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Vera Magalhães mostra que o ódio da grande mídia contra Lula é como o coronavírus, não tem remédio e nem vacina

Bastou o nome de Lula aparecer na liderança de uma frente contra a insanidade de Bolsonaro, que pode levar à morte mais de 1 milhão de brasileiros, para a briguinha de comadres entre Vera Magalhães e Bolsonaro ser desmascarada.

Vera Magalhães que, de forma auxiliar, trabalhou na campanha de Bolsonaro, numa “isenção” patética em que colocava um pessoa séria como Haddad no mesmo plano de Bolsonaro, um miliciano que, durante três décadas, viveu às custas do Estado e das picaretagens em parceria com Queiroz, laranjas e fantasmas, quando viu Lula liderando um movimento para frear a compulsão genocida de Bolsonaro, correu em auxílio ao monstro que, de forma oposta a Lula, querido em todo o planeta, o atual presidente da República é tido pela imprensa internacional como o maníaco do vírus.

Mas Vera, com sua lulofobia contagiada pelo colunismo de banco, ou seja, pela devoção ao deus mercado, não perdoou, bastou Dória citar um elogio de Lula à sua atuação e a de outros governadores para que a jornalista tirasse a máscara de antibolsonaro e abraçasse o coronavírus junto com o maníaco do Planalto.

Lógico que Vera, colunista do estadão e âncora do Roda Viva, não representa somente ela no mundo do jornalismo de frete, o patético foi ela correr afobada na salvação a Bolsonaro com quem vive trocando figurinhas com picuinhas de troco miúdo para inflar o ibope do Roda Viva e borrar a maquiagem de independência que ela tentou sustentar sem aguentar um sereno e se borrar inteira.

Na verdade, o sequenciamento da tragédia do coronavírus no Brasil passa necessariamente pela mídia. Ela não trouxe o vírus para o país e sim as classes economicamente dominantes, espectadoras assíduas dessa mídia e, consequentemente antipetistas inatas.

O papel da mídia na disseminação do coronavírus está na eleição de Bolsonaro que contou com o amplo apoio do baronato midiático para que Lula fosse condenado e preso, sem provas, pelo atual ministro da Justiça do presidente miliciano e o principal, esse ódio vem justamente dos programas sociais criados por Lula que tiraram mais de 40 milhões de brasileiros da miséria e da fome e que, por isso mesmo, o mercado, que segura Bolsonaro, por querer matar 1 milhão por coronavírus e a mídia, sabuja do mercado, carregam um ódio a Lula sem remédio e sem vacina.

Reforço aqui a pergunta que fez Leonardo Attuch, Vera, por que não convida Lula para o Roda Viva?

A doença é tão séria que Glenn Greenwald teve que puxar a orelha da moça me pleno twitter, como se vê abaixo:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Átila Iamarino: A situação do Brasil pode ser melhor se continuar com a quarentena

Sem dúvida alguma, o maior opositor de Bolsonaro sem tocar em seu nome, é o biólogo e cientista, Átila Iamarino, que estará no Roda Viva na próxima segunda-feira (30). Em certa medida, ele explica porque o governo Bolsonaro detesta universidades, pesquisa, ciência, enfim, conhecimento.

Foi a partir dele, com um vídeo que viralizou nas redes, que os brasileiros tomaram pé da situação e pressionaram prefeitos e governadores a adotarem medidas restritivas contra o coronavírus propostas por Átila Iamarino que, em sua última live, indicando as probabilidades dos dois cenários, com a quarentena e sem ela. Com a quarentena, o Brasil pode passar pela pandemia sofrendo sim com perdas de vidas, mas com números infinitamente menores do que se não adotasse a tempo essa medida.

A nossa sorte é que Átila, além de ser um cientista extremamente criterioso com dados concretos e fala objetiva, é excepcionalmente didático, o que impede que haja margem para especulações toscas ou assassinas como as que o bolsonarismo prega.

Não se espantem se, sob o comando por Eduardo Bolsonaro e Allan dos Santos, o gabinete do ódio passar a atacar Átila Iamarino, com o apoio da pequena burguesia e do grande empresariado.

O fato é que nessa live, Átila mostra como as entidades europeias de peso oferecem, através de informações, uma excepcional e múltipla linha de raciocínio que pode salvar mais de 1 milhão de vidas no Brasil, reforçando com dados científicos, a necessidade de manter a proposta de confinamento, o que não resolve o problema da pandemia, mas atenua e muito os efeitos catastróficos do coronavírus no país.

