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Grande mídia pró mercado mostra as garras para Lula em ataque coletivo contra furo no Teto de Gastos

Folha, O Globo e Estadão sobem o tom contra a PEC da Transição em publicações alarmistas, com “conselhos” e ofensas à equipe de Lula.

Os jornais da chamada grande mídia, todos sensíveis aos ânimos do mercado financeiro, começaram a mostrar as garras para o novo governo Lula (PT). Nesta quinta-feira (17), um festival de matérias e editorial em Folha, Estadão e O Globo coloca Lula contra a parede por causa do furo no Teto de Gastos para pagar benefícios sociais.

O ataque coletivo, motivado pela desaprovação em relação à PEC da Transição, inclui desde ofensas ao time de Lula até conselhos e projeções alarmistas sobre a economia.

Por causa da PEC, Folha de S. Paulo manchetou que Lula “larga na contramão do que levou ao sucesso de seus dois governo no combate à pobreza”. O jornal argumentou que “responsabilidade fiscal e superávits primários foram fundamentais para que o petista fizesse mais pelo social”.

Na esteira, O Globo disse que “Lula testa a paciência ao ignorar críticas” e sugeriu que “em vez de ouvir os aduladores, ele deveria prestar atenção à bomba fiscal prestes a ser lançada sobre o país.”

Estadão, por sua vez, entrevistou o presidente de um grande banco privado, o Bradesco, para avisar a Lula que “não temos espaço para testes ou experimentos” por parte da equipe econômica, seja ela qual for. O Estadão também dedicou um espaço em sua página principal a uma matéria sobre André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Pérsio Arida terem sido “escanteados na PEC da Transição”.

A decepção de O Globo com Lula

Nesta quinta (17), O Globo publicou um editorial ácido, falando da “decepcionante reação” de Lula às críticas que ele tem recebido do mercado. O jornal disse que o furo no Teto de Gastos é “irresponsável” e chamou as declarações de Lula sobre o tema de despropositadas. O editorial ainda faz terrorismo sobre o futuro.

“Paciência, o novo governo tem testado não apenas a dos mercados, mas a de todos os brasileiros que sabem fazer contas. Aumentar gastos sem amparo de receitas nem gestão do passivo levará a um ciclo bem conhecido no Brasil: aumento descontrolado do endividamento, juros elevados, dólar mais caro, inflação alta e menos crescimento econômico”, definiu O Globo.

Segundo O Globo, a PEC da Transição fará um furo “irresponsável” no Teto de Gastos, de R$ 198 bilhões em 2023 e R$ 175 bilhões “todo ano daí para frente”. “Tudo falaciosamente em nome dos mais pobres. Na prática, trata-se de gasto no presente, com inflação e misérias contratadas no futuro.”

A pedido de O Globo, consultores fizeram cálculos e constataram que “se forem aprovados os R$175 bilhões fora do teto, as consequências serão terríveis.” O jornal sugeriu o limite de R$ 79 bilhões para a PEC em 2023.

O editorial de O Globo termina com golpe duro no PT. Para o jornal, só de a PEC ter chegado ao valor de R$ 198 bilhões, perto de 2% do PIB, é sinal da volta do “discurso e prática do velho PT que levou o Brasil à bancarrota: o Estado é a solução para todos os males, o mercado vive especulando ‘todo santo dia’, e criar ministérios é solução mágica para tudo.”

Folha explica a importância do mercado

A matéria da Folha foi feita para explicar de maneira didática a importância que tem a opinião do mercado financeiro para um governo. Assim como O Globo, Folha bate na estimativa de furo de R$ 175 bilhões no Teto de Gastos.

Com um texto ainda mais alarmista, Folha pregou que o furo tornará “difícil para Lula concluir seu mandato” realizando o “superávit primário necessário para estabilizar a dívida pública em relação ao PIB”.

Folha projetou, inclusive, que o governo Lula vai acabar “derrubando a economia” e gerando mais inflação, pois sem superávit primário, o mercado exigirá juros cada vez mais caros para financiar o governo.

O jornal atrelou o sucesso de Lula entre 2003 a 2010 ao fato de que ele conseguiu realizar superávits todos os anos. Pagando juros mais baixo para se financiar, os governos Lula evitaram aumento de carga tributária. Daí a origem do “ciclo virtuoso de crescimento sustentável”, explicou Folha.

Na visão da Folha, a responsabilidade fiscal é essencial para que os “agentes econômicos”, como “empresas, mercado financeiro e empreendedores”, “confiem na solvência do País.

Folha ainda cravou que o “baixo crescimento” econômico que se viu no País desde 2014 ocorreu graças ao “fim da responsabilidade fiscal” – ou quando o “mercado” passou a entender assim.

O diário ainda arriscou alguns conselhos a Lula: “Diante da precariedade das contas públicas e da experiência pregressa, Lula e equipe poderiam se debruçar sobre o que deu certo, e onde é possível economizar e melhorar a eficiência da despesa pública. Como a trajetória de Lula e Dilma na Presidência demonstrou, há dois caminhos a seguir. Lula parece estar pegando a via errada.”

O recado dos bancos

De Nova York, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, mandou alguns recados a Lula por meio do Estadão.

O empresário que Lula pode tomar o tempo que quiser para anunciar a equipe econômica, mas que não haverá “espaço para testes ou experimentos na área”. Defendeu que o furo no Teto de Gastos deve ser “o mínimo necessário” para garantir a continuidade de programas sociais num primeiro momento; mas, a partir daí, o governo deve encontrar um caminho para equilibrar as contas. Ele sugeriu uma reforma fiscal, mas deixando claro que nem a sociedade como um todo, nem os bancos privados aceitarão pagar mais impostos. A expectativa dele é que o governo Lula trabalhe inicialmente para “debelar a inflação” e, em seguida, reduzir a taxa de juros.

Estadão também ouviu de um economista e sócio de uma gestora de investimentos que o gasto de R$ 175 bilhões por ano (mais ou menos o valor da PEC da transição) elevaria a dívida bruta para 89% do PIB ao fim do governo Lula. A estimativa de O Globo passou dos 90%.

*Luis Nassif/GGN

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Em nome dos especuladores, grande mídia quer anunciar a morte do governo Lula antes de começar

Esse projeto, financiado pelos abutres nativos, é um velho produto tóxico que utiliza, de forma recorrente, um tipo de ataque a tudo o que não é espelho dos interesses dos especuladores mais vis.

O especulador Pedro Albuquerque quis se cacifar para a própria gleba, condenando um governo que ainda nem começou. Normal para quem é prisioneiro do bolsonarismo especulativo. Lógico que um sujeito desse não vai comentar sobre a situação caótica que Bolsonaro deixou o Brasil com um rombo de R$ 400 bilhões e sem recursos para comprar vacina para as crianças, porque gastou tudo comprando votos, como disse Gonzalo Vecina.

Claro que o janota, Pedro Albuquerque, sentindo que o repuxo contra a sua fala esperta foi forte, deu uma recuada dizendo que quer o bem do Brasil, sem dizer, lógico, que é um Brasil particular, um Brasil feito sob medida para que a pilhagem e a sangria, extraídas do suor do povo, que é quem paga a conta de toda essa bandalha especulativa, siga lhe rendendo frutos inimagináveis em um país em que 33 milhões foram devolvidos à miséria e a mortalidade infantil assombra, além 1 milhão de jovens que engrossam agora o mapa da fome.

Por isso sopram no ouvido de uma Cantanhêde futricas miúdas para enviar recado a Lula de que o mercado tem a grande mídia comendo em sua mão, cada vez de forma mais voraz, já que os barões da mídia fazem parte da ciranda financeira.

A maneira com que tratam Lula é como a de um principiante, um marinheiro de primeira viagem, um herdeiro da Faria Lima, que se transforma num troço como Pedro Albuquerque quando está diante de um presidente não só respaldado pelo histórico fiscal de seus governos que foi muito superior a presidentes que rezaram pela cartilha neoliberal e que conseguiu, sem teto de gastos, cumprir com sobra o dever de casa para manter o equilíbrio nas contas públicas, tirando 40 milhões da miséria, fazendo o mercado interno crescer, como nunca visto, colocar as classes C, D e E como o 16º balcão de negócios do planeta, pagar o FMI e ainda ficar entre as seis maiores economias do mundo.

Ou seja, essa turma, a mando de figuras nefastas como Pedro Albuquerque, quer, em plena copa do mundo, expulsar de campo o rei Pelé antes de começar o jogo,

Obs. foi o próprio Paulo Guedes, ministro que ainda está na cadeira da Economia, quem disse tempos atrás que o dólar só chegaria a R$ 5 se ele fizesse muita besteira. O dólar chegou a R$ 5,60, sob a batuta do Chicago Boy tropical.

Fim.

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Um dia após banqueiros execrarem qualquer tentativa de golpe de Bolsonaro, grande mídia faz o mesmo

Estilo de um, fisionomia de outro. Esse é o produto conjugado de banqueiros e barões da mídia e, se num determinado momento, os banqueiros tratam determinados temas de forma franca, o estilo adotado adquire caráter siamês na grande mídia.

Ou seja, os olhos dos banqueiros são os olhos da nossa mídia, o nariz, a boca e as orelhas dos banqueiros se confundem com a sua outra metade, a dos barões da mídia. Nada é feito com sutilezas, ao contrário, é flagrante que a fisionomia da mídia brasileira é definida a partir de uma máscara desenhada pelos banqueiros.

É disso que são feitas as manchetes nesse país, redigidas pelas leis eternas da agiotagem, resultante de uma personalidade oligárquica que esculpe uma classe dominante impregnada de herança escravocrata.

Os sensibilíssimos banqueiros sopraram um diapasão contra o golpismo de Bolsonaro, possivelmente, ecoando o tom de Biden, o opositor de Trump, a quem Bolsonaro não cansou de atacar e até ameaçar com pólvora, após sua vitória no último pleito presidencial nos EUA.

Como se diz por aí, a partir de então, Biden pegou ranço do fascista tropical e segue, passo a passo, dando avisos de que não está preocupado em cuidar e proteger a democracia brasileira, mas de varrer um aliado de Trump no Brasil.

Com um pragmatismo contagioso, Biden prefere promover uma lavagem política de crostas do trumpismo na América Latina para que isso não traga qualquer sentimento de uma possível revanche dos republicanos que poderia assumir um caráter perigoso, no momento em que os resultados em popularidade de Biden adquirem um caráter dramático.

Como Bolsonaro, impregnado de bestialidade inspirada em Trump é, provavelmente a maior caricatura do tosco americano no planeta, para Biden é importante que a semente não crie barba em terreno alagadiço que obtenha forma adaptada a um novo ambiente sul americano que, no caso do Brasil, transforme-se em chave.

Daí, antes mesmo de deixar o bigode crescer, Biden já mandou missionários para o Brasil para dizer que não tolerará que o espelho de Trump em terras nativas, de forma deliberada, em solo tropical, busque uma solução aventureira em caso de derrota que, com certeza, virá.

Coincidência ou não, quatro dos maiores banqueiros do Brasil resolveram repudiar o golpe e soprar o enxofre que Bolsonaro exala para que seja afastada qualquer excentricidade golpista a que Bolsonaro e seus generais do governo possam imaginar e querer pilhar as Forças Armadas a esse tipo de fórmula que quer criar uma “democracia” na base da pancada.

Hoje, a estética oficial da mídia é fruto de um coeficiente temperado pelos banqueiros brasileiros a partir de uma sugestão norte-americana.

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Por que o Antropofagista precisa de sua força

Manter um blog, mesmo reduzindo o máximo seus custos, não é barato e, por ser um blog progressista, não é contemplado com patrocínios nem do poder público e, muito menos, de empresas afinadas com a lógica do mercado.

Nos últimos anos, no Brasil, a guerra da informação produziu duas grandes muletas para a direita que não consegue caminhar sozinha numa democracia, daí o papel da Lava Jato e do gabinete do ódio no tabuleiro da disputa política.

Certamente, a Lava Jato produziu muito mais ódio, através da grande mídia, do que o próprio gabinete do ódio. Por isso, Moro foi escolhido, através de uma barganha pela cabeça de Lula, ser ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de um genocida que não para de produzir mortes pela Covid, chegando a 230 mil vítimas.

Mas o fato é que tanto a Lava Jato quanto o gabinete do ódio trabalharam com um desfile de mentiras propagadas pela grande mídia ou pelo esgoto bolsonarista patrocinado pelos mesmos entulhos ditatoriais que ainda sobram numa parcela obscurantista da sociedade.

Por isso, mais do que nunca, diante do castelo de cartas que desaba agora com os vazamentos da podridão da Lava Jato e, junto, a parcela mais poderosa da mídia, com o apagão de várias centrais de ódio comandadas pelos dedos do clã Bolsonaro, abriu-se a oportunidade para os blogs progressistas recontarem a história de um golpe permanente que ocorre no país desde 2016, quando tiraram da cadeira da presidência uma mulher honrada como Dilma, eleita democraticamente pelas urnas.

Nesse sentido, é preciso apertar o passo antes que a escumalha golpista fabrique um novo Apolo.

A sedimentação da verdade que abre os olhos e os ouvidos da sociedade, depende de uma observação acurada, de uma análise fria que mergulhe fundo nesse mundo sombrio da informação apodrecida para mostrar aquilo que é verdade e o que é fabricado para ser ingerido por uma parcela alienada da sociedade com tanta desinformação.

Agradecemos imensamente a todos os que vêm contribuindo com o nosso trabalho e convidamos os que ainda não o fizeram que façam uma contribuição mesmo modesta, a partir de R$ 1,00, pois é de grande valia para persistirmos no nosso trabalho incansável de zelar pela verdade numa guerra desleal em que a lei do mais forte acaba sempre imperando.

*Da redação

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Política

Dallagnol chama barões da grande mídia de ‘abutres’

A confissão de Dallagnol de que precisava alimentar os abutres da grande mídia, não tem preço.

Dallagnol: “Temos que pensar se não é bom jogar esta informação para os jornalistas abutres para fazer o papel deles”.

Este de fato é um capítulo à parte dos novos vazamentos que o STF oficializou e está deixando Moro em desespero total.

O arroto de Dallagnol chamando de abutres os jornalistas da grande mídia, foi um tapa na cara do baronato midiático que desabotoou a batina e atirou-se de ponta cabeça em todas as pilantragens berradas de Moro e Dallagnol contra Lula.

Se mesmo por uma fresta a língua grande de um sujeito pode causar estupor em seus próprios aliados, o cretino que comandava a Força-tarefa de Curitiba, que hoje tem a imagem pra lá de surrada, nos calabouços da Lava Jato, mostrou que era um diplomata às avessas com a turma do cipó que vivia com a faca entre os dentes em busca de notícias que acusasse Lula e o PT de qualquer coisa.

Hoje, certamente nas redações, a beatitude do procurador que se apresenta no twitter como “discípulo de Jesus”, foi defenestrada pelos abutres que ele alimentava com carniça de rato jurando que era filé para nutrir os coleguinhas que montavam campana às 5 horas da manhã para flagrar mais uma ação espetaculosa da PF da empresa de marketing Lava Jato.

Sim, esse caso se torna grave, porque Dallagnol era o próprio relações públicas que fazia ponte entre os vigaristas da Lava Jato com os da mídia, o que, certamente ninguém imaginava é que o excremento midiático era considerado excremento pelo próprio patife que alimentava a escória de notícias como banquete para os abutres.

O pior foi, depois de chamar os jornalistas de beija-pé de chulé, ainda colocou uma risadinha, o que não deixa de provocar gargalhadas ao ver o pudico desmontar a armadura e arrotar na cara de uma mídia que presta tanto quanto ele. Mas que, por incrível que pareça, estava com a coleirinha bem posta no pescoço como uma gargantilha bordada com os nomes de Moro e Dallagnol.

Só essa passagem já merece um livro, tal o desprezo que Dallagnol dispensava aos cachorros magros da mídia. Mas não um livro como de Wladimir Neto em que a mamãe Miriam Leitão tem que fingir que não leu que o filhote foi chamado de abutre para sustentar a farsa da farsa escrita sob medida para o manequim heroico de Sergio Moro. A cara dura teve a coragem de dizer que a Lava Jato acabou não pelos seus erros, mas pelos seus acertos.

Se considerar somente a frase de Dallagnol classificando jornalistas como Miriam Leitão e seu filhote como abutres, acaba por dar razão à Leitão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Bolsonaro e a maldição antipetista

A grande mídia e a direita, em 2018, apostaram que elegeriam um tucano, deu ruim e acabaram por eleger um monstro genocida. É a maldição do antipetismo. E agora, não sabem o que fazer com essa coisa que está sentada na cadeira da presidência. O “tudo, menos o PT” deu nisso. O desespero é tanto que, não duvidem de, daqui a pouco, a mídia pedir pelo amor de Deus pela volta de Lula.

Assista:

*Da redação

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Por que a tara da mídia pelo fracasso de FHC e o ódio pelo sucesso de Lula?

Quando se passa os olhos na aprovação no final do segundo mandato de 28 % de FHC e de 87% de Lula, lembra-se e se assusta com a veneração que a mídia brasileira tem por FHC e o ódio que tem por Lula.

Só uma coisa explica isso, preconceito com o povo brasileiro.

Dia desses, o subconsciente da jornalista da Globonews, Cristiana Lobo calou tão forte que ela não conseguiu esconder o brilho nos olhos na hora de falar de FHC.

A mesma Cris Lobo, como é chamada pelos colegas, também não consegue disfarçar o maldito rancor que sente de Lula.

Carlos Alberto Sardenberg, por sua vez, escreveu um artigo falando maravilhas de FHC, com o título “O melhor presidente”.

É uma invenção tão tosca de Sardenberg sobre FHC que, tem um vídeo do próprio FHC, em um encontro com Clinton e chefes de Estados europeus, onde diz que a situação de seu governo era tão vulnerável que qualquer crise no mundo por menor que fosse afetaria o Brasil.

Então, é uma gigantesca bobagem Sardenberg criar um personagem de ficção para dar a ele asas de ganso quando FHC, na verdade, foi um pato manco engolido pela vaidade e pela incapacidade de ver que o neoliberalismo que adotou como política econômica lhe derrubaria do cavalo.

Ora, é só pegar a imagem de FHC deixando o Palácio do Planalto e comparar com à de Lula quando terminou seu mandato.

Enquanto FHC saiu de cabeça baixa, murcho e isolado, Lula é agarrado pelo povo que, junto com ele, chorava emocionado pelo bem que ele proporcionou a milhões de brasileiros, ao contrário de FHC que deixou o governo com recorde de desemprego, dívidas com FMI e zero de reservas internacionais, além da fome e da miséria.

Mas tudo isso a prepotente mídia, comandada pelos barões da comunicação, ignora, assim como sempre ignorou o sofrimento do povo.

Sim, porque o problema dessa mídia e a aversão que ela tem do povo, sobretudo o povo pobre, o mesmo que foi o maior beneficiado pelo governo Lula que tirou 40 milhões da miséria.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Bolsonaro sabota campanha contra o coronavírus e dobra a aposta nas manifestações no próximo dia 15

Mesmo com aviso de um surto de coronavírus no Brasil esta semana, Bolsonaro e filhos mantêm convocação de manifestações

Pense num animal absolutamente irracional. Esse é Bolsonaro, um presidente sem a menor condição de conduzir o país.

Um sujeito demente com ideia fixa de acirrar disputas políticas criando fake news para desviar o foco de sua família de milicianos e de seu governo economicamente fracassado, mantém-se alucinado com seu antipetismo doentio e dobra a aposta em manifestações de rua no momento em que a OMS anuncia uma pandemia do Covid-19 e todos os países adotam medidas radicais para evitar o contágio e transmissão do vírus.

É esse monstro, com íntima relação com o submundo do crime, que a escória financeira do país colocou no poder com o auxílio luxuoso da grande mídia.

Enquanto fica cada vez mais expressa a necessidade de impedir que as pessoas circulem em lugares de grandes aglomerações, o grande objetivo a ser alcançado por Bolsonaro é aglomerar o máximo de pessoas possível no dia 15, determinando que a Secom (Secretaria de Comunicação), de forma criminosa, convoque as manifestações em sua defesa. Ou seja, Bolsonaro está sabotando o Brasil para se manter no poder.

Para isso, desmonta os alertas do grito de guerra contra o coronavírus para seguir seu fundamentalismo contrário à orientação da OMS contra a pandemia.

A pergunta é, quem vai frear esse louco?

Nenhuma precaução para frear esse insano foi tomada. Na verdade, isso está sendo solenemente desprezado pela grande mídia, com o risco de Bolsonaro arrastar o país para uma aceleração em espiral de um surto a partir do próximo domingo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Globo admite que a economia brasileira ainda não implodiu em função das reservas deixadas pelo PT

Esse país não vai tomar jeito enquanto a mídia estiver capturada pelo mercado. Essa mesma gente, que dizia que a Petrobras estava liquidada com uma dívida impagável, promovida pela corrupção do PT, fez cara de paisagem quando a Petrobras sacou mais de R$ 60 bilhões para comprar parte importante do pré-sal.

A mídia também ficou muda nesta terça-feira (19) sobre o anúncio de que a Petrobras será a maior empresa petrolífera do mundo em 2030. Isso porque a mesma mídia dizia que o pré-sal só existia na publicidade do PT.

Durante o golpe contra Dilma e a eleição de 2018, o ataque cotidiano à Petrobras culpando o PT pela suposta quebra da empresa, foi o mote principal das manchetes dos jornalões e do Jornal Nacional.

Como o cinismo não custa nada e no Brasil ele é abundante nas redações da grande mídia, uma mentira a mais ou a menos não faz a menor diferença. No dia seguinte esquecem o que disseram no dia anterior de acordo com os interesses que movem as grandes empresas de comunicação. O importante é iludir as massas, fabricar fatos e escândalos para tirar diariamente o sangue do povo e entregar nas mãos dos grandes patrões da mídia nativa.

Não há qualquer responsabilidade e nem um órgão regulador que cobre a total falta de ética dessa gente. É o tudo por dinheiro, tudo para agradar os rentistas e banqueiros e uma parcela do grande empresariado brasileiro.

Num país que, em plena ditadura militar, a mesma Globo martelou junto com os generais que a culpa da crise do Brasil na época era o subsídio do pãozinho francês, inventar que a Petrobras tinha sido destruída pelo PT, que a previdência estava quebrada e que a reforma trabalhista traria múltiplos empregos, parece brincadeira de criança.

Esta terça feira foi mais um dia em que, pela garganta de Sardenberg, que martelava a quebra do Brasil quando o dólar chegou a R$ 4,05 no governo Dilma, ouviu-se que o dólar a R$ 4,20 não tem qualquer importância já que o governo Bolsonaro dispõe de uma reserva de, aproximadamente, US$ 380 bilhões herdada dos governos Lula e Dilma.

Esse tipo de canalhice que levou, primeiro um golpista e, depois, um fascista ao poder e que os dois produziram a fuga em massa de investimentos no país, para a Globo, é coisa normal, faz parte da disputa política. E ela sempre teve lado nessa disputa e nunca escondeu de ninguém. Mesmo sendo uma concessão pública, o lado da Globo sempre foi o dos ricos, dos grandes banqueiros e rentistas contra os pobres, contra os miseráveis que voltaram a ser a principal paisagem do Brasil pós golpe e eleição de Bolsonaro.

Para a Globo isso não muda nada, basta que não mostre na sua telinha a pobreza e miséria no Brasil produzidas por essa escória que tomou o país a partir do golpe em Dilma, que está tudo certo. Para ela, vale a máxima de que o que os olhos não veem, o coração não sente.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Gilmar Mendes: Rodrigo Janot, ex-PGR, durante a Lava Jato, vazava informações para 11 jornalistas

É assombrosa essa revelação de Gilmar Mendes, mais ainda porque ele diz que Teori Zavascki sabia, porque as informações chegavam primeiro na grande mídia do que na mesa de Teori.

Então, fica a pergunta: Janot, que como disse Gilmar Mendes, cometia crime de vazamento de informações sigilosas, fazia isso por amor à camisa ou por motivos ainda mais indecorosos?

https://twitter.com/fecmar1/status/1173340718166941696?s=20