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Itamaraty barra discurso de governador da Amazônia em reunião da ONU

O Itamaraty interferiu para cancelar do discurso do presidente do Consórcio Amazônia Legal, o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), durante encontro organizado pela França, Chile e Colômbia para discutir o desmatamento na Amazônia, nas Organizações das Nações Unidas (ONU) em Nova York.

Não houve fala alguma sobre Amazônia de um representante brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, protestou contra o fato de um representante de governo estadual ser convidado enquanto o governo federal não estaria presente no encontro.

Nos oito meses até agosto, o desmatamento da Amazônia aumentou 92%, para 6.404,8 quilômetros quadrados, apontaram dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, fontes diplomáticas informaram que na segunda-feira passada (16) que o governador foi convidado formalmente pelos presidentes Emmanuel Macron, da França, Sebastián Piñera, do Chile, e Iván Duque, da Colômbia, para participar do evento.

“Desde 4ª feira a Colômbia, sob pressão do Ministro Araújo, cria grandes obstáculos à participação de autoridades estaduais”, diz mensagem enviada por organizadores do encontro ao jornal paulista.

Por causa do desmatamento, a Alemanha havia anunciado a suspensão de quase R$ 155 milhões destinados a projetos de preservação ambiental no Brasil e a Noruega anunciou o bloqueio de cerca de R$ 133 milhões, destinados ao Fundo Amazônia.

 

 

*Do 247

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Aviação Mamata: ministro usa avião da FAB para férias da esposa em Paris

Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, é mais um integrante do governo a seguir o exemplo de Bolsonaro e fazer uso de aeronaves governamentais para fins pessoais.

Durante toda a sua campanha, Bolsonaro fez diversas promessas falsas para enganar seus eleitores, convencidos pelas fake news de que ele era a melhor opção. Jair dizia que pretendia “acabar com a mamata”, mas fica cada vez mais evidente que era apenas mais uma mentira. A Força Aérea Brasileira (FAB) tem sido o principal meio de transporte de parentes e amigos do atual governo.

Em mais um escândalo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, deu carona para sua esposa, Maria Eduarda Corrêa, em avião da FAB, para ela poder passar as férias em Paris, na França. Corrêa é diplomata e também trabalha no Itamaraty, como chefe da Divisão de Treinamento e Aperfeiçoamento. O setor tem o objetivo de aprimorar os funcionários do ministério.

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, Araújo agendou o voo para ir a um encontro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na capital francesa, de 20 a 25 de maio. A esposa do ministro foi e voltou de graça com a aeronave oficial, se hospedou com o marido sem pagar nada.

O decreto 4.244 de 2002, sobre voos da FAB, prevê viagens “somente” do vice-presidente, ministros de Estado, dos chefes dos três Poderes e das Forças Armadas. O texto não autoriza expressamente o embarque de pessoas sem cargo ou função pública e nem de congressistas. Cartilha distribuída por Bolsonaro em dezembro sobre normas e procedimentos éticos estabelece que as aeronaves oficias só podem ser utilizadas por ministros e as equipes que acompanharem cada um.

O exemplo vem de cima

Este não é o primeiro escândalo do governo envolvendo aeronaves oficiais. O primeiro envolveu o próprio Jair Bolsonaro. Em maio, um helicóptero da FAB foi usado para transportar parentes para o casamento de Eduardo Bolsonaro. De carro, o trajeto levaria cerca de 35 minutos, mas a família Bolsonaro preferiu a mamata.

O grupo de cerca de dez pessoas contava com irmãs de Jair e com o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), amigo pessoal do ex-capitão. Segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o deslocamento de helicóptero foi por “razões de segurança”. O Gabinete reforçou que é “responsável por zelar pela segurança do presidente e vice-presidente da República, bem como de seus familiares”.
Salles e os ruralistas

Ernesto Araújo não foi o único ministro a se aproveitar de aeronaves da FAB. Em agosto, reportagem de O Globo revelou que Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, deu carona a diversos deputados e senadores da bancada ruralista em aviões da Força Aérea.

Nos primeiros seis meses de governo, Salles realizou voos acompanhados por parlamentares em quatro ocasiões. Em abril e maio, Alceu Moreira (MDB-RS) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS), líderes da Frente Parlamentar da Agropecuária, viajaram com o ministro. Em junho, foi a vez de Márcio Bittar (MDB-AC), Sérgio Petecão (PSD-AC), Mailza Gomes (PP-AC) e Allan Rick (DEM-AC) pegarem carona até o Acre.

 

*Com informações do PT

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O Brasil ou o inferno

Bolsonaro não está dando qualquer importância à tarefa de Presidente da República ou qualquer coisa se aproxime disso. Ele quer produzir um paralelo com a ditadura militar no que ela tem de mais cruel na produção de monstruosidades.

O documento significativo de sua expulsão do exército traça outra coisa forte no perfil de Bolsonaro, a mentira, outra compulsão desse psicopata. Sem contar que tudo isso explica o seu comportamento corrupto, porque Bolsonaro passou a vida barbarizando a lei, aplaudindo quem faz o mesmo, o que, logicamente, lhe deu uma confortável ideia de que sua corrupção nunca teve nada de fora da lei.

