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Com Lula e Dilma, mais que dobrou o número de negros nas universidades. Daí o ódio da classe média ao PT

O percentual de negros no nível superior deu um salto e quase dobrou entre 2005 e 2015, durante os governos do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma.

Em 2005, um ano após a implementação de ações afirmativas, como as cotas, apenas 5,5% dos jovens pretos ou pardos na classificação do IBGE e em idade universitária frequentavam uma faculdade. Em 2015, 12,8% dos negros entre 18 e 24 anos chegaram ao nível superior, segundo pesquisa divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É a primeira vez que negros ocupam mais da metade das vagas nas universidades públicas. Tal avanço é resultado da implementação de políticas públicas como o sistema de cotas iniciado nos governos do PT.

Isso, certamente, foi o principal motivo do ódio expressado pelas classes média e alta no Brasil contra Lula e Dilma, mas também explica porque deram um golpe em Dilma e Moro condenou e prendeu Lula para ele não voltar a presidir o país.

*Da redação

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A maldição neoliberal de FHC

As pessoas devem se perguntar, por que um presidente que quebrou o país três vezes em oito anos, é tão adorado pela mídia se apenas 27% da população aprovaram seus mandatos?

Em contrapartida, todos gostariam de ter uma resposta do ódio que a mesma mídia nutre contra Lula, sendo que ele saiu dos mesmos dois mandatos com 87% de aprovação.

Quem está errado, a população ou a mídia? Depende, a mídia estaria certa se o assunto fosse sobre a elite que se beneficiou com a privataria de FHC, mas está errada no que se refere aos resultados concretos na vida do povo e, por isso, o recorde de rejeição a FHC.

Mais uma pergunta: se Temer, Collor, Sarney são tratados pela mídia com desprezo, obtendo os mesmos resultados, sob todos os pontos de vista de suas gestões, iguais aos de FHC, por que este é tratado como um príncipe?

Não pode ser simplesmente pelo verniz intelectual que FHC vendeu. Na verdade, o que parece é que ele foi a última água que fez o moinho da direita andar dentro da escala do poder, e ali ela secou. De lá para cá, o PSDB, que era o principal partido da direita, foi sofrendo uma desidratação tal que a mídia teve que cumprir o papel dos tucanos, não somente ela, é verdade, o próprio sistema de justiça brasileiro teve que ser convocado para carimbar as ações golpistas dos tucanos.

Mas nada disso impediu que o PSDB se transformasse em pó e, praticamente evaporasse como partido da vida política do país, pelo menos naquilo que representa uma democracia, que é a empatia de um partido com o povo e vice-versa.

Agora, não tendo como ressuscitar o finado tucanato, o soro da direita, se não migrou para Bolsonaro, descendo ainda mais o fundo do poço, está taxiando como um urubu à caça de uma carniça que parece cada dia mais distante, já que a população brasileira lacrou o caixão do PSDB, e o próprio partido ajudou a construir seu funeral quando protagonizou o golpe contra Dilma a partir de seu presidente, o corrupto deputado Aécio Neves, que deu uma de Trump não aceitando sua derrota para Dilma.

Mas ele poderia ter sido freado se FHC tivesse 000,1 de dignidade, mas não tem. Pior, FHC é ressentido não exatamente com o PT ou com Lula, mas os ataca porque, como dizia Florestan Fernandes sobre o qual FHC, que dele foi aluno, falsamente construiu sua imagem de discípulo, no Brasil, o feio não é ter preconceito, mas declará-lo.

Então, FHC, que nada tem a ver com o legado absolutamente fantástico de Florestan Fernandes, segue sendo o mesmo mesquinho, o mesmo medíocre que foi protegido por essa mídia, tão ou mais medíocre que ele, e é santificado como uma espécie de Roque Santeiro contemporâneo. O sujeito promoveu o maior roubo da história do país com suas privatizações, um dos maiores níveis de desemprego e quebradeira de empresas brasileiras, fazendo com que a moeda se desvalorizasse pesadamente frente ao dólar, deixando de herança uma monstruosa dívida com o FMI, que foi paga por Lula e, consequentemente nem um único tostão furado de reservas internacionais.

Já Lula e Dilma, juntos, deixaram quase US$ 400 bilhões de reservas. mas os dois, que estão absolutamente censurados pela Globo, são tratados pela mídia com o ódio com que o PT sempre foi tratado muito antes de ser governo.

O que se tem hoje é fruto disso, para ser mais claro, Bolsonaro no poder é fruto do casamento da mídia com FHC, o que não deixa de ser irônico, já que não há cidadão no mundo menos selvagem, para não dizer medieval do que Bolsonaro. mas ainda assim, nem FHC e, muito menos a mídia acham que ele deve ser derrubado, mesmo diante das suas absurdas declarações sobre a pandemia, depois de provocar a morte de mais de 164 mil brasileiros.

Na realidade, além dos militares e do próprio STF representando o sistema de justiça, FHC e a mídia são os grandes fiadores dessa tragédia. Mas tudo parte de FHC, como é dito aqui. Hora nenhuma a mídia é contrária às suas posições e, com isso, a maldição que FHC lançou sobre o Brasil quando governou, continua sendo renovada com menos verniz por esse que, certamente, junto com Roberto Marinho, disputa a posição de pior brasileiro da história do Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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General Pujol não quer que exército participe da autofagia acelerada da direita

Há um processo de autofagia ocorrendo na direita, e não é de agora, somente acelerou o seu metabolismo.

Certamente, os militares, percebendo esse processo, tentam agora, inutilmente, através do Comandante das Forças Armadas, general Edson Leal Pujol, criar um dique, mas depois que as portas dos quartéis foram arrombadas pelo general Villas Bôas que assumiu pessoalmente a estratégia de pressionar o STF para manter Lula fora das eleições em 2018, Bolsonaro assumir o governo e o próprio fazer parte desse governo.

O fato é que não há como separar a falência do governo Bolsonaro da falência institucional das Forças Armadas. Isso seria o mesmo que tentar separar a falência do Dem da falência do PSDB, que hoje, fundidos no Congresso, votam rigorosamente juntos em todas as pautas do governo Bolsonaro.

Em outras palavras, está tudo junto e misturado no mesmo balaio. Todos estiveram no mesmo barco do golpe contra Dilma e na condenação sem provas e prisão de Lula para chegarem ao poder e lá se manterem, depois de quatro derrotas consecutivas para o PT. Isso é cristalino.

O golpe em Dilma foi idealizado e patrocinado pelo comprovadamente corrupto Aécio Neves, à época, presidente do PSDB e candidato derrotado nas urnas, apadrinhado por FHC, o mesmo que, após oito anos de uma trágica gestão, mergulhou a direita na sua falência total.

Como a direita encolhe cada vez mais porque não consegue avançar no campo progressista, enquanto este avança no Brasil, o processo de autofagia está cada vez mais acelerado, vide guerra entre os ex-bolsonaristas com Bolsonaro, como é o caso de Witzel, Moro e Dória.

Mas os militares não estão fora desse processo autofágico.

Vide fala de Carluxo no twitter:”Limpo a bunda com a gravata de Moro e de Santos Cruz”.

Logicamente, a grande mídia faz vista grossa para, tanto a falência quanto a autofagia da direita.

O fato é que a direita, hoje, no Brasil, só chegou ao poder e se mantém nele com golpe sobre golpe e, lógico, a imprensa brasileira, que adora falar em democracia e critica Trump por não aceitar a derrota, faz boca de siri sobre a implosão e o golpismo da direita nativa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A mídia, que apoiou Bolsonaro, está mais “antipetista” do que nunca

O ” antipetismo” está para a velha mídia industrial, como o “anticomunismo” está para o bolsonarismo, que é uma cópia do trumpismo.

Se para Bolsonaro, em sua caricatura de Trump, tudo o que não é espelho, é comunismo, para a mídia industrial, sobretudo a Globo, tudo o que não for mercado, é antipetismo.

E quem não é mercado? Os pobres, os trabalhadores. Mas como é feio atacá-los, ela ataca a esquerda, mas não de forma genérica, ataca o maior partido de esquerda do país, o PT. E se o ataque frontal da mídia ao PT se desgastou nos últimos cinco anos de Lava jato, com as descobertas da armação entre as redações, a Força-tarefa de Curitiba e o juiz corrupto e ladrão, o negócio agora é fazer de conta que não existem Dilma, Lula e o PT, o que significa não existir trabalhadores, desempregados, perda do poder de compra do salário mínimo e a volta da miséria de forma epidêmica.

Nesse ponto, a crítica da mídia a Bolsonaro é um bom negócio, pois assim não debate as questões centrais que afligem os brasileiros, como as reformas que pioraram muito a vida do povo, tanto que ela consegue criticar Bolsonaro resguardando a imagem de Paulo Guedes, que foi o principal motivo do seu apoio à eleição de Bolsonaro por Guedes ser a própria encarnação do neoliberalismo e, consequentemente, dos banqueiros.

Claro que isso, muitas vezes, torna-se uma grande piada. Num fato político de repercussão nacional, por exemplo, a Globo colhe declarações de políticos mumificados como FHC ou de uma “grande liderança”, de importância nenhuma, de um partido que só é lembrado quando citado pela mídia em suas manobras editoriais.

O negócio é manter o PT, Lula e Dilma fora dos assuntos ligados à política, a não ser para comemorar uma suposta perda de território político na agenda eleitoral, como estão agora tagalerando Cantanhêde e cia.

O fato é que não se sabe se essa estratégia é por burrice ou pela falta de uma agenda minimamente popular, ou que, pelo menos produza vertigem nos incautos.

Na verdade, o que a direita tem hoje, é isso. Se antes, ela usava o ataque ao PT com uma série de mentiras e fake news para tentar catapultar um tucano qualquer, agora, praticamente mortos, a mídia prefere fazer de conta que a esquerda brasileira também morreu, fato que não deixa de ser revelador, pois escancara a inanição porque passa o conservadorismo tropical.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mídia, que participou do golpe da 1ª mulher presidenta do Brasil, celebra a 1ª vice mulher nos EUA

A hipocrisia é mesmo algo sem limites, e  nossa mídia se lambuza dessa dissimulação.

Dentro da ficção democrática vendida pela Globo, por exemplo, o significado da chegada de uma mulher, e negra, à vice-presidência dos EUA, é algo a ser comemorado como vitória da civilização.

Já Dilma, a 1ª mulher que chegou à presidência do Brasil e se reelegeu democraticamente, todo o desprezo, todo o desrespeito, todo o machismo, todo o preconceito e misoginia, para a Globo, ainda é pouco.

Na verdade, essa é a principal característica do DNA dos Marinho, a de apoiar golpe de Estado comemorando a democracia.

Pior, foi claramente partidária a Bolsonaro na disputa com Haddad, sem falar que, junto com Moro, comandou a condenação e prisão de Lula, sem qualquer prova de crime.

Se já é muito cinismo a mídia industrial comemorar a derrota de Trump, o grande guru de Bolsonaro, que teve apoio incondicional das redações industriais no Brasil, comemorar a chegada de uma mulher negra como Kamala Harris à vice-presidência nos EUA, depois de participar ativamente do golpe contra Dilma, primeira mulher a chegar à presidência da República do Brasil, é insultar a inteligência de quem tem um mínimo de lucidez.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Notícia

Vídeo: Repórteres da Globo são agredidos por fascistas que a própria Globo criou

Ninguém cria cobra impunemente.

Como vimos durante 13 anos a Globo disseminar ódio fecundo contra o PT, mas sobretudo contra Lula e Dilma, chocando a serpente do fascismo que alimentou práticas vis contra quadros do partido e, agora, vemos os fascistas se voltarem contra ela.

Só nesta semana foram dois casos explícitos em que a ignorância estimulada pela Globo produziu contra seus próprios repórteres fatos repugnantes de bolsonaristas ameaçando de morte seu âncora, Marcelo Cosme, junto com ataques homofóbicos. Nesta segunda-feira, em Santa Catarina, uma equipe que filmava a aglomeração na praia, foi agredida pelos negacionistas do bolsonarismo que se orgulha de não usar máscaras, colocando a população em risco.

