Flávio

Pandemia é aliada do clã Bolsonaro no caso Queiroz

Quarentena que tanto exaspera Jair Bolsonaro lhe deu uma ajudinha noutro assunto que também lhe tira o sono — as investigações do caso Queiroz/Flávio Bolsonaro.

O lado técnico do inquérito das rachadinhas, tocado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, já está praticamente concluído.

Mas, neste período de isolamento social, não há como convocar as testemunhas e ouvi-las praticamente todas em datas próximas, como o MP pretendia.

Assim, por ironia do destino, a quarentena está ajudando a família Bolsonaro a empurrar o abacaxi um pouco mais para frente.

 

 

*Lauro Jardim/O Globo

Bolsonaro quer novamente explodir o gasoduto para livrar da cadeia os três filhos que transformou em marginais

Quanto mais se fala no risco do colapso iminente dos hospitais, mais Bolsonaro convoca seus dementes devotos para ir às ruas espalhar vírus e estimular que outros de igual letargia mental façam o mesmo.

Quando Bolsonaro vir a tragédia que criou, vai se deslumbrar, porque na cabeça dele, isso, se não liquida as pendengas com a justiça, seus filhos ao menos conseguem um pouco mais de oxigênio num ambiente cada vez mais sufocante para os três delinquentes que têm uma série de crimes nas costas e várias frentes de investigação sobre as relações da família com a milícia de Rio da Pedras e Muzena, o enriquecimento ilícito de Flávio Bolsonaro, a indústria de fake news comandada do gabinete do ódio por Eduardo e Carlos Bolsonaro e, principalmente o assassinado de Marielle pelo vizinho de porta de Bolsonaro, Ronnie Lessa.

A história apertou o passo contra o clã Bolsonaro e todos agora correm o risco de sair do poder direto para a cadeia. Motivos não faltam, investigações também não.

A interferência na Polícia Federal não é por outro motivo. Celso de Mello quer uma investigação acurada da PF para confirmar o que todos já sabem, que dois dos filhos de Bolsonaro comandam essa organização criminosa que não só ataca inimigos, mas instituições, além de convocar manifestações contra o Congresso e STF e em prol do AI-5 e ditadura militar.

A crise final de Bolsonaro com Moro é essa. Valeixo não teve como se esquivar da pressão do STF, Celso de Mello está com fogo nos olhos atrás do clã, sem mostrar qualquer sinal de afrouxamento diante das evidências que, confirmadas pela PF, já arrastam os dois meliantes do clã para a Papuda.

Já Flávio Bolsonaro não consegue mais segurar as investigações contra seu impressionante e instantâneo crescimento patrimonial, sem falar de sua relação direta com o braço direito de Bolsonaro, o miliciano e assassino Fabrício Queiroz, a ponte entre o clã e o mundo das milícias cariocas.

Bolsonaro não quer saber de Constituição, legalidade, democracia, essas coisas são tolas para um bandido comum de sua envergadura. Não há nada de político nos crimes de Bolsonaro, são crimes comuns, desses que iriam para o programa do Datena se não fossem de Bolsonaro, a quem ele lambe por conta de patrocínio, assim como Roberto Cabrini, outro expoente dos programas do mundo cão que age de forma idêntica pelos mesmos interesses.

Bolsonaro é um picareta de quinta, o que não significa que não seja perigoso, ao contrário, o passado do beligerante que tem os torturadores da ditadura como exemplo de seus devaneios ditatoriais, não é sua apoteose, o que ele gosta mesmo é do tribunal do crime comum nas milícias cariocas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Até quando os brasileiros ficarão reféns de quatro bandidos que se transformaram em coveiros do país?

Bolsonaro se transformou no grande peso da nação. Todos sabem que ele não governa sozinho, nem a partir dos seus ministros, mas a partir do seu clã e de seus interesses.

Por isso Mandetta disse o que disse no Fantástico, “Brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente”.

