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Bolsonarismo

Vídeo: Temporal comunista destrói acampamento de bolsonaristas em Brasília e desespero viraliza

Forte chuva que atingiu a capital federal alagou barracas e danificou parte da estrutura de acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército; golpistas reagiram com orações.

Um forte temporal que caiu sobre Brasília no final da tarde desta quinta-feira (10) deu um verdadeiro banho de água fria em bolsonaristas que não aceitam o resultado da eleição.

Acampados em frente ao Quartel-General (QG) do Exército em ação golpista, os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foram surpreendidos pela chuva torrencial, que alagou barracas e danificou boa parte da estrutura do acampamento.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o desespero dos bolsonaristas ao verem lonas voando e água invadindo o espaço que estava servindo como cozinha. A reação imediata de muitos dos presentes foi erguer as mãos aos céus, em oração.

“Misericórdia! Meu Deus, tá acontecendo aqui uma tempestade muito forte, gente! Está derrubando todas as barracas em Brasília! Meu Deus, as pessoas estão orando nesse momento, clamando o nome do Senhor. Meu Deus do céu, o mundo tá caindo. Caiu ali! Meu Deus, vai cair a barraca que a gente tá aqui, a cozinha. Meu Deus, misericórdia, Jesus!”, diz uma mulher em um dos vídeos que mais viralizaram.

“Desligou a luz…. Em nome de Jesus! Glória a Deus, aleluia, Jesus! Misericórdia, caindo a barraca ali. As barracas ali todas caídas. Não dá pra ver porque a chuva tá muito… Olha ali, tem crianças, tem idosos, meu Deus do céu. Tenha misericórdia do seu povo. Sangue de Jesus tem poder!”, prossegue a bolsonarista.

Nas redes sociais, internautas têm ironizado o ocorrido, afirmando que “nem Deus aguenta” a atitude golpista dos apoiadores de Bolsonaro e, por isso, teria “enviado uma tempestade”.

https://twitter.com/choquei/status/1590846933748584450?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1590846933748584450%7Ctwgr%5E7e855dfac4aa1b5b0e7e6d0d497e6b22e85da818%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-4214156177708433402.ampproject.net%2F2210272257000%2Fframe.html

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Opinião

Para bolsonarista, se as Forças Armadas não servem para dar golpe, não servem para nada

Bastou o relatório das Forças Armadas sobre as urnas frustrar os bolsonaristas para que eles passassem a defenestrar os militares depois de passar dias protagonizando as cenas mais dantescas da história desse país em frente a quartéis militares.

Na verdade, assim que saiu o resultado das eleições, os baderneiros apostaram numa convulsão social capaz de produzir um clima propício a um golpe de Estado que pudesse melar a vitória de Lula.

Foram para as estradas, patrocinados por empresários criminosos que, certamente, estão na lista dos maiores sonegadores do país, para que a farra do beiço na Receita Federal seguisse, como ocorreu durante o governo Bolsonaro.

O fato é que os bolsonaristas não estavam interessados em fraude, mas num motivo qualquer que fizesse com que os militares interviessem a favor de seus desejos, que é, em nome de uma suposta liberdade, impor à população brasileira uma ditadura.

Sem entender que, nos tempos atuais, um quadro como esse isolaria o Brasil do resto do planeta, prejudicando os interesses da burguesia graúda, essa gente, que ainda vive em 1964, hoje é só frustração.

A primeira é que os milhões de votos que Bolsonaro comprou com dinheiro público não foram bastante para mantê-lo no poder, pior, ver a volta de Lula com o triunfo de sua vitória.

Para entornar o caldo de vez, a notícia de que as Forças Armadas não achou nada de irregular na vitória do ex-presidente, foi a gota d’água para que os “patriotas” se declarassem decepcionados com as Forças Armadas. Para eles, se não servem para golpe, os militares não servem para nada.

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Opinião

Com quantos generais se faz um governo trágico?

Independente de mais esse capítulo vergonhoso das Forças Armadas no caso do relatório sobre as urnas, a maior fraude dos militares foi a participação de inúmeros generais na cúpula e ministérios do governo Bolsonaro.

Qualquer um que tenha bom senso, sabe que, trocar sapatos por coturnos na administração pública, significa construir uma rede de tragédias. Militar não foi feito para isso, e aquele que tentar seguir esse caminho, apenas comprova que as Forças Armadas não produzem políticos ou mesmo técnicos em gestão pública, pois o resultado será sempre a desmoralização da instituição.

E não falamos aqui do macabro general Pazuello, certamente um ex-ministro que tem em suas costas a maior quantidade de mortes por covid registradas no mundo, porque simplesmente seguia à risca, como dito pelo próprio, as recomendações do animal que ainda senta na cadeira da presidência, pior, ele exaltava a frase “ele manda, eu obedeço”.

A saída melancólica de Bolsonaro, a pretexto de uma gestão técnica, arrasta com ele toda a instituição Forças Armadas. O que eles conseguiram, não é pouca coisa, a insatisfação da esquerda e da direita, depois que não conseguiu apontar a existência de fraude no processo eleitoral.

Ou seja, o estoque de paciência da sociedade como um todo, acabou e os militares saíram queimados, porque hoje não se encontra um único brasileiro em sã consciência ou não, que traga elogios às Forças Armadas.

Na verdade, o verde oliva está tão desgastado quanto o verde e amarelo que, mesmo não sendo de uso restrito de idiotas, que se dizem de extrema direita, foi transformado num símbolo da estupidez nacional.

O que ficou patente, sem nenhum exagero, é a evidência de que militares do Brasil fazem parte de uma cúpula de privilegiados em seu alto comando e que jamais tiveram qualquer cumplicidade com o grosso da população. Por isso, são tão responsáveis pelo teor degenerativo do governo Bolsonaro quanto o próprio capitão expulso das Forças Armadas por ser quem ele é.

Agora, vemos os militares sendo detonados nas redes por bolsonaristas e pelos contrários a Bolsonaro, sem distinção. E as manifestações dão conta de um clero fardado que não tem qualquer serventia para o país.

Selva!

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Bolsonarismo

Exército chama a polícia para pôr ordem em bolsonaristas golpistas

O objetivo não é removê-los de onde estão, mas aumentar “a segurança desses brasileiros”

No país da piada pronta, onde as Forças Armadas consideram normal partidários de um candidato derrotado baterem às suas portas pedindo um golpe, o Exército, de todo modo incomodado com a baderna, chamou a polícia para restabelecer a ordem.

O espaço em frente ao QG do Exército, em Brasília, e áreas vizinhas estão ocupados por bolsonaristas revoltados com a eleição de Lula para presidente. Montou-se, ali, um acampamento, uma praça de alimentação e uma feira onde se vende de tudo.

O site Congresso em Foco, em reportagem a ser publicada hoje, vai contar que até armas e spray de pimenta podem ser comprados. Mais de 70 caminhões estão estacionados por perto. A maioria deles veio de Mato Grosso, Goiás, da Bahia e de Santa Catarina.

Em ofício ao governo do Distrito Federal, o Comando Militar do Planalto pede a “aplicação de multas e reboque de veículos”, o “policiamento ostensivo com efetivos e viaturas para coibição de delitos e crimes” e “o controle de ambulantes e barracas”.

Classificado de “urgentíssimo”, o ofício assinado pelo chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Planalto, coronel Fabiano Augusto Cunha da Silva, pede que não seja autorizada a entrada no local de carros de som e que o lixo produzido seja recolhido.

O coronel afirma que “as manifestações estão ocorrendo de forma ininterrupta”, que uma das vias foi fechada para o estacionamento de caminhões, e pede que a secretaria não autorize a entrada de carros de som no local “caso isso seja solicitado”.

Procurado pelo jornal Folha de S. Paulo, o Comando Militar do Planalto informou que os manifestantes “se encontram de forma pacífica em frente ao quartel-general” e que o objetivo não é retirá-los dali, mas reforçar a “segurança desses brasileiros”.

*Noblat/Metrópoles

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Bolsonarismo

Vídeo: Bolsonaristas fuzilam viatura da PRF no PA em ação contra bloqueio de estrada

Veículos oficiais ficaram crivados de balas e imagens mostram o banditismo armado dos seguidores do atual presidente. Uma criança passou mal e foi levada para o hospital.

Manifestantes bolsonaristas que ocupam trecho da BR-163 em Novo Progresso (Pará) desde o último dia 30 de outubro receberam agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com tiros, rojões e pedras nesta segunda-feira (7). Um policial ficou ferido e uma criança presente no bloqueio também passou mal, mas foi socorrida e recebeu alta médica.

Manifestantes bolsonaristas que ocupam trecho da BR-163 em Novo Progresso (Pará) desde o último dia 30 de outubro receberam agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com tiros, rojões e pedras nesta segunda-feira (7). Um policial ficou ferido e uma criança presente no bloqueio também passou mal, mas foi socorrida e recebeu alta médica.

Em gravação feita por manifestante, é possível ver pelo menos dez viaturas da PRF fugindo às pressas do local, enquanto bolsonaristas atiram todo tipo de material sobre os veículos e comemoram a saída dos agentes. Na última semana, a ordem judicial para desocupação da via já tinha sido emitida, mas um tenente da Polícia Militar paraense se recusou a retirar a manifestação golpista e acabou afastado do cargo.

À CNN Brasil, o coordenador de comunicação da PRF, Cristiano Vasconcellos da Silva, informou que os agentes negociavam uma saída pacífica antes do conflito. No entanto, com a recusa dos termos por parte dos manifestantes, a PRF orientou que crianças e idosos fossem retirados do local, uma vez que teriam que utilizar da força bruta para cumprir a ordem. Ele relatou, ao vivo, que os agentes foram atacados na hora em que se preparavam para desmobilizar o bloqueio.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve 83% dos votos válidos no município, em 30 de outubro, que também é conhecido como um dos principais focos do atual incêndio florestal de grande proporção que atinge a floresta amazônica em faixa que se estende do sul do Pará a Rondônia.

Assista:

*Com Uol

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Bolsonaristas invadem ônibus e agridem jovens que fizeram gesto pró-Lula

Vídeos obtidos pelo UOL Notícias mostram grupos bolsonaristas invadindo um ônibus com estudantes secundaristas e agredindo alguns deles. O caso aconteceu hoje em uma via bloqueada próximo à rodovia Anhanguera, em Jundiaí, região metropolitana de São Paulo.

Procurada, a SSP (Secretária de Segurança Pública) confirmou a agressão. “Dois adolescentes que estavam em um transporte escolar ficaram feridos após serem agredidos enquanto o veículo passava por uma manifestação nesta quinta-feira, em Jundiaí”, disse a instituição em nota.

A reportagem apurou que o motivo da revolta dos bolsonaristas teria sido um dos estudantes fazer um “L” pela janela, gesto de apoio ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao passarem pelo bloqueio de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), presidente derrotado nas urnas pelo petista.

Entrada em ônibus. Em um dos vídeos, é possível ver homens indo em direção ao ônibus lotado com estudantes da escola técnica ETEC Vasco Antônio Venchiarutti, de Jundiaí. Estudantes gritam em desespero enquanto pedem para o motorista abrir a porta.

Na sequência, um homem, com óculos e blusa azul escura, é filmado ao lado de um homem com a bandeira do Brasil no pescoço ao lado de um estudante que limpa o rosto machucado.

Os homens, então, discutem com os estudantes. “Estamos lutando por vocês, seus otários”, diz o homem. “Vai trabalhar, vai pagar um boleto”, diz o homem com a bandeira do Brasil aos estudantes, que proferiu mais ofensas na sequência.

Ofensas

Em outro vídeo, os mesmos homens chamam os estudantes de “seus bostas”, enquanto o homem de óculos avança para o fim do ônibus pisando nos bancos. Eles obrigam um estudante a descer do ônibus.

“Mete o pé, vai embora”, gritam os estudantes, quando o homem de óculos começa a agredir os jovens. São os estudantes que tiram o homem de cima dos outros estudantes. “São menores de idade”, dizem os jovens.

A reportagem ainda não conseguiu localizar os envolvidos na ocorrência.

O caso foi apresentado no 1º Distrito Policial de Jundiaí, onde o boletim de ocorrência está sendo registrado.

Por que rodovias estão sendo bloqueadas? Desde domingo, bolsonaristas contrários ao resultado das eleições bloqueiam rodovias federais pelo país ou parcialmente interditadas no Brasil. Mais de 73, segundo boletim divulgado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).

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Nem bolsonaristas acreditaram que ele condenou a baderna

Se alguém que saber se foram convincentes as críticas sobre o bloqueio das estradas, abolindo o direito de ir e vir da população, feitas hoje por Jair Bolsonaro, basta verificar se os bolsonaristas que interditam as vias estão deixando os locais de bloqueio.

Só estão saindo de onde as polícias estaduais os estão dispersando à força.

Tudo o que Jair Bolsonaro disse em dois minutos, depois de dois dias de silêncio, foi assim, insincero e que sinalizou tudo, menos conformismo com o resultado de uma eleição, para ele, “injusta”, tanto que dá razão aos que foram protestar contra seus resultados:

“Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral.”

O resto foi proclamar “ser o líder” da direita, que “surgiu de verdade em nosso país” o que, de fato, é provável, a depender de como Bolsonaro se haverá fora do poder.

A ver como se portará sua base política sem os benefícios da “caneta Bic” e do orçamento secreto. E ele próprio, diante da enxurrada de ações judiciais.

Diante da recusa dos ministros de irem ao Alvorada, parece que foi ao Supremo para pressionar o STF a tratá-lo com simpatia. Tratarão com respeito, mas esperar-lhes simpatia, a esta altura, é querer demais.

Todos estão mais carecas que Alexandre de Moraes de saber que Bolsonaro monta armadilhas todo o tempo.

Há ainda que esperar para vermos o que acontecerá com o país nos dois longos meses que ainda nos separam do “já ir embora”, porque ninguém pode acreditar que lhe sobrem equilíbrio, poder e dignidade para conduzir o Brasil sem solavancos.

*Fernando Britto/Tijolaço

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Opinião

Depois da eleição, bolsonaristas decretarão sigilo de cem anos em seus votos

Não há ingênuo na parada. Quem vota em Bolsonaro, sabe a bisca que o sujeito é. Não existe mini Bolsonaro, na verdade, não existe um mínimo de caráter em Bolsonaro, e ele mostrou isso em quatro anos de mandato.

O duro é quando a gente olha o mapa da pesquisa e vê uma unidade que representa uma fração enorme da classe média escolarizada, que frequenta livrarias, teatros e outras funcionalidades do nosso conceito civilizatório, parece querer tonificar a segregação no país, aumentar a força de uma corrente fascista, votando em Bolsonaro.

Não são exatamente aquilo que se denomina bolsonarista, são pessoas que se dizem pragmáticas e pela reabilitação da ética na política, o que é uma gigantesca piada. Não simplesmente porque esse governo é o mais corrupto da história, mas porque ele sabe disso. Ele usa o mesmo discurso de Bolsonaro para votar em alguém que gravita no mesmo padrão vibratório.

É aí que se encontra a resiliência a um cara que fala “pintou um clima” com crianças de 14 anos, que inunda as redes com seus ataques monstruosos a crianças venezuelanas, chamando-as de prostitutas, como quem quer justificar o seu assédio, como bem escreveu hoje Xuxa na Folha de São Paulo.

Esse produto político, que causou essa doença coletiva, chamado bolsonarismo, tem por trás uma parcela nada leve da sociedade que, clamando ética, combate à violência, é extremamente antiética, para dizer o mínimo, e extremamente violenta e, por isso, aplaude e vota num sujeito que promoveu o maior tráfico legal de armas de que se tem notícia, dando à população, mas sobretudo aos bandidos um poder de fogo que passa e muito da quantidade de armas sobre o poder das forças de segurança no Brasil.

E é nessa dimensão catastrófica que a balela argumentativa do bolsonarista cai por terra, pior, a pesquisa mostra que 76% da população formada por pobres, pretos, mulheres, são contra essa epidemia de armamento no Brasil. No entanto, uma verdadeira nação de sujeitos considerados brancos, de classe média, sendo a maioria com formação superior, forma um contingente de aproximadamente 40 milhões que aprovam esse espalhamento generalizado de armas no país.

Isso é louco, contraditório, não se encontra qualquer explicação clássica para tal vilania social, mas ela é real, faz parte da sociedade e escancara que tipo de civilização, herdada da escravidão, temos no Brasil.

Pior, depois da eleição, os cínicos e hipócritas que votam em Bolsonaro, vão lacrar com esparadrapo e impor cem anos de sigilo sobre seus votos.

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Bolsonaro provou hoje que é ele quem pode fechar igrejas se se sentir contrariado

Quem respeita as religiões, não faz o que Bolsonaro fez nos últimos dias, no Círio de Nazaré, onde enfrentou uma gigantesca vaia da população, por não respeitar a religiosidade do povo do Pará, e hoje quase transforma o pátio da basílica de Aparecida em praça de guerra.

Os bolsonaristas, conduzidos por Bolsonaro, na hora da missa, vaiaram o Padre do lado de fora da basílica por se posicionar contra o uso eleitoral cafajeste de Bolsonaro  no dia em que se comemora o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

Bolsonaristas ensandecidos ameaçaram, inclusive cinegrafistas da TV Aparecida e, na paranoia anti esquerda desses retardados, que estão cada dia mais parecidos com Estado Islâmico, viram na camisa vermelha usada por um rapaz perigo de comunismo.

Isso é um hospício a céu aberto? É. Mas também é extremamente perigoso quando se lembra que o fanatismo é um buraco sem fundo. Mas como eles gostam de dizer, a coisa tem método, sobretudo depois que o Arcebispo de Aparecida, em seu sermão, disse que “é preciso combater o “dragão do ódio”, da mentira, do desemprego, da fome e da incredulidade.”

Os bolsonaristas foram lá orientados pela própria campanha de Bolsonaro para ir à basílica de Aparecida para afrontar a maior autoridade, o Arcebispo Dom Orlando Brandes.

Isso deixa claro que se há o risco de alguém atacar a liberdade religiosa, fechando igrejas e utilizando de violência contra fieis, essa pessoa se chama Bolsonaro, pois jamais se viu isso no Brasil.

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Vídeo: Funcionários da TV Aparecida e homem com camisa vermelha são atacados por bolsonaristas dentro da basílica

Durante a passagem de Jair Bolsonaro na cidade de Aparecida do Norte (SP), bolsonaristas transformaram uma missa celebrada na tarde desta quarta-feira (12) em um campo de guerra.

Funcionários da TV Aparecida foram encurralados pelos extremistas em meio à multidão, como mostram as imagens capturadas pela CNN.

Um jovem que vestia camiseta vermelha foi alvo de uma multidão enfurecida que gritava “mito” enquanto a comitiva de Bolsonaro estava em uma tenda de peregrinos, em frente à basílica de Nossa Senhora Aparecida, na tarde desta quarta (12), quando é celebrado o dia da padroeira do país. A perseguição só acabou quando o homem de vermelho sumiu entre os corredores da igreja, sem ser agredido fisicamente.

Cutucando Bolsonaro, dentro da basílica, o padre ressaltou que a data de hoje, dia de Nossa Senhora Aparecida, é pra ser destinada à santa e não para pedir votos.

*Com 247

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