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Rombo de R$ 400 bi: Não foi Bolsonaro que escolheu o neoliberalismo, foi o neoliberalismo que escolheu Bolsonaro

Há uma grande diferença entre o neoliberalismo escolher Bolsonaro e Bolsonaro escolher o neoliberalismo.

Esta não é uma questão de grande dificuldade para se entender, até porque, na verdade, esse projeto já vinha se desenhando desde a farsa do mensalão. Neoliberalismo, fascismo e golpismo caminham de mãos dadas.

Para essa gente, ou o Brasil se rende à democracia de mercado e, com ele, todos os seus valores desumanos, enquanto banqueiros e rentistas enchem as burras, deixando migalhas ou resíduos para a maior parte da população brasileira, ou acontece o que aconteceu com Dilma e Lula, mas também com Zé Dirceu, Genoino, e por aí vai.

Nesse momento em que acontece a destruição de Bolsonaro pelas urnas, e é fundamental afirmar isso, porque mesmo sofrendo dois golpes seguidos, com o impeachment fraudulento de Dilma e a não menos fraudulenta prisão de Lula, o PT seguiu apostando na democracia e combinou com a própria sociedade uma luta contra tipos diferentes de golpes ou tentativa de, que aconteceram no Brasil desde 2005.

Dito isso, é preciso tomar cuidado com o debate falsificado que anda por aí. Não foi só Bolsonaro, mas sim o modelo econômico neoliberal imposto a ele em troca dessa baderna econômica de Paulo Guedes, que nos trouxe um rombo de aproximadamente R$ 400 bilhões nas contas públicas.

Todos os governos neoliberais, de Figueiredo a Bolsonaro, à exceção dos dois governos de Lula e um de Dilma, porque no segundo ela foi sabotada por três vigaristas, Temer, Aécio e Cunha, levaram o país à bancarrota.

O resto é narrativa para a pilhagem destruidora tanto da democracia quanto do país, chamada privatização, que é a única coisa que os coachs neoliberais sabem martelar. Justificativa, transformar o Estado brasileiro num Estadinho, devolvendo o país à condição de província das grandes nações.

E aqui não cabe especulação sobre qual modelo é melhor para o país. Todos os governos, Figueiredo, Sarney, Collor, Fernando Henrique, Temer e Bolsonaro, quando saíram do governo, tiveram reprovação absoluta do povo, porque adotaram a receita neoliberal, a famosa privatiza tudo e “redução do tamanho do Estado”.

Pode-se dizer que nenhum desses governos anteriores a Bolsonaro, teve um boquirroto como Paulo Guedes, que é a caricatura do não menos boquirroto, Roberto Campos, que produziu apenas frases de salão inócuas e tragédia econômica para o país.

O resultado está no aprofundamento do fosso entre ricos e pobres durante a ditadura e o exponencial, melhor dizendo, o favelamento espiral que tomou conta do Brasil com as barbeiragens neoliberais dos governos militares.

Citando aqui somente algumas questões que devem ser analisadas sobre um sistema político de colaboração ao sistema financeiro em que o mercado e não o ser humano é o ponto central da administração pública, para entender que esse rombo que foi produzido no governo Bolsonaro, porque ele é um fraco, um frouxo, um intelectualmente brochado, um nulo, como sempre fez questão de deixar claro.

Ou seja, Bolsonaro é assumidamente uma genuína cavalgadura. É um campo fértil para o podridão neoliberal deitar e rolar, como Guedes fez.

Então, o que está na mesa, apresentada como fatura de R$ 400 bilhões, é resultado desse “Estado eficiente” prometido pelo deixa que eu chuto, Paulo Guedes, anunciado como o último biscoito do pacote dos chamados Chicago’s Boys, mais anacrônico, impossível.

No caso de Guedes, um despudorado neoliberal, que confessou achar um absurdo, na era de Lula e Dilma, uma doméstica com carteira assinada ir a Disney e filho de porteiro frequentar universidade, é que produziu essa esbórnia fiscal, incluindo nessa espécie de bacanal econômico uma despesa inimaginável para se comprar votos.

A nossa sorte é que, nem assim os incompetentes conseguiram comprar a eleição, porque Bolsonaro foi rechaçado nas urnas pela maioria do povo brasileiro, o que acabou revelando o que já se imaginava, um rombo fiscal de R$ 400 bilhões.

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Vídeo – Dilma: “pesquisas internas apontam tendência de vitória de Lula no primeiro turno”

A ex-presidente falou logo após votar, Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, onde foi muito aplaudida.

A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) afirmou em entrevista na manhã deste domingo (2), logo após votar no Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, que pesquisas internas da coligação apontam uma tendência de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno.

“O que a gente está vendo é que há uma tendência de que a gente ganhe no primeiro turno. Nós chegamos em muitas pesquisas, trackings, a 49,8%. Aí, nós chegamos a 50%, em outra 51%. Então, a gente está vendo um caminho, uma tendência de alta, um caminho em que nós estamos indo para a vitória, é isso que nós estamos vendo”, afirmou.

Apoiadores gritavam e cantavam músicas de apoios. Ela classificou esse 2 de outubro como um “dia memorável” e falou que essa é uma das eleições mais importantes desde a redemocratização do Brasil. “Minha expectativa é que a democracia ganhe”, declarou a petista.

A ex-presidente falou logo após votar, Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, onde foi muito aplaudida.

A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) afirmou em entrevista na manhã deste domingo (2), logo após votar no Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, que pesquisas internas da coligação apontam uma tendência de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno.

“O que a gente está vendo é que há uma tendência de que a gente ganhe no primeiro turno. Nós chegamos em muitas pesquisas, trackings, a 49,8%. Aí, nós chegamos a 50%, em outra 51%. Então, a gente está vendo um caminho, uma tendência de alta, um caminho em que nós estamos indo para a vitória, é isso que nós estamos vendo”, afirmou.

Apoiadores gritavam e cantavam músicas de apoios. Ela classificou esse 2 de outubro como um “dia memorável” e falou que essa é uma das eleições mais importantes desde a redemocratização do Brasil. “Minha expectativa é que a democracia ganhe”, declarou a petista.

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Lula defende estado laico durante ato histórico em São Paulo

O ex-presidente ainda criticou o atual cenário econômico nacional e se manifestou contra a disseminação de fake news.

Preferido dos brasileiros para assumir o Planalto em 2023, o ex-presidente Lula (PT) discursou a favor da democracia e defendeu o estado laico durante ato de campanha neste sábado (20), no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

As declarações de Lula são uma investida contra as estratégias do seu principal adversário político e atual líder do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), que tem usado a fé como argumento para angariar votos, principalmente, dos evangélicos, sua principal base de apoio popular.

“Tem muita fake news religiosa correndo por esse mundo. Tem demônio sendo chamado de Deus e tem gente honesta sendo chamada de demônio. Tem gente que não está tratando a igreja para cuidar da fé ou da espiritualidade, está fazendo da igreja um palanque político ou uma empresa para ganhar dinheiro”, afirmou o petista.

“Eu quero dizer para vocês: Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, defendo o estado laico. O estado não tem que ter religião, todas as religiões tem que ser defendidas pelo Estado. Mas também quero dizer: as igrejas não têm que ter partido político porque as igrejas têm que cuidar da fé, da espiritualidade das pessoas e não cuidar de candidaturas, de falsos profetas ou de fariseus que estão enganando esse povo o dia inteiro”, disse.

A última pesquisa Datafolha, divulgada esta semana, mostrou que Bolsonaro ampliou sua vantagem sobre Lula no eleitorado evangélico. Neste nicho, Bolsonaro tem 49% das intenções de voto, contra 32% do petista.

Novas Diretas

Este foi o primeiro comício oficial de campanha de Lula na cidade de São Paulo. O Vale do Anhangabaú foi escolhido pela sua importância histórica, símbolos da campanha pelas Diretas Já durante a redemocratização nos anos 80.

Ao lado de Lula também estavam a ex-presidente Dilma Rousseff (PT); o ex-governador e escolhido para vice na chapa petista, Geraldo Alckmin (PSB); o ex-ministro e candidato ao governo do Estado, Fernando Haddad (PT); e o ex-governador e candidato ao Senado, Márcio França (PSB).

Na sua fala, o ex-presidente ainda criticou o atual cenário econômico nacional e se manifestou contra a disseminação de fake news.

Dilma x Tiradentes

Na ocasião, a ex-presidente Dilma também discursou e se emocionou antes de começar a fala. “Eu vou chorar, gente”, advertiu.

“Tenho muito orgulho de ter sido ministra-chefe da Casa Civil do [governo] Lula. Talvez seja um dos poucos que combina duas coisas: uma grande capacidade política de construir consensos e futuros para nós, mas também um dos maiores gestores que conheci”, disse.

Lula, durante seu discurso, também elogiou Dilma e a comparou com Tiradentes, que fora assassinado por seus ideais e, depois, considerado herói nacional.

“Veio falar com vocês agora há pouco uma mulher que foi eleita democraticamente pela maioria do povo brasileiro, e um belo dia inventaram uma mentira contra ela, de pedalada. Imagina uma pedalada da Dilma contra as motociatas que esse genocida faz hoje. Por conta da mentira, o Congresso Nacional cometeu o erro histórico de votarem pelo impeachment dela”, disse o candidato ao Planalto.

*Com GGN

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Um estranho na posse dos ministros que comandarão as eleições

Cerimônia será mais um ato de respeito à Justiça e de defesa da democracia ameaçada você sabe por quem.

Haverá um estranho na posse dos ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski como presidente e vice-presidente respectivamente do Tribunal Superior Eleitoral: Jair Bolsonaro. Não por ser o presidente da República, mas por ser Bolsonaro.

Presidente da República é figura obrigatória na solenidade marcada para logo mais a partir das 19h. Bolsonaro confirmou que irá. Mas nem mesmo os presidentes da ditadura de 64 insultaram ministros de tribunais superiores como o fez Bolsonaro.

Alexandre já foi chamado por ele de “canalha”. Bolsonaro disse que jamais voltaria a respeitar as ordens dele. Acovardou-se mais tarde e deu o dito pelo não dito, mas já dissera. Só um pedido sincero de desculpas revoga uma grave ofensa. Não houve pedido sincero.

Foi por medo que Bolsonaro recuou. De medo, ele entende desde que acabou expulso do Exército porque planejou atentados terroristas a quartéis. Ou desde que foi assaltado no Rio por dois bandidos e entregou tudo o que tinha a eles, até um revólver.

É por isso que Bolsonaro usa o medo para intimidar adversários que trata como inimigos. E inimigos são todos os que não se dobram ou que contrariam suas vontades. Ou as vontades dos seus amados filhos. Família acima de tudo, inclusive do Brasil.

Cerca de 20 governadores de um total de 27 confirmaram até ontem à noite sua presença na posse de Alexandre e Lewandowski. Os principais candidatos a presidente também estarão lá – Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). Esqueci algum?

Ex-presidentes da República que irão: Dilma Rousseff e Michel Temer, que se verão pela primeira vez desde o processo de impeachment que derrubou Dilma; José Sarney e Fernando Collor. Por razões de saúde, Fernando Henrique Cardoso não poderá ir.

Diz o protocolo que o presidente da República em exercício sentará à mesa ao lado dos ministros que tomarão posse, mas que não terá direito à palavra. No coquetel, ocasião para os cumprimentos aos empossados, os convidados poderão circular e se confraternizar.

Não se sabe se Bolsonaro ficará para o coquetel. Ele, hoje, viajará a Juiz de Fora para um comício no local em que foi esfaqueado há quase 4 anos. Poderá, portanto, estar cansado. Se não ficar, porém, não fará falta. Seria um estranho no ninho.

*Noblat/Metrópoles

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Justiça

Justiça arquiva denúncia contra Lula, Dilma e Mercadante

A Justiça Federal em Brasília arquivou uma denúncia contra os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, além do ex-ministro Aloizio Mercadante, todos do Partido dos Trabalhadores (PT). Os três eram acusados de obstruir as investigações da operação Lava Jato. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (12) pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal, que seguiu o entendimento do Ministério Público Federal (MPF), informa o Congresso em Foco.

“Todavia, realizadas as diligências investigativas não se logrou apurar indícios de autoria e materialidade da prática delitiva. Conforme asseverado pelo Parquet [MP], as provas entabuladas decorrem dos áudios da conversa que foi registrada por José Eduardo Marzagão, assessor parlamentar de Delcídio do Amaral, não havendo elementos probatórios a caracterizar obstrução à investigação criminal”, afirmou o juiz Ricardo Leite.

Lula, Dilma e Mercadante foram denunciados no ano de 2007 pela Procuradoria-Geral da República (PGR). As investigações sobre a suposta tentativa de obstruir a investigação da Lava Jato teve como base a delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (na época, o parlamentar estava afastado do PT). Inicialmente, a denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas como os três não tinham mais o foto privilegiado foi remetida à Justiça Federal em Brasília.

O procurador da República Marcus Marcelus Gongaza Goulart afirmou à Justiça que como se passaram mais de seis anos dos fatos atribuídos aos ex-presidentes Lula e Dilma foi decidida pela prescrição do caso. A fala do procurador foi dada ainda em abri deste ano. Como ex-presidentes têm mais de 70 anos, o prazo para prescrição de uma eventual pena cai pela metade. Os fatos da denúncia ocorreram entre os anos de 2005 e 2016.

Já em relação ao ex-ministro Mercadante, a justiça entendeu que as investigações não reuniram elementos suficientes. Na época da denúncia, Delcídio afirmou em delação que o ex-ministro ofereceu ajuda jurídica e financeira à sua família para que ele não realizasse a delação.

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Opinião

Temos um passado pela frente

Não convence a ruptura da goma alta da burguesia nacional, sobretudo a paulista, com Bolsonaro, em nome de uma suposta defesa da democracia e do estado de direito.

Como nação, já estamos bem crescidinhos para entender que tem muito caroço nesse angu que não vem à tona na mídia por motivos óbvios.

O passado recente, com dois golpes, em Dilma e Lula, patrocinados pela papa fina do capitalismo nativo, não deixa dúvida sobre a intenção em reduzir o Estado para os pobres e, consequentemente a ampliação dos lucros imediatos para os ricos, como ocorreu com Temer e Bolsonaro.

No Brasil, a ganância tem DNA próprio. Herdeiro da colonização e da escravidão, imposta aos negros sob o jugo das chibatas, essa oligarquia, que sempre teve na propaganda, através da mídia de cada época, sua grande estratégia cordial para dar tons de civilidade à expressão mais crua da barbárie, não abandonaria a criatura que alimentou e nutriu até então em nome de uma suposta defesa da democracia.

É possível que alguém que domine melhor esse tema, esclareça o que de fato há por trás disso. Fala-se de tudo aquilo que é evidente, baseado no que é recorrente nas classes economicamente dominantes no Brasil. Mas isso dá conta de um sentido restrito que não abarca verdadeiramente o que, na realidade, está por trás dessa mudança de humor dos milionaríssimos tropicais com o capitão genocida.

Os negócios internacionais, em que o Brasil se vê cada dia mais isolado, no momento em que a globalização se mostra cada vez mais acirrada, sobretudo pelo avanço da China e a perda de território comercial com os EUA, a lambança do ogro com embaixadores internacionais, detonando a imagem do Brasil, afirmando que as eleições são fraudáveis, tem sim peso, talvez até, como afirmam alguns, tenha sido a gota d’água.

Convenhamos, isso não deixa de ser um gigantesco absurdo, porque sempre esteve escrito na testa do sujeito que ele era, além de um tarado por morte, sangue, tortura, uma pessoa que nunca teve qualquer compromisso com a civilidade, mesmo essa nossa introduzida de cima para baixo, aos solavancos, para atender à eterna casa grande.

Não é de hoje que esse Brasil oficial, dominado pelos interesses dos “que mandam”, vive apartado do povo.

Machado de Assis foi bastante sintético ao definir a caricatura burlesca que sempre comandou o país que nem de longe guarda os traços de grandeza que desenham a alma do povo brasileiro.

Tanto isso é verdade que quando um presidente, como Lula, que é parte do povo, assumiu o comando do país, fazendo uma verdadeira revolução que nos tirou da 17ª posição, levando à 6ª maior potência econômica global, somado a uma aprovação inimaginável de 87%, para os barões do dinheiro grosso torcerem o nariz para o então presidente, mas também para o povo, para os trabalhadores.

É que a ordem dos fatores estava sim mudando o produto. E de fato, as classes C, D e E passaram a ter protagonismo numa economia que sempre as segregou.

Tudo isso pode parecer algo de pouca monta, tal a mesquinhez que representa. Mas se pensarmos como a nossa civilização tropical é fruto do que há de mais mesquinho nas relações humanas, daremos conta de que, enquanto não propusermos uma revisão concreta da nossa história, principalmente naqueles vícios que serviram de alicerces para a institucionalidade, não sairemos de um lugar que será sempre escuro e propício para se construir ninhos de ratos, baratas e fascistas.

Isso é tarefa para a população com a menor ingerência possível da elite contaminada pelo colonialismo e pela escravidão.

*Imagem em destaque é do livro “Bahia de Todos os Negros” de Fernando Granato

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Opinião

Manchete canalha da Folha, comparando Dilma a Bolsonaro, é que fez emergir o monstro da lagoa

Quem produziu o ódio que alimentou a serpente do fascismo no Brasil, foi a mídia. Acho que muitos brasileiros estão ligados a esse grau de consciência.

A mídia brasileira, absolutamente capturada pelos interesses do grande capital vadio, nacional e internacional, até porque hoje ela é parte dele, não consegue ter o mínimo de imaginação que ao menos tire a carga pesada que carrega pelo apoio ao golpe militar e pelo apoio ao golpe em Dilma, além da prisão sem provas de crime de Lula, para nos devolver ao governo militarizado de um capitão expulso das Forças Armadas por ameaça de ato de terrorista contra os próprios quartéis.

Se pelo menos as críticas da mídia brasileira não se baseassem apenas em preconceitos, mas em algo palpável em que as pessoas tratariam de debater pensamentos, sistemas e filosofias econômicas, na busca por aperfeiçoar a nossa própria civilização, teríamos algo salutar ou a garantia de um debate franco e não isso que vemos, que busca garantir privilégios para uma classe dominante useira e vezeira da mídia nacional para servir como porta-voz mal disfarçado dos seus interesses.

Dar peso e medida a Bolsonaro de igual monta à Dilma, é aplaudir, junto com Bolsonaro, o torturador e assassino, Brilhante Ustra, a quem Bolsonaro homenageou no dia em que votou pelo golpe em Dilma que assombrou o planeta.

Mas parece que a mediocridade provinciana da Folha de São Paulo, que constantemente se choca com a realidade do mundo, apesar de arrotar modernidade global, respalda-se na ideia de que a abstração é o melhor caminho de quem não pode de fato debater certos discursos, porque são louças quebráveis em que determinados assuntos se transformam em algo absolutamente proibitivo.

A solução, nesse caso, é jogar baixo, pior, chamando seus leitores de inferiores, do ponto de vista intelectual, quando quer construir uma situação em que a política econômica de Bolsonaro corresponde à de Dilma, sem querer discutir o todo da questão, apenas uma suposta insegurança das forças econômicas que acham que estão acima da sociedade, pior, se acham a parte da sociedade que manda.

O resultado não poderia ser mais desastroso e, na tentativa de se escamotear da culpa de ter ajudado a fazer o monstro da ditadura emergir da lagoa, em pleno século XXI, a Folha busca uma comparação canalha para defender o que ela sempre defende, uma democracia de mercado, em que o que é central é o mercado e não os brasileiros pobres, que eram protegidos pelo governo Dilma e que, agora, são massacrados por Bolsonaro.

Não, a mídia não vai começar um debate pelos feitos de um e de outro, ela precisa balizar por baixo, de forma rasteira tal debate, aonde o povo é literalmente residual, para colocar tintas fortes nos interesses de banqueiros e rentistas dos quais, como dissemos, ela é parte.

*Arte em destaque: Latuf 2012

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Política

Delegado Saraiva: “Lula e Dilma ‘aparelharam’ a PF no bom sentido, com tecnologia, ciência e independência”

“Foi começar o governo Bolsonaro e começou o inferno”, afirmou o delegado da Polícia Federal.

O delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva afirmou neste domingo (26) à TV 247, em entrevista a Andrea Trus e Roberto Ponciano, que em nenhum momento durante os governos Lula (PT) e Dilma (PT) viu qualquer sinal de interferência na corporação.

Saraiva foi responsável pela operação que fez a maior apreensão de madeira ilegal da história e que acabou forçando a demissão do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Ele lembrou que chegou à PF no início do governo Lula, quando não havia nem armamento suficiente para os agentes. Foi ao longo dos governos petistas que a situação melhorou.

“Eu estou na polícia há exatamente 18 anos e seis meses, ou há 6.840 dias. Eu sempre fui um policial muito operacional, sempre estive à frente de operações. [Antes desse governo] eu nunca recebi uma ligação, uma indireta, um nada de ninguém do Executivo para eu fazer ou deixar de fazer qualquer coisa. E eu lembro que quando entrei na Polícia Federal, no início do governo Lula, a Polícia Federal estava sucateada. Nós não tínhamos nem armamento básico de defesa pessoal. A Polícia Federal não tinha nem pistola. Eu me formei, cheguei na superintendência para pedir armamento e não tinha. Tempos depois me deram uma 38”, disse.

“Hoje todo policial se forma e recebe uma pistola. Isso foi no governo Lula e depois no governo Dilma. A Polícia Federal foi aparelhada no bom sentido, no sentido de tecnologia, de ciência, de formação do policial e especialmente de independência. Falo isso de coração puro. Eu nunca recebi nenhum tipo de interferência. Foi começar o governo Bolsonaro e começou o inferno”, completou.

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Economia

O preço do golpe: O Brasil tem hoje um PIB per capita 10% menor do que o governo Dilma

Aquilo que sentimos no dia a dia é revelado em números. o golpe deu um tombo de 10% na renda per capita do país de 2013 pra cá.

Isso mostra duas coisas, a estupidez dos neoliberais e a incultura absoluta do empresariado brasileiro.

No Brasil, os neoliberais não são técnicos, por isso Guedes é um tipo de papa para essa gente que, sem qualquer dado concreto, apenas para bancar o JD das festas dos ricos.

No todo, a partir do golpe de 2016, a economia tomou um rumo contrário aos governos Lula e Dilma. O resultado é esse raio-x de uma economia decadente que joga no chão o mercado interno.

As pessoas perguntam, como pode o empresariado brasileiro ainda apoiar Bolsonaro, se o mesmo governo que está tirando o poder de compra da população? Que matemática econômica essa gente usa fora do sistema financeiro?

Na verdade, é o preço que se paga pela ignorância da classe dominante, pela ganância dos abutres do sistema financeiro e do antinaciolismo e antipovo da tradicional elite brasileira, quem compra qualquer canto de sereia, contanto que os ganhos sejam imediatos, mesmo que, para isso, envenene a própria galinha dos ovos de ouro.

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Opinião

É preciso remover o bolsonarismo no 1º turno, porque ele é o chorume do lixo da Globo

Estamos assistindo na implosão do PSDB a lavagem da roupa imunda que abriu o apetite do fascismo no Brasil, apetite que ficou mais cru com o ataque truculento da Globo não só ao PT, mas à democracia, à constituição, às urnas, não respeitando o resultado que deu vitória à Dilma em 2014.

Tudo o que assistimos hoje de lixo bolsonarista, foi empilhado pela Globo e, lógico, onde há lixo empilhado, há chorume, há fedor. E esse odor insuportável, que, de verde e amarelo, berra nas ruas o seu anacronismo de pedra tem que ser e será varrido da vida nacional.

Aqueles pobres diabos, manipulados durante anos pela Globo, embalados no ódio de classe, que os faz rejeitar até o espelho, é das coisas mais deploráveis desse pais, porque não é uma questão meramente eleitoral, isso virou um saco de gatos enlouquecidos.

Por isso é tão importante a vitória de Lula no primeiro turno, porque teria um efeito antisséptico que o país tanto está precisando.

O PSDB e a Globo são verdadeiros pais do ódio no país. Bolsonaro, que passou a vida inteira surfando no ódio dos reacionários, pegou a cama pronta e se deitou, deixando o PSDB a ver navios.

Não é sem motivos que Ciro, na tentativa desesperada e infrutífera de atacar Dilma, Haddad, o PT, mas sobretudo Lula. Por isso reagiu de maneira estapafúrdia contra Duvivier que, na paciência típica dos craques, botou o bobo na roda na base dos dois toques, já que ele mal deixou Duvivier falar em seu programa.

Ciro, não é de hoje, dorme e acorda sonhando em herdar esse chorume e, por isso ele, de forma covarde, teve uma atitude tão vil, porque gozava da intimidade familiar de Lula, quando presidente, frequentando socialmente a sua casa e fez questão não só de não visitar Lula na cadeia, mas tripudiar de cada parcela do seu sofrimento, e não foram poucos.

O que Ciro pretendia com isso? Mandar recado ao chorume bolsonarista. Ele tem mais ódio do Lula do que Bolsonaro. Venham comigo! Mas, como vimos, eles preferiram seguir Bolsonaro, imagina isso.

Por isso, é tão importante matar o vírus do fascismo na fonte, porque tem muita gente de olho nessa freguesia, como é o caso de Ciro.

Esse bando de zumbis, que saiu do intestino grosso do PSDB, que se constitui numa inutilidade política absoluta, é fruto da grotesca fusão entre a grande mídia, sobretudo a Globo e os tucanos, cristalizados por Bolsonaro.

Também por isso, a orientação de Duvivier para que os eleitores de Ciro votassem em Lula no primeiro turno, fez Ciro ficar nu, despindo-se de qualquer escrúpulo para atacá-lo, porque, logicamente isso acentuaria ainda mais seu fracasso. Daí aquela convulsão bélica contra Duvivier em seu programa.

Seja como for, por mais exaustos que estejamos nessa luta contra o fascismo, temos que transformar a vitória de Lula no primeiro turno no nosso grande sonho, é a melhor maneira de ir à forra contra essa escultura fascista que a Globo e o PSDB trabalharam, que acabou produzindo como gênese o próprio Bolsonaro.

Daí a importância investir tanto e com tanto empenho na vitória de Lula já no primeiro turno.

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