A frase correta não é essa, pois a batalha é maior e precisou ser adaptada para que a população entendesse. Na verdade, todas as asneiras de pedra que Bolsonaro vomita vêm de uma junta familiar composta pelo anacronismo que compõe uma grotesca mentira formada por quatro delinquentes, o pai Jair e seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

Nessa treva, não há luz, ao contrário o que sustenta esse governo é o estilo consagrado nas urnas, farsas e fake news, a pior delas, a farsa da facada soma-se a todos os absurdos criados por uma corrente de whatsapp com mentiras das mais pitorescas às mais absurdas. É assim que Bolsonaro governa, a partir desses moldes mentais em que Flavio, mas sobretudo, Carlos e Eduardo têm voz de comando muito mais forte do que qualquer ministro civil ou militar, porque ninguém fura o pacto de sangue do clã.

Então, o país segue uma orientação oficial de quatro delinquentes envolvidos com a pior bandidagem carioca, a milícia, e se vê numa situação inimaginável para uma democracia. Pior, esse traumatismo hoje padece de uma crise de proporções genocidas porque a informação técnica de um ministro da Saúde é subvertida e atropelada pelo próprio presidente, mostrando que o que Mandetta fala para a sociedade não é o mesmo que Bolsonaro fala publicamente para o mercado.

Enquanto isso, entra em ação o gabinete do ódio que trata de meter as coisas na cabeça do gado fiel a Bolsonaro. E como conhece bem a cria, cada vez que produz uma mentira sobre o coronavírus para o bolsonarismo enfeitiçado,  aumenta o tom e produz um clima hostil contra o ministro da Saúde do próprio governo.

Assim, aumenta ainda mais o risco de se viver no Brasil sem falar do clima de medo que está sendo criado por esses fios trocados entre o que diz Mandetta e o que pratica Bolsonaro a partir da orientação dos filhos.

Não por acaso, o Brasil tem o pior desempenho, em números, de combate à pandemia na América Latina. Sendo assim, Bolsonaro fica com a brocha na mão de presidente mais mal avaliado pelo povo durante a pandemia do coronavírus.

Isso cristaliza a absurda orientação do clã contra todas as técnicas e os sacrifícios que os profissionais da saúde têm praticado, já que Bolsonaro defende com uma ferocidade cada vez maior a desobediência civil às orientações do ministro Mandetta e de autoridades sanitárias, assumindo o papel de coveiro do país e esmagando centenas de vidas de brasileiros comuns, mas também dos próprios profissionais da saúde.

Essa é a paisagem do inferno brasileiro promovida por quatro bandidos que, num pacto de sangue, formam o clã que imprime, através do governo, o maior genocídio da história do país, tendo como aliado o próprio coronavírus.

A pergunta que todos fazem é, até quando nossas instituições continuarão acovardadas assistindo à chacina desse verdadeiro esquadrão da morte que ocupa o Palácio do Planalto?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Bolsonaro usa a Secom para convocação de manifestação contra o STF e Congresso, mas diz que não é

Bolsonaro usa a Secom (Secretaria de Comunicação), ou seja, aparelho do Estado, para convocação de manifestação contra o STF e Congresso, mas diz que não é.

Serão atos de apoio a Bolsonaro, mas também são levantadas bandeiras contra o Congresso e o STF. O presidente defendeu as manifestações, chamando-as de “espontâneas” e “movimento pró-Brasil”, numa clara afronta de Bolsonaro, presidente da República, aos poderes legislativo e judiciário.

Não existe outra interpretação a ser feita. Algo de muito sério está para estourar contra o clã Bolsonaro e os caminhos podem ser pela CPMI das fake news, que pode derrubar o seu governo, já que Bolsonaro colocou em xeque a própria eleição e, consequentemente, o TSE.

A mesma receita foi usada quando Adriano da Nóbrega foi morto na Bahia, e Bolsonaro perguntou quem matou Adriano, quando, na verdade todos sabem quem tinha interesse em sua morte como queima de arquivo, já que o miliciano era ligado a Flávio Bolsonaro.

Lembrando que Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz serão julgados por um júri popular nos próximos dias.