Pior é ter que ler as manifestações do gado nas redes sociais dizendo que os fascistas bateram pouco nos repórteres da Globo.

O fato é que a própria emissora deu autorização para que esse tipo de atitude se transformasse em rotina, não imaginando que o curral que ela criou se rebelasse contra a ela por sua gigantesca ignorância.

Os atos inconsequentes da Globo para criar no país um pandemônio contra o PT abriu as portas do inferno e, de lá para cá, os ataques a profissionais de imprensa, que se deram no estouro da boiada, só aumentaram.

A Globo propagou o caos contra o PT como se fosse uma festa em mansão dos Marinho. Agora, choca-se com essa forma criminosa de ataque aos seus repórteres. Os tais cidadãos de bem que trataram Moro como herói e Bolsonaro como mito, são doentes fabricados pela Globo. E quando produziam horror contra o PT eram amplamente divulgados e festejados pelas equipes de reportagem da própria emissora.

Naquela época a agressão contra qualquer membro do PT era tida pela Globo como bem vinda. Agora, ela é acusada por um bando de asnos de ignorância profunda de ser comunista, imagina isso! E, consequentemente, essa gente que foi trazida para o centro do debate político para satanizar o PT, repete com gosto contra a Globo todos os bordões que a Globo criou contra a esquerda e, debiloidemente, se diz contra ela, tal o tamanho da estupidez dessa gente que serviu como ponto de terror para que o país se transformasse num território de ódio e intolerância.

A ingenuidade da Globo não previu que não se adestra a serpente do fascismo. e o resultado é esse, a reprodução de machões que se sentem empoderados para praticar covardia contra qualquer um, inclusive seus repórteres.

Claro que essa agressão é injustificável, mas também é lógico que ela é explicável, pois expõe de forma franca o custo da incitação à ignorância, ao obscurantismo e à violência que a Globo pregou para produzir o golpe contra Dilma, a condenação e a prisão de Lula e eleger esse monstro chamado Bolsonaro, herói dos patifes que hoje atacam o império dos Marinho.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Sem base social, construída com gambiarras, direita brasileira entra em curto circuito

O que unia a direita brasileira? O sucesso do PT.

Isso parece um nonsense, mas não é. O sucesso provoca visibilidade e esta, mais ampla, torna o alvo ainda maior e, assim, até quem é ruim de mira, atinge de alguma forma seu objetivo de caminhar nas costas do sucesso alheio.

A direita nunca soube fazer críticas ao PT, até porque nunca soube governar. E aqui não se fala somente de quem Lula sucedeu, Fernando Henrique Cardoso. Dos governos militares a FHC, passando por Sarney, Collor, o café com leite, Itamar, a direita se mostrou incapaz de governar o país, todos terminaram seus mandatos de forma melancólica por produzirem verdadeiras hecatombes econômicas, desemprego em massa, desvalorização da mão de obra, perda da capacidade produtiva, perda massa salarial e, consequentemente ampliaram enormemente o fosso entre ricos e pobres.

A partir logo do primeiro ano do governo Lula, o eixo era buscar o que marcou definitivamente os 12 anos de administração do PT, o equilíbrio social do país, e este produziu uma dinâmica interna que fez com que a economia ganhasse base, tônus, num círculo virtuoso, dando suporte a cada degrau para a retomada do desenvolvimento do país.

Lula e Dilma fizeram o correto, arrumar a casa não a partir dos móveis, mas das pessoas que nela moravam e, na medida em que suas vidas fossem se organizando, a casa ganharia o formato organizacional das pessoas que nela habitavam.

Com isso arrumado, o Brasil pôde fazer uma política internacional extremamente sólida e o país promoveu avanços extraordinários.

Isso feito, o Brasil se transformou em um alvo vistoso para ser atacado não precisando, portanto, opor-se à forma de governar do PT, até porque, além de extremamente exitosa, era uma política que deixava pouco espaço para críticas e este não interessava ser explorado pela direita, porque seria a necessidade de se avançar ainda mais pela esquerda.

Entendido isso, a direita foi para o tudo ou nada na base do insulto, da mentira, da condenação pública, do linchamento para facilitar a vida de um judiciário fraco, medroso, despreparado, pior, com um pacto secular com as camadas economicamente dominantes.

Mas o vento muda, ninguém hoje pode usar o PT como ponto de fusão da direita, pois ele não está mais em evidência, não é governo desde 2015. E o resultado é este que se vê, um barata voa maravilhoso de uma direita que só se une no balcão, tendo com questão apenas o valor do negócio a ser fechado. Só que hoje não há um produto visível para ser derrubado e, nele, colocar o que interessa à direita brasileira.

Assim, o que se vê, além do governo trágico de Bolsonaro, que ampliou a tragédia provocada pelo golpista Temer e, como baratas no bueiro, um dia de calor basta para que elas saiam tontas e completamente sem rumo.

É exatamente a isso que se assiste. Por outro lado, o PT, que tem base social sólida, segue avançando sob a liderança de Lula, mas também de Dilma e de uma juventude que começa a florescer trazendo com ela a própria estrela de um partido que nasceu com vocação para brilhar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Desmatamento: Bolsonaro usa dados positivos dos governos Lula e Dilma para se defender de críticas da França

Não bastassem as atrocidades cometidas diuturnamente por Bolsonaro e seu governo, agora, usa dados positivos da gestão de Lula e Dilma para se defender das críticas da França. Até quando o Brasil vai suportar essa situação?

Vergonha mundial

Governo Bolsonaro lança nota assinada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e pelo MRE (Ministério das Relações Exteriores), o governo Bolsonaro usou dados de desmatamento na Amazônia durante a gestão do PT para se defender de críticas da França em relação ao acordo que pode ser firmado entre os países da União Europeia e o Mercosul.

“De 2004 a 2012, o desmatamento da região chamada de Amazônia Legal caiu 83%, enquanto que a produção agrícola subiu 61%. Nesse mesmo período, o rebanho bovino cresceu em mais de 8 milhões de cabeças, chegando a 212 milhões em 2012. Esses dados inserem-se em tendência histórica de intensificação da agropecuária brasileira e dos decorrentes ganhos de produtividade, em sintonia com a preservação ambiental”, diz a nota, citando o período que inclui as gestões dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

No texto, os ministérios omitem que, desde o início do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), em 2019, houve aumento expressivo no desmatamento da Amazônia, além de uma disparada no número de queimadas. Os números acompanham a agenda de política ambiental do governo, que tem como base de apoio ruralistas, latifundiários e organizações patronais ligadas ao agronegócio.

Trata-se do maior desmatamento em dez anos

Em novembro passado, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) informou que, no acumulado de 1º de agosto de 2018 a 31 de julho de 2019, houve registro do maior desmatamento para um período de dez anos na região. Foram derrubados 9.762 km² de vegetação nativa. O número representa uma alta de 29,5% em relação ao registrado no mesmo período de 2017 a 2018.

O registro só foi maior no período de 2007 a 2008, quando a área atingida ficou em 12.911 km².

Desmatamento na Amazônia (em km²)

Neste ano, há receio de que um novo recorde seja batido —o Inpe já registrou o pior agosto em dez anos. Foram 1.499 km² de floresta perdida em um único mês.

Embora tenha se intensificado durante a gestão Bolsonaro, a tendência de aumento no desmatamento na Amazônia teve início em 2015. Desde então, houve uma única queda —foi no período 2016-2017.

As queimadas na região, que invariavelmente têm relação com o desmatamento (são usadas ou para limpeza de um solo previamente desmatado, ou para o desmate em si), também aumentaram na gestão Bolsonaro. O ano de 2019 fechou com um aumento de 30% no número das queimadas em comparação a 2018, segundo dados finais do Inpe.

A Amazônia Legal é formada pelos seguintes estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

O relatório Divulgado no último dia 18, o documento elaborado pelo governo francês indica que o país é contrário ao acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, ao menos da forma em que ele foi concebido.

Revelado pelo colunista do UOL Jamil Chade, o texto cita um impacto ambiental do acordo e a ausência de ferramentas de controle contra o desmatamento.

 

*Com informações do Uol

 

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Política

Globo, da hecatombe do tomate com Dilma à naturalização da disparada dos preços com Bolsonaro

Quem se esquece da Globo abrindo o Jornal Nacional anunciando o fim do mundo porque o tomate chegou a R$ 7,00?

Foram 8 minutos de matéria bombardeando Dilma de forma absolutamente covarde com justificativas que beiravam a total insanidade. Nenhuma catástrofe mereceu tanto tempo na Globo quanto essa campanha sórdida. E, no dia seguinte, Ana Maria Braga chegando em seu programa com um colar de tomates pendurado no pescoço, numa agressão patética à Dilma.

Cadê essa gente que, agora, está muda com a tragédia alimentar em plena pandemia?

E o que temos agora com essa disparada dos preços dos alimentos que está longe de ser somente do arroz, do óleo, do queijo e das massas?

O preço da sexta básica disparou. Quem acompanha minimamente com atenção a variação de preços, sabe que, basicamente, todos os produtos de supermercado aumentaram muito, das carnes e seus derivados aos produtos de limpeza, brutos ou leves.

Mas a coisa não está restrita apenas aos alimentos, os eletroeletrônicos também dispararam, inclusive nos camelôs que seguiram a alta das lojas regulares. São aumentos que variam de, no mínimo, 50% e, em alguns casos, ultrapassam 100%.

Detalhe, não dá para dizer que é fruto da demanda de compra da China, como estão apregoando sobre o arroz, feijão e etc.

Dos produtos eletrônicos, 99% são chineses. Um mero óculos de sol nos mercados populares que custava R$ 15,00 hoje chega a R$ 25,00.

Enfim, há um aumento generalizado e que está longe de ser pela alta dólar, mas de um conjunto de fatores parecidíssimos com a época do cruzado, no governo Sarney, só que o que diferencia é que, assim que houve o congelamento do cruzado, houve também uma disparada no consumo sem base, pois o Brasil não tinha estrutura para atender à demanda. Deu no que deu, o ágio passava muitas vezes do dobro do preço dos produtos que, oficialmente, estavam tabelados.

Agora é diferente, é inflação com recessão. O custo do dinheiro nunca esteve tão alto. Os bancos, que mandam nesse governo, operam com taxas nominais que passam de 700%, quando muito essa taxa cai na média entre cartão de crédito e cheque especial, para 500% e, ainda assim, sua taxa efetiva aumenta chegando a 700%.

O nome disso é baderna econômica imposta pelo mercado a um país sem governo, onde um banqueiro é um ministro da economia e o presidente está com a família inteira afundada em denúncias de crimes e que depende do garante das Forças Armadas, as quais ele compra com aumento de salário e gratificações à casta do oficialato, deixando os bancos e grande empresários fazerem o que querem.

Alguém acha que o Brasil não tem um estoque regulador por acaso? É só perguntar a Guedes o que ele acha de um estoque regulador que dê garantias alimentares à população brasileira.

Todos sabem que Guedes colocou uma granada no bolso desse estoque para os preços serem praticados a bangu.

Mas o que dizem agora Sardenberg, Miriam Leitão e outros comentaristas de economia que marretaram Dilma quando o pacote de 5kg de arroz custava em média R$ 8,00 e que a carne de primeira que, hoje, é vendida até a R$ 50,00, na época de Dilma custava R$ 17,00. Lombo de porco que, hoje, custa R$ 24,00, com Dilma era R$ 8,00. Linguiça calabresa girava na média de R$ 7,00 e hoje está a R$ 24,00, assim como o acém que, com Dilma, era R$ 8,00, hoje, R$26,00.

Esses que marretavam Dilma dizem que não há nada a fazer a não ser esperar que o mercado regule os preços, que as safras e a produção aumentem. Eles não querem ouvir falar em estoque regulador ou qualquer tipo de interferência do governo para dar segurança alimentar à população.

É isso que temos hoje, mas amanhã será bem pior.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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O fim da era da isenção

Durante todo esse tempo em que a “história” foi escrita pela mídia em que muitos aventureiros de má fé, claro, mergulharam de cabeça nas infames matérias de ataque de ódio a Lula e Dilma, uma outra parcela se atreveu a denunciar a mão do mercado por trás dos barões da mídia, tendo na vigorosa militância petista o ponto de maior resistência.

Em meio a isso, um grupo detentor de uma suposta isenção, omitiu-se por não entender exatamente o que estava acontecendo diante de um verdadeiro bombardeio diário que unia judiciário, Globo e congêneres, através da farsa do mensalão e, depois, da Lava Jato.

À medida em que os símbolos heroicos, forjados pela mídia através de uma informação confusa para ser confusamente compreendida, foram perdendo cor, brilho e, por outro lado, uma linha técnica da justiça passou a adotar um tom acima contra o que estava por trás daquela orquestração, parte da sociedade começou a participar do debate e questionar as lacunas que uma farsa, naturalmente, deixa.

Daí em diante, a tendência dessa parcela que se mostrava isenta, foi a de optar por um lado, principalmente durante a pandemia. Esse lado foi determinante, porque partiu do confronto que Bolsonaro resolveu fazer contra a ciência, em nome dos interesses do mercado, sempre ele.

Ali ficou estabelecido um divisor de águas e caiu por terra a famosa escolha difícil da jornalista Vera Magalhães em editorial do Estadão que, sorrateiramente, colocava Bolsonaro alguns degraus acima de Haddad, mesmo diante do histórico monstruoso que o genocida trazia em sua folha corrida.

Vera Magalhães paga e pagará caro o resto de sua vida por aquela insanidade, provavelmente encomendada pelo dono do jornalão. E se uma coisa puxa a outra, e Bolsonaro já era considerado inimigo da sociedade por uma parcela que, antes, se colocava como isenta, foi só juntar os fios do próprio raciocínio.

Daí que dentro dessa lógica começa-se a fazer uma avaliação do que orbita em torno de Bolsonaro. E o primeiro nome que vem é o de Moro. Nesse momento esse grupo já entende que Moro não presta, pois do contrário, não teria ido para o governo Bolsonaro.

Para entender que, se Moro não presta e, portanto, foi capaz de condenar e prender Lula sem provas para eleger Bolsonaro e garantir o seu ministério, foi um passo. E o restante do novelo foi se desenrolando num público que era isento, mas que também era pensante.

Então, a conclusão de que Lula, assim como Dilma, foram vítimas de uma trama que envolveu Aécio, Cunha, Jucá, Moro, Temer, entre outros personagens que nos capítulos seguintes do golpe em Dilma foram desmascarados por corrupção e, em seguida da prisão de Lula descobriu-se que a Lava Jato tentou tungar R$ 2,5 bilhões da Petrobras, somado ao vigoroso trabalhado do Intercept, que mostrou os intestinos podres da Força-tarefa de Curitiba em tabelinha com o juiz do caso, a coisa ganhou outro tempero que, como tudo, ganhou outro sabor a partir de um determinado tempo.

A partir de então, não se viu convulsões porque a pandemia impediu qualquer tipo de manifestação nas ruas contra não só Bolsonaro, mas o que foi armado para colocá-lo no poder, o que não impediu de trazer como resultado um bloco, mesmo fragmentado, de pessoas que estavam apenas assistindo a tudo isso para uma posição extremamente ativa contra o pardieiro em que foi transformado o país depois de toda essa trama.

A tendência é que esse movimento cresça cada vez mais, ganhando não só robustez, mas intensidade. Já o outro lado, que se nutriu da sabotagem da democracia patrocinada pelo grande capital, está cada dia mais encolhida vivendo de frases ainda mais curtas, tendo como referência gente imunda, como Augusto Nunes, Alexandre Garcia e outras xepas do jornalismo de esgoto que vêm o bolo da direita solar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas