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Política

Na guerra de facções entre ex-comparsas, bolsonarista Caio Coppolla chama Moro de “comunista”

Quem vê Caio Coppolla, um dos jovens mais despudorados desse país, em busca de uma gorda bolada em sua conta no Telegram, atacar Moro dizendo que ele é comunista, esquerdista, progressista e abortista, deve se espantar, já que Moro sempre foi o herói máximo de Coppolla, justamente por ser milicianista, queirozista, clãsista e, sobretudo, vigarista.

Ou seja, o ex-juiz Moro no governo Bolsonaro era o cara certo, no lugar certo, para a hora certa.

Certamente, o cachê oferecido pelo pilantra de Curitiba não cobriu o do vigarista de Rio das Pedras, e Caio Coppolla não economizou uma versão que, trocando em miúdos, para explicar a saga de Moro como comunista, ele inverte todos os papéis da história, Moro seria um esquerdista que prendeu Lula sem provas por ser um direitista para o esquerdista Bolsonaro vencer a eleição para o esquerdista Bolsonaro vencer a eleição.

O nível de desespero da campanha de Moro, que agora promete processar quem levanta o seu passado ao lado do amigo e doleiro de estimação, Alberto Youssef, e de Bolsonaro que derrete mais rápido do que picolé em auto forno, mandando o seu capanguinha soltar essa pérola, dá o tom do tudo ou nada que essa turma da direita representada por dois ex-comparsas para ver se consegue alguma coisa em 2022.

Desespero é desespero, só muda o endereço.

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Cotidiano

Vídeo – Wassef: “Fui agredido por ser advogado do presidente”

Em vídeo divulgado nas redes, Frederick compara a sua facada com a de Bolsonaro e afirma que foi vítima de um atentado.

Após deixar a delegacia, o advogado da Família Bolsonaro declarou que foi vítima de um atentado. “Eu sofri uma tentativa de homicídio a faca, assim como fizeram com o presidente Bolsonaro e tentaram esfaqueá-lo na barriga, tentaram me esfaquear hoje”.

Na sequência, o advogado da família Bolsonaro nega as acusações de que tenha assediado uma mulher.

“Tudo está filmado no circuito de segurança do restaurante, o restaurante inteiro é testemunha. Fui agredido pelo simples fato de ser advogado do presidente e da família Bolsonaro”.

Após negar o assédio, Wassef afirma que a mulher que o agrediu – relatos anteriores dão conta de que o marido dela o perseguiu com faca – é “esquerdista”.

“Uma senhora de mais de 60 anos de idade que disse que odeia o presidente, que odeia o presidente Bolsonaro, uma esquerdista, uma pessoa de esquerda está me atacando por eu exercer a minha função”, disse.

Por fim, o advogado afirma que é vítima de uma campanha difamatória. “Estou denunciando isso ao Brasil: estou sofrendo uma campanha de massacre midiático, onde estão jogando a população contra mim. Quase eu perdi a minha hoje, tive que correr e fugir”.

Wassef é perseguido por homem armado com faca

O advogado do presidente Bolsonaro, Frederick Wassef assediou uma mulher em um restaurante na QI 11, do Lago Sul, área nobre de Brasília, na tarde deste sábado (21) e acabou sendo perseguido pelo marido que estava armado com uma faca.

De acordo com informações do Metrópoles, Wassef fugiu correndo do marido que o ameaçava com uma faca. A Polícia Militar foi acionada e saiu em perseguição do homem que perseguia o advogado.

Policiais do 10º DP foram ao local em busca de registros da briga, tais como imagens de câmeras e depoimentos de testemunhas da briga.

O advogado Wasssef e o homem, que ainda não foi identificado, estão no DP prestando depoimento.

*Com informações da Forum

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Eduardo Bolsonaro agora culpa o prefeito de Nova York por conspiração contra seu pai

Quando se acha que o limite do patético já bateu no teto, a diretoria do gabinete do ódio se supera e Eduardo Bolsonaro resolve atacar o prefeito de Nova York que, segundo ele, é esquerdista e, por isso mente sobre o número de mortes, inflando a estatística, além de dizer que Bolsonaro não era bem vindo à sua cidade.

Tudo isso com a intenção de organizar uma lista de conspiradores interplanetários que querem derrubar o seu Jair, da casa 58, do Vivendas da Barra, mais conhecido como o patrão de Queiroz, sócio de Adriano da Nóbrega em Rio das Pedras e também vizinho do assassino de Marielle, Ronnie Lessa.

É que a família Bolsonaro, além de estúpida, agressiva, mafiosa, contraventora, é jeca. Na verdade, é um monumento de provincianismo tosco, rude e bárbaro e, lógico, é essa a imagem que Bolsonaro constrói da direita brasileira que o elegeu. E a tendência é isso piorar, na medida em que o vírus avançar, a situação dos hospitais públicos se agravar e muito mais mortes acontecerem no país. Como o próprio Bolsonaro disse, isso vai cair no colo dele.

Bolsonaro disse isso porque se comporta como um facínora com seu instinto assassino, sem ter um mínimo de preocupação com a vida alheia. É dessa gente que nós, brasileiros, estamos reféns, gente ruim de uma mesma família de delinquentes que não enxerga limites em cometer crimes de toda ordem, porque até aqui não foram incomodados pela justiça, mas estão a dois passos de caírem em desgraça.

O desespero de Eduardo Bolsonaro escancara isso, quando ataca até o prefeito de Nova York.

 

*Da redação

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Por que Bolsonaro, que não acredita na gravidade do coronavírus, só fala em cloroquina, ordens de Trump?

É bom falar e repetir: NENHUM “defensor” ruidoso da cloroquina assina um mísero estudo sério, científico, comprovado, que assegure a eficácia do medicamento. Eles estão sendo feitos, por cientistas preparados para isso. E as respostas vão chegar – Nenhum dos médicos que estiveram com o presidente tem estudo científico comprovado de que a cloroquina funciona. Nenhum tampouco disse que ela NÃO funciona. Pesquisas estão em andamento. São estudos sérios, e as respostas vão chegar. O remédio não está proibido. Mas falta saber se é eficaz. (Monica Bergamo).

Desde que Trump anunciou a cura milagrosa do coronavírus pela cloroquina, Bolsonaro repete, como um papagaio de Trump que é, o mesmo ramerrão. A coisa se transformou em uma questão de honra no Brasil e passa a incomodar, na medida em que se sabe que Trump é um dos sócios do laboratório que tem a patente o medicamento.

A atitude de Bolsonaro é completamente esquizofrênica, porque, no mesmo momento em que nega a gravidade e letalidade do coronavírus, faz uma cruzada fundamentalista em defesa do uso indiscriminado da cloroquina, aumentando ainda mais o pânico numa grande parcela da população que já vive sobressaltada com o avanço da doença no Brasil, principalmente por perceber que o país não tem governo e nem comando, o que cria um vácuo perigoso que leva muita gente ao desespero.

Bolsonaro fez pior do que já havia feito, politizou o coronavírus. Primeiro, por interesses que só podem ser de Trump, passou a chamar, através dos seus assessores, o coronavírus de vírus chinês, numa tentativa tosca de estigmatizar a China e promover uma tempestade de preconceitos contra o maior parceiro comercial do Brasil. Isso porque o mesmo Bolsonaro quer milhões de trabalhadores expostos ao vírus, se dizendo preocupado com a economia brasileira e com os pobres, os mesmos que ele, em oito meses de governo,  devolveu ao mapa da fome com cortes de programas sociais criados por Lula e Dilma, programas fundamentais para, praticamente, erradicar a miséria do país.

Fica difícil entender qual o interesse de Bolsonaro, primeiro em politizar a cloroquina, segundo por acreditar que só existe essa alternativa quando, na realidade, alguns estudos indicam maior eficácia tanto de medicamentos de combate ao HIV quanto do plasma sanguíneo de quem já se curou do Covid-19, que começam a ser testados agora no Rio de Janeiro, fora uma série de outros estudos de diversos medicamentos que tem se revelado uma esperança para ajudar na cura da doença.

Bolsonaro tomou para si a cloroquina. Agora, quem se opõe à sua obsessão e é visto como comunista, esquerdista e outros “istas”. O que ele não diz é que ainda precisa de comprovação de eficácia tanto no Brasil quanto nos EUA.

Então, cai mesmo sobre ele a suspeita de que não só se apresenta novamente como capacho de Trump, levando a reboque o palerma Olavo de Carvalho, outro que negava mortes por coronavírus e que agora passou a fazer cruzada pela cloroquina para salvar vidas e, assim produzindo cada vez mais a desconfiança de que os dois se transformaram nos maiores lobistas dos negócios de Trump no Brasil.

Isso, sem dizer que até o mais boboca dos seres sabe que tanto Eduardo Bolsonaro quanto Abraham Weintraub não atacariam a China sem o consentimento e, possivelmente, a ordem de Bolsonaro para agradar a Trump, que vive em guerra comercial com a China, prejudicando enormemente o Brasil e incrivelmente ajudando os EUA na relação com a China em detrimento dos interesses do Brasil.

Qual a conclusão sobre a defesa aferrada de Bolsonaro ao uso indiscriminado da cloroquina no Brasil, senão beneficiar os negócios de Trump?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A repercussão da posse de Regina Duarte x Olavão foi muito mais por ela ser da Globo do que da cultura

A polêmica em torno de Regina Duarte envolvendo o vigarista Olavo de Carvalho, elevado a ideólogo da carochinha, por conta de seis aspones indicados por ele e demitidos por ela, mostra o lado perverso e as mazelas em torno da cultura institucional no Brasil. Mas a coisa se limita aí, porque cultura brasileira é uma coisa tão séria e tão ampla que não pode estar associada a qualquer visão institucional, ainda mais a nossa que, mesmo progressista, ainda é muito colonialista.

Mas como no Brasil, atualmente, um sujeito tapado como Olavo de Carvalho, se autoclassifica filósofo e gente ainda mais tapada que ele o classifica de guru, por si só mostra que Dilma tinha razão quando disse que o Brasil vive uma crise cultural, uma crise de valores, fundada na democracia de mercado.

Somente esse ponto já seria assunto para mais de cem artigos, dada a complexidade do tema.

Por hora, ficaremos na guerra entre Olavo e Regina que nada tem a ver com cultura. É uma guerra de imagem entre dois representantes da Globo, Regina Duarte, a namoradinha do Brasil e Olavo de Carvalho, uma criação miliciana da Globo. Sim, porque Olavo nada mais é do que um contraventor daqueles bem chinfrins, do tipo “essa ganha, essa perde na voltinha que eu dou”.

Para entender o engodo que esse sujeito é, basta ver o que ele tem como argumento para se vingar de Regina por ter tirado seus laranjas da Secretaria de Cultura, dizer o mesmo que ele diz de qualquer pessoa que, de alguma forma o desagrade, ou seja, comunista, esquerdista, socialista.

E quais os argumentos desse idiota para atacar a esquerda? É porque são todos regimes genocidas, segundo o “profundo”, daí o idiota não passa, pois se passasse, os débeis que o seguem não teriam condição cognitiva de entender rigorosamente nada, porque, na verdade, essa gente que segue Olavo de Carvalho é fruto da imbecilização que a Globo produziu na classe média brasileira durante cinquenta anos de doutrinação da estupidez.

Regina Duarte é uma estrela desse ambiente global, sempre cumpriu o papel de produzir um personagem raso que jamais, nem nas entrelinhas, trouxe qualquer crítica com um mínimo de profundidade. E não só ela, mas o padrão Globo de televisão produziu o gado que depende hoje do berrante de um imbecil como Olavo de Carvalho para sobreviver.

Na realidade, Olavo e Regina são somente um lado da mesma moeda, daí o choque. Pior é ver o pais gastar energia para debater politicamente a posse de Regina Duarte quando nem se interessou em tocar no assunto cultura quando Bolsonaro acabou com o ministério.

Isso dá a dimensão de que, primeiro, o debate cultural no Brasil, que é algo exclusivo das classes economicamente dominantes, é por si só esquizofrênico, e é assim porque é muito mais contaminado pela lógica do mercado do que o manancial de cultura espontânea que o Brasil ostenta, que é o maior do mundo e  que revela de fato o Brasil profundo, a sua identidade e os seus sentimentos concretos.

Por isso, presenciamos nesta quarta-feira, duas violências contra a cultura paridas do mesmo núcleo, a indústria de cultura de massa, que tem na Globo sua principal matriz. Regina Duarte, produtora de imbecilidade e Olavo de Carvalho, guru desses imbecis.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro quer que Dallagnol Laranjeiro seja o Queiroz da PGR

Bastou Dallagnol falar que queria um laranja pra Bolsonaro dizer que não quer PGR só “contra corrupção” e pede pra ele procurá-lo.

No final de semana, Bolsonaro compartilhou no Facebook mensagem em que chama Deltan de “esquerdista”.

A mensagem foi resposta a uma usuária que sugeria o chefe da Lava Jato para substituir Raquel Dodge, a atual Procuradora-Geral.

Subitamente, depois do Intercept revelar que Dallagnol propôs a procuradora da Lava Jato Thaméa Danelon para ser sua laranja, Bolsonaro respondeu sobre a possibilidade Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, ocupar a PGR. “Manda ele me procurar, por que não me procurou até hoje? É muito simples. A caneta BIC é minha”, disse.

Bolsonaro disse que quer um PGR que não apenas “combata a corrupção”, mas que não seja xiita ambientalista e não fique com ojeriza ambiental e arremata dizendo: “PGR é uma pessoa importantíssima. É o chefe lá do MP, [Ministério Público] fiscal da lei”. E que não pode ter um chefe do MP que não esteja alinhado com o pensamento dele.

É isso. Esse é o Brasil atual, que não tem nada a ver com luta de classes ou de partidos, é picaretagem em estado puro.

Bolsonaro parece querer fazer do seu governo uma sucursal do PCC. Bastou Dallagnol falar que trabalha nas sombras como um miliciano e convoca laranjas, que provocou lágrimas de entusiasmo nele.

É essa gente que veio com slogan da nova política apoiada pela Globo e congêneres, grandes empresários, banqueiros, judiciário, Forças Armadas, Ministério Público e Polícia Federal que está assombrando o mundo e isolando o Brasil da comunidade internacional.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas