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TRF-2 impõe derrota a Bretas e Lava Jato ao reduzir pena do Almirante Othon de 43 para 4 anos

Conjur – Por entender que a conduta social e os motivos da prática do crime de corrupção não autorizam a elevação da pena em “índice elevadíssimo”, como feito pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ e ES) formou maioria, nesta quarta-feira (2/2), para reduzir a pena do almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, de 43 anos para quatro anos, dez meses e dez dias de prisão. A pena de reclusão foi substituída por duas restritivas de direitos.

O julgamento foi interrompido por pedido de vista do desembargador Flávio Lucas. Os desembargadores Antonio Ivan Athié, relator, e Simone Schreiber votaram para aceitar parcialmente a apelação de Othon.

Na primeira sentença do braço fluminense da “lava jato”, Bretas condenou o ex-presidente da Eletronuclear a 43 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, obstrução às investigações, evasão de divisas e participação em organização criminosa.

O juiz entendeu ter ficado provado que Othon recebia 1% de propina nos contratos firmados entre a estatal e as empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, para a construção da Usina Nuclear Angra 3, no complexo nuclear de Angra dos Reis.

A defesa do almirante, comandada pelo criminalista Fernando Augusto Fernandes, sustentou que houve desrespeito ao devido processo legal no processo. Em sustentação oral em defesa do sócio da Engevix José Antunes Sobrinho, o advogado Geraldo Prado apontou que houve ocultação de provas no caso. Com base nesses argumentos, o desembargador Flávio Lucas pediu vista.

O relator da apelação, Antonio Ivan Athié, votou para absolver Othon Luiz Pinheiro da Silva das acusações de obstrução às investigações, pertencimento a organização criminosa, evasão de divisas, lavagem de dinheiro por manutenção de conta no exterior e de dois delitos de corrupção ativa.

Com relação ao crime de corrupção passiva, Marcelo Bretas, considerando a conduta social do almirante e os motivos do delito, fixou a pena-base em nove anos de prisão. Para o relator, tais fatores não autorizam a elevação da pena em tal “índice elevadíssimo”.

“De fato, não se nega que o apelante Othon Luiz Pinheiro da Silva manchou sua biografia ao solicitar vantagens indevidas das empreiteiras sob o pretexto de alavancar seus projetos científicos pessoais, decepcionando uma geração de engenheiros por ele influenciados e desonrando a sua carreira militar na Marinha. Todavia, essas consequências de ordem moral devem ser encaradas pelo próprio apelante junto ao seu meio social, não configurando elemento hábil para negativar sua conduta social, uma vez que os fatos enumerados não são desabonadores nem revelam pérfida convivência social”, avaliou o magistrado.

Ele também destacou que o objetivo de Othon não era o de obter “lucro fácil”, e sim o de dar continuidade às suas pesquisas de desenvolvimento de turbinas, projetando nelas uma utilização de energia limpa de baixo custo.

“Ao que tudo indica relegou, ainda que com idade avançada, viver nababescamente com os frutos dos ilícitos, optando por dar um fim útil às vantagens indevidamente recebidas em razão do cargo”, opinou o desembargador, fixando a pena-base por corrupção passiva em três anos, dez meses e 20 dias de reclusão. Com a lavagem de dinheiro e o reconhecimento de concurso formal entre os delitos, o relator votou por fixar a pena total nos quatros anos, dez meses e dez dias de reclusão, a serem substituídos por duas penas restritivas de direitos.

Ivan Athié defendeu que Othon, um dos pais do programa nuclear brasileiro, permaneça na ativa, transmitindo seus conhecimentos à sociedade.

“Considero que, em razão dos notórios e específicos conhecimentos do apelante Othon Luiz Pinheiro da Silva sobre engenharia nuclear, com reconhecimento nacional e internacional por sua capacidade técnica, revelar-se-ia muito mais interessante aos anseios do povo brasileiro, da Ciência e do Poder Público que, por manter-se relativamente ativo mesmo em avançada idade, com as limitações a ela inerentes, transmitisse seu valoroso saber em instituições públicas e universidades, a título de prestação de serviços à comunidade. A medida teria maior valia tanto para a sociedade e para a reabilitação do próprio apelante”.

O relator ainda votou para absolver Ana Cristina da Silva Toniolo, filha do almirante, igualmente representada por Fernando Fernandes. Também votou para substituir a pena de José Antunes Sobrinho por duas restritivas de direitos. E aceitou parcialmente os recursos de Olavinho Ferreira Mendes, Geraldo Toledo Arruda, Victor Sérgio Colavitti, Josué Augusto Nobre e Carlos Alberto Montenegro Gallo.

Clique aqui para ler o voto do relator

*A Postagem

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Depois de criminalizar os marqueteiros na Lava Jato, Moro está desesperado atrás de um e não consegue

São dois os problemas sérios que Sergio Moro enfrenta, e as razões são daquelas praticamente indissolúveis, porque não há como lantejoulas e miçangas douradas transformarem toda a podridão da República de Curitiba comandada por Moro em alguma coisa que o afaste da imagem de fascista e corrupto.

Como a mídia finge que o que Moro cometeu não foi crime, ele veste essa moldura em frente ao próprio espelho.

O fato é que o ex-herói fabricado pela mídia caiu de sua babilônia num abismo letal, mesmo com aquela conversa de escusas pra lá e escusas pra cá, ele enfrenta a pior das sentenças, a do povo.

Na verdade, era isso que ele pretendia produzir contra Lula e não conseguiu, mesmo antes das revelações bombásticas feitas pelo Intercept na série Lava Jato.

O ex-juiz sem escrúpulos já deveria ter percebido que seu método oficial de exterminar adversários políticos na base do martelo e da toga, tinha dado errado, pois mesmo o PT sofrendo golpe em Dilma, e vendo Lula, sua maior liderança, preso injustamente, já no cárcere político cresceu 16% nas pesquisas e venceria a eleição no primeiro turno, caso Barroso não ordenasse que o nome de Lula não aparecesse nas urnas.

É bom lembrar que Moro fez questão de criminalizar a atividade do marketing político criminalizando os próprios marqueteiros. Agora parece que ele acredita que o marqueteiro pode substituir sua imagem de corrupto e fascista por uma que o coroe a cabeça de louros, já que sua campanha saiu da estagnação e começou a caminhar para aquele mundo sombrio rumo ao mesmo resultado de seu parceiro de picaretagem, João Dória. Ambos, queridinhos da grande mídia.

Por isso Moro está atrás de um marqueteiro que venda sonhos, que produza um sentimento nostálgico daquela Lava Jato que agiu como fogueira da inquisição.

Mas todos sabemos que não se devolve a pasta de dente para o tubo. E Moro, independente de um marqueteiro, continuará tomando cacete nas redes até desaparecer da cena política e nem se manter nesse rodamoínho em que gira em torno de si mesmo.

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Moro confessa que a Lava Jato foi criada para atacar o PT

O ex-juiz Sergio Moro, pré-candidato à Presidência pelo Podemos, admitiu nesta quarta-feira 29 que a Lava Jato “combateu o PT”. Logo após o suposto ato falho, alegou que a operação apenas teria descoberto “esquemas de corrupção” e mostrado “o que o PT verdadeiramente é”, informa a Carta Capital.

As declarações ocorreram durante entrevista à Rádio Capital FM, do Mato Grosso. Na ocasião, Moro fazia críticas ao governo de Jair Bolsonaro e rechaçava o apoio de figuras de seu partido ao ex-capitão.

“Como é que a gente pode defender um governo desse? Com pessoas na fila de ossos, um governo que foi negligente com as vacinas, um governo que ofende as pessoas, um governo que desmantelou o combate a corrupção”, afirmou o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro. “Tudo isso por medo do quê? Do PT? Não. Tem gente que combateu o PT na história de uma maneira muito mais efetiva, muito mais eficaz. A Lava Jato“.

Após recuar, Moro acrescentou que não é possível apoiar Bolsonaro por “uma questão meramente política” ou para “ganhar eleições”.

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Lembra daquele doleiro do caso Banestado que Moro livrou sua cara?

Sim, é o Alberto Youssef. Aquele que fez a delação em que Moro pediu pra dizer, na véspera do segundo turno, Dilma x Aécio, que Lula e Dilma sabiam de tudo de seus rolos na Petrobras.

A Veja fez a capa e o Fantástico gastou o programa inteiro falando no assunto. Isso, sem falar do Jornal Nacional. do morista Bonner.

Pois é, esse mesmo doleiro do Banestado e também pivô da Lava Jato, foi o principal financiador do Podemos, partido de Sergio Moro.

Não é uma beleza tanta coincidência? Sabem o que aconteceu com ele? Foi solto novamente por Moro, ficou com toda a grana da corrupção, vivendo como um dos homens mais ricos do país. Simples assim.

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Política

Petrobras recupera R$ 6 bilhões até 2021, mas quanto perdeu com a Lava Jato?

A Petrobras emitiu nota à imprensa nesta terça-feira, 28 de dezembro de 2021, informando que encerrou o ano com um total de R$ 6,17 bilhões de recursos “recuperados” pela companhia por meio de acordos de delação premiada, leniência, repatriações e renúncias decorrentes da Operação Lava Jato, informa o GGN.

Somente em 2021, foram R$ 1,2 bilhões devolvidos aos cofres da petroleira. A mais recente devolução se refere ao acordo de colaboração premiada celebrado por executivos da Cariosa Engenharia com o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro.

“Os ressarcimentos decorrem da condição de vítima da Petrobras nos crimes investigados no âmbito da Operação Lava Jato”, diz a empresa em nota.

O que a Petrobras não informa na nota é que, nos Estados Unidos, a empresa foi colocada no banco dos réus e aceitou fechar acordos que somam 3,8 bilhões de dólares para não ir a julgamento. No câmbio atual, o valor equivale a mais de 21 bilhões de reais – ou seja, mais de 3,5 vezes o valor recuperado até agora.

CLASS-ACTION PREMIOU ACIONISTAS ESTRANGEIROS

Com base em delação premiada de ex-diretores da Petrobras, a estatal foi alvo de uma ação coletiva nos Estados Unidos, e teve de desembolsar, a título de reparação aos acionistas estrangeiros, exatamente 2,95 bilhões de dólares. O acordo foi feito em janeiro de 2018.

PETROBRAS CAIU NA MALHA DO FCPA

Em setembro daquele mesmo ano, a Petrobras teve de assinar também um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e a Comissão de Valores Mobiliários, reconhecendo que violou regras do mercado financeiro naquele País. O resultado foi mais um multa, de 853 milhões de dólares. O governo norte-americano ficou com 20% do valor. O restante (R$ 2,5 bilhões, no câmbio da época) retornou ao Brasil e quase foi usado pelos procuradores de Curitiba para criar uma fundação para promover a Lava Jato.

PETROBRAS DIZ QUE CUMPRIU ACORDO COM EUA EM 2021

A Petrobras anunciou no último dia 4 de outubro o fim das obrigações previstas no acordo de não persecução penal que assinou em novembro de 2018 com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o DoJ, para encerrar investigações que surgiram contra a estatal na esteira da Operação Lava Jato. A Petrobras afirmou ao GGN que não entregou, a pedido dos agentes norte-americanos, dados “estratégicos ou sensíveis” da companhia durante a vigência do acordo, mas admitiu que forneceu material que pode ser usado em investigações contra “terceiros”.

Em março de 2019, o GGN teve acesso ao acordo e noticiou, em primeira mão, que a Petrobras estava obrigada a enviar ao órgão do governo americano informações sigilosas que poderiam abranger os negócios “patrimoniais, confidenciais, financeiros e competitivos” da empresa.

O DoJ impôs ainda sigilo absoluto sobre os relatórios, pelo tempo de vigência do acordo, que durou 3 anos.

Procurada pelo GGN, a Petrobras negou que, neste período, tenha fornecido informações que possam comprometer os interesses do Estado brasileiro ou ferir sua soberania nacional, considerando o papel estratégico que a petroleira tem para o desenvolvimento do País.

“O acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) previa a entrega de relatórios anuais sobre a evolução do programa de integridade da Petrobras. Por força do acordo, os relatórios são confidenciais. O conteúdo dos documentos é exclusivo sobre o programa de integridade da companhia e nada trata sobre questões relacionadas à soberania nacional ou sobre dados empresariais estratégicos e sensíveis“, respondeu à reportagem.

A Petrobras informou, por outro lado, que “forneceu ao DoJ dados que podem auxiliar investigações do órgão em relação a terceiros. Essas investigações ainda estão em andamento e, portanto, também estão mantidas sob sigilo.”

Além do relatório anual encaminhado ao DoJ, a Petrobras também realizou reuniões presenciais com agentes norte-americanos para “acompanhamento do programa de integridade”. O DoJ, segundo a Petrobras, não impôs a contratação de escritório internacional especializado em compliance com o intuito “exclusivo” de atender as exigências do NPA. “A Petrobras possui um corpo técnico capacitado, que atuou de forma dedicada para o atendimento aos termos do acordo, produzindo os relatórios encaminhados ao DoJ, e que atua constantemente na implantação de melhorias dos mecanismos de integridade da companhia”,

A Petrobras atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 31 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 85 ações penais relacionadas a atos ilícitos investigados pela Operação Lava Jato.

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Política

Moro não consegue encontrar marqueteiro, todos se recusam a trabalhar para ele

Marqueteiros dizem: “Moro fez de tudo para criminalizar a nossa atividade”.

“Fomos tratados como bandidos”, reclama um dos marqueteiros procurados pela equipe do ex-juiz parcial.

Sérgio Moro e seus aliados do Podemos têm dedicado os últimos dias de 2021 a sondar marqueteiros para assumir a campanha presidencial do ex-juiz no ano que vem. Mas não está sendo fácil encontrar alguém disposto a assumir a missão, informa Malu Gaspar, de O Globo.

Nos últimos dias, conversei com dois marqueteiros sondados por Moro ou seus emissários, que rejeitaram a aproximação. À equipe do ex-juiz da Lava Jato, eles alegaram já ter outros compromissos. Mas, quando falam sob reserva, a explicação é outra.

“Não vou trabalhar para alguém que fez de tudo para criminalizar nossa atividade”, resumiu um deles. “Somos só prestadores de serviço, mas fomos tratados como bandidos.”

Ao investigar e denunciar pagamento de propina em forma de caixa dois de campanha, entre outros crimes, a Lava Jato atingiu em cheio marqueteiros como João Santana e Renato Pereira, hoje de volta à política.

Santana e a mulher, Monica Moura, que comandaram as campanhas presidenciais de Lula e Dilma, fizeram delação premiada, confessando ter recebido dinheiro da Odebrecht no caixa dois. Mas a condenação foi anulada no início de dezembro pelo Superior Tribunal de Justiça, que declarou a Justiça Federal incompetente para julgar crimes eleitorais.

Renato Pereira, que trabalhou para Sérgio Cabral e Eduardo Paes, não chegou a ser preso, mas fez delação premiada, também confessando ter recebido dinheiro de caixa dois de fornecedores governamentais. Hoje Santana trabalha para Ciro Gomes (PDT) e Pereira, para Marcelo Freixo (PSB).

Já Moro tem sido assessorado por Fernando Vieira, que trabalha para o Podemos e já atendeu diversos partidos e campanhas regionais, mas nunca fez uma campanha presidencial.

A falta dessa experiência no currículo tem sido a justificativa dos aliados de Moro para a procura de um novo profissional.

Mas, se vigorar o estado de espírito dos primeiros consultados, o ex-juiz terá que se conformar com os marqueteiros mais jovens, sem experiência e também sem traumas da Lava Jato.

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Lula botou Moro na roda e o fez de João. É nó tático que chama

Lula apagou Moro com um mata-leão.

Chega a ser cômica a ingenuidade política de Moro que grava um vídeo de um assunto pautado por Lula. Na vida real, chama-se a isso de correr atrás do prejuízo.

Pior, Lula transformou o que seria um ativo de Moro em fardo, em bomba do Rio Centro que explodiu no colo de Moro.

A Lava Jato, que na estratégia de Moro deveria render frutos e glórias para a sua campanha, transformou-se numa dor de cabeça, porque Lula soube muito bem explorar o que de fato aconteceu com o país depois da Lava Jato, que provocou uma verdadeira hecatombe econômica quebrando não só as maiores empresas de engenharia do Brasil e do mundo, mas também todo um sistema que, em cascata, não só movimentava a economia como gerava milhões de empregos.

Agora, Moro aparece amarelo em um vídeo tendo que se explicar e, lógico, acusando Lula de mentiroso sem conseguir provar que a Lava Jato fez o que fez contra o Brasil.

O carimbo de “vacilão” está tatuado na testa de Moro e não há mídia amiga que consiga remover a pecha.

Lula usou a tática de muitas técnicas de lutas marciais onde se usa o peso e a força do adversário para golpeá-lo, com isso, Lula botou Moro na roda para andar em círculos e não sair do lugar, como Garrincha fazia com os Joões.

Para quem se cercou de certezas de que a Lava Jato lhe daria a glória fatal contra Lula, Moro hoje se vê cercado pela Lava Jato.

Moro está procurando Lula até agora.

É nó tático que chama.

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Lava Jato foi um dos piores momentos do jornalismo, diz Mário Magalhães

O jornalista e escritor Mário Magalhães disse, em entrevista ao “Jornalistas e Etc”, que a cobertura da Operação Lava Jato foi um dos piores momentos da imprensa brasileira.

“Acho que foi feito pouco jornalismo e muita propaganda. Um dos piores momentos do jornalismo brasileiro, que veio sucedido de um grande momento, a cobertura da pandemia, contra um governo de comensais da morte [nome dado aos seguidores de Lord Voldemort, vilão da série Harry Potter]”, analisou

Para o jornalista, a imprensa brasileira deve se comportar mais uma vez como propagandista, agora em relação à possível candidatura do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro à Presidência em 2022: “Quanto mais propaganda se dispuser a fazer, pior para a sociedade, que precisa de informação para que possa, autonomamente, tomar seu próprio juízo.”

Filme de Marighella

Mário Magalhães é autor da biografia “Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo”, lançado em 2012. O escritor contou ao “Jornalistas e Etc” que ficou muito satisfeito com a adaptação do livro para os cinemas, dirigido por Wagner Moura, lançado no Brasil mês passado.

“Estou felicíssimo com o filme do Wagner. Ele teve a sapiência e sorte de contar com uma equipe de luxo; o elenco é assombroso”, elogiou o jornalista. Ele garantiu que não mudaria nada no longa-metragem.

Rodado em 2017, o filme sobre Marighella passou por uma série de imbróglios com a Ancine (Agência Nacional do Cinema) – órgão ligado ao governo federal -, e estreou mundialmente no Festival Internacional de Cinema de Berlim, em 2019, sob fortes aplausos dos presentes na sessão.

*Com informações do Uol

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Agora é Janot, da Lava Jato, que vai para o Podemos para se candidatar a deputado; só falta o doleiro Youssef

É como disse o também candidato a deputado, o ex-procurador, Carlos Fernando dos Santos Boquinha, que está em busca de uma boquinha na Câmara dos Deputados, “se qualquer corrupto pode ser candidato, por que os da Lava Jato não podem?”

Ele está certo, depois de tudo o que os brasileiros viram e ouviram de Aécio Neves, aquele compadre de Moro, pedindo e recebendo propina em malas e mais malas de dinheiro, qualquer corriola da Lava Jato não pode emburacar no vai da valsa?

Depois daquele episódio macabro em que falou até em matar o primo para não delatá-lo, Aécio não se elegeu deputado federal?

Corrupto com discurso de combate à corrupção é o que não falta no Congresso Nacional e na vida política brasileira.

O lavajatismo é em si a própria corrupção do sistema de justiça, seja do ponto de vista nacional ou internacional e nos dois sentidos, assim como no STF que colocou o cabeça de chapa Sergio Moro que, corrompido, operou de forma parcial contra Lula, tendo todas as condenações anuladas, a comunidade jurídica internacional, inclusive os que Moro tanto cita, os da operação Mãos Limpas da Itália, já declarando abertamente que é corrupta até a narrativa desses heróis fajutos que têm Sergio Moro como principal gaiato.

Mas há quem, além do Podemos, cravejado de gente enrolada com a justiça, que dá um valor danado.

O trabalho sujo que eles operaram contra o país a favor dos EUA, através do Departamento de Justiça americano foi muito bem feito. Eles gostaram tanto que o dinheiro absurdamente pago pela Petrobras aos EUA, teve até uma parte devolvida para uma conta aberta por Dallagnol para que ele, com a bagatela de R$ 2,5 bilhões, montasse um instituto ou uma fundação Moro de “combate à corrupção” que drenaria boa parte dessa grana para a campanha dos picaretas da Lava Jato em 2022.

Ora, quem se esquece que no vazamento heroico de Walter Delgatti, Dallagnol já estava escalando os candidatos a senadores, incluindo ele, para 2022. Era a milícia curitibana arquitetando e construindo o Estado paralelo a partir da dinastia familiar dessa facção.

Janot, todos sabem, serviu a Moro em várias ocasiões, incluindo-se numa de suas piores performances contra a República, no apoio a Moro quando este, cometendo crime contra a Presidência da República, grampeou criminosamente a presidenta Dilma em conversa com o ex-presidente Lula e, não satisfeito, entregou essa mesma gravação para a Globo por preço desconhecido, potencializando o crime do grampo com o crime de vazamento. E ainda justificou essa prática reiterada de crime dizendo que nada deveria ser escondido do povo.

No entanto, quando Delgatti repassou para o Intercept, via Glenn Greenwald, e começaram os primeiros capítulos da Vaza Jato, o Todo-poderoso ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, vestiu seu uniforme preto de fascista tropical para usar as instituições do Estado e o próprio cargo para prender seu delator e expulsar o jornalista do Intecercept do país.

Por isso, a ida de Janot para o Podemos para se candidatar a deputado federal, informação dada por Lauro Jardim, de O Globo, causou surpresa zero. O que se aguarda agora é a filiação e candidatura do parceirão de Moro no escabroso caso do Banestado e da Lava Jato, o doleiro de estimação do Batman de Curitiba, Alberto Youssef, o pivô central das duas fraudes comandadas por Moro, que hoje está livre, leve solto gozando a vida com a fortuna que acumulou nessas duas operações “contra a corrupção”.

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Um herói nacional chamado Walter Delgatti

Você sabia que Walter Delgatti, o cara que derrubou a “República de Curitiba”, está hoje usando tornozeleira eletrônica, por exigência do Ministério Público (!), que está respondendo a processo judicial e que passa por grandes dificuldades financeiras?

A vida de um povo, frequentemente, é resgata por um herói, alguém com senso de justiça histórica e coragem para não hesitar em agir na hora de fazer o certo, restabelecendo a verdade.

Muitas vezes, são heróis anônimos, que depois são esquecidos rapidamente pelo povo que resgatou. Não raras vezes, este herói é até agredido e crucificado pelo próprio povo que ele beneficiou.

Você sabia que o jovem Walter Delgatti hackeou uma imensa quantidade (vários terabites) de dados do Telegram, contendo todas as conversas internas e íntimas da Lava Jato, e que as entregou ao The Intercept? E que isso deu origem a um novo e inédito capítulo da História Política recente do Brasil, fazendo nascer a Operação Spoofing, que resultou na implosão oficial e completa da “República de Curitiba”?

Você sabia que foram estas conversas obtidas por Walter Delgatti que revelaram ao mundo as entranhas reais da “força-tarefa” e que evidenciaram que a Lava Jato, na verdade, era integrada por uma quadrilha de agentes públicos criminosos e falsários comandada por Sérgio Moro e Deltan Dallagnol?

Você sabia que foi graças a estas conversas (depois apreendidas oficialmente pela PF na Operação Spoofing) que os ministros do STF finalmente se convenceram de que o processo do triplex era, de fato, resultado de uma imensa fraude judiciária operada por políticos bandidos e estelionatários infiltrados dentro do MPF e do Poder Judiciário? E que este exato processo era um desdobramento fundamental do grande esquema golpista que iniciou-se em 2014, que derrubou Dilma em 2016 e que prendeu e impediu Lula de concorrer em 2018?

Você sabia que Walter Delgatti, o cara que fez esse imenso bem ao país, está hoje usando tornozeleira eletrônica, por exigência do Ministério Público (!), que está respondendo a processo judicial e que passa por grandes dificuldades financeiras?

Você sabia que, não fosse pela coragem solitária e resoluta de Walter Delgatti, o Lula muito provavelmente ainda estaria preso e os brasileiros todos ainda estariam sendo enganados pela Rede Globo e pelos demais veículos de imprensa “livre” do Brasil? Que Moro estaria sendo exibido como herói e, já hoje pré-candidato imbatível para suceder a Bolsonaro em 2022? E que a História do Brasil estaria passando por um momento ainda muito pior, bem mais difícil e muito mais dramático do que o atual, sem nenhuma perspectiva de melhora aos brasileiros pelos próximos 10 anos?

Todos os brasileiros progressistas e conscientes deveriam conhecer melhor a história de vida e os atos heroicos de Walter Delgatti, que reconheceu a importância histórica do material que, por um mero golpe do destino, lhe caiu às mãos. E Walter, ao perceber a importância e dimensão daquelas gravações, teve a coragem suficiente de dar a melhor destinação possível àquele material, entregando-o ao jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept. Gleen, naquele momento, talvez fosse o único jornalista em atuação no Brasil com liberdade e coragem suficientes para publicar todas aquelas conversas da Lava Jato, revelando ao mundo o que, de fato, ela era.

Walter Delgatti já faz parte da História do Brasil como um herói brasileiro. Um herói ainda desconhecido, cuja história precisa ainda ser melhor estudada pelos brasileiros. Cada um de nós tem uma imensa dívida de gratidão com Walter Delgatti.

*Rogério Guimarães Oliveira/Construir Resistência

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