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Essa velharia sarcopênica chamada bolsonarismo raiz, foi para o brejo

Aqueles ímpetos de Bolsonaro que viraram traque depois do dia 7 de setembro, deixaram um bocado de velhos reacionários com a brocha na mão.

A frouxidão do mito, abalou as estruturas da ruína que sobrou da falida direita.

Bolsonaro hoje não comove nem as perebas do que sobrou dos ditos conservadores.

Os velhinhos destabocados, que andaram pelas ruas das zonas ricas das cidades, vestidos de panacas verde e amarelo, desafiando a democracia, chamando de lixo tudo que não fosse reacionário, estão na sombra bebendo água de coco depois que se esborracharam e meteram o nariz no cimento.

O tio e o vô, que tinham perdido a timidez por acreditar que os seus berros estavam dando em alguma coisa, ficaram pelados com a amarelada de Bolsonaro.

Agora eles têm que se contentar em ficar calados, mudos, bêbados de frustração depois que levaram uma porta na bunda seca e caída.

O lobo virou ovelha, desertou do campo de batalha e fugiu para a colina.

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Cerco eleitoral imposto pelo TSE ao bolsonarismo inclui cassação e bloqueio financeiro a sites

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apertou o cerco contra o bolsonarismo e tomou decisões nos últimos dias que visam evitar a disseminação de fake news e preparar o tribunal para as eleições de 2022.

Nas disputas anteriores, a corte editou resoluções e recomendações sobre o tema, mas as medidas não foram suficientes, e a Justiça fracassou no combate às notícias falsas.

Agora, o tribunal opta por firmar uma jurisprudência que represente de fato uma ameaça aos políticos que propagarem informações fraudulentas.

A decisão recente mais importante foi a cassação do deputado estadual Fernando Francischini (PSL-PR) por ter afirmado, em 2018, que tinha provas de que as urnas eletrônicas haviam sido adulteradas para prejudicar o então candidato Jair Bolsonaro.

Além disso, a corte cortou os repasses de verba a páginas investigadas por fake news e aposta que a medida ajudará a sufocar alguns dos principais disseminadores de notícias falsas.

Em outra frente, no julgamento em que rejeitou a cassação da chapa de Bolsonaro, o TSE fixou uma tese inovadora, que também visa a deixar um recado para o próximo ano.

Apesar de ter se posicionado contra as ações que pediam a deposição do presidente, o tribunal firmou entendimento de que a participação em esquema de disparo em massa de fake news é passível de cassação.

Com voto de seis dos sete ministros, a corte estabeleceu que esse tipo de conduta pode ser enquadrada em duas hipóteses previstas em lei que levam à cassação de mandato: abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Os magistrados, principalmente os que integram o STF (Supremo Tribunal Federal), foram enfáticos em suas posições. Eles deixaram claro que o julgamento estava mais voltado para o futuro.

O ministro Alexandre de Moraes, que será o presidente do TSE nas eleições de 2022 e é relator dos inquéritos em curso no Supremo que miram esquemas de fake news de Bolsonaro e seus aliados, anunciou que serão adotadas medidas extremas caso o esquema de notícias falsas se repita.

“Se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado, e as pessoas que assim o fizeram irão para cadeia por atentar contra as eleições e contra a democracia no Brasil”, disse.

*Com informações da Folha

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Bolsonarismo: Agnotologia, uma nova ciência que estuda a ‘produção da ignorância’ de forma intencional

Em algumas universidades do mundo e na Europa já está se consolidando um novo ramo da ciência chamado Agnotologia. O termo foi difundido pelo historiador americano Robert Proctor, da Universidade de Stanford, em diversas palestras que ministrou em 2005. As palestras depois se transformaram no livro “Agnotologia: a construção e a desconstrução da ignorância”.

Nos últimos 20 anos, não só Robert Proctor, mas outros historiadores da ciência como Londa Schiebinger, Peter Galison e Naomi Oreskes têm investigado e conceituando esse novo ramo científico. A produção da ignorância acontece tanto de forma intencional, com o objetivo de obter vantagens, como não intencional.

De acordo com os estudos que estão se consolidando, o conhecimento científico às vezes é bloqueado, sabotado ou prejudicado intencionalmente. E isso se torna mais grave no capitalismo avançado porque há um financiamento e grandes recursos para produção da ignorância em massa, como ocorreu com o tabaco. Intenções políticas, financeiras, segredos comerciais ou militares, mas também estratégias de longo prazo destinadas a lançar dúvidas constantes sobre o conhecimento e a realidade com objetivos ideológicos e financeiros. Todo o governo Bolsonaro e o próprio presidente do Brasil são exemplos de como a produção da ignorância em parte da população produz ganhos políticos, eleitorais e financeiros, além de manter privilégios de classes intocados. Isso ficou demonstrado pela CPI da Covid, realizada pelo Senado Federal, mas começou bem antes com o Kit Gay, mamadeira de piroca e outras barbaridades.

A produção intencional da ignorância foi percebida como um ramo importante a ser estudado no final dos anos 70, quando foi revelado um estudo secreto da indústria do tabaco. Nos anos 50, após pesquisadores comprovarem que o fumo era um agente causador de câncer, os fabricantes de cigarro se reuniram em um hotel em Nova York e, em forma de cartel, iniciaram ações e pesquisas para combater o conhecimento sobre o fumo.

Durante anos, eles contestaram a ciência e produziram conteúdo falsamente científico para espalhar desinformação e incerteza sobre o conhecimento dos pesquisadores sérios de universidades. A produção intencional da ignorância promovida pela indústria do tabaco foi descoberta quando uma universidade dos EUA recebeu documentos, de forma anônima, que demonstravam como a indústria manipulava a pesquisa para promover a desinformação sobre a relação entre o cigarro e o câncer.

Em algumas universidades do mundo e na Europa já está se consolidando um novo ramo da ciência chamado Agnotologia. O termo foi difundido pelo historiador americano Robert Proctor, da Universidade de Stanford, em diversas palestras que ministrou em 2005. As palestras depois se transformaram no livro “Agnotologia: a construção e a desconstrução da ignorância”.
(fotos: de vídeo e isac nobrega – pr)

Nos últimos 20 anos, não só Robert Proctor, mas outros historiadores da ciência como Londa Schiebinger, Peter Galison e Naomi Oreskes têm investigado e conceituando esse novo ramo científico. A produção da ignorância acontece tanto de forma intencional, com o objetivo de obter vantagens, como não intencional.

De acordo com os estudos que estão se consolidando, o conhecimento científico às vezes é bloqueado, sabotado ou prejudicado intencionalmente. E isso se torna mais grave no capitalismo avançado porque há um financiamento e grandes recursos para produção da ignorância em massa, como ocorreu com o tabaco. Intenções políticas, financeiras, segredos comerciais ou militares, mas também estratégias de longo prazo destinadas a lançar dúvidas constantes sobre o conhecimento e a realidade com objetivos ideológicos e financeiros. Todo o governo Bolsonaro e o próprio presidente do Brasil são exemplos de como a produção da ignorância em parte da população produz ganhos políticos, eleitorais e financeiros, além de manter privilégios de classes intocados. Isso ficou demonstrado pela CPI da Covid, realizada pelo Senado Federal, mas começou bem antes com o Kit Gay, mamadeira de piroca e outras barbaridades.

A produção intencional da ignorância foi percebida como um ramo importante a ser estudado no final dos anos 70, quando foi revelado um estudo secreto da indústria do tabaco. Nos anos 50, após pesquisadores comprovarem que o fumo era um agente causador de câncer, os fabricantes de cigarro se reuniram em um hotel em Nova York e, em forma de cartel, iniciaram ações e pesquisas para combater o conhecimento sobre o fumo.

Durante anos, eles contestaram a ciência e produziram conteúdo falsamente científico para espalhar desinformação e incerteza sobre o conhecimento dos pesquisadores sérios de universidades. A produção intencional da ignorância promovida pela indústria do tabaco foi descoberta quando uma universidade dos EUA recebeu documentos, de forma anônima, que demonstravam como a indústria manipulava a pesquisa para promover a desinformação sobre a relação entre o cigarro e o câncer.

Não é por acaso que vários integrantes do governo Bolsonaro atacam as universidades públicas, aparelham ideologicamente com nomeação de reitores e cortam de forma drástica os recursos para pesquisadores. Aqui há duas estratégias bem marcadas: não basta produzir informações falsas, que fortalecem a ignorância, mas é preciso também desqualificar as pesquisas científicas.

O que parece ficar evidente atualmente é que grupos políticos da extrema direita no mundo todo estão usando as estratégias de grande corporações, como a do tabaco, para lançar dúvidas, provocar incertezas e produzir confusão sobre o o conhecimento científico e histórico.

O estudo precursor de Robert Proctor sobre Agnotologia partiu justamente de um memorando secreto da indústria do tabaco que caiu em domínio público em 1979 sob o nome do “O Tabagismo e a proposta de saúde”. O artigo foi escrito uma década antes pela empresa Brown & Williamson e revelou muitas das táticas empregadas pelas grandes companhias para neutralizar os esforços dos pesquisadores e do combate ao cigarro.

Depois dos cigarros, ocorreram outros grandes casos como o do bisfenol A em garrafas plásticas, que pesquisadores também associaram à produção do câncer e surgiram contestações dos fabricantes de garrafas plásticas. Atualmente, na área científica, o centro da produção da desinformação está ligada à morte das abelhas em todo mundo, movimento antivacina e ideias contra as evidências do aquecimento global. Na maioria dos casos, gigantescos recursos financeiros estão em jogo, induzindo a fabricação da

A Agnotologia tenta desvendar também os métodos e as estratégias de como a produção da ignorância é construída para ter credibilidade. Alguns formatos já estão bem definidos: a produção da ignorância usa de metodologia ‘aparentemente’ científica, qualitativa e quantitativa, mas injeta um ingrediente que vai deturpar a pesquisa final. Por exemplo, usar uma temperatura, uma medição, um animal, que provavelmente vai levar A outro resultado, gerando intencionalmente confusão e incerteza.

Para difundir essas informações falsas, também são usados métodos e formatos jornalísticos, de modo que a informação falsa ganhe um ar de critério jornalístico sério. Outra forma muito usada para difundir informação falsa, principalmente com a internet, é o uso de formatos humorísticos. Assim como, durante décadas, o preconceito, o machismo e o racismo foram reproduzidos pelo humor, hoje a ‘produção da ignorância’ também se utiliza desses métodos, principalmente, na política e na história.

*Com informações da Carta Campinas

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O “instinto animal” fez o empresariado brasileiro apoiar a eleição e governo desse animal

Ficou provado que, intelectualmente e culturalmente, o empresariado brasileiro e Bolsonaro se equivalem.

Essa é uma das mais estarrecedoras revelações que tivemos nos últimos anos.

Toda a filosofia fascista do bolsonarismo, sobretudo as mais violentas, tem unidade harmônica com a cabeça do empresariado brasileiro. E não importa o alcance e nem o tamanho do empresário, a maioria faz parte do bolo fecal do bolsonarismo.

É da natureza do nosso empresariado tratar o cidadão brasileiro, no máximo, como cliente, porque para ele, à luz da realidade, o centro de suas atenções não é o cidadão, mas o mercado, mais especificamente os negócios.

E esse “instinto animal”, do qual o empresariado tanto se orgulha, é fruto de uma personalidade escravocrata com todos os seus tons e valores. Por isso, não só aplaudiu a trama oculta que golpeou Dilma, prendeu Lula e elegeu Bolsonaro, porque esse instinto para os negócios animais vem sempre acompanhado de preconceito de classe, de raça e de gênero em que seu consumidor que, na verdade, é o trabalhador, é de antemão, um inimigo que deve sempre sofrer restrições e ser submetido às leis do mercado.

Lógico que não são todos os empresários com esse mesmo senso, mas é o que predomina. A maioria dos quadros empresariais do Brasil tem esse dom ou cria essa personalidade a partir do estômago dos próprios negócios, fundindo preconceito de classe com uma gigantesca ganância, achando que a boa fada é que lhe confere lucros e acúmulos e que a exploração da mão de obra é indispensável aos seus ganhos.

Por isso apoiaram um louco e mantiveram seu apoio, mesmo depois de Bolsonaro se revelar um genocida.

E esse quadro só mudou através de notas quando acendeu o sinal amarelo da economia com a disparada da inflação e dos juros. Diferente disso, se preocupar com vidas ou com a própria democracia, para os empresários, não passava de um capricho de gente de esquerda. Então, mantiveram como atitude única e de forma incondicional a admiração e o respeito por Bolsonaro, a pretexto da comédia do combate à corrupção no Estado, mas sobretudo reduzir o tamanho dele em busca da diminuição dos impostos para obtenção de mais lucros.

Todo esse terror, revelado pela CPI da Covid, não fez arranhão na imagem de Bolsonaro no meio empresarial.

É ilusão absoluta imaginar que essa gente sofreu um surto de humanismo. Somente quando a estupidez de Bolsonaro pesou em seus bolsos é que ela resolveu se posicionar de forma “lírica” contra o genocídio.

Até então, a paisagem do governo pintada pelos empresários era a que, mesmo Bolsonaro sendo responsável pelas centenas de milhares de mortes de brasileiros por covid, era o homem certo, no lugar certo.

Agora que os prodígios viram que Guedes levou o país à bancarrota azedando suas negociatas, passaram a ter “consciência” do monstro que eles criaram e alimentaram.

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Política

Cresce movimento evangélico contra Bolsonaro: “Permitiu a morte de mais de 500 mil irmãos”

Manifesto da Coalizão Evangélica contra Bolsonaro afirma que o “bolsonarismo cria uma religiosidade mentirosa”.

Evangélicos de todo o Brasil lançaram nesta quinta feira (22) um manifesto contra a “política de morte” do presidente Jair Bolsonaro. O documento é assinado por 37 entidades religiosas.

Compõem o movimento, grupos que resistem ao retrocesso que o país atravessa desde o processo de impeachment de Dilma Rousseff, em 2016 – como a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito – e outros, que vêm aderindo à Coalizão Evangélica contra Bolsonaro, na medida em que evolui a crise, sanitária, social, política e econômica do país.

“Bolsonaro não tem ideia do que seu negacionismo causou na base da fé cristã, dos protestantes, o que deve ter acontecido com católicos e espíritas”, diz o pastor Ariovaldo Ramos, coordenador da Frente.

A realidade associada à tragédia que se aproxima de levar cerca de 540 mil brasileiros à morte é impossível de ser negada. O combate de Bolsonaro a medidas simples, mas fundamentais, como uso de álcool em gel, máscaras de proteção, distanciamento social, e até mesmo às vacinas, foi seguido por milhões de evangélicos, e o resultado catastrófico se abateu sobre eles.

“A proporção de evangélicos [entre 25% e 30% da população brasileira] que morreram é muito grande. Muitos pastores cooperaram com o negacionismo de Bolsonaro. As pessoas o apoiaram na prática, foram a movimentos, cultos, encontros. Mas então começaram a ser assaltadas pela realidade”, diz Ramos. “O tio, a avó, o avô, parentes começaram a morrer.”

Mas não apenas isso. Houve um templo, conta o religioso, que perdeu seus cinco pastores para a covid-19 de uma única vez. “As pessoas dormiram com cinco pastores liderando uma grande comunidade e acordaram com os cinco mortos. Isso causa um impacto emocional que não se mede por estatísticas, (isso) criou marcas profundas.”

Segundo avaliação de Ramos, presbítero da Comunidade Cristã Reformada em São Paulo, após a explosão da pandemia e “a debacle nacional” – desemprego, crescimento da fome etc. – , os evangélicos começaram a abandonar o barco bolsonarista. “Começou no povo, e foi chegando aos pastores. A adesão de pastores (ao “Fora Bolsonaro”) é cada vez maior.”

Crise de fé

Os efeitos perversos causados por Bolsonaro com seu negacionismo transcendem a própria realidade concreta (e perversa). A aliança entre pastores e o presidente, a pregação de que as pessoas podiam desprezar máscaras e demais cuidados, porque “não vai acontecer nada”, provocou uma crise de fé.

Graças ao negacionismo, as mortes se alastraram entre as comunidades evangélicas, e as pessoas começaram a se perguntar? “’Por que aconteceu comigo, com o pastor, com meu tio? Nós não tivemos fé?’ Então precisamos dizer às pessoas que não tem nada a ver com fé, tem a ver com descuido, irresponsabilidade, pandemia, contaminação”, diz o pastor.

Por tudo isso, na opinião de Ariovaldo Ramos, a credibilidade de Bolsonaro entre os cristãos, e não apenas os evangélicos, não tem como ser recuperada. As informações de que ele não só não comprou a vacina, como trabalhou para disseminar o vírus e pela homicida tese da imunização de rebanho se tornaram reais pelos fatos em si, indesmentíveis.

Estatisticamente, cada família brasileira tem alguém próximo, senão dos círculos próximos, que veio a falecer, ou foi infectado gravemente, teve sequela etc. Esse impacto, por motivos óbvios, vem sendo devastador entre os religiosos que seguiram as “recomendações” do chefe de governo. “Duvido que Bolsonaro consiga convencer as pessoas do contrário do que já está claro. Um ou outro pode ser assaltado pela dúvida, mas um refluxo não vai acontecer”, prossegue o religioso.

No Manifesto da Coalizão Evangélica contra Bolsonaro, os evangélicos afirmam que o “bolsonarismo cria uma religiosidade mentirosa que nada tem a ver com o verdadeiro Evangelho, causando perversão e idolatria cega, além de uma ignorância negacionista, tanto da ciência como dos ensinamentos libertadores e verdadeiros de Jesus Cristo”.

“Enquanto, nos Evangelhos do Novo Testamento, encontra-se a valorização da vida e da dignidade humana, a cura de enfermos e a multiplicação dos pães e peixes, no governo de Jair Bolsonaro há “um agir maligno, que já permitiu a morte desnecessária de mais de meio milhão de irmãos e irmãs”, diz o documento.

Esse comportamento se materializa na rejeição de dezenas de e-mails da Pfizer, na negação do auxílio emergencial de R$ 600 e, ao mesmo tempo, na concessão de bilhões de reais a políticos via emendas parlamentares. “A nossa fé não combina com um governo que, como disse Jesus, se assemelha à face do mal – que veio para matar, roubar e destruir (João 10:10)”, diz a coalizão evangélica.

Leia a íntegra do Manifesto da Coalizão Evangélica contra Bolsonaro neste link.

Assinam o documento:

Aliança de Batistas do Brasil – ABB @aliancadebatistas
Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil (ANNEB)
Coletivo de Mulheres das Organizações Religiosas do Distrito Federal (COMOR-DF)
Coletivo Esperançar @esperancar
Cristão contra fascismo @cristaoscontraofascismo
Cuxi Coletivo Negro Evangélico @cuxicoletivonegroevangelico
Evangélicas Pela Igualdade de Gênero @mulhereseig
Evangelicxs pela Diversidade @evangelicxs_
Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito @frentedeevangelicos
Frente Evangélica Pela Democracia no Maranhão
Frente Evangélica pela Legalização do Aborto @evangelicaspelalegalizacao
Frente Evangélica Socialista
Movimento Negro Evangélico @mnebrasil
Movimento Pela Bancada Evangélica Popular – @bancadaevangelicapopular
MOSMEB – Movimento social de Mulheres Evangélicas do Brasil @mosmebrasil
Núcleo de Evangélicas e Evangélicos do PT @evangelicosptoficial
Núcleo de Evangélicas e Evangélicos do PT AM
Núcleo de Evangélicas e Evangélicos do PT BA @nept.ba
Núcleo de Evangélicas e Evangélicos do PT DF @NEPTDF
Núcleo de Evangélicas e Evangélicos do PT MA
Núcleo de Evangélicas e Evangélicos do PT MG @NePTMG
Núcleo de Evangélicos e Evangélicos do PT PB
Núcleo de Evangélicos e Evangélicos do PT PR @neptpr
Núcleo de Evangélicos e Evangélicos do PT RN
Núcleo de Evangélicas e Evangélicos do PT SC @evangelicxdoPTSC
Paz e Esperança Brasil @pazesperancabr
Plataforma Intersecções @interseccoes
Rede Fale @redefale
Revista Zelota @revistazelota
Rede de Mulheres Negras Evangélicas @redenegrasevangelicas
Igreja Batista do Caminho @ibcaminho
Comunidade Cristã na Zona Leste @cczl_oficial
Igreja Cristã Redenção Baixada @icredencao
Nossa Igreja Brasileira @nossaigrejabrasileira
Refugo – @refugobrasil
Comunidade Batista do Caminho – Campina Grande/PB comunidadedocaminhocg
Igreja Evangélica Maravilhosa Graça / MA

*Com informações do Brasil de Fato

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Roberto Jefferson e Augusto Nunes são os últimos horizontes do falido bolsonarismo

Governo que depende de injeção de ânimo vinda de Roberto Jeferson e Augusto Nunes, é um governo que já recebeu a extrema-unção.

Esses dois são palha de milho espalhada no chão, resto de fogueira que não dá para fazer sequer um cigarro de palha, que fará levantar um governo que está em profunda decadência.

Duas figuras que não têm qualquer valor para a sociedade brasileira, são hoje a apoteose que fazem as honras oficiais do governo perante a população. Imagina isso!

Roberto Jefferson esteve na manifestação dos bolsonaristas neste sábado, 1º de maio, como representante da última pelanca que sobrou do facho bolsonarista. Depois dele, não há mais nada no saco de carvão.

Aquele apogeu de 2018 quando que se assistiu ao processo de um doentio fanatismo bolsonarista, está reduzido a essas duas relíquias chamadas Roberto Jefferson e Augusto Nunes. Que gloriosa significação tem esses dois! Com capacidade de estremecer o nada além de um público cada dia mais minguado de bolsonaristas renitentes.

Na verdade, essas duas cabeças de uma mesma mula é o monumento que sobrou da base política de Bolsonaro.

Imaginar que Roberto Jeferson, nas ruas, transformou-se na força aureolada de heroísmo para os bolsonaristas é assumir a falência absoluta de Bolsonaro.

Soma-se a isso aquele tesouro de bestialidade chamado Pingo nos Is, da Jovem Pan, comandado por ninguém menos que Augusto Nunes, está sacramentada a falência do horror chamado governo Bolsonaro, porque vestir esses dois de líderes do renascimento do bolsonarismo é pedir para virar piada, tal o entusiasmo que esses dois provocam quando apontam seus bacamartes para o que eles consideram opositores do governo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O gabinete do ódio é uma mera sucursal da grande mídia, assim como o bolsonarismo é do tucanistão

Seja quem for o candidato da direita em 2022, pela hegemonia do poder, veremos a mesma ferocidade dessa gente no campo político de batalha.

Para desnacionalizar o Brasil, os neoliberais que apoiaram Bolsonaro, mas que são originários do PSDB e Dem, por uma vocação nascida no próprio meio, vão usar as teses mais absurdas no confronto com Lula.

É fato que não tivemos exatamente uma guerra de narrativas, o ambiente da política nativa se deu no engodo provocado pelo golpe que nos apresenta um flagrante fracasso na economia, na condução pandemia, enfim, na vida nacional.

Bastaria dizer que, se o Brasil, com Lula, chegou a ficar entre as cinco maiores economias do planeta, ultrapassando a Inglaterra, possivelmente, pelo andar da carruagem, até 2022, o Brasil não figurará sequer entre as 15 maiores economias.

É isso que o neoliberalismo fez no governo FHC, no governo golpista de Temer e, agora, de forma eleitoralmente fraudada, faz o governo do genocida.

Aqueles músculos leoninos delirantes que a grande mídia vendeu contra a dita “grande crise” criada pelo PT, como se vê através dos fatos, foi uma mera campanha nazista que tem como mantra sagrado a sombria ideia de que uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade.

Há muito o que se estudar sobre esse assunto, mas as redes sociais mostram que a direita criou um amontoado de frações dessa mesma mídia para usar de pura mistificação tão grosseira quanto ela, através e sobretudo do gabinete do ódio comandado pelos filhos de Bolsonaro.

O palavreado pode ser menos técnico, as justificativas podem ser mais tolas, as previsões transcendentais menos sublimes, mas a ferocidade que foi um truque da grande mídia contra o PT, será a mesma se não for ainda mais violenta.

Por isso, a esquerda tem que ter uma nova atitude harmoniosa, em coro para que, sempre que os ataques da mídia contra o PT vierem, e serão muitos, rebater de pronto e não deixar sequer a bola quicar, mais que isso, rebater e, em seguida, bater, bater e bater até que o prego ultrapasse o prumo da madeira, porque não é uma guerra de opinião, quem dera.

A tática da direita, desde que o PT assumiu o comando do país com Lula em 2003, não foi de ataque abaixo da linha da cintura, mas do pescoço para cima.

Essa tentativa de Merval e de outros seguidores da cartilha da grande mídia é um clássico que será explorado durante a eleição, o de dizer que não foi provada a inocência de Lula, quando, na verdade, o que não foi provado por Moro e seu califado de Curitiba é qualquer crime cometido por Lula, pior, não há qualquer indício de prova na sentença de Moro, mais que isso, é o próprio Moro que oficialmente negou que tenha associado o suposto crime de Lula a contratos da Petrobras.

De cara, ele assume que não teve como fazer essa gambiarra, o pior é ele não dizer por que não conseguiu construir uma liga nessa gambiarra, porque a acusação feita a Lula é uma mula manca, já que não foi citada qualquer prova contra o ex-presidente em sua condenação.

Por si só, esse fato já deixa Moro absolutamente nu, mas na cara dura, a mídia tentou construir um criminoso e tentará manter essa acusação, mesmo que o juiz não tenha apresentado prova do crime.

Mas por que a certeza de que a mídia seguirá martelando esse mesmo prego? Simplesmente porque não pode comparar o sucesso do governo Lula, nos dois mandatos, com o gigantesco desastre que aconteceu no país depois do golpe em Dilma, com Temer e Bolsonaro.

Não é preciso ser paranormal para fazer essa profecia, é só juntar os fatos de hoje com os feitos do governo Lula, e entenderemos que a mídia não tem outra saída que não seja a de ataques talvez mais odiosos que os do gabinete do ódio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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É fato que não tivemos exatamente uma guerra de narrativas, o ambiente da política nativa se deu no engodo provocado pelo golpe que nos apresenta um flagrante fracasso na economia, na condução pandemia, enfim, na vida nacional.

Bastaria dizer que, se o Brasil, com Lula, chegou a ficar entre as cinco maiores economias do planeta, ultrapassando a Inglaterra, possivelmente, pelo andar da carruagem, até 2022, o Brasil não figurará sequer entre as 15 maiores economias.

É isso que o neoliberalismo fez no governo FHC, no governo golpista de Temer e, agora, de forma eleitoralmente fraudada, faz o governo do genocida.

Aqueles músculos leoninos delirantes que a grande mídia vendeu contra a dita “grande crise” criada pelo PT, como se vê através dos fatos, foi uma mera campanha nazista que tem como mantra sagrado a sombria ideia de que uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade.

Há muito o que se estudar sobre esse assunto, mas as redes sociais mostram que a direita criou um amontoado de frações dessa mesma mídia para usar de pura mistificação tão grosseira quanto ela, através e sobretudo do gabinete do ódio comandado pelos filhos de Bolsonaro.

O palavreado pode ser menos técnico, as justificativas podem ser mais tolas, as previsões transcendentais menos sublimes, mas a ferocidade que foi um truque da grande mídia contra o PT, será a mesma se não for ainda mais violenta.

Por isso, a esquerda tem que ter uma nova atitude harmoniosa, em coro para que, sempre que os ataques da mídia contra o PT vierem, e serão muitos, rebater de pronto e não deixar sequer a bola quicar, mais que isso, rebater e, em seguida, bater, bater e bater até que o prego ultrapasse o prumo da madeira, porque não é uma guerra de opinião, quem dera.

A tática da direita, desde que o PT assumiu o comando do país com Lula em 2003, não foi de ataque abaixo da linha da cintura, mas do pescoço para cima.

Essa tentativa de Merval e de outros seguidores da cartilha da grande mídia é um clássico que será explorado durante a eleição, o de dizer que não foi provada a inocência de Lula, quando, na verdade, o que não foi provado por Moro e seu califado de Curitiba é qualquer crime cometido por Lula, pior, não há qualquer indício de prova na sentença de Moro, mais que isso, é o próprio Moro que oficialmente negou que tenha associado o suposto crime de Lula a contratos da Petrobras.

De cara, ele assume que não teve como fazer essa gambiarra, o pior é ele não dizer por que não conseguiu construir uma liga nessa gambiarra, porque a acusação feita a Lula é uma mula manca, já que não foi citada qualquer prova contra o ex-presidente em sua condenação.

Por si só, esse fato já deixa Moro absolutamente nu, mas na cara dura, a mídia tentou construir um criminoso e tentará manter essa acusação, mesmo que o juiz não tenha apresentado prova do crime.

Mas por que a certeza de que a mídia seguirá martelando esse mesmo prego? Simplesmente porque não pode comparar o sucesso do governo Lula, nos dois mandatos, com o gigantesco desastre que aconteceu no país depois do golpe em Dilma, com Temer e Bolsonaro.

Não é preciso ser paranormal para fazer essa profecia, é só juntar os fatos de hoje com os feitos do governo Lula, e entenderemos que a mídia não tem outra saída que não seja a de ataques talvez mais odiosos que os do gabinete do ódio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Orçamento de 2021 favorece programas ligados ao bolsonarismo

Segurança, fortalecimento da família e obras ganharam mais; políticas externa e ambiental perderam.

Apesar de não ter recursos suficientes para despesas obrigatórias e prestação de serviços públicos até o final do ano, o Orçamento de 2021, aprovado pelo Congresso, favoreceu programas ligados ao bolsonarismo, que ganharam mais verba.

Áreas como segurança pública, proteção à vida e fortalecimento da família, defesa nacional e desenvolvimento regional, que cuida de obras, ampliaram o espaço no Orçamento após acordos partidários no Congresso, que também envolveram a ala política do governo.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abraçou projetos regionais de infraestrutura numa estratégia que visa a reeleição em 2022. São obras de portes distintos, como irrigação, saneamento, casas populares. São temas que geram ganhos políticos também ao presidente.

A relação dele com essa área mudou principalmente a partir do segundo ano de mandato, quando Rogério Marinho, ex-deputado e que se aproximou de Bolsonaro, foi transferido da secretaria que cuidou da reforma da Previdência no Ministério da Economia para comandar a pasta de Desenvolvimento Regional.

Para 2021, o Orçamento aprovado retirou dinheiro de despesas obrigatórias, inclusive de aposentadorias e demais benefícios previdenciários, para inflar a verba para emendas parlamentares, destinadas principalmente para obras de infraestrutura.

Também foram cortados os recursos para programas antagônicos ao bolsonarismo. É o caso das áreas de política externa, transparência, agricultura sustentável e ações ligadas a mudanças climáticas.

Quando o governo envia a proposta de Orçamento ao Congresso, o que acontece anualmente em agosto, os parlamentares analisam o que pode ser alterado e como podem usar suas emendas —forma que eles têm de destinar mais dinheiro para projetos que consideram prioritários.

Geralmente as mudanças são para acrescentar mais gastos. Por exemplo, a previsão de despesas para 2021 subiu mais de R$ 20 bilhões entre a versão inicial (de agosto do ano passado) e a aprovada em março.

O esperado, portanto, é que a verba aumente ou, pelo menos, seja preservada durante o processo de negociação política no Congresso. Cortes são feitos, por exemplo, para abrir espaço para outros programas.

Entre as áreas mais afetadas pela tesourada também estão projetos de conservação e uso sustentável da biodiversidade e dos recursos naturais, além de inserção econômica internacional, que visa ampliar as parcerias comerciais do Brasil.

Como exemplo mais específico há a verba para relações e negociações bilaterais e multilaterais, que seria de R$ 450 milhões de acordo com a versão original do Orçamento, mas ficou com R$ 430 milhões. No ano passado, foram mais de R$ 750 milhões. O Itamaraty foi uma das pastas que perdeu recursos nas negociações em torno do Orçamento de 2021.

Foram meses de discussões sobre o projeto no Congresso. Por isso, as alterações foram motivadas por interesses de vários parlamentares e de diferentes campos políticos, inclusive opositores de Bolsonaro que queriam obras em suas bases eleitorais.

No entanto, o personagem com maior poder era o relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), aliado do presidente e que, até a votação do Orçamento, tinha relação muito próxima com a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia).

O principal movimento de Bittar foi priorizar a área de desenvolvimento regional. Ele é próximo de Marinho, desafeto de Guedes. Os recursos desse segmento subiram de R$ 1,7 bilhão para quase R$ 13 bilhões na comparação entre o Orçamento original e o aprovado.

No caso do setor de segurança pública, que teve alta de R$ 2,7 bilhões para R$ 3,5 bilhões, as emendas de aumento de verba partiram principalmente da chamada “bancada da bala”, que reúne representantes de corporações alinhadas ao Palácio do Planalto, como policiais.

Isso também vale para os programas de defesa nacional. Os militares, que receberão reajuste salarial em 2021 apesar do Orçamento apertado, receberam mais dinheiro para investimentos.

Dentro da alçada da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), os projetos englobados na rubrica de fortalecimento da família apresentaram forte expansão. Eram previstos R$ 2,8 milhões, na versão apresentada em agosto do ano passado. Esse valor mais que dobrou, e foi para R$ 6,7 milhões. Também ganharam mais dinheiro os programas listados como de proteção do direito à vida e defesa de direitos para todos.

Há casos em outros ministérios. Na pasta da Cidadania, o orçamento para infraestrutura esportiva de alto rendimento caiu de R$ 16,3 milhões para R$ 9,8 milhões em relação ao proposto originalmente em agosto e a versão aprovada.

No entanto, o dinheiro para projetos de redução de demanda de drogas, que fazem parte das ações do Ministério da Cidadania, saiu de R$ 32,3 milhões para R$ 186,7 milhões.

Procurados, os ministérios que tiveram o orçamento de programas alterados não quiseram se manifestar ou, no caso de forte queda orçamentária, responderam que ainda estão analisando os números finais para calcular o impacto da tesourada.

Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para sancionar a proposta orçamentária e tenta resolver um impasse jurídico sobre a proposta.

Diante de uma reserva insuficiente de recursos para pagar despesas obrigatórias, como aposentadorias e pensões, o presidente tem receio de transformar em lei um Orçamento considerado inviável, inclusive pela equipe de Guedes, e assim correr risco de impeachment.

Por isso, ele quer vetar trechos do projeto de Orçamento, como parte da verba para obras —turbinada com o aval de alguns de seus ministros.

*Thiago Rezende/Folha

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Por que a grande mídia não denuncia o jornalismo genocida praticado pelos sabujos do programa Pingo nos Is?

O bolsonarismo de aluguel da Jovem Pan tem a pior cepa do jornalismo genocida.

O programa Pingo nos Is, liderado pelo inescrupuloso Augusto Nunes que é o sujeito mais totalmente sem caráter da mídia industrial, faz um jornalismo tão miserável quanto o patrão da rádio, Jair Bolsonaro.

A pauta do programa é ditada pelo Palácio do Planalto e pago pela Secom com recursos públicos extraídos do contribuinte, que é a própria vítima da campanha infame que essa gente faz em prol da Covid, assim como o próprio Bolsonaro.

Aquilo que eles fazem é um jornalismo cafajeste, mas não se limita a ser mesquinho e ordinário, a pauta é sórdida, torpe, porque estimula, assim como Bolsonaro, que as pessoas mergulhem de cabeça num comportamento suicida que coloca toda a população em risco.

Esse jornalismo chamativo e de mau gosto, mas sobretudo com objetivo de desinformar ajudando o morticínio que a Covid vem provocando no país sob o julgo do próprio Bolsonaro, não é sequer lembrado como tal pela grande mídia.

O corporativismo é tanto assim nas redações que impede que um programa bárbaro que custa muitas vidas, não mereça uma nota de repúdio da grande mídia brasileira?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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