Essa manifestação tem uma montanha de fatos escondidos por baixo do real motivo desse enfrentamento aparentemente gratuito, o que, na verdade, é que nesse regime de mentiras permanentes, o subsolo dessa montanha deve estar podre.

O que Bolsonaro quer é transformar o gado numa energia mecânica contra o que está para jorrar das toneladas de sujeira que o vulcão está prestes a cuspir numa enorme erupção.

 

*Da redação

 

 

O caso Bolsonaro é de polícia e não de política, mas as instituições fingem não saber

O vizinho de condomínio de Jair e Carlos Bolsonaro, Ronnie Lessa, é o maior traficante internacional de armas do Rio, assassino de Marielle, foi comparsa de Adriano da Nóbrega no escritório do crime e na milícia de Rio das Pedras. Flávio Bolsonaro, por ordem do pai, condecorou Adriano e colocou sua família no esquema de corrupção do rachadão da Alerj.

Rio das Pedras é reduto de Queiroz, assessor de Flávio. Queiroz é quem fez vários depósitos na conta de Flávio e um na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Como bem disse Leonardo Sakamoto

“O mesmo “Escritório do Crime”, que estaria envolvido com o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, tinha laços com o gabinete do então deputado estadual, Flávio Bolsonaro, graças a seu assessor Fabrício Queiroz. Apesar disso ser notório, a relação permanece pouco investigada, como se ignorássemos um elefante na sala.

Um líder miliciano de Rio das Pedras apontou que três membros do Escritório do Crime estariam entre os assassinos de Marielle e Anderson, tendo apoio de Ronald Paulo Alves, major da Polícia Militar.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio, por outro lado, afirmam que os executores são o policial militar da reserva Ronnie Lessa, que fez parte dessa milícia em Rio das Pedras, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz. Ou seja, independentemente de quem acusa, o Escritório do Crime (comandado por Adriano da Nóbrega) está no meio.”

Só a hipocrisia nacional justifica Bolsonaro ainda governar esse país, seu filhos não serem cassados e o clã inteiro não estar na cadeia.

O que mais é preciso descobrir pra que a coisa fique mais escancarada do que já está?

 

 

*Da redação/Com informações do blog do Sakamoto

*Imagem em destaque: arte de Bruno Debize da Motta

Bolsonaro milicializou a PM para se defender de acusações de envolvimento com a milícia

O poder miliciano se ramifica com apoio ostensivo do Chefe da nação. Bolsonaro teria recusado pedido de tropas de Zema para enfrentar chantagem de policiais que ameaçavam se retirar das ruas em pleno carnaval entregando a sociedade ao vale tudo. (Saul Leblon – Carta Maior)

O assunto que virou moeda corrente no Brasil é a atitude destrambelhada de Bolsonaro em estimular a insurreição das PMs do Brasil, comandadas por grupos milicianos dentro das corporações para chantagear a sociedade, as instituições, mas principalmente o Ministério Público e o judiciário.

Não são poucos os relatos e análises que dão conta de que Bolsonaro, no desespero, está indo para o enfrentamento, usando as milícias como antídoto das acusações que lhe pesam nas costas, assim como nas de Flávio sobre o envolvimento não só com Queiroz, Adriano da Nóbrega, mas também com a milícia de Rio das Pedras.

O Globo, nesta quinta-feira, engordou o caldo de acusações do envolvimento de Flávio com o miliciano Adriano, revelando que o, então deputado estadual, visitou, mais de uma vez, o miliciano na cadeia.

O fato é que, estando diretamente ou não envolvido nos motins dos PMs comandados pela milícia, como vemos em Sobral, no Ceará, encapuzados e com os carros da própria polícia, dando ordens para comerciantes fecharem suas lojas, esses fatos revelam que o bolsonarismo e o banditismo andam de braços dados.

A liga entre esses dois universos é o próprio Presidente da República, o que faz lembrar o “dia do fogo”, quando, a partir do Palácio do Planalto, houve uma ação coordenada na Amazônia para produzir a maior queimada da história da floresta, chamando a atenção do mundo com uma reação global contra Bolsonaro.

A verdade é que Bolsonaro é um psicopata. E se não partir desse ponto, que é absolutamente escancarado por sua fixação por extermínio do índios, massacre dos negros, violência contra as mulheres, gays e outras minorias, não se terá como estabelecer de fato um parâmetro entre o que disse Bolsonaro nos 28 anos como parlamentar e o que ele faz como Presidente da República.

Tudo indica que um psicopata com ideia fixa, não tem limites para alcançar êxito com sua loucura. E é aí que mora o perigo para a democracia brasileira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Vídeo: Não demora, Bolsonaro vai dizer que o miliciano Adriano da Nóbrega é vítima da sociedade e precisa ser canonizado

Bolsonaro agora é o maior defensor dos direitos humanos que o Brasil já conheceu.

O sujeito, que passou a vida comemorando a execução sumária de quem ele julgava que deveria morrer nas mãos da polícia e da milícia, como vemos a balde em vídeo no Youtube, agora é contra tudo o que disse antes.

Não demora, vai criar o Ministério dos Direitos Humanos só para milicianos e, com certeza, terá apoio de Moro, o capanga da milícia.

Mas a pilantragem dessa gente não para aí.

Flávio arrumou um corpo fake, dizendo que era de Adriano e que sofreu tortura, essa coisa tão apreciada pela família Bolsonaro, assim como a execução sumária.

Flávio usa um corpo que ninguém sabe de quem é para dizer que Adriano foi executado.

Mas a coisa não para aí.

Para piorar, o advogado de Bolsonaro, orientado por ele, tem a pachorra de dizer que a morte do chefe do Escritório do Crime e patrãozão da milícia de Rio das Pedras, é mais grave que a morte de Ágatha, uma criança de 8 anos assassinada pela PM do Rio.

Só resta agora Bolsonaro dizer que Adriano da Nóbrega é vítima da sociedade.

Abaixo, segue um vídeo do Globo que resume bem quem era Adriano da Nóbrega, o miliciano que Bolsonaro passou a canonizar depois de sua morte.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Bolsonaro usa advogado para dizer que a morte do miliciano é mais grave do que a da menina Ágatha

Além de dizer que Adriano da Nóbrega era “um cidadão inocente”, o advogado, boneco de ventríloquo de Bolsonaro, disse também que a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, é “muitíssimo mais grave” do que a de Ágatha Félix, a menina de 8 anos morta com um tiro desferido por um PM no Complexo do Alemão, no dia 20 de setembro de 2018, no Rio de Janeiro.

A escalada da estupidez sem freios e brutalidade glorificada dos Bolsonaros e do bolsonarismo, não tem limites.

É uma gente doente, que segue ao pé da letra, cada fala de um psicopata fascista mostra, dia após dia, que suas alucinações não têm cura.

A tática de Bolsonaro já estava desenhada, quando ele, ao invés de chamar Adriano da Nóbrega de miliciano, o chama de capitão para defender a sua inocência.

E por que isso? Porque é a única saída que ele acha que tem para justificar sua relação promíscua com a milícia, através de Adriano e sua família que faziam parte do esquema de corrupção da rachadinha.

Assim, nessa versão de Adriano inocente, Bolsonaro e seu filho delinquente, Flávio, não teriam cometido qualquer crime. O que ninguém imaginava é que o vigarista chegasse a esse ponto, de dizer que a morte de um pistoleiro de aluguel, chefe do escritório do crime e chamado de patrãozão pela milícia de Rio das Pedras, fosse mais grave do que o assassinato da menina Ágatha pela PM do Rio.

Isso mostra que Bolsonaro é capaz de tudo para tentar se safar do que não tem como.

 

*Da redação

Vídeo – Reinaldo Azevedo: Bolsonaro, confessando que mandou o filho condecorar o miliciano, pode sofrer impeachment

Bolsonaro não consegue se desenrolar do emaranhado de patifaria ao qual está envolvido, sem se enroscar ainda mais nas próprias declarações.

A impressão que se tem é que, quanto mais abre a boca, mais ele afunda no seu lodo fétido. E, nesse sentido, vai sendo engolido pelos fatos que as investigações e a realidade apresentam, ou pior, pelo que ele acaba confessando de forma espontânea como, que é dele a ordem para o filho Flávio condecorar o miliciano Adriano da Nóbrega, que Bolsonaro insiste em chamar de capitão, mostrando duas coisas, uma é que quem manda no gabinete do filho é ele e quem condecora bandidos milicianos é, na verdade, também ele e quem faz acordo com os laranjas da corrupção da rachadinha, é o próprio Bolsonaro.

Nisso, não há qualquer novidade. Esse esquema de Queiroz com Flávio vem de longa data com o próprio Bolsonaro. Queiroz que, aliás, é parte da milícia de Rio das Pedras. A novidade aí é Bolsonaro dizer, batendo no peito, que ele é quem determina que milicianos devem ser condecorados pelo filho.

Como bem lembra Reinaldo Azevedo, foram 26 policiais condecorados por Flávio, que respondem à justiça por algum tipo de delito, entre outras ótimas observações de Reinaldo Azevedo sobre as declarações estúpidas e arrogantes de Bolsonaro a respeito da morte do miliciano, Adriano da Nóbrega, em que ele não faz outra coisa, senão cair em contradição e piorar ainda mais a sua situação nesse esgoto todo.

Assista:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Bolsonaro está apavorado com as mensagens contidas nos 13 celulares do miliciano capturados pela polícia

Comparsa de longa data do miliciano Adriano da Nóbrega, Bolsonaro tenta, a todo custo, impedir que o conteúdo das mensagens o leve para a cadeia junto com seus filhos delinquentes.

Na tentativa de desqualificar as mensagens, joga mais um fake news no ar pra ver se cola e diz:

“Quem fará a perícia nos telefones do Adriano? Poderiam forjar trocas de mensagens e áudios recebidos? Inocentes seriam acusados do crime?”

Por que Bolsonaro solta esse balão na base do fake news?

Porque foi justamente baseado nas mensagens contidas nos celulares dos assassinos de Marielle, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, e Elcio Queiroz, presos pela polícia do Rio, que o MP-RJ e a Polícia Civil montaram o quebra-cabeça que desembocou na operação “Os Intocáveis II, prendendo 33 milicianos diretamente ligados à cúpula da maior e mais perigosa milícia do Rio, a de Rio das Pedras.

Essa mesma operação foi que, num desdobramento, descobriu o paradeiro de Adriano na Bahia por ser ele o patrãozão da milícia de Rio das Pedras, a mesma que deu cobertura a Queiroz para se esconder na comunidade durante muito tempo.

Nem é preciso falar do tamanho da encrenca que isso significa para Bolsonaro e Flávio.

Sem saída, Bolsonaro se antecipa aos fatos e diz que “trocas de mensagens” nos celulares do miliciano podem ser forjadas.

Até o mais boboca dos bobocas já entendeu que Bolsonaro está se borrando todo de medo das mensagens contidas nos 13 telefones celulares do miliciano, telefones que estão em posse da polícia, encontrados com Adriano durante a operação que culminou na sua morte.

Bolsonaro, agora, num ato de desespero, assina recibo de envolvimento direto com a bandidagem de Rio da Pedras e, principalmente com Adriano, que também era chefe do Escritório do Crime e que, possivelmente, participou da execução covarde de Marielle.

E é o próprio Bolsonaro que acaba entregando a rapadura quando tenta se safar da polícia produzindo mais provas contra ele como nesta fala:

“A quem interessa não haver uma perícia independente? Sua possível execução foi ‘queima de arquivo’?

Sem uma perícia isenta os verdadeiros criminosos continuam livres até para acusar inocentes do caso Marielle.

Quem fará a perícia nos telefones do Adriano? Poderiam forjar trocas de mensagens e áudios recebidos? Inocentes seriam acusados do crime?”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas