Embaixador da China dá resposta positiva ao Consórcio Nordeste: ‘Vamos esforçar por isso’.
Após o Consórcio Nordeste enviar uma carta assinada pelo governador Rui Costa com um pedido de ajuda da China na última sexta-feira (20) (relembre aqui), o embaixador do país asiático no Brasil, Yang Wanming, deu uma resposta através do Twitter neste sábado (21). A réplica foi positiva.
Sr. governador, já recebemos a sua mensagem. Vamos esforçar por isso”, escreveu o emissário.
O documento, assinado pelo governador baiano, presidente do Consórcio, solicita colaboração “por meio do envio de materiais médicos, de insumos e de equipamentos”. Ainda conforme o ofício, há a necessidade, em especial, “de leitos de UTI e de respiradores, pois as projeções de enfermos indicam que haverá um déficit deste equipamento no momento de pico da epidemia”.
O pedido ocorre em meio à crise diplomática entre os dois países em virtude de postagens do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), que indicou a China como culpada pela pandemia do novo coronavírus.
Viralizou o vídeo em que o cientista Átila Lamarino diz que Brasil pode ter mais de 1 milhão de mortos com coronavírus.
Isso, certamente, deixa muitos em estado de choque e até paralisados.
Pânico não ajuda em nada, mas síndrome de avestruz é pior ainda.
Num país em que o presidente, há 7 dias, estava nas ruas junto com outros jumentos iguais a ele numa aglomeração assassina espalhando vírus pelo país. Isso, sem falar que mantém o discurso que o coronavírus é uma gripezinha, é bom um tratamento de choque de realidade, para que tomemos as medidas que ele fala aqui para reduzirmos drasticamente o índice de mortalidade no país pelo coronavírus.
Vejam e compartilhem porque é um caso que atinge a todos, sem distinção:
Daqui em diante, também vou responder todas as pergunta sobre o coronavírus, COVID-19 e mais em vídeos curtos no canal do Telegram corona_atila https://t.co/RZuvTnp6Zs . Quem quiser vídeos curtos pra compartilhar com a família, encaminhar no zap, vou montar uma biblioteca lá.
Depois de convocar manifestações contra o Congresso e o STF e participar delas, colocando em risco a vida de milhares de brasileiros, Bolsonaro dobra a aposta no caos, mostrando que o coronavírus tem um aliado leal.
No Brasil já são 914 pessoas infectadas, 11 mortes e Bolsonaro usa coletiva para chamar o coronavírus de gripezinha.
Bolsonaro, em coletiva nesta sexta-feira (20): “depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”.
Marcelo Freixo, em seu twitter, avisa: “Acabei de participar de uma reunião dos deputados federais do Rio com o governador Wilson Witzel para falar de medidas emergenciais no Congresso para ajudar o estado. NENHUM deputado bolsonarista compareceu. Estão se inspirando no péssimo exemplo do presidente”.
Prefeito de Niterói pede ao governo do estado suspensão total da operação das barcas.
Mas o delinquente do planalto, que se diz patriota, acha que todas essas medidas de contenção do fluxo de pessoas são exageradas e quer que prefeitos e governadores obedeçam ao “libera geral” que ele martela sem parar.
Até o genocida governador do Rio, Wilson Witzel, avisa em seu twitter: “Uma das ações que vamos tomar em auxílio à população será a distribuição de cestas básicas. Estamos conversando com a Associação de Supermercados do RJ para encontrar uma forma de distribuição, sem oferecer riscos de contágio às pessoas”.
Numa crueldade sem limites, Bolsonaro, em plena pandemia do coronavírus, corta Bolsa Família de 158 mil famílias carentes, sendo mais de 60% de nordestinos.
O valor médio do Bolsa Família de R$191,86 para 158 mil famílias dá em torno de R$ 30 milhões; enquanto isso, Bolsonaro vai dar R$10 bilhões para os planos de saúde.
