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A nova fake de Nikolas Ferreira tem que ser comemorada pela esquerda

Ora, Níkolas fez um vídeo que, segundo os “entendidos”, chegou há 10 bilhões de visualizações?

Poxa, mas ele, junto com Bolsonaro e Malafaia e outras traças da direita, convocou os fanáticos bolsonaristas para a manifestação desta quarta-feira, mas só compareceram 4,500 bolsoneiros?

Ué, cadê os trilhões de Bolsonaristas que viram o vídeo do Nikolas?

Não foram ao ato pela anistia de Bolsonaro no dia 7, por quê?

Fux, Ciro Gomes e outras figuraças, que apoiam Bolsonaro, não foram capazes de mobilizar nem as pulgas para engrossar aquela tripa que Bolsonaro conseguiu reunir?

A direita está num mato sem cachorro.

O segredo primitivo do bolsonarismo é a brutalidade burra.

Conclusão óbvia: a “viralização do vídeo de Nikolas Ferreira” mostra a “força da direita” nas redes via algoritmos e big techs como bacamarte espalha chumbo, mas o engajamento online não se converte em presença nas ruas. Ou seja, algorítimo não ganha jogo, não vota e não vai para as ruas defender bandido genocida.

Anabolizante digital nasce e morre digital.

Esse é o caso do vídeo do anão moral Nikolas Ferreira.

Trocando em miúdos, a desconexão entre redes e ruas pode ser explicada por fatores como a natureza volátil do engajamento digital que muitas vezes se limita a interações rápidas (curtidas, compartilhamentos), e a falta de um sentimento nacional unificado fora das bolhas virtuais.

Enquanto Nikolas se consolida como um porta-voz da direita radical, a conversão de sua influência digital em ação concreta enfrenta limites claramente estreitos, especialmente em pautas polarizantes como a anistia.

Não só isso. A estratégia de Nikolas, com tom religioso, conservador e uso de hashtags como #família e #fé, não amplifica o alcance, atraindo engajamento orgânico.

Essa é a diferença fundamental do plano do PL entre o engajamento online como fábula e a materialização pífia nas ruas.

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A manifestação chulé dos bolsonaristas por anistia foi de dar pena

Se Bolsonaro contou com manifestações massivas para se salvar da prisão, está morto.

Detalhes do evento: fracassado!

Público : Estimativas variações, mas postagens no X sugerem cerca de 4 mil participantes, significativamente menos que atos anteriores, como os 44,9 mil em Paulista (06/04/2025) ou 18,3 mil em Copacabana (16/03/2025).

Parlamentares bolsonaristas justificaram a adesão chulé como um evento para “manter a pauta em evidência”

Nem o Fux foi.

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Fux, em quem a direita sempre confiou, é o novo escapulário dos bolsonaristas

Fux é visto por Bolsonaro, Malafaia e outros troços fascistas como o escudo dos golpistas no STF.

Isso não é pouca coisa.

No próximo dia 7, em Brasília, ele terá bolinho e parabéns por ser o guardião da tropa de Bolsonaro.

É o que a mídia chama de constrangimento quando, na verdade, é uma clara adesão de Fux ao discurso de Bolsonaro por sua anistia.

O ministro do STF, Luiz Fux, é visto pelo gado premiado como o costa larga de Bolsonaro no judiciário.

Essa química da direita com Fux foi inaugurada na farsa do Mensalão. Mas não parou aí.

Segundo Sergio Moro, Fux era homem de confiança da Lava Jato no Supremo, por isso o Slogan “In Fux We Trust” é retomado pela direita já que ele virou bandeira da anistia de Bolsonaro.

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In Fux we trust: O constrangimento no STF após Fux viar “símbolo” dos bolsonaristas no ato pela anistia

Fux vai arrepiar a acbeleira.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) disseram que há um clima de constrangimento na Corte pelo fato de Luiz Fux ter se tornado um “símbolo” para bolsonaristas que defendem a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

O incômodo aumentou após Fux ter votado para que a cabeleireira bolsonarista Débora Rodrigues, que escreveu “perdeu, mané” com batom na estátua em frente ao Supremo, recebesse a pena de um ano e seis meses de prisão. Depois disso, Fux passou a ser elogiado e parabenizado pelos organizadores do ato.

O magistrado argumentou que Débora viajou a Brasília “por conta própria” e que não havia provas de sua ligação com outros manifestantes. “No presente caso, o que se tem é precisamente o contrário: há prova apenas da conduta individual e isolada da ré”, escreveu o ministro.

A decisão provocou desconforto interno, já que, para colegas da Corte, soa contraditório ver um ministro sendo celebrado por manifestantes que atacam o STF e pedem anistia para crimes cometidos contra a democracia. A avaliação de ministros é que esse apoio coloca o tribunal em uma posição delicada.

Muitos ainda estão inseguros sobre o que levou Fux a mudar sua posição em relação às penas impostas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, especialmente depois de concordar com o relator Alexandre de Moraes em cerca de 500 processos.

Para evitar mais desconforto, Fux chegou a procurar Moraes antes de proferir seu voto sobre o caso da bolsonarista Débora Rodrigues.

O protesto convocado por Bolsonaro deve começar na torre da antena de TV em Brasília, com a intenção inicial de seguir até o Congresso Nacional, com o objetivo de pressionar os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre.

No entanto, após uma reunião entre a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e os organizadores do ato, foi decidido que a caminhada será interrompida antes de chegar à Praça dos Três Poderes, localizada atrás do Congresso.

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Excessos de bolsonaristas pioram situação do projeto de anistia aos golpistas

Pressões, obstruções e ataques ao presidente da Câmara, além do rechaço da opinião pública à anistia, dificultam aprovação de regime de urgência buscado pela extrema direita.

Sonho dos bolsonaristas, o projeto de anistia aos golpistas da extrema-direita — que beneficiaria diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro — continua enfrentando dificuldades para se viabilizar. E pelo visto, acontecimentos recentes indicam que a proposta poderá não ter vida fácil no Congresso.

As mobilizações recentes nas ruas do Rio de Janeiro e São Paulo a favor do projeto ficaram aquém do esperado por eles e a opinião pública tem se colocado majoritariamente contra a medida, conforme pesquisa recente. Esse clima deve influenciar os humores dos parlamentares.

Soma-se a isso o fato de que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) não parece muito disposto a agilizar a tramitação em regime de urgência, especialmente após ter sido constrangido no ato deste domingo (6) na avenida Paulista, quando o histriônico pastor Silas Malafaia o chamou de “vergonha da Paraíba” por ainda não ter pautado a matéria.

Leia também:Maioria quer Bolsonaro preso, mas teme impunidade; 56% rejeitam anistia

Além disso, segundo o noticiário, obstruções na Casa na semana passada e a pressão que os bolsonaristas vêm exercendo sobre deputados do Centrão teriam gerado incômodo neste segmento, especialmente porque se trata de uma pauta que não está na boca do povo e é rechaçada por mais da metade da população, ou seja, não é interessante para eles se expor com o eleitorado, comprando essa briga. Ao constatar esse mal-estar e temendo jogar tudo por terra, o PL decidiu recuar da ofensiva.

Em meio a esse cenário, Motta teria conseguido convencer os líderes partidários a não assinarem o requerimento de urgência, o que faria com que o projeto de anistia fosse analisado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.
Até o momento, o requerimento teria 233 das 257 assinaturas necessárias, mas mesmo que atinja esse número mínimo, não há garantia de que o presidente da Casa paute o projeto.

Leia também: Deputados avaliam que não há espaço para pautar projeto da anistia

Por outro lado, Motta não deixa clara a posição que irá tomar a respeito, caso os bolsonaristas consigam as assinaturas necessárias. Nesta semana, o parlamentar disse não ser “censor” de pauta e que conduziria o debate com “serenidade” e “sensibilidade”, mas também pontuou que o assunto não é “a única pauta do Brasil”.

Também ponderou que “não podemos — diante de um Brasil que tem tantos desafios pela frente, esse cenário internacional, os nossos problemas internos —nos dar o luxo de achar que, aumentando uma crise institucional, nós vamos resolver esse problema”.

Motta ainda teria dito a líderes próximos que não é o momento de avançar com essa proposta e teria sinalizado o desejo de costurar uma saída com o Senado, o Executivo e mesmo com o STF. Porém, de acordo com a CNN, Motta deve se encontrar com Bolsonaro ainda nesta quarta-feira.

*Com agências

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Vídeo: Hugo Motta põe PL da anistia debaixo do tapete e envia duro recado aos bolsonaristas

Presidente da Câmara afirmou que o projeto que visa perdoar os golpistas do 8 de janeiro não é uma “prioridade”.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), participou no sábado de um evento em torno da PEC 66, que visa estabelecer novo prazo de parcelamento para os débitos dos municípios com a Previdência. Na ocasião, ele foi questionado por jornalistas sobre o PL da anistia.

Dessa maneira, Hugo Motta deixou claro que o PL da anistia não é uma matéria de interesse do Brasil e que há outras propostas mais importantes para serem discutidas e votadas, e que são de interesse do país, e não apenas de um grupo específico — no caso, os bolsonaristas.

“Quem se dispõe a presidir a Câmara dos Deputados tem que entender que aquela é uma função de muitos interesses legítimos de partidos que serão trazidos e colocados. Vamos com muita cautela, muita serenidade, conduzir essa discussão [anistia aos golpistas]. O Partido Liberal, o PL, está colocando a anistia como prioridade, é um direito do partido colocar, é um direito do partido obstruir e é um direito do presidente da Câmara lutar para que a pauta não fique obstruída”, iniciou Hugo Motta.

Em seguida, Hugo Motta enviou um duro recado para Bolsonaro e para o PL. “Nós temos outros projetos importantes também. Não dá pra achar que a pauta de um partido só é a única pauta que é interessante para o país. Nós temos outras pautas importantes, como o projeto de lei da reciprocidade, que nós aprovamos, que posiciona o Brasil numa condição de se autodefender dessas novas tarifas americanas, que o governo americano anunciou esta semana. Então, é dessa forma que nós vamos conduzir a Casa: com equilíbrio, com firmeza e sempre buscando colocar os interesses do país à frente de qualquer interesse político e interesse pessoal”, concluiu.

Confira:

https://twitter.com/i/status/1908649740276838455

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Malafaia defende Glauber Braga e enfurece bolsonaristas

Pastor Silas Malafaia surpreende aliados ao se opor à cassação do deputado do PSOL, gerando revolta entre apoiadores de Bolsonaro.

O pastor Silas Malafaia, na véspera do ato que organiza em São Paulo pela anistia aos golpistas e a Jair Bolsonaro, expôs um posicionamento que vem deixando bolsonaristas revoltados.

Malafaia se colocou contra a cassação do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), alvo de um processo na Câmara. Apesar de se referir ao parlamentar de esquerda como “asqueroso, nojento e linguarudo”, o pastor disse que ele não merece ser cassado.

“AO DEPUTADO GLAUBER BRAGA DO PSOL ! Você é um camarada asqueroso, nojento e linguarudo , que já me caluniou e difamou . Minha consciência e caráter não dependem do que as pessoas são , fazem e falam . É um absurdo querer cassar seu mandato pelas asneiras que você falou . Você merece uma punição . CASSAR SEU MANDATO , NÃO”, escreveu Malafaia.

A publicação deixou bolsonaristas revoltados. Muitos acusam o pastor Silas Malafaia de estar fazendo “jogo duplo”, conforme é possível observar nos comentários da postagem. Com Forum.

Confira a íntegra do discurso de Glauber Braga:

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Bolsonaristas criticam Eduardo Bolsonaro

Após postar nas redes um vídeo em que defende Trump e critica Zelensky, Eduardo Bolsonaro provocou azia coletiva na terra plana.

Nesse último figurino, Eduardo pintou o ucraniano como um folgazão, que viveu até aqui das benesses que recebida dos EUA.

A mensagem desceu quadrada no sentimento coletivo do bolsonarismo.

Isso provocou uma enxurrada de críticas em número bem maior do que o de apoios.

O fato novelesco entre Trump e Zelensky parece mais complicado do que previa o clã.

A reação dos bolsonaristas não foi nada amistosa, a maioria dizendo que o clã Bolsonaro estava sendo incoerente com o que dizia antes do furdunço entre os titãs da extrema direita.

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Por que Bolsonaro não acabou com a Lei Rouanet? Porque os bancos são os maiores beneficiados

De onde vem essa grana preta que banca essas fundações de bancos,  como é o caso do Itaú Cultural?

Em última análise, vem do bolso do contribuinte!

No caso do Itaú, vem das 12 empresas do banco via renúncia fiscal . O mesmo Itaú, que é também o maior “mecenas” da Fundação Roberto Marinho.

Como para quem sabe ler, pingo é letra a pergunta da chamada já está respondida.

A Lei Rouant é um excremento neoliberal.

Dito isso, é bom lembrar que a Lei Rouanet foi criada no governo do aliado de Bolsonaro, Fernando Collor.

As empresas que operam com essa lei absurda em nome da cultura, não casam um mísero centavo para ter sua marca fixada no chamado produto cultural que “patrocinam”.

Além de uma máfia paulista de direita de captadores da Lei Rouanet que leva uma senhora grana nessa transfusão contínua de recursos públicos, as próprias fundações de bancos e grandes empresas é que usam o dispositivo para lavar dinheiro.

Grosso modo é isso.

Por isso, o boquirroto Bolsonaro jamais buliu nessa teia de interesses chamada Lei Rouanet.

Agora, vem a pergunta simples e objetiva: Alguém acha que isso que expliquei aqui em poucas linhas cabe naquele caroço de mostarda que é o cérebro de um Bolsonarista fundamentalista?


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Em ato, bolsonaristas afinam e desistem de pedir impeachment de Lula

Ato do dia 16/03 será mantido, mas com outro mote, entre eles o pedido de anistia para golpistas; veja detalhes.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados resolveram voltar atrás e não vão mais pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ato marcado para o dia 16 de março.

O evento, no entanto, será mantido, mas com o mote “Fora Lula 2026, anistia já”. de acordo com a Folha.

Eles chegaram à conclusão do óbvio: o impeachment de Lula é algo muito improvável. Além disso, caso Lula fosse de fato impedido, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), poderia reorganizar a base aliada com apoio do centrão.

A pesquisa Datafolha, que não por acaso foi divulgada dois dias depois da PGR mencionar 28 anos de prisão para Bolsonaro, deu a expectativa aos aliados de Bolsonaro que Lula venha a definhar até o final do mandato e seja derrotado nas eleições de 2016.

Racha na direita
O que há de concreto nisso tudo é um racha na extrema direita. Deputados como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP) são contrários ao ex-presidente e mantém a bandeira do impeachment de Lula.

Bolsonaro, por sua vez, prefere ressaltar a defesa da anistia para os golpistas.

Os dois blocos, no final das contas, estarão em palanques diferentes. Zambelli vai para a Paulista e o ex-presidente para a praia de Copacabana, no ato organizado pelo pastor Silas Malafaia.