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Crise na Economia: Técnicos do Orçamento de 2022 pedem para deixar cargos

A expectativa é que a saída seja oficializada no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias pelo governo.

Diante da crise na aprovação do Orçamento 2022, o ministro da Economia, Paulo Guedes, terá de lidar, ainda, com os pedidos de exoneração do subsecretário de Assuntos Fiscais da Secretaria de Orçamento Federal, Luiz Guilherme Pinto Henriques, e o subsecretário de Gestão Orçamentária, Márcio Luiz de Albuquerque Oliveira, de acordo com fontes ouvidas. A expectativa é que a saída seja oficializada no Diário Oficial da União nos próximos dias, informa o Metrópoles.

Henriques está de férias e não deve voltar para a função. Ele alegou motivos pessoais para a saída. Já Oliveira deixará o cargo de chefia, mas continuará em um cargo no ministério. A vaga de Henriques será ocupada por Fábio Pontes, outro funcionário da Economia.

Ambos trabalhavam sob a gestão de Esteves Colnago, secretário especial de Tesouro e Orçamento. Ele é responsável pela elaboração do orçamento do governo.

Crise do orçamento

Com o prazo para sanção do Orçamento de 2022 pelo presidente Jair Bolsonaro perto do fim, servidores federais pediram reajuste de até 28% em manifestações na terça-feira (18/1), em Brasília. Reunidos em frente ao Banco Central para chamar a atenção do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto. Os funcionários públicos reivindicam o fim do congelamento salarial, que já chega a cinco anos. Eles também gritaram palavras de ordem, como “Fora, Bolsonaro” e “Fora, Guedes”.

A revolta do funcionalismo público começou após o Congresso Nacional aprovar o Orçamento de 2022, que cortou verbas da Receita Federal e reservou R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial exclusivo a policiais federais, em pleno ano eleitoral. O aumento para a categoria partiu de uma demanda do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Economia

Imensa maior parte dos brasileiros acha que situação econômica do país piorou no governo Bolsonaro

Seja do ponto de vista de avaliação do país ou da própria vida das pessoas, Bolsonaro conseguiu o que parecia absolutamente impossível, fazer com que a vida da imensa maior parte do povo ficasse pior do que do governo Temer que chegou a ter reprovação de 82% da população, imagina isso.

Claro, isso é fruto de um aprofundamento do arrocho salarial iniciado pelo governo Temer, o desemprego recorde que também teve início naquele governo, as privatizações criminosas, e por aí vai.

A política econômica de Guedes no governo Bolsonaro consegue ser pior do que a de Temer, um sujeito que os brasileiros não querem sequer ouvir falar. Pior, a tendência é a economia brasileira piorar ainda mais e mais rápido daqui por diante.

A pergunta que se faz é, o povo suportará o governo Bolsonaro até 2022?

Que louco de pedra vai investir no país com esse quadro trágico?

Isso, sem falar que os tecnocratas do governo, através do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avisaram que a inflação cresceu ainda mais e que as taxas de juros, que já são um absurdo, aumentarão.

Quem imaginou que Bolsonaro já tinha enfrentado a tempestade perfeita, enganou-se, o que vem por aí é literalmente uma hecatombe que vai piorar o que já um quadro trágico na economia.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (20) pelo jornal “Folha de S.Paulo” aponta que, para 69% dos brasileiros, a situação econômica do país piorou nos últimos meses. Já 11% disseram que melhorou, e 20% afirmaram que ficou como estava.

Nos últimos meses, a situação econômica do país melhorou, piorou ou ficou como estava?

Melhorou: 11%
Ficou como estava: 20%
Piorou: 69%

*Com informações do G1

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Economia

Governo revisa inflação mostrando que ela é 34% mais alta e conta estrangula orçamento

A projeção da inflação estimada, usada para elaborar o orçamento da União, era uma que, na verdade, se revelou 34% maior, esganou o pescoço do brasileiro e, lógico, pressionou o teto de gastos e achacou as despesas.

Se a economia brasileira já estava sem respiração, um novo cálculo da equipe econômica mostra que a forca na garganta, que obstrui e esgana a nossa economia, é muito mais raivosa.

O garrote que está matando a economia brasileira, segundo contas do próprio governo Bolsonaro, é 34% maior do que se previa.

Uma inflação dessa natureza que se falava em 6,2 e agora se fala em 8,4, afoga não só a economia, como comprime os investimentos do próprio governo que já não têm aonde serem mais comprimidos.

Ou seja, é o famoso abraço de afogado em que o governo, com suas políticas neoliberais, mata a economia e esta mata as contas da União. Um asfixia e, o outro, sufoca; um estreita e, o outro, comprime; um afoga e, o outro, enforca.

É nisso que deu, depois de praticamente três anos do neoliberalismo jurássico de Paulo Guedes.

Surpresa? Zero. O Brasil já viveu esse sinônimo de falência em todos os governos neoliberais da história. Dos governos militares da ditadura, passando por Sarney, Collor e FHC e, depois de 13 anos com Lula e Dilma em que o país ficou entre as seis maiores potências econômicas do mundo, voltamos, com Temer e Bolsonaro, à estaca fernandista, Fernando Collor e Fernando Henrique, quando se uniu inflação, recessão e, consequentemente, estagnação.

Resultado, o Brasil voltou para a 14ª posição global.

Bem vindos ao Estadinho, ao Estado mínimo em que o governo reduz o tamanho do estômago do povo ao invés de reduzir a miséria e a fome.

Marcio Pochman sintetiza com precisão o inferno que o país está vivendo:

“Sofisticação de Bolsonaro em fazer o mal não encontra paralelo no Brasil. Privatiza a gestão da Petrobras que eleva o preço do combustível, alimenta a inflação que corrói o poder de compra das famílias e desemprega os subutilizados que obtinha renda em transporte individual.”

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Badernaço de Bolsonaro no 7 de setembro produz uma tragédia na economia, avaliam especialistas do mercado

Bolsonaro, quem diria, com seu badernaço no 7 de setembro, transforma seu principal aliado, o mercado, em inimigo. Ou seja, o cenário fiscal para o mercado é o pior dos mundos, o que, logicamente, coloca os investidores de cabelo em pé aumentando a incerteza de um terreno cada dia mais pantanoso e, por consequência, a taxa futura de juros é pressionada para cima, muito para cima.

Bastou que os apoiadores de Bolsonaro começassem a se concentrar em Brasília para uma espécie de noite tropical dos cristais, para que a baderna desafiadora desse o tom da arena política e, imediatamente, o mercado sentiu o solavanco desse cenário de terra arrasada.

Na visão de cientistas políticos e economistas do mercado os impactos negativos são visíveis para a economia e as incertezas econômicas aumentam e, junto, a cautela dos investidores e a disparada dos juros.

O gado saiu do pasto para arrancar do chão qualquer base política transportando Bolsonaro a um futuro absolutamente inviável.

É isso que o evento patrocinado pelo próprio Palácio do Planalto está oferecendo a um presidente que já soma 64% de rejeição a partir de uma lista de lambanças, crimes e sintomas claros de perda de rumo do principal mandatário do país e, sobretudo, do seu governo.

O Brasil é muito mais complexo do que sugere o manual de Esteve Bannon. O sabotador-chefe das manifestações, que dá o tom de baderna no dia 7 de setembro, fez o risco Brasil disparar aumentando o mal-estar do mercado e das tensões no mundo encantado dos endinheirados rentistas e banqueiros, brasileiros e internacionais.

Isso mostra que Bolsonaro está conseguindo fazer barba, cabelo e bigode contra o próprio pé com sua garrucha de três canos.

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Economia

Vitória de Lula deve fortalecer a bolsa brasileira, diz Mark Mobius

O que diz o empresário é um claro recado do mercado internacional ao Brasil. Ainda que o mercado financeiro tenha resistência histórica a nomes ligados à esquerda, Mark Mobius, sócio-fundador da Mobius Capital Partners e referência mundial quando o assunto é mercados emergentes, não esconde sua preferência. Ele relembra que ex-presidente Lula “impulsionou economia”.

Em entrevista à Exame, Mobius afirma que “provavelmente, uma vitória de Lula seria bom para a economia. Quando ele foi presidente, ele surpreendeu todo mundo”.

Sobre a reforma tributária tão desejada pelo governo Bolsonaro para bancar novo programa social, ele diz que “esses tipos de reformas geralmente não funcionam da maneira que se espera. Se houver, pelo menos, pequenas mudanças, seria marginalmente positivo, mas você não pode esperar muito dessas reformas. Não será uma mudança dramática”.

Quando indagado sobre a forma como o governo brasileiro lida com a pandemia e se isso alterou sua visão de investimento no Brasil, responde que o atual governo tem sido altamente criticado pelo tratamento da crise da covid. Outros países do mundo, incluindo os Estados Unidos, foram criticados. Porém, se olhar a fundo, nos Estados Unidos, o [ex-presidente Donald] Trump subestimou a situação e o mesmo aconteceu no Brasil.

A respeito das eleições presidenciais no Brasil para 2022, numa disputa entre Lula e Bolsonaro, com qual presidente ele se sentiria mais confortável em investir no Brasil, o empresário foi enfático ao afirmar que “Embora eu não seja um populista de esquerda, eu diria que, provavelmente, uma vitória de Lula seria bom para a economia. Quando ele foi presidente, ele surpreendeu todo mundo. Lembro que ele concorreu ao cargo por três vezes e todo mundo estava com medo de um socialista chegar ao poder. Então, quando ele chegou ao poder, ele fez um trabalho muito bom, impulsionando a economia. É claro que também houve problemas com corrupção. Mas a vitória de Lula provavelmente seria bom para a economia”.

Sobre como seria para as ações brasileiras, acrescentou, sim, com certeza. [Seria] bom para a economia e para as ações também.

*Joseph Bernhard Mark Mobius é um gerente de fundos de mercados emergentes da Alemanha nascido na América e fundador da Mobius Capital Partners LLP.

*Com informações da Exame

*Foto destaque: Justin Chin/Bloomberg

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Comunicação do Governo Bolsonaro priorizou economia à saúde no combate à pandemia, revelam documentos da CPI

El País – Relatório do Ministério das Comunicações mostra que campanha publicitária sobre vacina só ganhou força após investigação iniciada pelo Senado. Postagens mostram amplo incentivo à cloroquina.

Um extenso relatório elaborado pelo Ministério das Comunicações a pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia mostra que o Governo Jair Bolsonaro preferiu divulgar ações que o Executivo realizou na área da economia do que na de saúde durante o combate à pandemia de coronavírus entre os meses de março de 2020 e abril de 2021. Das 2.596 postagens do Governo em seus canais oficiais, 64% (ou 1.648) se referiam à preocupação do Governo com empregos, renda e auxílio emergencial, e 36% (948) tratavam de entregas feitas na área de saúde, dos repasses de verbas obrigatórios aos Estados e Municípios, das medidas de prevenção e da compra de vacinas. Os dados constam em um documento de 1.889 páginas recebido pela CPI no último dia 27 de maio.

Além disso, até o dezembro passado, havia mais publicações sobre cloroquina e outros ineficazes medicamentos no tratamento da doença do que sobre os imunizantes. O quadro só começou a mudar a partir de janeiro deste ano, quando a Anvisa autorizou o uso emergencial dos imunizantes Oxford/AstraZeneca e Coronavac. Até dezembro havia apenas 37 postagens tratando de negociações de vacinas ou criando narrativas de que o Governo Bolsonaro não era a favor do movimento anti-vacinacinação, apesar de pouco ter se esforçado para adquirir os imunizantes. Enquanto isso, outras 85 peças defendendo o kit covid, principalmente a cloroquina, já haviam sido produzidas. Em abril, quando o Supremo Tribunal Federal mandou o Senado Federal abrir a CPI da Pandemia, intensificou-se a produção de postagens sobre a vacinação. Foram 49. Ao total, no período documentado pelo Ministério da Comunicações, foram 142 peças tratando de vacinas.

Em uma primeira análise uma conclusão possível sobre a demora em se divulgar o tema vacinas poderia ser que a campanha de imunização ainda não havia iniciado e, por essa razão, não faria sentido se falar de vacinas. Mas quem atua com saúde pública entende que o ideal é iniciar as divulgações sobre a importância de vacinação com uma longa antecedência. “Toda campanha de vacinação é precedida por ampla divulgação. Mesmo com todos atrasos nas compras, em dezembro, já sabíamos que teríamos vacinas pouco tempo depois. Então, já era hora de começar essa divulgação”, afirmou a enfermeira Ethel Maciel, doutora em epidemiologia e professora da Universidade Federal do Espírito Santo.

Na avaliação desta especialista, o Governo só começou a se movimentar quando a CPI da Pandemia deu sinais de que causaria problemas políticos ao presidente. “A comunicação sobre a vacinação tem de ser muito clara porque precisa atingir todos os públicos e isso não ocorreu até agora, quando há pessoas que querem escolher qual vacina tomar”, afirmou Maciel. Ela fez parte de um grupo de divulgadores científicos que produziam materiais de incentivo à vacinação, enquanto Bolsonaro falava de que as pessoas poderiam virar jacaré caso tomassem um dos imunizantes.

Outro ponto a destacar foi a mudança na mensagem nas postagens do Governo Federal. Nas primeiras ações, o ministério destacava o direito das pessoas se vacinarem, algo parecido com que o presidente Bolsonaro defende em seus discursos oficiais e aos seus militantes, de que a vacinação não deveria ser obrigatória. Uma das postagens, embasadas em uma fala do assessor especial da presidência Filipe Martins tratava exatamente desse tema. “Nenhum país optou pela obrigatoriedade da imunização contra o coronavírus, nem mesmo os ditatoriais; e até a OMS se posicionou contra a ideia. Mas, no Brasil, há quem queira te obrigar a tomar, às pressas, uma vacina cuja segurança e a eficácia sequer são conhecidas”.

https://www.instagram.com/p/CIiumm3JAzx/?utm_source=ig_embed&ig_rid=34c10366-8540-40e2-9496-4f0127c73543

Foi só com o passar do tempo que as informações mudaram e houve um empenho em mostrar que era importante todos se cuidarem. Nas mais recentes, veiculadas em abril, há a preocupação que, mesmo com o avanço da vacinação, é importante manter os cuidados de distanciamento social e uso de máscaras de proteção facial.

Ao mesmo tempo em que preferia dedicar sua comunicação a outros temas, que não a vacina, a gestão Bolsonaro também ignorou ofertas de vacinas, conforme revelaram à CPI o diretor da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, e o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas. Na última sexta-feira, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) revelou que os parlamentares já têm em mãos documentos que provam que a Pfizer enviou 53 e-mails para representantes do Governo Federal no intuito de vender sua vacina ainda em 2020. O contrato, no entanto, só foi firmado neste ano. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o laboratório norte-americano ofereceu ao Brasil o imunizante pela metade do preço cobrado à União Europeia.

Na série de documentos entregues à CPI ainda constam os gastos com as peças publicitárias produzidas por todos os ministérios sobre a pandemia. De acordo com o Ministério das Comunicações, até o fim de maio estão planejados gastos de 124,4 milhões de reais com propagandas na TV, rádio, internet e em mídia exterior (outdoors e telas em shoppings ou elevadores de prédios comerciais, por exemplo). Ao menos 20 peças foram produzidas até o momento.

https://www.instagram.com/p/CNlk-IKl4n3/?utm_source=ig_embed&ig_rid=801c3530-e05f-424c-8fc1-206b45019e33

Algo que está patente no relatório do Ministério das Comunicações é o incentivo à cloroquina. A primeira vez que ela recebe a divulgação em um canal oficial foi em 31 de março do ano passado. De lá para cá apareceu em diversas postagens. Em uma delas, o ex-assessor presidencial Arthur Weintraub, apontado como um dos membros de um suposto ministério de aconselhamento paralelo, diz que Bolsonaro sempre defendeu o uso dessa droga. Em outra, o presidente Bolsonaro posa ao lado do primeiro ministro indiano, Narendra Modi, agradecendo o envio do ineficaz medicamento no tratamento da covid-19.

https://www.instagram.com/p/B-xlOB3J4Gj/?utm_source=ig_embed&ig_rid=5c4a9f4b-9d7a-4ab0-b827-7dee090ca812

Houve também os destaques às falas duras de Bolsonaro, quando, por exemplo, ele disse que era preciso ter coragem de enfrentar o vírus, algo que tem sido apontado pelos senadores da CPI como uma tentativa de expor a população ao contágio massivo para que se atingisse uma imunidade de rebanho sem a vacinação.

Esses contrastes deverão ser explorados pelos senadores da CPI no seu relatório final. Nesta terça-feira, a comissão retoma os trabalhos com uma nova oitiva do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Essa será sua segunda ida ao colegiado. Na quarta, será a vez do ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, o coronel Élcio Franco e, na quinta, do governador do Amazonas, Wilson Lima.

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Há algo perturbador no olhar de Bolsonaro. Não é política. Não é economia

Jair Bolsonaro agiu de olho no calendário com seu marketing do terror. No melhor dos mundos para ele, esta quarta, 31 de março, seria por tropas nas ruas, em alguns locais simbólicos ao menos, indicando quem manda. Seria um feito e tanto. Nos 57 anos do golpe militar de 1964, as Forças Armadas voltariam a ser uma ameaça à segurança dos indivíduos, “celebrando”, para usar um verbo da predileção de Braga Netto, mais um recorde de mortos por covid-19: 3.950 em 24 horas; 66 mil só no mês de março; 321.826 ao todo. Que feito! Quem não morresse em razão do vírus poderia morrer à bala.

É importante que tenhamos a clareza de que o presidente tentou desfechar um golpe. Eis o nome que se dá quando pessoas uniformizadas e armadas, que deveriam atuar como forças de Estado, resolvem ditar as regras da vida civil e da política. Não parece que seu novo ministro da Defesa seja do tipo que diz ao chefe: “Ah, melhor não…” Há um sinal de que, não fosse a resistência do Alto Comando das Forças Armadas, haveria general batendo às portas do Supremo para dizer: “Olhe, não se trata de um golpe, mas precisamos mudar isso…”

Não! Nunca achei, como escrevi aqui tantas vezes, que um golpe fosse viável ou factível. Isso não quer dizer que não se tenha tentado. Eis o ponto. Fosse o impeachment apenas matéria de merecimento, Bolsonaro teria de ser impichado 28 vezes. Mas, como se sabe, isso depende da política. As limitações de mobilização impostas pela pandemia também facilitam as tentativas de arruaça do mandatário.

Não pensem que Bolsonaro vai mudar. Uma das palavras de extremistas de direita, aqui e no mundo, é não recuar nunca. O presidente não é um teórico da coisa — como Filipe Martins —, mas é um intuitivo entusiasmado. O discurso negacionista encontra eco numa parcela significativa do país que, de verdade, está sendo ameaçada e lançada na insegurança econômica pela covid-19 e pela inépcia do governo.

E daí? Como de hábito, Bolsonaro atribui a terceiros os desastres provocados por seu governo e por ele próprio. Exerce, assim, o que tenho chamado aqui de estranho “populismo da morte”. Muita gente que é prejudicada pelas medidas de restrição social — e existem aos milhões — prefere voltar a sua fúria contra governadores e prefeitos. Falta-lhes a clareza necessária para constatar que o caos é filho da indisciplina, que o alimenta.

Na fase em que estamos, quanto mais o presidente sabotar o distanciamento social, como voltou a fazer nesta quarta, mais prolonga a crise. E, assim, entramos no círculo vicioso desse populismo da morte: a conclamação à indisciplina, em nome do funcionamento da economia, contribui para aumentar a contaminação e os óbitos, o que, por seu turno, acaba paralisando a economia, o que alimenta o proselitismo funesto.

Nesta quarta, no tal comitê contra a covid, até Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, sugeriu que as pessoas evitem aglomerações no feriado de Páscoa. Bolsonaro concedeu uma entrevista em seguida em que pregou vida normal e volta ao trabalho, insistindo na comparação esdrúxula, segundo a qual toques de recolher e outras medidas restritivas são coisas ainda piores do que estado de sítio. A afirmação é tão estúpida que nem errada chega a ser.

O atual presidente e o pensamento lógico nunca foram íntimos. Nos últimos dias, ele tem insistido na tese mentirosa de que o colapso na Saúde evidencia a ineficácia do “lockdown” — que, insista-se, nunca existiu em dimensão nacional ou estadual. Quando muito, algumas cidades o aplicaram, a exemplo de Araraquara, no interior de São Paulo, e com bons resultados.

E daí? Bolsonaro fala o que lhe dá na telha e, com uma simples declaração, transforma em bobos aqueles que acreditaram que o comitê poderia significar um passo adiante no combate à doença. É um pesadelo sem fim. Como lockdown não há e como há serviços que não podem parar, então já se tem uma taxa inevitável de contaminação — e, por consequência, de mortos.

O presidente não faz o menor esforço, no que lhe diz respeito, para impedir a permanência e agudização da tragédia. Ao contrário: sabota aquele que é, na prática, um esforço, ainda que modesto, do comitê que ele próprio criou.

Tem a arruaça na alma. Seja ao tentar agitar quarteis, seja ao recomendar às pessoas um comportamento que, potencialmente — e com altíssima potência —, é tão suicida como homicida.

Não haverá golpe. Isso não quer dizer que a democracia não esteja sendo esgarçada um pouco por dia, todos os dias.

O Brasil mata mais de um World Trade Center por dia.

O Brasil mata 14,6 Brumadinhos por dia.

O Brasil derruba 6,6 Boeings 747 por dia.

Mas nada move o coração do faraó.

Vejam a imagem. Há algo de perturbador nessa obstinação. Nada tem a ver com política. Nada tem a ver com economia. O que o move?

*Reinaldo Azevedo/Uol

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Nem pandemia, nem economia, o que vigora é a incompetência do governo Bolsonaro

Sejamos bastante razoáveis, todos sabem que o problema de Bolsonaro é ganhar o máximo de tempo possível para instrumentalizar as instituições que podem colocar na cadeia todo o clã por organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato.

Isso somente com o rombo que o clã faz no erário. Se puxar a fieira da milícia, esse texto não terá fim.

Dito isso, Bolsonaro, que acorda e dorme de olho na sua aprovação, por motivos óbvios, sabe perfeitamente bem que está sangrando em praça pública e esse processo acelerou ainda mais com a elegibilidade de Lula. Ou seja, Lula entrou em campo, e não sem motivos, Bolsonaro amarelou.

Bolsonaro tentou usar Kassio Nunes, ministro que ele colocou no STF, para impedir a volta do maior fenômeno político da história do Brasil, Lula, que saiu do governo com recorde de 87% de aprovação e, agora, volta à disputa com uma militância ainda mais aguerrida porque está mordida com todo o esquema que foi montado, principalmente por Moro, para condenar e prender a maior liderança política do Brasil.

Bolsonaro tem informações de que os líderes mundiais que se posicionaram a favor da vida de seu povo, antes da preocupação econômica, gozam de alta popularidade.

Então, pergunta-se, por que Bolsonaro escolheu o caminho oposto sabendo que lhe custaria um desgaste tão árduo já que precisa tanto permanecer no poder?

A resposta é uma só, incompetência.

Bolsonaro é um incompetente que se cercou de incompetentes para dar a eles  ordens que são devidamente obedecidas.

Pazuello, neste caso, é a figura proeminente do desastre administrativo desse governo. Chegou fardado como general da ativa, apresentando-se como craque da logística, e deu no que deu, uma tragédia e, como isso, provou que foi formado pela mesma escola dos desastrados militares que fizeram do Brasil terra arrasada em 21 anos de ditadura.

Os militares endividaram o Brasil no FMI, enfiaram na direção das grandes estatais uma horda de incompetentes e, para encurtar o assunto, levaram o país à bancarrota, expandindo e muito o favelamento, a pobreza, a miséria e a fome, com uma hiperinflação que deixaram de herança como a principal marca de uma tragédia administrativa nunca antes vista.

Bolsonaro tem escola e seus principais ministros, que são militares, não fogem aos seus, nem combateu a pandemia por não saber administrar o SUS, o maior Sistema Público de Saúde do mundo e, muito menos, daria no coro diante de um desafio econômico da monta do Brasil se nem nos tempos de paz os ineptos conseguiram mostrar qualquer traço de competência nas políticas econômicas, assim como aconteceu em todos os setores e todas as pastas desse governo.

Somente isso explica um sujeito, que precisa manter e aumentar a sua popularidade, optar pelo caminho que lhe joga no inferno político, com consequências imediatas e irreversíveis na sua cada vez mais distante reeleição.

Bolsonaro age assim, porque é um psicopata que, diante de uma situação de estresse, uniu-se ao vírus contra o povo brasileiro com a justificativa de preocupação com a economia que é outra tragédia.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por pandemia e Amazônia, Brasil será visto como país que põe Humanidade em risco

Monica de Bolle, pesquisadora da Universidade Johns Hopkins e do Peterson Institute, ambos em Washington (EUA), acredita que a vacinação desigual amplia as dificuldades de recuperação econômica de países emergentes, com muitos isolados da indústria do turismo, por exemplo. A economista brasileira, que se especializou em imunologia genética pela Universidade de Harvard e integra o Observatório Covid, alerta que o risco é global: ao ficar sem vacinas, países mais pobres podem favorecer que mais mutações surjam, ameaçando todo o planeta. Para o Brasil, contudo, prevê um cenário ainda pior, com a ampliação do debate ambiental somado ao sanitário.

Efeito Bolsonaro: Intervencionismo do governo dificulta atrair investimento para projetos de infraestrutura.

A economia será impactada pelos diferentes ritmos de vacinação entre os países?

As diferentes velocidades de aplicação da vacina no mundo certamente geram um cenário de risco de defasagens de recuperação em alguns países. Todos os países atrasados na vacinação correm o risco de estagnação, ou de uma recuperação muito aquém do que poderia ser com a vacinação no mesmo ritmo dos países desenvolvidos. Alguns devem sofrer consequências diretas, internas, e também externas. A atividade turística será prejudicada nessas nações, afetando a economia.

Isso pode gerar mais pobreza e desigualdade?

A ampliação da desigualdade entre os países já está ocorrendo, pela diferença na velocidade da vacinação. Há o risco do aumento da pobreza relativa pelo mundo. Mas, na verdade, essa defasagem de vacina coloca em risco a saúde e a economia do mundo inteiro.

Como assim?

A epidemia descontrolada em alguns países amplia a chance de surgimento de novas variantes do vírus. Isso coloca em risco o mundo inteiro. Não adianta Israel se vangloriar que vacinou todos e no Egito, digamos, o vírus siga descontrolado.

E como está o Brasil?

O Brasil, hoje, está entre os países atrasados na vacinação que terão uma recuperação mais lenta. Isso devido à incrível falta de visão do governo, que poderia ter articulado mais vacinas.

A questão ambiental se soma à saúde em como o Brasil é visto?

Há a perspectiva de que vamos sair da pandemia aguda para entrar na pandemia crônica. Ou seja, vamos ter debates sobre atualização de vacinas, fluxo de novas cepas. E haverá a preocupação do surgimento de novos vírus. E aí entra a questão do meio ambiente. Quanto mais a gente entra nos habitats naturais, onde estão os repositórios naturais destes vírus, mais a humanidade fica exposta, de modo geral, ao contato de novos vírus. As atenções, em relação ao Brasil, vão estar cada vez mais voltadas ao desmatamento na Amazônia. Não se trata apenas de uma questão climática, tem a questão pandêmica. Está cheio de repositório viral na Amazônia. O Brasil será visto não apenas como um país que não conseguiu controlar sua pandemia, atrasou na vacinação, mas como um país que está colocando o resto da Humanidade em risco, se continuar com as atuais políticas ambientais.

Na Europa está forte o debate sobre a criação de passaportes de vacinação. Isso pode afetar os países atrasados?

É inevitável. Não há a menor dúvida de que viagens internacionais estarão condicionadas a carteiras de vacina, assim como já ocorre hoje com a vacina da febre amarela. E, com a falta de vacina por problemas de planejamento, o isolamento do Brasil tende a ser maior, inclusive maior isolamento comercial.

É possível vacinação mais igual?

Há uma chance: acredito que, por volta de julho e agosto, vamos ter uma ideia melhor de quantas doses de vacina irão sobrar nos países ricos. Então provavelmente haverá uma reordenação destas vacinas, o que pode suprir um pouco essa defasagem de doses em muitos países emergentes.

Este é o cenário positivo. Há chances de o ritmo de vacinação piorar?

Sim. As vacinas dos países desenvolvidos usam um pedaço da proteína spike do vírus, não o vírus inteiro. E as mutações que temos visto até o momento alteram justamente esta proteína. Se surgir uma cepa com mutações a ponto de requerer uma atualização das vacinas, estamos falando de todas as vacinas dos países ricos. A possível exceção é a das vacinas de vírus inativado, que usam o vírus inteiro e podem ter uma resposta melhor a mutações da proteína spike. Entre elas estão a Coronavac e as vacinas indianas. Se elas se saírem melhor, o mundo inteiro pode, enquanto estiver atualizando suas vacinas, ficar dependente da China e da Índia, atrasando toda a vacinação global e gerando uma nova disputa por imunizantes. Mas é uma hipótese.

Trump piorou a coordenação internacional da pandemia?

Sem Donald Trump, a cooperação internacional seria melhor, não só devido à sua posição negacionista, mas por ter retirado os EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS), que perdeu recursos. Agora, se Trump não fosse presidente dos EUA, o mundo estaria cooperando lindamente? Não. Nessas horas os países ficam com a mentalidade de cada um por si, a vacina vira uma questão de política interna, não tem jeito. Agora China, Índia e Indonésia estão ampliando a doação de vacinas. Não tenho dúvida de que estes países vão ganhar espaço geopolítico.

A pandemia gerou o debate mundial de que ter uma cadeia de fármacos própria é algo relevante e estratégico?

Sim, este debate está na ordem do dia. Aqui nos EUA, por exemplo, há uma enorme preocupação para que o país tenha a capacidade de produzir tudo relacionado à vacinação e à pandemia, inclusive máscaras, que hoje vêm da China. É uma cadeia enorme. E as coisas mais básicas, como seringa, tubo de ensaio, luvas, estava tudo direcionado para a importação da China e da Índia. Máscaras agora são vistas como item necessário para a segurança nacional.

*Foto destaque/Revista Galileu

*Com informações de O Globo

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Enquanto Bolsonaro grita, xinga e arrota, desemprego bate novo recorde e economia afunda ainda mais

Macro e micro economias em definhamento.

Mercado interno dá claros sinais de erosão.

O verdadeiro golpe de Bolsonaro é contra os empresários para favorecer os banqueiros.

Que o diga a visita de Bolsonaro, junto com Guedes, nessa terça ao Credit Suisse, onde jurou o cumprimento neoliberal, a aceleração das privatizações, além de fazer juras de amor ao arrocho do teto de gastos.

Ou seja, as suas verdadeiras vítimas, são seus próprios apoiadores.

Bolsonaro é o traidor de sua própria gleba.

Guedes e Bolsonaro fabricaram o crepúsculo econômico em que o Brasil vive.

Por isso, o presidente da CNI, Robson Andrade, disse que o Brasil pode se transformar na “roça do mundo”

Pior, segundo informação do portal Carta Maior, “pesquisa com 98 países sobre a gestão de governo da pandemia “Covid Performance – Lowy Institute’ não apenas coloca o Brasil em último lugar. É pior: somos o único país com pontuação abaixo de 5”.

Qual o custo disso para a economia? Quem pagará essa conta além do povo? Todo o setor da indústria e comércio.

*Da redação

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