Para piorar, o clã Bolsonaro cria a mais séria crise diplomática com a China, que pode render uma retaliação que pode detonar de vez a economia brasileira.
Até Malafaia, o mais vigarista dos charlatães, avisou que vai suspender seus cultos por causa da pandemia.
Número de infectados no Brasil cresce 45% em um dia. O isolamento é a única defesa.
Mas Bolsonaro quer indústria, comércio e transportes funcionando normalmente e as pessoas circulando livremente para fazer compras para não afetar a economia.
Por isso, Bolsonaro foi objeto de um panelaço em praticamente todas as capitais do país, por se aliar à pandemia do coronavírus que atinge em cheio o Brasil.
Bolsonaro disse hoje que, “depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”. A resposta do presidente aconteceu após ele ser questionado por jornalistas se faria um novo exame para detectar coronavírus.
“Depois da facada, não vai ser gripezinha que vai me derrubar, não. Tá ok? Se o médico ou o Ministério da Saúde recomendar um novo exame, eu farei. Caso contrário me comportarei como qualquer um de vocês aqui presente”, declarou Bolsonaro, em referência aos sintomas do novo coronavírus, que provocou uma pandemia e milhares de mortos.
Bolsonaro já fez dois exames para detectar o novo coronavírus, e segundo ele, ambos foram negativos. Ao menos 20 pessoas próximas ao presidente, que estiveram com ele na comitiva em missão oficial nos Estados Unidos foram infectadas pelo vírus.
O diretor do Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília, General Rui Yutaka Matsuda, disse que o resultado dos exames do presidente Jair Bolsonaro para coronavírus é um documento pessoal e que quando o hospital recebe do laboratório Sabin o envelope vem lacrado.
“Não sei (se será divulgado). Isso é pessoal dele. Nem nós podemos (divulgar), porque quando mandamos para ele não sabemos. Mandamos num envelope lacrado e é ele que abre”, afirmou o general à coluna.
Em relatório médico obtido pela coluna, assinado pelos Drs. Marcelo Zeitone, assistente médico da Presidência da República; e Guilherme Guimarães Wimmer, coordenador de saúde da Presidência da República, há a informação de que Bolsonaro está sendo monitorado desde o dia 11 de março, quando desembarcou no Brasil, e que ele não teria risco de disseminar a doença.
“Conforme orientação do Ministério da Saúde, foi realizado exame para detecção de COVID-19, nos dias 12 e 17 de março, com amostras coletadas pela equipe do Hospital das Forças Armadas, e processadas no laboratório Sabin, nesta cidade de Brasília, com o resultado do referido exame dando não reagente (negativo)”, diz o documento, que acrescenta que “não há, portanto, risco sanitário de contágio/disseminação por parte do presidente da República, uma vez que o mesmo não demonstrou ser até o presente momento, hospedeiro do novo coronavírus”.
Segundo o diretor do HFA, o laboratório Sabin, que é o parceiro na realização do exame, também não tem autorização para tornar o documento público. “O laboratório Sabin tem o controle, mas mesmo o Sabin não pode divulgar isso. Eles logicamente têm ciência, mas ele lacra, manda para nós e nós mandamos para o presidente”, reforçou.
Sobre a necessidade ou não de o presidente voltar a realizar os testes, já que boa parte da comitiva que viajou com ele para os Estados Unidos testou positivo para a doença, o general explica que a repetição dos testes segue o protocolo do Ministério da Saúde, mas que o HFA pode atender a qualquer momento uma solicitação da Presidência da República.
“Ele vai refazer porque é o previsto: fazer a primeira vez, repetir no sétimo dia e no 14º dia. Esse é o protocolo, mas a gente faz sob demanda da presidência”, diz. O Palácio do Planalto pode solicitar inclusive o teste para ministros e outras demandas que julgar necessária, explica.
Em nota, o Ministério da Defesa reiterou que o HFA “apenas apoia a Presidência da República nas suas necessidades em assistência de saúde, cabendo àquele órgão a solicitação dos exames”.
Em relação a uma estrutura para atendimento de autoridades em casos de necessidade internação, a pasta explicou que o “HFA tem uma estrutura específica para atender às autoridades preconizadas pelo Contrato nº 4/2016, cabendo à Presidência da República a decisão de encaminhamento para este nosocômio”. Ou seja, cabe à autoridade definir se vai ao HFA ou a um hospital particular em caso de necessidade.
CAPACIDADE DE ATENDIMENTO
Ao UOL, Matsuda explicou ainda que a cobertura do HFA tem como “segurados” cerca de 130 mil pessoas, mas que “logicamente nenhum hospital vai receber 130 mil pessoas na mesma hora e mesmo local”. “A nossa cobertura são de 130 mil pessoas que vivem na região do Distrito Federal que são militares e dependentes e militares”, disse.
Outra fonte do ministério da Defesa argumentou que o local também tem como premissa atender e garantir a integridade e saúde da tropa, que em situações de crise pode ser acionada para auxiliar a população. E que neste primeiro momento acredita ser difícil que a instituição seja aberta à população.
Sobre o aumento de número de casos em Brasília, que segundo o governo do Distrito Federal já passam de 80, a Defesa explicou que “o HFA busca neste momento estruturar-se para minimamente atender a esta demanda”.
Paolo Miranda trabalha em hospital no epicentro do surto de coronavírus na Itália; ele também é fotógrafo e suas imagens contam história dos profissionais de saúde que estão na linha de frente para salvar pessoas.
“Todo mundo está nos chamando de heróis, mas eu não me sinto como um.”
Paolo Miranda é enfermeiro da unidade terapia intensiva (UTI) no único hospital de Cremona.
Esta pequena cidade na região da Lombardia é o epicentro do surto do novo coronavírus na Itália – na cidade, 2.167 pessoas atualmente têm o vírus e 199 morreram.
Como muitos de seus colegas, Miranda está trabalhando em turnos de 12 horas no último mês. “Somos profissionais, mas estamos ficando exaustos. Hoje, sentimos que estamos nas trincheiras – e todos estão com medo.”
Miranda costuma fotografar e decidiu retratar a drástica situação dentro da UTI em que trabalha.
“Não quero esquecer nunca o que está acontecendo. Isso se tornará história, e, para mim, as imagens são mais poderosas que as palavras.”
Em suas fotos, ele deseja mostrar a força de seus colegas – e também sua fragilidade.
“Outro dia, do nada, uma das minhas colegas começou a gritar e pular no corredor.”
Paolo é enfermeiro em Cremona e também fotógrafo: ele está retratando a luta contra o coronavírus no hospital em que trabalha.
Há mais de 35 mil casos de infecções com o novo coronavírus na Itália.
Ela havia feito um teste e descobriu que não tinha o coronavírus.
“Ela é normalmente muito comedida, mas estava apavorada e não conseguiu conter o alívio. Ela é apenas humana.”
É um período muito difícil para Miranda e sua equipe. Mas eles se uniram, e isso ajuda.
“Às vezes, alguns de nós desmoronam: sentimos desespero e choramos porque nos sentimos impotentes quando nossos pacientes não estão melhorando”.
Quando isso acontece, o resto da equipe se aproxima e tenta fazer a pessoa em questão se sentir melhor. “Fazemos alguma piada, tentamos provocar um riso – caso contrário, perderíamos a cabeça.”
Paolo capturou um dos momentos em que a equipe se prepara para visitar os pacientes.
Mais de 3,4 mil pessoas morreram em cerca de quatro semanas na Itália.
Com mais de 41 mil casos confirmados, os médicos e enfermeiros do país – principalmente nas cidades mais atingidas do norte – estão lutando para conseguir lidar com a situação.
Trabalhando há nove anos como enfermeiro, Paolo já viu muitas pessoas morrerem.
Mas, na pandemia atual, dói ver tantas pessoas morrerem sozinhas.
“Normalmente, quando os pacientes morrem na UTI, estão cercados pela família. Há dignidade na morte. E nós estamos lá para apoiá-los, é parte do que fazemos.”
Mas, no mês passado, para evitar contágios, foi proibida a presença de parentes e amigos de pacientes internados nas UTIs. Na verdade, no cenário atual, visitantes próximos nem podem entrar no hospital.
“Estamos tratando pessoas com o coronavírus que estão basicamente abandonadas a si mesmas.”
“Morrer sozinho é algo muito feio. Não desejo a ninguém.”
O hospital de Cremona se transformou em um “hospital de coronavírus”. Só pacientes com a covid-19 são tratados ali, e todas as outras operações médicas foram suspensas.
Hoje, cerca de 600 pacientes estão sendo atendidos. Novos continuam chegando, mas não há mais leitos de UTI.
“Colocamos camas em todo lugar que pudermos, em todos os cantos dos hospitais. Está tudo muito superlotado.”
Do lado de fora da entrada, está sendo construído um hospital de campanha, que terá 60 leitos extras para tratamento intensivo. Já se sabe, porém, que este número não será suficiente.
O que vem em abundância, por outro lado, é o carinho recebido pela equipe, conta Paolo. Os profissionais do hospital em Cremona foram abarrotados de presentes.
“A cada dia que entramos no trabalho, achamos algo novo”, diz o enfermeiro.
“Pizzas, doces, bolos, bebidas… outro dia, recebemos milhares de cápsulas de café expresso. Digamos que mantemos nosso ânimo com carboidratos.”.
Os presentes dão a Paolo um pouco de conforto, mas ele nunca pode se desligar completamente do hospital.
“Quando volto para casa no final do meu turno, estou abalado. Mas quando vou dormir, acordo várias vezes durante a noite. A maioria dos meus colegas vive isso também.”
Mas essa situação está começando a ter seu preço, e Paolo se sente mais cansado todos os dias.
“Não vejo a luz no fim do túnel por enquanto. Não sei o que vai acontecer, só espero que isso acabe.”
Apesar de 22 pessoas de sua comitiva estarem infectadas pelo coronavírus, Bolsonaro segue minimizando e fará novo teste.
No futuro, historiadores não buscarão explicações na história de outros presidentes da República ou chefes de Estado, para as atitudes de Bolsonaro, mas nos maníacos, psicopatas, assassinos que horrorizaram a humanidade.
A essa altura do campeonato poucas certezas se tem de Bolsonaro e do bolsonarismo, mas uma delas é a de que é um corrupto ligado à barra mais pesada da contravenção nacional. Na verdade, não se tem notícia de um miliciano com mais atividade do que o clã do Vivendas da Barra.
Se a casa 58 desse condomínio falasse, o mundo, que já trata Bolsonaro com repugnância, certamente o elegeria como um dos piores monstros da história da humanidade.
Não é retórica afirmar que Bolsonaro traz um comportamento clássico de um maníaco, um psicopata perigoso com ideia fixa. É só analisar o seu histórico e comparar com suas ações nos dias que correm. Bolsonaro se alimenta do bolsonarismo para tentar se agarrar ao poder, porque já percebeu que não tem mais.
É nítido que, diante da pandemia de coronavírus, Bolsonaro está completamente deslocado do restante de seu governo na definição de papeis, Bolsonaro não tem nenhum, está alinhado com os que propagam que a China inventou o vírus numa grande conspiração intergalática para dizimar os povos da terra, exceto os chineses.
A consequência disso é que muita gente já se infectou no Brasil por culpa de Bolsonaro.
Agora há pouco, voltando do supermercado, o único motivo que me faz sair de casa, observei uma conversa de um motorista de Uber com um lixeiro, o motorista disse que o comércio não pode parar e que a pandemia de coronavírus não é bem assim, tem muita coisa inventada. Fui obrigado a intervir dizendo que jamais contrataria seu serviço pelo pouco apreço que tem à sua vida e a dos outros. Completei dizendo ao lixeiro, não vá nessa conversa, porque a coisa é muito séria e você dobra o risco do seu trabalho que já é muito arriscado com tanta exposição na coleta de lixo. O rapaz me olhou como quem entendeu o que eu disse e o motorista do Uber se calou.
Mas quantos outros diálogos desse tipo não acontecem por aí nas ruas e redes sociais estimulados especificamente pelo comportamento de Bolsonaro? Quantos profissionais da medicina Bolsonaro está colocando em risco com o seu discurso irresponsável? É só observar quantos já morreram na Itália ou mesmo na China tentando salvar vidas?
Mas o animal continuará ruminando e mugindo estupidez pelos quatro cantos do país enquanto não for tomada a decisão de tirar dele qualquer forma de comunicação e poder.
O governo do Rio de Janeiro avalia a possibilidade de suspender as cobranças de contas de água, luz e gás em todo o estado pelo período de 60 dias.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou em entrevista ao jornal O Globo, nesta quinta-feira (19), que seu governo avalia suspender a cobrança das contas devido às medidas de contenção do novo coronavírus.
Witzel também afirmou que medidas como a restrição do transporte de massa estão sendo cogitadas. Segundo o mandatário “é bem provável” que a medida seja tomada.
O governador também afirmou que “ninguém está satisfeito com o governo federal”, no trecho em que comenta sobre pedir adiamento do regime de recuperação do estado ao presidente Jair Bolsonaro.
O Rio de Janeiro deveria pagar R$ 6 bilhões em 2020 ao governo federal pelo acordo do Regime de Recuperação Fiscal.
Além disso, o governador do Rio destacou que as contas do estado também serão impactadas pela queda do preço do barril de petróleo que implicam diminuição do repasse de participações especiais e royalties.
Segundo Witzel, o impacto econômico nas contas do estado pode chegar a R$ 10 bilhões e medidas de ajuste fiscal serão inevitáveis em todos os estados.
O estado do Rio de Janeiro já registrou 2 mortes pelo novo coronavírus e, segundo o Ministério da Saúde, tem 45 casos confirmados.
Jamil Chade: Número de mortes na Itália supera total de vítimas na China.
Pela primeira vez, o número de mortos pelo coronavírus na Itália supera o total já registrado na China. Nesta quinta-feira, as autoridades em Roma indicaram que 3,4 mil pessoas não sobreviveram à doença, cerca de 150 a mais que na China. Os dados confirmam a Europa como o novo epicentro da pandemia, enquanto governos da região avaliam ampliar as quarentenas em diferentes países.
Os números são anunciados no mesmo momento em que imagens são divulgadas nas redes sociais de caminhões militares sendo destacados para dar conta do volume de corpos de italianos mortos pelo vírus.
A transformação da geografia do vírus ocorre no mesmo dia em que o governo em Pequim anuncia que nenhum novo caso autóctone foi registrado. Com uma população 20 vezes superior a da Itália, a China era até a semana passada o epicentro da doença.
Mas o número de contaminados na Europa superou o da China e, agora, o número de mortes também ultrapassa o do país asiático.
No total, estima-se que 220 mil pessoas já tenham sido contaminadas no Mundo, com 9 mil mortes. Na Itália, foram 41 mil contra 80 mil na China, país com mais de 1 bilhão de habitantes.
Outra preocupação na Europa é a Espanha, com 209 novos casos de mortes em apenas 24 horas. No total, são mais de 700 mortos e 17 mil pessoas contaminadas, 3,4 mil a mais que na quarta-feira.
Enquanto a pandemia muda seu centro gravitacional, a OMS alertou hoje aos governos de todo o mundo que apenas metade deles tem padrões suficientes para lidar com infecções e que apenas 70% deles tem planos em relação ao coronavírus. Na avaliação da agência, todos os governos precisam estar preparados.
Recessão
Para o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, chegou a hora de o G-20 assumir a liderança do processo e propor medidas reais para superar a crise. Mas alertou que, diferentemente da crise de 2008, não basta colocar dinheiro nos bancos. Desta vez, são as pessoas que terão de receber apoio.
“Estamos enfrentando uma crise de saúde global diferente de qualquer outra nos 75 anos de história das Nações Unidas – uma crise que está espalhando o sofrimento humano, infectando a economia global e acabando com a vida das pessoas”, disse. “Uma recessão global – talvez de dimensões recorde – é quase uma certeza”, afirmou.
“A Organização Internacional do Trabalho (OIT) acaba de informar que os trabalhadores de todo o mundo podem perder até 3,4 trilhões de dólares em renda até o final deste ano”, disse. “Nossa família humana está estressada e o tecido social está sendo rasgado. As pessoas estão sofrendo, doentes e assustadas”, afirmou.
“Estamos numa situação sem precedentes e as regras normais já não se aplicam. Não podemos recorrer às ferramentas habituais”, completou.
Não parece que há cinco dias um presidente genocida foi aplaudido por psicopatas como ele, por ter estimulado a proliferação do coronavírus no país, negando a ciência, a informação e seu próprio Ministério da Saúde, sem falar da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Lógico que esse fato não é algo isolado, ele apenas alcançou a profundidade da estupidez que orbita no universo do bolsonarismo puro sangue, que utilizou sempre os meios subterrâneos das fake news para alavancar múmias fascistas dos sarcófagos e fornecer material suficiente para construir uma cadeia de estupidez que prometia exterminar com a educação, a pesquisa, a ciência, a tecnologia, a cultura e toda e qualquer forma de conhecimento.
Na mira do comando bolsonarista, estava o próprio Estado, o famoso privatiza tudo, para que o setor privado explorasse potencialmente cada atividade desse país. Ou seja, o bolsonarismo sempre trabalhou pelo interesse do status quo.
Por isso o bolsonarismo importou campanhas de fake news, prometendo desenvolvimento nas reformas e na destruição do Estado e dos direitos dos trabalhadores.
Agora, o país está diante de uma realidade nua e crua, que foi o absurdo da PEC do tetos dos gastos públicos que cortou verbas da saúde e educação e, consequentemente da pesquisa e da ciência. Tudo para agradar ao sistema financeiro.
Ninguém imagina que um boboca fantasiado como um palhaço Malaquias de verde e amarelo tem a mínima noção de que é manipulado como um boneco de ventríloquo para repetir todas as sandices do comando fascista.
São doentes mentais que, estimulados a pensarem como, mostram todo o destemor que têm do ridículo e mergulham potencialmente no submundo do bolsonarismo tarefeiro.
Mas, diante da calamidade que se agiganta e do repúdio cada vez mais crescente das ações de Bolsonaro e de seus filhos psicopatas, o bolsonarismo, grosso modo, recuou.
E se eles mantêm a ideia de não raciocinar, outros cérebros estão lhes impedindo de abrir a boca fazendo com que a mantenham fechada, por segurança dos próprios idiotas. Em muitos casos, muitos bolsonaristas já participam de escrachos contra Bolsonaro.
Pessoas que, se não foram à manifestação do dia 15 de março, ao menos convocou outros tantos adestrados para defender o “mito” que acabou levando às ruas tímidas ovelhas de um rebanho cada vez menor.
O fato é que, com o país a cada dia mais de cabeça para baixo, Bolsonaro já enfrenta um pesado tribunal do povo, que já o condenou como principal agente de proliferação do coronavírus no país e, consequentemente cada morte ou cada infectado vai lhe custar uma fatura impossível de ser paga, assim como os bolsonaristas.