Ainda bem que nesse pântano de ignorância, banditismo e desfaçatez que o Brasil vive, a partir das classes economicamente dominantes que apoiam Bolsonaro, o país conta com a preciosa luz vinda da ciência e da responsabilidade pessoal de um grande brasileiro, Átila Iamarino que, através do conhecimento e da pesquisa, de forma incansável, salvará um número incontável de vidas.

Esse vídeo é fundamental que seja compartilhado por todos nós em todas as redes sociais, porque ele, certamente, salvará inúmeras vidas:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Não existe fundamentalismo religioso no Brasil, o que existe é fundamentalismo da ganância e do charlatanismo religiosos

Por que os tais fundamentalistas evangélicos do Congresso, que têm uma bancada poderosa, não criam um projeto que proíba a publicidade da bebida alcoólica presente no cotidiano dos brasileiros e que traz resultados nefastos ao conjunto da sociedade? Simplesmente porque a bebida alcoólica consagrou, por exemplo, um milionário como Jorge Paulo Lemann como o brasileiro mais rico do país.

Então, quem manda nesse processo não é o fundamentalismo religioso e nem o julgamento de valor da vida dos fieis, a grande virtude dessa gente está na expansão dos lucros que as igrejas neopentecostais impõem como uma dinâmica de mercado religioso.

Por isso o atual governo brasileiro adotou o mesmo discurso da bancada evangélica aceitando participar dos ganhos dessa gente, estruturando o preconceito para carregar de tinta o discurso da purificação privatizada.

Não são poucos os desempregados que buscam respaldo na ideia de que um sacrifício a mais facilitaria sua vida, ou seja, fortalecer o mercado da fé com doações inconsequentes abriria as portas dos templos e o caminho direto do homem com Deus, sem casar um qualquer, o tratamento de Deus para as suas aflições seria negado através das lideranças religiosas.

Isso, numa democracia de mercado, é perfeitamente cabível, principalmente num quadro de degradação institucional em que o país vive. É bom não esquecer que o grande bum dos templos evangélicos se deu no governo FHC, que quebrou o Brasil três vezes em oito anos, gerando uma nação de desempregados, o que reflete hoje numa bancada extremamente poderosa no Congresso. Os interesses dos líderes neopentecostais neste momento são dois , não deixar que a juventude, através da educação, afaste-se das igrejas evangélicas, como ocorreu nas décadas de 1960 e 1970, com a igreja católica, subordinando a política a um projeto de cerceamento do pensamento para que a natural dispersão não ocorra e a expansão de seus negócios nas camadas mais pobres da população.

Esse é um dos grandes problemas que precisam ser acrescentados a esse debate. Quanto mais a juventude avança na educação, mais distância mantém das religiões.

Logicamente que, como nas periferias e favelas a educação ainda é muito precária, somada à dificuldade de sobrevivência de negros e pobres nesse mesmo ambiente, que já é por si só segregacionista, os espertões, picaretas, vigaristas da fé encontram suas presas mais facilmente. É só observar que os evangélicos caminharam muito pouco ou quase nada nas classes média e alta.

Então, qualquer pensamento que leve a uma educação universalizada, o elemento religioso, do ponto de vista comercial, vai tentar interferir para respaldar a busca por um campo que está sendo perdido pelos templos do dinheiro.

Desconsiderar esse fato, é um erro, sobretudo num país com uma desigualdade tão gritante e com figuras como Edir Macedo, Malafaia, RR Soares, entre outros, que acabam sendo hoje muito mais líderes políticos do que religiosos no atual processo da política nacional.

Por isso, se o assunto não for examinado com a devida precisão, a violência do dinheiro, somado à violência da informação que por si só já dificulta a condução de um esclarecimento maior da sociedade, tornarão, junto com os picaretas da fé, um obstáculo não só para a floração do pensamento, mas também uma contribuição para a manutenção do cativeiro religioso que os fundamentalistas da ganância religiosa impõem ao país.

Não é à toa que as religiões de matrizes africanas têm cada vez mais sido alvo dos picaretas evangélicos localizados, na imensa maioria dos casos, em lugares mais pobres, elas acabam sendo uma barreira de contenção da expansão política e financeira desses vigaristas da fé, já que perdem a cada dia fieis jovens e não conseguem avançar sobre as classes economicamente dominantes.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quem tem padrinho, não morre pagão: por 12 x 0, CNMP livra a cara de Dallagnol

Não era difícil de adivinhar a goleada que a impunidade daria na picaretagem a favor de Dallagnol, livrando-o do afastamento imediato para que não continuasse praticando crimes até o seu julgamento definitivo, o que certamente será postergado por anos a fio até caducar o processo.

O Ministério Público ganhou um caráter tão fisiologista com o seu corporativismo de seita, que diluiu nesse agradável mundo dos colegas qualquer resquício de relação entre os procuradores e a sociedade.

O que impressiona é a coisa feita a seco, às surdas de uma moralidade que a Lava Jato vomitou durante cinco anos e, depois de toda a baderna jurídica que criaram para golpear Dilma e prender Lula, como mostra o Intercept através dos vazamentos, não se esperava nenhuma resposta elaborada para justificar a impunidade de Dallagnol, o Queiroz do Ministério Público.

É fato que mudou muito a concepção que a sociedade fazia do Ministério Público, aquela catedral moral ruiu, foi engolida pelos próprios procuradores, hoje, tendo a maioria formada por filhos das classes economicamente dominantes e, como tal, tem como interesse fundamental manter o andar de cima impune, modelando as leis a modo e gosto para que os de baixo paguem a passagem dos de cima para o paraíso.

Na verdade, o CNMP entendeu o sinal de forma trocada na hora de atender ao ambicioso Dallagnol. Certamente isso ficará para o registro da história como consequência de uma instituição que está morrendo pela própria conta e risco.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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O Brasil vive uma ditadura cordial e precisa denunciar ao mundo

É preciso dizer ao mundo que o futuro da Amazônia depende da democracia, melhor, depende do fim desse circo democrático montado pela oligarquia com o judiciário e as Forças Armadas, sublinhado pela mídia.

A patética frase que surgiu nas redações da Globo e congêneres, durante e depois do golpe em Dilma, de que as instituições estavam funcionando, transcreve o tipo de justificativa que deveria tomar o espírito dos nucleozinhos civilizatórios do Brasil.

Essa casta escravocrata, que até hoje não aceitou abolição da escravidão e que os brasileiros conhecem bem, tem uma cultura doentia de manter o país nas mãos de ditadores em pleno século XXI, tem que ser banida do poder pela força da democracia. E se as instituições hoje no Brasil são a própria treva, que a luz se faça de fora para dentro e que se denuncie ao mundo que jamais um incêndio nas proporções em que aconteceu na Amazônia, agora, aconteceria se de fato o Brasil vivesse uma democracia.

O discurso uniformizado que ganhou molde no país para desabrochar uma ditadura com o golpe em Dilma e a prisão de Lula, tem que ser desmascarado.

O Brasil vive hoje subordinado à lei geral dessa casta do dinheiro, das Forças Armadas, do judiciário e da mídia. Se até aqui quem pagou o preço por esse inferno ditatorial foram os brasileiros, o mundo precisa saber que o grande espetáculo do fogo, promovido por Bolsonaro na Amazônia, só foi possível porque, junto com Dilma, golpearam a democracia e a aprisionaram junto com Lula. Não hã como descolar uma coisa da outra.

É inútil enxugar gelo, acreditando que uma legião de golpistas, num determinado tempo apagará as luzes e sairá do poder. Isso não ocorrerá sem uma gigantesca mobilização popular dentro do Brasil e uma pressão econômica internacional, como já está ocorrendo por conta do crime incendiário promovido pelo governo na Amazônia, porque a essa altura do campeonato, não há ingênuo que acredite que o governo Bolsonaro não é o grande protagonista desse incêndio criminoso.

Bolsonaro sempre trouxe fogo nos olhos contra a floresta, os povos que lá habitam, índios, quilombolas para que, com o poder nas mãos, colocasse em prática seu diabólico plano de extinguir ao menos a metade da floresta, como cansou de afirmar.

E não há como, diante desse cheiro de enxofre que exala do Planalto, os militares que compõem esse governo fazerem cara de paisagem. A nata dos militares, como mostrou o general Augusto Heleno, num discurso explosivo, trouxe a noção clara do que fez o estouro da boiada para incendiar a Amazônia e provocar uma fumaceira que chamou a atenção do mundo.

O general, exaltado, afirmou, em nome de uma soberania enviesada, que o Brasil tem direito de tacar fogo em sua floresta e que ninguém tem nada com isso, bem ao estilo dos ditadores mais chulés ao redor do mundo.

É hora de encarar a realidade, porque, nesse processo, diante da enorme quantidade de provas, revelada pelo Intercept e denunciada por grandes juristas internacionais, da criminosa manipulação da Lava Jato para prender Lula e mudar os resultados das eleições no Brasil, como mudou, sem que Lula fosse imediatamente solto e a Lava Jato imediatamente anulada, acreditar que o Brasil vive uma democracia, é acreditar numa descarada e já desmoralizada mentira.

A palavra de ordem é mobilização, dentro e fora o país, para fazer desabar essa ditadura institucional, cordial como é do feitio das classes economicamente dominantes.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas