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Hacker de Moro tem acervo de conversas inéditas da Lava Jato e tenta fechar delação premiada

Thiago Eliezer assinou pré-acordo com Polícia Federal, que ainda está sob avaliação dos investigadores.

O hacker Thiago Eliezer dos Santos, apontado como um dos líderes do grupo que atuou na invasão do aplicativo Telegram do telefone celular do ex-ministro Sergio Moro, de procuradores da Lava-Jato e de autoridades públicas, guardou um acervo de conversas inéditas envolvendo integrantes da Operação Lava-Jato e tenta fechar um acordo de delação premiada na investigação da Operação Spoofing.

Segundo as investigações, Thiago Eliezer orientava Walter Delgatti Neto em técnicas de informática usadas para invadir o aplicativo Telegram de autoridades públicas. Ele era chamado de “Professor”. Por isso, Eliezer foi considerado coautor dos delitos cometidos pelo grupo e foi denunciado pelo Ministério Público Federal por participação em crimes como a interceptação ilegal de conversas telefônicas e invasão de dispositivo informático alheio.

Solto no mês passado por decisão do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, Eliezer assinou um pré-acordo de delação premiada com a Polícia Federal para dar início às tratativas e fornecer uma prévia do material a ser abordado em sua colaboração.

Nessas conversas preliminares, Eliezer admitiu ter conhecimento das invasões, mas relatou que Walter Delgatti Neto era o responsável por elas. Eliezer também citou outras pessoas que poderiam ter participação nos crimes ou ser até mesmo mandantes da invasão, mas disse que apenas Delgatti Neto tinha contato com essas pessoas.

Além disso, Eliezer ofereceu um acervo de novos diálogos hackeados e que haviam sido guardados por ele em diversas páginas na internet que são usadas para armazenamento de arquivos, conhecidas como “nuvem”. Esse ponto, porém, é considerado problemático para uma possível delação premiada, porque os diálogos têm origem ilícita e não poderiam ser usados como prova de acusação.

O material está sendo analisado pela Polícia Federal, que irá avaliar se existem elementos suficientes para justificar a assinatura de um acordo de colaboração com o hacker.

Quando ainda estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda, Eliezer foi transferido para a Superintendência da PF em Brasília no final de julho para prestar os primeiros depoimentos referentes ao pré-acordo de delação. No início de setembro, ele retornou à penitenciária.

 

*Com informações de O Globo

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Fachin dá 48 horas para Lava-Jato se manifestar sobre pedido de Lula

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, deu 48 horas para que a Lava-Jato de Curitiba e a PGR se manifestem sobre o pedido da defesa do ex-presidente Lula para acessar a investigação sobre a Petrobras nos Estados Unidos. O ministro deu o prazo para que ambos informem se tiveram acesso ao material.

No despacho, proferido na noite desta segunda-feira, o ministro diz que “carecem as manifestações de esclarecimentos indispensáveis à elucidação da controvérsia, em específico quanto ao suposto acesso por parte do Ministério Público dos documentos almejados pelo reclamante, mediante afronta à paridade de armas”.

Por isso, Fachin pediu com urgência para que a PGR e a Lava-Jato de Curitiba se manifestem “sobre a eventual obtenção de acesso aos documentos pretendidos” pela defesa de Lula, “devendo especificar, em caso afirmativo, de que modo foram compartilhados”.

O ministro também solicitou que a Petrobras “preste esclarecimentos complementares acerca do possível fornecimento de cópia da íntegra do processo em que foram firmados o Non-Prosecution Agreement (DoJ) e o Cease-And-Desist-Order (SEC) com autoridades estadunidenses a quaisquer dos órgãos do Ministério Público”.

A defesa do ex-presidente quer acessar mais de 7 milhões de páginas relativas às investigações da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e do Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos sobre a Petrobras. Segundo os advogados de Lula, os documentos são essenciais para o caso do triplex do Guarujá e do suposto recebimento de propina da Odebrecht.

Nas petições apresentadas ao STF, os advogados do ex-presidente dizem que os procuradores da Lava-Jato tiveram acesso aos três acordos que a Petrobras fez nos EUA. Por isso, pedem que tenham a mesma oportunidade. Apesar do pedido de Fachin, a condenação de Lula no caso do triplex está na pauta de julgamentos da Quinta Turma do STJ nesta terça.

 

*Com informações da Veja

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Carlos Fernando Boquinha, uma ave de rapina tucana com asas de ganso

Quem entra na página do facebook do verdadeiro chefe da Força-tarefa de Curitiba para assuntos lulistas, depara-se com o típico provinciano de piano blues.

Um sujeito nitidamente complexado, do ponto de vista social e cultural que utiliza verborragias conceituais para tentar esconder o medíocre que é.

A maneira com que fala de Lula, sempre agressiva, mostra a mentira com o rabo de fora que é. Por isso mesmo, pela falta de capacidade de se aceitar, Carlos Fernando dos Santos Lima criou um personagem social que corresponde ao oposto de sua personalidade atrasada.

Se como procurador, Carlos Fernando é a canalhice em pessoa, o pândego burlesco, ao invés de chique, não passa de um trocista, um fogazão galhofeiro, um tipo de gaiato brejeiro que se mete a bancar o espirituoso, o fino, mas não consegue esconder o bufo caçarola que habita em si.

Se agora se mete a atacar Bolsonaro, o cínico faz questão de fingir que não lembra que, através do seu comportamento sem vergonha, velhaco e torpe contra Lula, pariu um cafajeste tão escroto quanto ele.

A granfinagem do idiota se comporta como o sumo da alta roda, arrotando superioridade intelectual com cambalhotas funestas sobre seu conceito de poesia e arte, não esconde o patife, mau-caráter de quem conhece esse infame miserável de outros carnavais.

Agora, o moleque, em campanha para Moro, por pertencer à mesma categoria de canalha idêntico ao ex-juiz da Lava Jato, esquece seu comportamento mesquinho e odioso para tentar construir uma imagem negativa de Lula, já que sempre soube que, através das palavras de um canalha como ele, diante de uma mídia disponível e prostituída pelo mercado, teve campo aberto para sua voz imunda contra Lula, sem jamais esse blefe humano deixar de apelar para artimanhas conspiratórias para produzir embustes ao invés de provas contra Lula.

Carlos Fernando dos Santos Lima é a representação do pulha que sempre se inspirou no horror do ponto de vista moral para ofender Lula, mostrando que sempre usou o Ministério público de forma vil para exercitar o seu ódio contra o ex-presidente pelo simples fato de jamais ter a dignidade e a nobreza social,  política e cultural que Lula tem.

Por isso, todas as vezes que esse sujeito abre a boca, causa repugnância em muita gente.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Advogado, estrela da Lava Jato e “super advogado de Bretas, é alvo da PF

Nythalmar Dias Ferreira Filho, de 30 anos, é visto com reservas entre criminalistas mais experientes por causa dos métodos que usa, que colegas consideram heterodoxos.

Com apenas 30 anos, o advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho desbancou grandes nomes do Direito brasileiro e assumiu a defesa de personagens de escândalos de corrupção, como o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e os empresários Fernando Cavendish e Arthur Soares, o “Rei Arthur”. Com a ascensão surpreendente para um profissional tão jovem, o pernambucano de origem humilde, alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta, 23, assumiu lugar de estrela em defesas de acusados na Lava Jato. Apresenta-se, segundo colegas, como o defensor “mais caro” da operação.

A operação desta sexta-feira teve como base uma representação da seção do Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) encaminhada à Lava Jato fluminense. Nythalmar é acusado de vender influência: apresentava-se a possíveis clientes como alguém com poder diante do juiz Marcelo Bretas e dos procuradores da força-tarefa. O magistrado não é investigado no caso.

Depois de o processo ser encaminhado ao MP do Rio, os agentes cumpriram hoje mandados em endereços ligados ao advogado. Foram a imóveis no centro, na zona oeste e na zona sul da capital fluminense. Os mandados foram autorizados pela juíza Rosália Monteiro Figueira, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, e cumpridos pela Polícia Federal.

O jovem defensor tem como principal característica a agilidade com que fecha acordos de delação premiada. Soube como poucos entender as peculiaridades da Lava Jato e, com isso, cooptar clientes poderosos. Antes da fama, tinha como escritório um espaço modesto em Campo Grande, bairro pobre da zona oeste carioca no qual morava. Depois, mudou-se para um apartamento na zona sul da capital fluminense.

Nascido no município pernambucano de Jaboatão dos Guararapes, Nythalmar chegou ao Rio com 16 anos e o sonho de estudar Direito. Passou a maior parte da carreira com clientes pequenos, ali pela zona oeste. Pouco a pouco, com as visitas ao complexo penitenciário de Bangu, foi conhecendo, por meio de seus clientes, nomes de maior peso na vida pública.

O primeiro foi o ex-diretor da Eletronuclear Edno Negrini. Foi quem apresentou o então desconhecido advogado a Cavendish. O empreiteiro da Delta Construções, também pernambucano, viu seus negócios dispararem durante o governo Sérgio Cabral Filho (2007-2014), de quem era muito próximo. Cavendish foi a principal porta de entrada de Nythalmar na Lava Jato.

O defensor é visto com reservas entre criminalistas mais experientes por causa dos métodos que usa, que colegas consideram heterodoxos. Além da rapidez ao firmar acordos de delação, modelo de defesa até então pouco usado no Brasil, Nythalmar é criticado por causa da suposta fragilidade jurídica de seus argumentos, conforme comentou com o Estadão um advogado de longa trajetória.

 

*Com informações do Estadão

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Quando a justiça vai cobrar explicação dos lavajatistas sobre a tentativa de desvio de R$ 2,5 bi da Petrobras?

Quem vai cobrar dos operadores da lei que eles a cumpram?

Quem vai exigir que eles expliquem aquela engenhosa operação que transferia R$ 2,5 bilhões da Petrobras recuperados pelo Departamento de Justiça Americana para a criação da fundação Dallagnol, como disse Gilmar Mendes?

Aliás, Gilmar Mendes é o único que detona a auréola de herói dos picaretas da Lava Jato.

Agora mesmo, dentro dos moldes facciosos que a Lava Lato plublicizou durante cinco anos, Roberson Pozzobon, um dos procuradores mais destacados da gangue de Curitiba, publicou em seu twitter que a Lava Jato recuperou recentemente mais R$ 1 bilhão, muito menos da metade do que eles tentaram desviar da Patrobras para a tal fundação privada, em nome do “combate à corrupção”.

Resultado, escreveu no twitter o quis e leu de volta o que não quis. O cínico apanhou como gente grande, pois os leitores o lembraram dos R$ 2,5 bi.

Thaméa Danelon, a mesma procuradora que tirou o seu twitter do ar quando foram reveladas, pela mídia, suas relações escusas, está agora aos quatro cantos tagarelando, numa escancarada campanha para Moro em 2022 e a volta da prisão após condenação em segunda instância.

Sobre a grana da Patrobras para a tal fundação e suas relações vassalas com o FBI, nem um pio. O que essa gente quer é dobrar a aposta do que fez em 2018, condenar e prender Lula, sem qualquer prova de crime, para tirá-lo do pleito eleitoral, Bolsonaro vencer e Moro ser ministro e, com isso, arrastar com ele boa parte da corriola de Curitiba.

Por que eles não se defendem das novas revelações que o livro Vaza Jato, lançado pelo Intercept, denuncia em detalhes?

Claro, sequer abrem o bico para enfrentar esse torpedo que implodiu a farsa chamada Lava Jato. Mas não basta simplesmente desqualificar essa corja que anda aos quatro ventos bradando o combate à corrupção, a esquerda tem que cobrar da justiça explicação por tamanha impunidade dos operadores da lei que tentaram tungar dinheiro público, o que só não ocorreu porque foram impedidos pela ex-PGR Raquel Dodge e Alexandre de Moraes do STF, que deu destino justo ao referido recurso.

Até o presente momento ninguém da Lava Jato respondeu sobre esse crime. Gilmar Mendes, ao que parece, é o único a cobrar do CNJ, do CJF, do STJ e do TRF-4 a apuração desse crime cometido pelos procuradores bandidos da Lava Jato.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Bretas treinou nos EUA para assumir a franquia da Lava Jato no Rio

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, fez um curso em um órgão dos Estados Unidos destinado a treinar juízes estrangeiros pouco antes de assumir os inquéritos e processos da operação “lava jato” no estado fluminense.

De janeiro a março de 2015, Bretas participou, em Washington, do Visiting Foreign Judicial Fellows Program do Federal Judicial Center (FJC). Em currículo que apresentou ao Conselho Nacional de Justiça para se candidatar a uma vaga como juiz federal, ele afirmou que, no programa, teve lições sobre processos de corrupção e lavagem de dinheiro com autoridades norte-americanas.

“A participação no programa objetivou o conhecimento prático do tratamento que as autoridades norte-americanas dão aos processos criminais por corrupção e lavagem de dinheiro, e consistiu em diversas reuniões com representantes de vários setores do Judiciário Federal, do Departamento de Justiça do Governo dos Estados Unidos da América e do Federal Bureau of Investigation (FBI).”

O FJC é uma instituição de pesquisa e educação do Judiciário federal dos EUA. A entidade tem o objetivo de estudar formas de melhorar a Justiça. Porém, suas recomendações não têm força normativa, como as do CNJ. O papel do FJC, segundo seu site, é fornecer informações e educação precisas e objetivas e estimular uma análise completa e sincera de políticas, práticas e procedimentos.

No programa Visiting Fellows, juízes, advogados e acadêmicos de outros países são convidados a fazer pesquisas no FJC por um período de duas semanas a três meses. O intuito é que os participantes conheçam melhor o funcionamento do sistema judicial dos EUA e desenvolvam estudos que possam contribuir com reformas judiciais em suas nações. Para isso, eles obtêm assistência com suas pesquisas e encontros com profissionais do Direito.

O site da entidade destaca que Bretas participou do programa e fez um artigo sobre como o sistema legal dos EUA equilibra as necessidades de aplicação da lei com direitos individuais de privacidade.

Outros participantes estudaram gerenciamento de processos, meios alternativos de resolução de disputas, relações com a imprensa e educação judicial. Até maio de 2020, o FJC já havia recebido 138 pesquisadores de 50 países.

Entre os brasileiros que já passaram pelo curso estão o promotor do Ministério Público de Santa Catarina Affonso Ghizzo Neto e o juiz federal em São Paulo Etiene Martins.

Eventos com EUA
Em sua página no Instagram, Marcelo Bretas divulgou a participação em eventos de diversas entidades dos EUA. Em setembro de 2019, teve uma reunião com o cônsul-geral no Rio, Scott Hamilton.

Quatro meses antes, fez uma palestra sobre o combate contra a corrupção no Brasil na Brazilian-American Chamber of Commerce, em Nova York.

Em abril de 2018, participou de seminário na Faculdade de Direito de Harvard.

“Lava jato” fluminense
Em 28 de julho de 2015, foi deflagrada, pela autodenominada força-tarefa da “lava jato” em Curitiba, operação para apurar supostos desvios na Eletronuclear. Três meses depois, o então ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki determinou o desmembramento do caso, que corria na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, comandada na época pelo juiz Sergio Moro, e a remessa dos autos para a Justiça Federal no Rio.

De acordo com Teori, não havia relação entre os inquéritos instaurados para investigar crimes “em tese” cometidos contra a Eletronuclear e os que tramitam no juízo sobre a “lava jato”, que apura desvios de verba da Petrobras.

Estava formado o braço fluminense da “lava jato”. Após a ação da estatal de energia ser atribuída a Marcelo Bretas, ele visitou a instância curitibana para garantir que sua equipe aplicasse os mesmos métodos que vêm sendo empregados desde o começo da “lava jato”.

“Ajuda” espontânea
Além disso, conforme a ConJur já vem noticiando desde 2018, a força-tarefa da “lava jato” atuou de forma próxima do FBI em muitas etapas da investigações, pedindo auxílio técnico sem passar pelos canais formais e compartilhando mais com os norte-americanos sobre o andamento dos processos do que com as autoridades brasileiras.

Talvez o principal exemplo dessa proximidade seja o da norte-americana Leslie R. Backschies, designada em 2014 para ajudar nas investigações brasileiras. A história foi contada pela Agência Pública, em uma reportagem da série da “vaza jato”. Leslie participou de palestras de procuradores do DoJ e agentes do FBI a integrantes do Ministério Público Federal para ensinar o funcionamento do FCPA.