Sua receita e seu culto a Brilhante Ustra, por exemplo, e tantos outros monstros que, além da própria expressão do inferno, também eram a expressão da corrupção, encantam Bolsonaro.

Então, esqueçamos qualquer ação de Bolsonaro que não seja em prol do mercado.

Paulo Guedes está lá para isso e, sem ceras e cerimônias, fará o que disse Delfim Neto sobre os banqueiros: “os banqueiros, soltos, sempre voltam ao local do crime”.

Bolsonaro sabe da tragédia do seu governo do ponto de vista econômico. Ele tem plena noção de que o desfrute neoliberal de Paulo Guedes está levando o país ao caos.

Mas, e daí? Bolsonaro viverá de frases agressivas, de comportamentos odiosos, de perseguição aos pobres, aos nordestinos, aos gays e contará sempre na sua tragédia com um coral de estúpidos, como a Damares, Ernesto Araújo, os militares de seu governo, o ministro da educação e, claro, com Moro, que tem um componente com os mesmos elementos de tara pelo mal e amor pela vantagenzinha exatamente como reza a sua caderneta.

Bolsonaro escolheu seus ministros para cumprir suas ordens, mesmo que elas se transformem, como se transformaram, num banquete de tragédias. E só não vai mais longe, entorpecido pelo seu ódio, porque o STF parece que resolveu peitar a sua tirania e cortar as asas do ogro.

Mas não esperemos jamais que Bolsonaro vai se preocupar com o que propriamente deveria um Presidente da República, ele seguirá perseguindo quem considera inimigo, porque isso é da natureza de um psicopata. E se não houver um mutirão de quem tem um mínimo de noção civilizatória para arrancá-lo a fórceps da cadeira da presidência, Bolsonaro, o legítimo representante do fascismo brasileiro, arrastará o país inteiro para o inferno de onde veio.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro sobre a indicação de Eduardo: ‘pretendo beneficiar filho meu, sim’

Em live nas redes sociais, Bolsonaro, sem qualquer pudor, diz rasgado sobre a indicação de Eduardo para e embaixada do Brasil nos EUA. “Lógico, que é filho meu, pretendo beneficiar filho meu, sim. Pretendo, se puder, dar filé mignon, eu dou”.

Imagina se o Lula falasse uma coisa dessas enquanto presidente! No mínimo, um impeachment.

E segue, “Lógico, que é filho meu, pretendo beneficiar filho meu, sim. Pretendo, se puder, dar filé mignon, eu dou, mas não tem nada a ver com filé mignon, nada a ver, é realmente, nós aprofundarmos um relacionamento com um país que é a maior potência econômica e militar do mundo”.

Ele afirmou que poderia também demitir o chanceler Ernesto Araújo e colocar o filho em seu lugar. “Se eu quiser hoje, eu não vou fazer isso jamais, chamo o Ernesto Araújo, falo: O Ernesto vai para Washington, que eu vou botar o Eduardo no Ministério da Relações Exteriores”.

 

 

*Com informações do 247

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Bolsonaro: “Posso chegar hoje e falar: Se eu quiser “Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores”

Bolsonaro, que quer a todo custo nomear o filho para embaixador do Brasil nos EUA, disse que, se quiser, pode até nomear o filho “03” como chanceler; “Posso chegar hoje e falar: Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores”

Como agora tudo pode aquele que desgoverna o Brasil, ele disse: “Eu posso chegar hoje e falar: Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores. Ele vai ter sob seu comando, mais de uma centena de embaixadas no mundo todo”, disparou Bolsonaro ao ser questionado sobre a indicação.

E seguiu com as asneiras: “Você tem que ver o seguinte: é legal? É. Tem algum impedimento? Não tem impedimento. Atende o interesse público, qual o grande papel do embaixador? Não é o bom relacionamento com o chefe de Estado daquele outro país? Atende isso? Atende. É simples o negócio”.

Ainda segundo ele, Eduardo possui um “bom relacionamento” com a família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o que o torna qualificado para o cargo.

 

 

*Com informações do 247

 

 

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Bolsonaro diz que vai indicar o seu menino para embaixador nos Estados Unidos; “Ele fala inglês”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro disse à imprensa em Brasília, nesta quinta-feira (11), que pode indicar seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como embaixador do Brasil nos Estados Unidos. A justificativa do capitão da reserva é que o deputado federal tem uma boa relação com o país presidido por Donald Trump e ainda fala inglês.

“Está no meu radar, sim, é uma possibilidade”, disse.

De acordo com o site Brazil Journal, uma fonte com acesso direto ao Planalto confirmou as intenções de Bolsonaro em indicar o filho para a vaga.

A suposta indicação vem exatamente no dia seguinte ao aniversário de Eduardo, que completou 35 anos nesta quarta-feira (10). A lei brasileira exige justamente 35 anos como idade mínima para que alguém possa exercer o cargo de embaixador.

Desde o início do governo que Eduardo Bolsonaro vem se comportando como uma espécie de “chanceler informal”. Apesar de o cargo ser ocupado oficialmente por Ernesto Araújo, ministro de Relações Exteriores, Eduardo acompanha o pai em quase todas as suas viagens internacionais e tem mais interlocução com lideranças estrangeiras que o próprio chefe do Itamaraty.

Em março, por exemplo, durante a visita viagem aos EUA, o fato de Eduardo ter permanecido na sala durante a reunião entre Bolsonaro e Trump, sem a presença de Araújo, causou mal estar entre a diplomacia brasileira.

“Segundo a fonte, o Presidente acha que a nomeação do filho sinaliza a relação especial que o Planalto quer ter com a Casa Branca, o que pode atrair mais fluxo de comércio e investimentos”, narra o site Brazil Journal.

Desde a exoneração de Sergio Amaral, há três meses, que o Brasil está sem representação diplomática em Washington.

Eduardo Bolsonaro diz que aceitará a missão

Questionado sobre a questão levantada por seu pai, em entrevista nesta quinta-feira (11), Eduardo disse que não há definição, mas que se o convite fosse feito oficialmente, ele não negaria.

“A missão que o presidente Bolsonaro der para mim certamente vou desempenhar da melhor maneira. Não tem nada formal, nada oficial. O presidente falou, está falado, mas não chegou nada oficial”, disse o deputado.

 

 

*Com informações da Forum

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Governo Bolsonaro corre risco de não passar do mês de julho, avalia Samuel Guimarães

Para embaixador, Mourão apresenta-se como substituto natural e não deve acontecer uma eventual volta a um regime militar nos moldes de 64.

Em entrevista no The Intercept, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto, ex-secretário-geral do Itamaraty entre 2003 e 2009, avaliou que o governo Jair Bolsonaro não deve passar de julho.

“No cardápio político, hoje em dia, Bolsonaro está sendo servido. O prato alternativo que se pode escolher é Mourão. Outros pratos, como revolução socialista e proletária, estão em falta. Assembleia nacional constituinte? Também não está sendo servido. O que tem é o Mourão. Você pode não gostar, achar que é a volta dos militares, achar o que quiser”, analisou.

A queda de Bolsonaro deve acontecer pela ampla incapacidade política dele e de ministros e políticos próximos que, não apenas atravanca a governabilidade no país, como também “promove antagonismo social todos os dias”.

“Agora, [Bolsonaro] liberou as pessoas a transitarem com armas carregadas. É uma coisa inacreditável. Temos 63 mil mortes por ano, em toda a Guerra do Vietnã os EUA não perderam o que morre no Brasil por ano. É um governo que promove ódio racial, todo tipo de confronto na sociedade. Isso é uma coisa muito perigosa”, destacou Pinheiro.

“O governador do Rio subiu num helicóptero para acompanhar uma ação em que sujeitos iam matar pessoas. Isso é uma loucura”, completou.

Naturalmente, a cadeira no Palácio do Planalto será ocupada pelo general Hamilton Mourão, atual vice-presidente. Ao ser questionado se uma eventual volta dos militares ao poder não deveria preocupar, o embaixador foi taxativo dizendo que “não”.

“O general Mourão, desde que tomou posse – antes, não – só fala a coisa certa”, pontuou.

“Não vale a pena [instituir um governo ditatorial como a de 1964]. [Os militares] Passaram 30 anos tentando limpar os aspectos negativos da ditadura para eles. Veio o Bolsonaro e o tempo todo relembra a ditadura. Eles ficam horrorizados com isso. As pesquisas de opinião mostram que os militares são um dos grupos que têm mais confiança da população brasileira. Conseguiram isso, e o Bolsonaro passa o tempo todo lembrando da ditadura, do [ditador chileno Augusto] Pinochet, do [ditador paraguaio Alfredo] Stroessner, do [coronel Carlos Alberto] Brilhante Ustra (um dos principais comandantes da tortura de adversários do regime militar)”, continuou.

Segundo Samuel Pinheiro, Bolsonaro, e sua equipe econômica igualmente ineficiente, corre para tentar aprovar até julho a reforma da previdência como uma forma de alcançar o prometido “milagre” da volta ao crescimento. Como se a mudança na previdência fosse capaz de resolver a complexa situação econômica.

Sobre a avaliação da política externa brasileira, especificamente a atuação do ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, não faltaram críticas. Samuel Pinheiro apontou o chanceler como “ridículo” e “um louco”.

“O Ernesto é uma coisa deste tamanho (sinaliza algo pequeno com a mão). Uma coisa ridícula. É ridículo. Ri-dí-cu-lo (enfático, separando as sílabas). No discurso de formatura dos alunos do Instituto Rio Branco, o ministro Ernesto Araújo comparou o presidente Bolsonaro a Jesus Cristo. E chorou quando fez isso. Isso não existe na história do Brasil e nem na história do mundo, um ministro ter comparado o chefe de Estado a Jesus Cristo”, relembrou.

 

 

 

 

 

*Com informações do GGN