é paga pela Secom para justificar todas as lambanças de Bolsonaro, usando o PT como isca de gado para seus ouvintes mais devotos.

Como bem disse Boulos, ele está bem grandinho para cair nessa armadilha que é o único argumento que a direita psicótica do antipetismo carrega na alma e no colete da casaca.

Boulos deu uma senhora desancada na medíocre e, por tabela, a comparou com gente do nível de Ana Paula do Vôlei, Augusto Nunes, Guillherme Fiuza, Rodrigo Constantino e outros ratos e baratas do jornalismo Uber.

O mais intrigante nessa história é o tom de censura na hora de Eliane mencionar, de maneira suplicante, em pergunta sobre o que está por trás ou por que razão Boulos, nascido e criado na classe média, meteu-se com os movimento sociais.

O pastiche amodorrante da moça, vestido de dogmas medianos é, sem dúvida, uma marca da podridão que foi criada nesse país a partir de uma ideia de que o cidadão médio é hospedeiro de uma babilônia.

E é aí que está o nosso grande desastre, porque, na verdade, a classe média está sozinha nesse não lugar, nessa aposta vazia que não lhe dá identidade alguma nem do seu passado, nem do presente ou no suposto futuro em que ela sonha ser parte do jet set.

Mas o vício é tanto que a pessoa nem percebe o erro da pergunta, como se as aptidões dependessem de concepções sociológicas de determinada classe social, no caso, a dos pobres.

Por isso, para Cantanhêde, o método oficial e producente que tem que brindar o cidadão médio é o da frieza, do descompromisso, da perversidade e da campanha de ódio contra os pobres.

Mas não sou eu que vou desenhar isso para esse campo político de plástico do qual Cantanhêde é parte. Essa gente, de tão sintética e impermeável, não enxerga a própria nulidade quando se mete a dar opinião divergente em nome de uma espécie de tesouro paulista representado pela classe média bandeirante.

Assista:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

O fim do bolsonarismo

Quase dois anos depois que assumiu o poder, Bolsonaro conseguiu uma unanimidade, todos já entenderam que ele não governa o país. Todos já entenderam que ele precisa ganhar tempo para livrar o seu clã da cadeia.

Seu entorno começa a desabar. O “mito”, que tinha fundido lavajatismo com neoliberalismo, flopou.

Guedes, que era tido até pelos Globonews como o novo oráculo da economia, se não caiu em desgraça, perdeu muita musculatura.

A turma que exigia reformas falando em nome do mercado, conseguiu, mas se vê órfã do mercado. Então, tome desculpas, culpas e outras formas de justificar o que todos já sabem quando começa e como termina o neoliberalismo.

É fracasso, fracasso, fracasso, que se transforma em tragédia, em dor para milhões de pessoas por onde o neoliberalismo passa, devasta e vai embora, levando riquezas, saqueando economias e enchendo os cofres dos grandes banqueiros, os parasitas de sempre, os abutres do Estado, os carrapatos que sugam a última gota de sangue de uma país sem qualquer regulação.

No Brasil, ninguém mais sabe dizer o que vai acontecer com a economia. E aqui não se fala de quem já tinha avisado sobre o resultado disso, mas dos entusiasmados das reformas, dos liberais carnavalescos, da turma do oba-oba em que se somam manipuladores e manipulados em um único coro.

No lado da moral, do combate à corrupção e toda essa balela falso moralista que Bolsonaro catalisou bombado pela mídia, o lavajatismo era o troféu, Moro, a joia da coroa, Bretas e Dallagnol, os papa-hóstias da hipocrisia. Tudo isso a partir da vaza jato, foi ao chão.

Para piorar, os interesses de Moro bateram de frente com os de Bolsonaro. Bretas vê seu afilhado Witzel ser cassado por unanimidade. Ele, o próprio Bretas, também punido por unanimidade, um revés inesperado, porque, ao contrário de Moro, aproximou-se demais de Bolsonaro e, consequentemente, de Crivella.

Essa é a papa que se tem agora, e disso não se faz mingau, nem para a engorda de porcos.

O Brasil, por culpa de Bolsonaro, é referência trágica de combate à pandemia. Salta aos olhos de todos a total incompetência dos militares dos quais Bolsonaro se cercou para governar. Os generais são outros parasitas, pois acreditavam que governar o país seria o mesmo que organizar um campeonato de petecas no clube militar.

Hoje, os generais trapalhões dependem do comando e da guia de um incendiário envolvido com milícias e garimpos, expulso do exército e com uma família de delinquentes que arrasta a imagem das Forças Armadas para a total desmoralização.

A logística que eles trariam é um espécie de delivery de bate-cabeças. O Brasil arde e chamas, enquanto assassinam milhões de espécies de animais, arrasam aldeias indígenas e levantam uma corrente mundial de boicote ao país.

Bolsonaro ainda conta com o apoio fretado do jornalismo Uber que segue na direção que o patrão mandar. De Augusto Nunes a Edir Macedo, de JR Guzzo a Silvio Santos, da Jovem Pan ao programa do Ratinho, tudo é um saco de nada, tão vazio quanto as palavras funestas de Alexandre Garcia, uma espécie de Caio Coppolla com o pé na cova.

Fux, literalmente, quis botar o seu topete na roda para salvar Bolsonaro diante dos empresários e a Lava Jato diante da comunidade jurídica. O que Fux está conseguindo é apanhar como gente grande.

Tudo isso por um simples motivo, não há mais desculpas, não há mais explicação plausível para o tamanho da tragédia em todos os setores. O antipetismo e o anticomunismo não colam mais, o discurso ideológico virou piada e, agora, com a redução drástica e, em seguida, o fim do auxílio emergencial, o que vai sobrar de Bolsonaro e do bolsonarismo será pó, assim como aconteceu com o PSDB que nem pó é mais, evaporou.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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A mentirosa: Deputada Carla Zambelli não teve Covid-19, diz hospital

Essa figura tosca representa bem o bolsonarismo que é, antes de tudo, uma falange de gente mau-caráter que não tem o menor pudor em viver de picaretagem, mentiras e outras formas de mau-caratismo.

Como se observa na foto em destaque, a deputada vigarista não só inventou que estava com Covid, como teve a pachorra de fazer um banner dizendo que ficou curada da doença tomando cloroquina, o que foi compartilhado pelo, não menos charlatão, Olavo de Carvalho, mais conhecido como o mago dos tolos.

Essa gente, que vive nos intermúndios do bolsonarismo, não é só mentirosa, é perigosa, Flordelis que o diga.

É nítido que essa mulher comete crime ao receitar um medicamento que, além de ser descartado no mundo todo como cura da Covid, produz efeitos colaterais que podem ser letais. E quando Zambelli diz que tomou o medicamento e se curou da doença, com a cara mais lavada, a picareta grosseira sai da condição de vigarista inconsequente para criminosa, porque o objetivo é dizer que as pessoas podem andar sem máscara, desobedecer qualquer orientação sanitária, porque ela, a mando de Bolsonaro, receita a cloroquina e inventa a doença, inventa que tomou o remédio e estimula a propagação do vírus que, certamente, terá para algumas pessoas um resultado fatal, no momento em que o Brasil atinge a marca de 120 mil mortos pela doença, por culpa exclusiva de Bolsonaro e de bolsonaristas.

Essa coisa, chamada Carla Zambelli, que não tem classificação, é deputada da base de um governo que tem um caráter que se mede pela própria índole dessa figura de dar desgosto só de lembrar que é parte da xepa do bolsonarismo.

Agora, devidamente desmascarada pelo hospital DFStar aonde esteve internada, está como uma alucinada, contando uma segunda mentira, dizendo que nunca afirmou que estava com Covid e que o primeiro teste dela tinha dado positivo e, o segundo, negativo. Nem mentir a picareta sabe.

Zambelli ainda ameaça processar quem a acusa de mentirosa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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A corrosão acelerada do lavajatismo e do bolsonarismo

Se quem rezava pela cartilha de Moro e de Bolsonaro, hoje, tromba de frente com ex-aliados, seja a granel ou no atacado, isso só revela que a onda fascista que varreu o país está sorumbática.

A Globo, que ainda mantém os olhos parados, recordando os tempos do castelo de cartas da Lava Jato que ela montou junto com Moro, agora desmoronando, agora assiste tanto às denúncias contra Bolsonaro quanto à queda de Witzel com um sorriso amargo, porque sabe não tem como quebrar a imagem de uma corrente que, numa campanha antipetista promovida pelos Marinho, desembocou nesse estado de coisas.

Lógico que a Globo quer separar o joio do joio, Moro de Bolsonaro, assim como a Lava Jato de Witzel, o que é absolutamente impossível, já que Bretas é padrinho político de Witzel e Moro prendeu Lula para eleger Bolsonaro e se tornar ministro. Um está amarrado no rabo do outro por uma única razão, PODER.

A mesma ambição de poder, hoje, faz o Meritíssimo juiz ser afastado do governo do Rio de Janeiro por suposto desvio de dinheiro e, além de tudo é acusado de traição pelos bolsonaristas. Já Bretas, que fez um estardalhaço em sua comemoração da eleição de Witzel e de Bolsonaro, hoje, está comendo milho grosso, porque não sabe que papel deve cumprir nessas guerras familiares em que as primeiras-damas, do estado do Rio e da presidência da República, transformaram-se em verdadeiras mulheres-bomba, assim como a mulher de Queiroz, que não só depositou na R$ 89 mil conta de Michelle, como fez uma série de depósitos na conta da esposa de Flávio Bolsonaro.

O que não se pode esquecer são as acusações que pesam sobre Rosângela Moro de usar o seu escritório de advocacia para fazer grandes negócios com advogados incumbidos de conduzir as delações na Lava Jato.

Agora, todos os acusados dizem que é fofoca de Dona Maricota, inclusive a Globo, sobre a acusação que lhe pesa nas costas, vinda da delação de Dario Messer, o doleiro dos doleiros.

E não há qualquer incoerência nessa escumalha que deu no bolsonarismo, porque dos aqui citados, ninguém presta e, em termos de fisiologismo, são absolutamente esplêndidos, mas aquela alegria que reinava no meio dessa podridão, assim que Bolsonaro e Witzel foram eleitos pelo bolsonarismo lavajatista, deu lugar a uma erosão irreversível que, se ainda não chegou na cabeça do rei, os ratos da casa, que estão sendo denunciados diuturnamente pelo MP-RJ, vão derrubar a coroa do genocida, numa das degolas mais espetaculares da história da República.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Matéria Política

Se Bolsonaro disser que 2+2=5, Caio Coppolla explica, Augusto Nunes comemora e Marcelo Tas conjectura.

Marcelo Tas, nesta segunda-feira, no Roda Viva, tentando comer Adnet pelas beiradas, bicando um prato quente, mostrou que, em matéria de contorcionismo vazio, ele é insuperável.

A grande “preocupação” de Tas é que Adnet se confessa de esquerda e Tas precisava aproveitar aquele momento para tentar desqualificar o humorista, atualmente, com maior popularidade no país.

A boca de Tas ficou reta como quem acaba de colocar botox. Ele não queria parecer o mesmo Tas manjado de guerra, já que bancar o fascista boa praça no seu ataque a Glenn Greenwald, na Jovem Pan e, em seguida, no blog Antagonista de Mainardi, desceu quadrado e, de gavião, Tas foi reduzido a pato nas redes sociais.

Tas dá muito valor a isso, ele se acha uma espécie de xerife digital e, de forma nenhuma, queria parecer um Caio Coppola da vida, muito menos um Augusto Nunes, os dois que defendem Bolsonaro aumentando os decibéis na hora de dizer o nome do patrão. Tas tenta usar uma folhagem seca, mal-ajambrada como camuflagem do seu bolsonarismo modesto.

Então, de seu casebre humilde, ele soltou a pérola de estupidez apostando na estupidez do bolsonarismo mais rudimentar, dizendo que, em Cuba não há humor, é proibido, mostrando que ele foi ao programa mais preocupado em parar Adnet do que com a bola e, logicamente se enrolou nas próprias pernas na hora de soltar aquela lindeza de paspalhice.

Dá até para desconfiar que ele anda de olho na cadeira de Mario Frias na Secretaria Especial de Cultura que acabou de sentenciar que só indicaria filme brasileiro para o Oscar se fosse fascista do nível de Bolsonaro.

Assim, Tas errou a dose e acabou escorregando na própria casca de banana que tentou jogar nos pés de Adnet. Ficou desmoralizado, virou piada no twitter e foi dormir acordado como um vivo morto, disputando licença com Bolsonaro para falar besteira, provavelmente indignado com o próprio fígado que lhe pregou essa peça no gabola.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Notícias e Parceiros Política e Poder

Vídeo: Em missa, Padre Julio Lancellotti diz “Use a cabeça, não seja gado”

Sacerdote, que atua junto à população de rua mais vulnerável, é um ferrenho crítico do governo de Jair Bolsonaro e, em missa realizada em São Paulo neste domingo, mandou indireta para os apoiadores do presidente.

Famoso nacionalmente por sua histórica e importante atuação em defesa da população em situação de rua, o padre Júlio Lancelotti, em missa realizada na paróquia São Miguel Arcanjo, em São Paulo, neste domingo (2), fez um sermão pedindo para que as pessoas “usem a cabeça”.

“Use a cabeça. Não seja gado. Seja pessoa. Leia”, disparou o sacerdote.

m outro momento da mesma celebração, Lancellotti ainda fez referência aos ataques sofridos por Thammy Miranda, homem trans que passou a ser alvo de ataques de bolsonaristas por estrelar uma campanha de Dia dos Pais.

“O que ofende a tal moral cristã? O pai trans que cuida de seu filho? Ou o abandono, a fome, o desrespeito, o veto ao auxílio emergencial às mães que criam seus filhos sozinhas?”, questionou, fazendo referência também ao projeto vetado por Bolsonaro que priorizaria as mulheres no pagamento do auxílio.

 

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Não saberia não ser padre e irmão do povo de rua

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*Com informações da Forum