Atualmente, Leslie comanda a Unidade de Corrupção Internacional do FBI, a mesma que inaugurou um escritório em Miami só para investigar casos de corrupção em países estratégicos na América do Sul. O foco da unidade é a própria especialidade de Leslie: a aplicação do FCPA.

A “vaza jato” também mostrou que os procuradores tentavam driblar o governo brasileiro sempre que possível nos casos de “cooperação” com os Estados Unidos. Em 2015, por exemplo, procuradores ligados ao DoJ e ao FBI fizeram uma visita ao MPF brasileiro, que não foi informada ao Ministério da Justiça, órgão responsável por intermediar a cooperação internacional. Também não passou pelos canais oficiais um pedido de ajuda feito ao FBI para “hackear” os sistemas da Odebrecht quando o material ainda estava na Suíça.

Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins não sabem dizer por que a “lava jato” quis ajudar o governo dos EUA. Eles ressaltam, contudo, que os norte-americanos destinaram R$ 2,5 bilhões para a constituição de uma fundação que teria a ingerência de membros do Ministério Público que, direta ou indiretamente, atuaram na aplicação da FCPA no Brasil.

O fundo foi alvo de questionamentos no Supremo Tribunal Federal e, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, acabou sendo dividido entre o combate aos incêndios na Amazônia e programas estaduais de enfrentamento à epidemia de Covid-19 no país.

 

*Com informações do Conjur

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Condução coercitiva de Lula: O dia em que a Lava Jato escancarou que nunca teve provas contra Lula

Só um trouxa cai numa trolagem de internet?

Não. Só se for um abestado da república de Curitiba que nunca conseguiu um cisco de provas dos crimes dos quais acusava Lula e está cego de ódio à caça de qualquer coisa para incriminá-lo.

Condução coercitiva

Em março de 2016, Lula foi levado em condução coercitiva para prestar esclarecimentos.

A ação foi severamente criticada no meio jurídico. Advogados disseram que o ato foi ilegal e espetacularizado. Por outro lado, o Ministério Público Federal defendeu que a condução coercitiva foi legal e visou a segurança de todos.
Mas a história é bem outra como revelou Leandro Demori, do Intercept Brasil.

“Em 2016, começou a circular uma foto do ex-presidente Itamar Franco num contexto distorcido. Atrás do Itamar, tinha um crucifixo que seria obra do [escultor barroco] Aleijadinho, e a suspeita dos investigadores era de que Lula tinha roubado o crucifixo durante o seu mandato. A expectativa era encontrar o objeto na casa de Lula e o prender por roubo. Movimentaram toda a máquina da Lava Jato, mas era uma trolagem da internet”, afirmou Leandro Demori, um dos jornalistas do The Intercept.

Isso significa que todo o circo armado pela Lava Jato que desembocou na condução coercitiva nada tinha a ver com as justificativas apresentadas por Moro, já que a intenção da devassa feita no apartamento de Lula era outra, a de seguir uma pista de internet, mostrando a total incompetência dos procuradores para ao menos não caírem em trolagem infantil. Sem falar que essa atitude afoita foi fruto do desespero de quem estava buscando, a todo custo, qualquer coisa contra Lula por total ausência de provas dos tais crimes que foi acusado até em Power Point por Dallagnol e cia., comandados por Moro.

*Da redação

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Canal Antropofagista – As carpideiras da mídia não aceitam a morte da Lava Jato e se negam a enterrá-la

As carpideiras da mídia não se conformam com a morte da Lava Jato e fazem de tudo pra não enterrar a falecida.

 

*Da redação

 

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Bolsonaro está certo, ele acabou com a Lava Jato botando coleira no seu cãozinho Moro

Um velho vigarista que na família, do vovô ao cachorrinho, todos são criminosos, diz que seu governo não tem corrupção, justo no dia em que a CPMI das fake news avançou a passos largou sobre o gabinete do ódio comandado por Eduardo e Carlos Bolsonaro, que mantinha seu funcionamento com vultosas verbas públicas para sustentar uma rede de bandidos digitais

Tirando esta parte da fala de Bolsonaro, “o meu governo não tem corrupção”, que beira ao ridículo, Bolsonaro está certo.

Como mostrou o Intercept, a Lava Jato era Moro e o resto. A Lava Jato era incapaz de uma ação qualquer sem se valer do conselho do juiz, muitas vezes irredutível e fulminante tanto para acusar sem provas inimigos políticos, como para encher de miçangas de carneirinho seus aliados. É só lembrar o que o homem de preto disse a Dallagnol sobre o instituto de FHC. “Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é importante”, disse Sergio Moro sobre a Lava Jato investigar FHC.

Nesse caso, Bolsonaro matou a Lava Jato comprando o proprietário da marca, deixando apenas um esqueleto muxoxo como restos mortais da operação que falsificou o combate à corrupção.

Mais do que isso, Bolsonaro colocou coleirinha no pescoço de Moro e, pelo chefe, o ex-juiz seria capaz de tudo, inclusive de, sem piscar, correr para a PF para pressionar um porteiro assustado a mudar sua versão sobre a casa 58 do Seu Jair, no Vivendas da Barra, no dia do assassinato de Marielle.

Mas não é só isso, Moro montou na PF uma rede de proteção aos três delinquentes, que carregam o mesmo DNA do pai, quando o assunto é esquema de lavagem de dinheiro através de imóveis e de roubo do erário com a dita rachadinha com milicianos, comandada pelo miliciano Queiroz, fazendo com que a família inteira ficasse blindada de qualquer acusação.

Foi aí que a Lava Jato acabou, melhor dizendo, foi aí que Bolsonaro acabou com a Lava Jato.

O que é a Lava Jato sem Moro? É o bolsonarismo sem Bolsonaro.

E se no projeto de Moro o uso do governo como degrau para voos mais altos era uma arquitetura estratégica, Bolsonaro, quando o obrigou a juntar os panos de bunda e pular da boleia de seu caminhão.

Moro, sentindo-se sumariamente fuzilado sem a menor possibilidade de progresso na vida política, rugiu, esperneou, rangeu os dentes, mas no final anunciou sua batida em retirada do país, dando a Bolsonaro pedestal e uma bela demonstração de habilidade de uma velha raposa do Centrão capazes de destruir um provinciano que, depois de um boa noite Cinderela, dormiu celebridade e acordou decadente.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Enquanto Lula dita o ritmo da oposição, mídia abandona de vez Moro e Lava Jato

Com Moro e Dallagnol desmoralizados e fora de combate, a Lava Jato se transformou num mula manca, mostrando que a operação que destruiu a economia brasileira e colocou Bolsonaro no governo, era um produto conjugado.

Como foi perdendo suas principais peças pelo caminho, hoje, a república de Curitiba não passa de um depósito de lixo produzido pelos próprios procuradores soterrados por denúncias de toda ordem.

A tentativa tola de promover uma ressurreição da Lava Jato é pífia, não tem mais serventia, saiu de moda e caiu em desuso, porque, de fato, nunca foi algo produzido pela justiça para o combate à corrupção, mas uma encomenda com vítimas pré-determinadas para mudar o cenário político no Brasil e colocá-lo numa zona de guerra, de cabeça para baixo e isolado do resto do mundo.

O califado de Curitiba, que hoje é só nostalgia, já teve muito poder. Agora, não se sustenta em cima das próprias pernas. Enquanto isso, Lula, o troféu almejado pela Lava Jato, avança com a bola dominada sobre o campo do adversário perdido.

Na soma total, a direita se fragmentou de tal forma que não há baba retórica que sirva de cola para o estágio de putrefação que a direita oitocentista provocou dentro do próprio reduto.

Cada dia que passa, esse quadro ganha cores mais vivas e, à medida que Lula avança, os brasileiros parecem puxar dos pulmões o Brasil que querem realizar.

Uma coisa é certa, o vento mudou completamente. A Globo não tem mais coragem de atacar Lula, Dilma ou o PT. A atmosfera de ódio perdeu muito a capilaridade, principalmente depois que o gabinete do ódio foi desbaratado, Moro e Bolsonaro entraram em rota de colisão e o fluxo da informação livre caminhou de maneira instantânea.

É nesse cenário que a esquerda começa a reconstruir suas bases, enquanto a direita tenta inutilmente se agarrar ao Brasil fazendão vendo o mundo repudiar e boicotar pesadamente esse retrocesso medieval.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas