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Mundo

Homem é preso por suspeita de entrar com bomba na embaixada do Irã em Paris

Caso acontece no mesmo dia em que Israel fez ataques contra o Irã; ainda não há confirmação se as ocorrências têm relação.

Um homem foi preso na manhã desta sexta-feira (19) por suspeita de entrar com uma bomba na embaixada do Irã em Paris, na França. Segundo a polícia, ele ameaçava se explodir, diz o CNN.

Testemunhas disseram que o homem foi visto por volta das 11h (6h de Brasília) entrando no consulado carregando o que parecia ser uma granada e um colete explosivo. Entretanto, após uma revista, ficou constatado que ele não carregava explosivos, disse uma fonte policial.

A circulação foi interrompida em três linhas do metrô da capital francesa por causa da ocorrência. A embaixada dos Estados Unidos na França emitiu um alerta para que os cidadãos evitem a área e sigam as orientações das autoridades de segurança.

Segundo a imprensa francesa, testemunhas disseram que o indivíduo carregava bandeiras e teria dito que seu objetivo era vingar a morte do irmão dele.

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Política

Bolsonarista foragido por bomba em aeroporto tentou entrar em evento com Lula

O evento em questão é a posse do presidente paraguaio Santiago Peña, em Assunção. O bolsonarista se cadastrou no evento como imprensa.

Um dos acusados de tentar explodir um caminhão que transportava combustível e estava estacionado perto do Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal de 2022 tentou entrar em evento em que estava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação é da Folha de S. Paulo.

O evento em questão é a posse do presidente paraguaio Santiago Peña, em Assunção. O bolsonarista Wellington Macedo, que é blogueiro e influenciador, se cadastrou para cobrir o evento como jornalista .

A solicitação foi feita seis dias antes da cerimônia. De acordo com o pedido, ele cobriria o evento como jornalista independente pelo El Pueblo Podcast. De acordo com o jornal, o governo paraguaio não entregou a credencial após ser alertado pelo governo brasileiro.

Tentativa de atentado

A tentativa do atentado ao aeroporto de Brasília ocorreu em 24 de dezembro do ano passado. Os outros dois réus – George Washington de Oliveira e Alan Diego dos Santos e Souza – já foram condenados.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou dois acusados de planejarem a tentativa de explosão de um caminhão-tanque perto do aeroporto em dezembro 2022. Somadas, as penas de Alan Diego dos Santos e de George Washington de Oliveira Sousa ultrapassam os 14 anos de reclusão.

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Justiça

Após bomba de Marcos do Val, cresce no STF clima para prender Bolsonaro

Até então prevalecia no Supremo a ideia de tornar Bolsonaro inelegível, já que prendê-lo seria um “erro” porque tumultuaria ainda mais o país. A avaliação agora mudou.

Entre aliados políticos, também há percepção de que cresce a disposição para prender Bolsonaro. As informações são de Bela Megale, O Globo.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pela coluna avaliam que, a se confirmarem as revelações do senador Marcos do Val (Podemos-ES) envolvendo Jair Bolsonaro na articulação de mais uma tentativa de golpe, cresce o potencial de sua prisão. Essa leitura é compartilhada por aliados políticos do ex-presidente.

Até então, predominava na maioria do STF a avaliação de que levar Bolsonaro para atrás das grades seria um “erro”. O argumento que isso poderia tumultuar ainda mais o cenário nacional, seja em âmbito social ou político. Os magistrados ainda apontavam que Bolsonaro precisava ter “todas as garantias do processo legal observadas”, ou seja, responder ao processo e ter o direito de se defender. Com mais uma digital do ex-presidente em outra tentativa golpista, a leitura é que o ambiente deve mudar.

A coluna questionou investigadores da Polícia Federal se o relato de Marcos do Val pode embasar algum pedido de prisão de Jair Bolsonaro. Os investigadores responderam que “há elementos”, já que o então presidente teria participado de uma reunião para tratar do plano.

A PF pediu autorização judicial para interrogar Marcos do Val e o ministro Alexandre de Moraes já atendeu ao pedido. Em entrevista coletiva, o senador confirmou que, em dezembro, do ano passado reuniu-se com Bolsonaro e com o então deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), quando recebeu um pedido para gravar, escondido, uma conversa de Alexandre de Moraes. O objetivo seria criar uma espécie de armadilha para Moraes e impedir a posse do presidente Lula.

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Bomba era plano com manifestantes do QG para estado de sítio, diz preso em Brasília

Bolsonarista diz que queria dar início ao caos e que explosivos seriam colocados também em postes próximos a uma subestação de energia.

De acordo com a Folha, o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa afirmou em depoimento à Polícia Civil que ele planejou com manifestantes do QG (Quartel General) no Exército a instalação de explosivos em pelo menos dois locais da capital federal para “dar início ao caos” que levaria à “decretação do estado de sítio no país”, o que poderia “provocar a intervenção das Forças Armadas”.

Na versão dada por ele aos policiais, ao qual a Folha teve acesso, o investigado mencionou o artefato localizado neste sábado (24) nas imediações do aeroporto de Brasília e também planos da instalação de explosivos em postes próximos a uma subestação de energia em Taguatinga, cidade do Distrito Federal.

“Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio”, disse Sousa, que é do Pará e tem 54 anos.

Ele afirmou que trabalha como gerente de um posto de gasolina em Xinguá (PA) e que, desde outubro do ano passado, quando obteve licença como CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador), já teria gastado cerca de R$ 160 mil na compra de pistolas, revólveres, fuzis, carabinas e munições.

Preso sob a acusação de tentar explodir um caminhão de combustível em uma via próxima ao aeroporto de Brasília neste sábado, Sousa também foi alvo de uma busca e apreensão.

Os investigadores recolheram ao menos cinco explosivos semelhantes ao que ele utilizou no caminhão, armas diversas e um fuzil.

Como a Folha antecipou neste sábado (24), Sousa declarou ser bolsonarista e participar do acampamento criado em frente ao quartel-general do Exército na capital federal.

O delegado-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, afirmou que o suspeito será autuado por posse e porte ilegais de arma de fogo, munições e de artefatos explosivos, além de crime contra o Estado Democrático de Direito

O apoiador de Jair Bolsonaro (PL) afirmou à polícia que, no dia 12, data da prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, teria conversado com PMs e bombeiros acionados por conter os manifestantes e que, naquele momento, avaliou que os agentes da segurança pública estavam ao lado do presidente e que em breve seria decretada a intervenção das Forças Armadas.

“Porém, ultrapassado quase um mês, nada aconteceu e então eu resolvei elaborar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das forças armadas e a decretação de estado de sítio para impedir a instauração do comunismo no Brasil”, disse.

“Eu disse aos manifestantes que tinha a dinamite, mas precisava da espoleta e do detonar para fabricar a bomba.”

Sousa narrou que na sexta (23), por volta das 11h30, um manifestante desconhecido que estava acampado no QG entregou a ele um controle remoto e quatro acionadores e que, de posse desse material, fabricou o artefato que poderia ser acionado a uma distância entre 50 e 60 metros.

Afirmou que entregou a bomba a uma pessoa a quem se referiu como Alan e teria insistido para que fosse instalada em um poste para a interrupção do fornecimento de eletricidade. Ele alegou que não teria concordado com a ideia de explodi-la no estacionamento do aeroporto.

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Após vandalismo e bomba, Polícia Civil mobiliza helicópteros e 450 policiais para posse de Lula

Segundo o delegado-geral, Robson Cândido, haverá esquema especial de segurança com apoio de aeronaves para a cerimônia no dia 1º de janeiro.

Para reforçar a segurança e evitar novas cenas de vandalismo no coração da capital brasileira, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) mobilizou 450 agentes e duas aeronaves para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para 1º de janeiro de 2023.

“A PCDF vai montar um esquema especial para o dia da posse. A corporação vai mobilizar duas aeronaves e a Divisão de Operações Especiais [DOE]”, disse o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido.

Robson Cândido afirmou que, no dia da posse, todas as delegacias estarão funcionando com o efetivo total e que policiais ficarão de sobreaviso. A PCDF abriu inquérito para encontrar os responsáveis pelos atos de vandalismo em Brasília.

PMDF

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também escalou todo o efetivo da corporação para a posse do novo presidente. Em circular assinada pelo subcomandante-geral da corporação, Klepter Rosa Gonçalves, a corporação determinou que militares da ativa, prestadores de serviço e servidores civis comissionados que atuam no expediente administrativo deverão estar mobilizados no primeiro dia do ano.

Com isso, o período de descanso para quem atua nos setores burocráticos da instituição foi dividido em duas datas: de 19 a 23 de dezembro deste ano e de 9 a 13 de janeiro de 2023.

Em nota enviada ao Metrópoles, a PMDF confirmou a alteração “em função das posses” na capital do país.

Na terça-feira (20/12), o Ministério Público Federal (MPF) soltou alerta para todos os órgãos de segurança. Segundo a instituição de controle, há riscos de novos protestos violentos e, portanto, são necessárias medidas preventivas.

Depredação

A mobilização da PCDF e da PMDF é uma medida preventiva a fim de evitar que as cenas de terrorismo protagonizadas por radicais bolsonaristas no último dia 12/12 se repitam na posse presidencial. O evento deve contar com a participação de artistas e representantes de diversos país do mundo.

Para a posse, a atuação das forças de segurança, principalmente a PMDF, será observada de perto pelas autoridades, uma vez que nenhum criminoso foi preso durante as cerca de 5 horas de quebra-quebra em Brasília.

Como o Metrópoles revelou na quarta-feira (21/12), imagens registradas por câmeras controladas pela Secretaria de Segurança do DF (SSP-DF) captaram a facilidade com que os vândalos incendiaram ônibus e carros sem serem confrontados, mesmo com policiais militares estando bem perto dos atos de depredações.

A PMDF disse já ter aberto investigação interna para apurar tais condutas.

*Com Metrópoles

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Bomba é encontrada em via, próximo ao Aeroporto de Brasília

Artefato foi recolhido pelo grupo antibombas da PM, por volta de 11h55.

As forças de segurança do DF atenderam, na manhã deste sábado (24/12), a suspeita de uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. Com isso, Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e Corpo de Bombeiros foram mobilizadas para atender a ocorrência.

De acordo com a apuração da reportagem, os PMs foram comunicados que haveria uma caixa cheia de artefato explosivo, deixado por um caminhão em uma via pública. O local é perto de concessionárias de carros.

O procedimento para a remoção do objeto, que são duas bananas de dinamite, iniciou por volta de 11h55 pelo Grupo Antibombas da PMDF. Segundo apurou o Correio, tudo indica que seja, de fato, um artefato explosivo.

 

*Com Correio Braziliense

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Justiça

Investigadores do escândalo do MEC dizem que há uma “bomba” sobre interferência de Bolsonaro na PF

O material inédito já foi enviado para a ministra Cármen Lúcia, responsável pelo caso no STF.

Segundo o GGN, os investigadores do esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC) afirmaram que na apuração sigilosa, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), há uma “bomba” sobre a interferência do governo de Jair Bolsonaro (PL) no caso. As informações são da coluna de Rodrigo Rangel, no site Metrópoles.

Os policiais teriam feito o recado chegar a seus superiores. “Trata-se de uma prova tão explosiva a ponto de dirimir todas as dúvidas que cercam as suspeitas de que dirigentes da Polícia Federal e figurões do governo Jair Bolsonaro agiram para interferir no rumo das investigações”, escreveu o colunista.

O material inédito já foi enviado para a ministra Cármen Lúcia, responsável pelo caso no STF. Também está nas mãos da ministra um pedido para que Bolsonaro seja incluído entre os investigados por ter supostamente alertado o ex-ministro Milton Ribeiro de que ele seria alvo de uma operação.

Também está com a magistrada um pedido feito pelo delegado Bruno Calandrini, responsável pela investigação, para que a cúpula da PF seja presa por impor obstáculos ao bom andamento da investigação.

“Fontes a par do assunto ouvidas pela coluna dizem esperar que Cármen Lúcia decida sobre os pedidos apenas depois das eleições, para não dar margem a questionamentos relacionados aos possíveis efeitos do caso sobre a campanha”, relatou o jornalista.

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Em ato do 7 de setembro, PMs falam em “revolta devastadora” e “cacete, bala e bomba nesses esquerdas”

Policiais militares se organizam para comparecer às manifestações convocadas por Bolsonaro: “até morte vai ter, pode esperar”.

Policiais Militares de São Paulo e do Rio de Janeiro organizam-se para comparecer aos atos pró-Bolsonaro em 7 de Setembro, com mensagens de “luta pela liberdade e democracia” e também com ameaças contra a esquerda e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Grupos de WhatsApp e Telegram monitorados pelo Poder360 mostram que os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que fazem parte das forças de segurança estaduais não têm uma pauta fechada para as manifestações. Enquanto uma parte fala em se vestir com as cores da bandeira nacional e manifestar-se pela democracia, outra parte ameaça “cacete, bala e bomba nesses esquerdas”….

Em um dos grupos, “Legião de Idealistas”, um dos usuários diz que o ministro do STF e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes está “apelando”. Fala sobre a decisão que proibiu peças publicitárias do Ministério do Turismo que citavam o governo federal sobre os 200 anos da Independência. “Setembro até morte vai ter, pode esperar”, escreveu o usuário em mensagem de 29 de agosto.

Outro apoiador, no grupo “Linha de Frente Rio”, diz acreditar que Bolsonaro “vai acabar com o Supremo” e, para isso, o presidente precisa do apoio dos policiais militares nas ruas. O ato no Rio de Janeiro se concentrará na orla da Praia de Copacabana, na Avenida Atlântica. “Esse para mim é o ponto fundamental, o STF é o câncer que corrói o Brasil”, finaliza.

Uma mensagem em tom alarmista foi compartilhada no grupo “Mike” por 6 vezes na última semana —o grupo tinha 230 usuários até 5 de setembro. O texto cita uma notícia falsa de que os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luis Roberto Barroso estariam trabalhando para impugnar a candidatura de Bolsonaro e Braga Netto, candidato a vice na chapa do atual chefe do Executivo. Fala em “revolta popular devastadora”.

Leia a íntegra:

“BOMBA EM BRASÍLIA: O TRIO QUER IMPUGNAR A CHAPA DE BOLSONARO.

Numa pesquisa INTERNA, NÃO FALSA, o PT descobriu que Lula SÓ TEM 17% dos votos e que BOLSONARO GANHA no primeiro turno COM 62% dos votos. ROUBAR na apuração está DIFÍCIL, porque as FFAA ESTÃO em cima. Só RESTA dois caminhos pra BANDIDAGEM:

MATAR Bolsonaro ou IMPUGNAR a chapa. “Matar Bolsonaro (que tem apoio popular inquestionável) OCASIONARIA uma revolta popular com CONSEQUÊNCIAS imprevisíveis.

“PARECE só restar IMPEDIR Bolsonaro concorrer. “Se a bandidagem CHEGAR a tanto, a REVOLTA POPULAR será DEVASTADORA para o STF e Congresso.

NINGUÉM VAI segurar. “O TRIO (pressionado por Lula, Zé Dirceu e PCC) não tem limites. Os próximos dias SERÃO TENEBROSOS. “O DESESPERO da esquerdalha é total. “Eles SABEM que NAS URNAS eles serão FRAGOROSAMENTE derrotados. “Mas Bolsonaro não pode se reeleger, na VISÃO DELES. “Será o FIM do BLOCO COMUNISTA da América LATINA …

“POVO NAS RUAS DIA 7 DE SETEMBRO EM MASSA !!! “Será a NOSSA decisão de NÃO sermos a próxima Argentina, Venezuela, Cuba, etc … “O FUTURO dos nossos filhos e famílias ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS !!!”…

O grupo “ROTA ETERNA 3.0”, que reúne veteranos do batalhão de elite de São Paulo, tem mensagens dissonantes. Alguns oficiais falam em levar familiares e crianças para o ato. A ideia é mostrar “união e valores patrióticos, honra, justiça, democracia e progresso do Brasil”.

O Poder360 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro. O órgão informou que não há uma orientação formal de conduta para policiais da ativa em manifestações. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que os PMs podem se manifestar, desde que estejam de folga, mas são proibidos de utilizar as fardas. Nos atos de 7 de Setembro de 2021, policiais paulistas usaram as boinas da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) na manifestação da Avenida Paulista.

*Com Poder360

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Política

Há uma do bomba como a do Riocentro para explodir no colo de Bolsonaro

Bolsonaro não está nervoso só por conta da iminente derrota na eleição, ele sente de longe o cheiro de isolamento, sobretudo daqueles que patrocinavam seu terrorismo digital, consequentemente, esse é apenas um dos desdobramentos que vão afetar pesadamente a campanha, mas também o futuro de Bolsonaro.

As palavras do presidente do STF, principalmente sendo ele Fux, que nunca foi antibolsonarista, são extremamente graves e dá conta do império de fake news envolvendo Bolsonaro. Em O Globo, Fux destacou a importância de o inquérito das fake news ter sido aberto diretamente pelo STF:

“Vêm ao lume notícias de atos preparatórios de terrorismo contra o Supremo Tribunal Federal. Daí a necessidade de ter sido um processo sigiloso, de algumas notícias terem sido fornecidas dessa maneira genérica.”

O fato é que tudo leva a crer que esse terrorismo acendeu uma outra luz no STF que resolveu agir na calada para descobrir não só os autores e mandantes, mas quem patrocina ou patrocinou, até então, esse terrorismo contra o STF a que se refere Fux.

Ou seja, uma espécie de bomba que Bolsonaro preparava para o STF, assim como a do Riocentro que, num ato terrorista, explodiu no colo dos próprios terroristas.

Existe muito mais coisa envolvendo STF x Bolsonaro do que havíamos julgado até agora. E tudo indica que Bolsonaro pagará um preço extremamente amargo.

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Economia

‘Pacote de bondades’ de Bolsonaro no ano eleitoral pode virar ‘bomba fiscal’ em 2023, alertam especialistas

As medidas de incentivo econômico e benesses do governo a algumas categorias próximas do presidente Jair Bolsonaro têm o potencial de virar uma bomba fiscal em 2023, segundo especialistas. Ações como corte de impostos, correção salarial de servidores e benefícios tributários dos últimos meses se baseiam em aumento estrutural da arrecadação, segundo fontes oficiais, porém essa tese não é consenso entre economistas, aponta O Globo.

Muitos veem armadilhas para o próximo governo e avaliam que será necessário até rever o teto de gastos, âncora que estabelece que os gastos públicos só podem crescer até o limite da inflação do ano anterior.

Para Juliana Damasceno, economista da Tendências Consultoria e pesquisadora do FGV/IBRE, pesa também nesse cenário o fator do ano eleitoral, que pode resultar em um “leilão de promessas” com agravamento da situação fiscal.

— Qual é o risco disso? Enorme, porque a gente não tem uma âncora fiscal, apesar de ter aberto uma brecha no ano passado na casa de R$ 113 bilhões, foi incapaz de acomodar um reajuste de 5% para os servidores. A gente está deixando uma bomba fiscal para ser desarmada em 2023 — afirma.

O corte de tributos, como IPI e PIS/Cofins, tem impacto fiscal de R$ 40 bilhões. O reajuste de servidores já conta com reserva de R$ 11,7 bilhões do próximo Orçamento. E o governo precisa garantir verba para o pagamento do Auxílio Brasil, que só tem solução para este ano, e para bancar a promessa de reajuste da tabela do Imposto de Renda.

Hoje, quem ganha até R$ 1.903,98 mensais está isento de prestar contas ao Fisco. E acrescentou que não seria necessário encontrar fonte alternativa para compensar a medida.

Revisão do teto de gastos

Todo esse pacote, na avaliação de Damasceno, pode exigir revisão do teto de gastos, a ser feita pelo atual governo ou pelo próximo.

— Não acredito na manutenção do teto para 2023. Ele vai precisar ser modificado para conseguir acomodar essas despesas — disse ela, que vê risco de o governo precisar subir impostos no próximo ano e que o mercado pode entender que essas baixas não são sustentáveis, o que pode desancorar as expectativas e fazer com que os juros subam mais.

Oficialmente o governo justifica uma série de medidas, especialmente as de desoneração, pelo crescimento estrutural da arrecadação federal, um reflexo da atividade econômica. Mas economistas discordam.

A professora da Coppead/UFRJ Margarida Gutierrez diz que não há movimento de mudança estrutural na economia brasileira, apenas fatores conjunturais, como é o caso do nível de atividade econômica mais forte do primeiro bimestre, da inflação alta que turbina a base de arrecadação no curto prazo, e da alta global de commodities:

— Não é possível prever que essas condições vão perdurar até o fim do ano. Há incertezas, como as eleições e a guerra (na Ucrânia) em andamento.

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