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Política

“Momento histórico e grande vitória”, diz Lula, sobre reforma tributária

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi às redes sociais na manhã desta sexta-feira (7) celebrar a aprovação, em dois turnos, do texto-base da reforma tributária. Segundo ele, este é um “momento histórico”, e é preciso parabenizar a Câmara dos Deputados e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“O Brasil terá sua primeira reforma tributária do período democrático. Um momento histórico e uma grande vitória para o país. Parabéns para a Câmara dos Deputados pela significativa aprovação ontem e ao ministro @Haddad_Fernando pelo empenho no diálogo e no avanço da reforma. Estamos trabalhando para um futuro melhor para todos. Bom dia!”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

A aprovação da medida, que após a conclusão da análise dos destaques em segundo turno será encaminhada ao Senado, é um primeiro passo histórico após décadas de discussão do tema no Congresso. A aprovação da matéria é uma vitória não apenas para o governo, que a considera prioritária, mas também ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que abraçou a proposta e trabalhou ativamente por sua aprovação.

Os deputados aprovaram o texto-base da proposta em segundo turno por 375 votos a 113 e rejeitou o primeiro destaque que poderia alterar o texto do relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), segundo a Agência Câmara Notícias. A análise dos destaques será retomada às 10h desta sexta.

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Pesquisa

Pesquisa aponta Lula (63%) como principal nome da esquerda para disputar a Presidência em 2026. No campo da direita, Tarcísio (60,1%) assume a liderança das preferências

Pesquisa Atlas/Intel divulgada nesta quarta-feira (5) revela que, sem Jair Bolsonaro (PL) na disputa presidencial em 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é citado como melhor nome para a direita por 60,1% dos participantes. No campo da esquerda, no mesmo cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o preferido por 63% dos entrevistados.

Foram ouvidas 3.222 pessoas entre os dias 2 e 4 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa foi realizada após Bolsonaro tornar-se inelegível por oito anos em decisão do Tribunal Superior Eleitoral na sexta-feira, 30 de junho.

No campo da esquerda, Lula lidera com 63%. Ele é seguido pelo atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com 14,4%. A opção “outro nome” – que não define candidato específico – aparece com 9,3%. Ciro Gomes (PDT), que participou da corrida eleitoral no ano passado, tem 3,7%. Abaixo, os nomes citados:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 63%
Fernando Haddad (PT): 14,4%
Outro nome: 9,3%
Ciro Gomes (PDT): 3,7%
Camilo Santana (PT): 2,8%
Rui Costa (PT): 1,7%
Marina Silva (Rede): 1,1%
Jaques Wagner (PT): 0,4%
Silvio Almeida: 0,2%
Não sabe: 3,4%.
No cenário com nomes da direita, Tarcísio e Michelle são os mais apontados. Os nomes citados são:

Tarcísio de Freitas (Republicanos): 60,1%
Michelle Bolsonaro (PL): 17,9%
Romeu Zema (Novo): 8,6%
Ratinho Jr. (PSD): 2,2%
Flávio Bolsonaro (PL): 2%
Tereza Cristina (PP): 0,8%
Magno Malta (PL): 0,5%
Ronaldo Caiado (União Brasil): 0,3%
Não sabe: 7,5%.
Foi pesquisado também um cenário com nomes considerados de centro:

Outro nome: 38,6%
Simone Tebet (MDB): 32,3%
Geraldo Alckmin (PSB): 8,4%
Márcio França (PSB): 4,2%
Eduardo Leite (PSDB): 2,8%
Raquel Lyra (PSDB): 0,3%
Não sabe: 13,6%.
Quando questionados sobre a imagem dos prováveis candidatos, 54% citam que veem Tarcísio positivamente, 20% não sabem, e 26% têm opinião negativa. Lula, por sua vez, tem 51% de citações positivas, enquanto 3% não sabem, e 46% o veem negativamente:

Tarcísio de Freitas (Republicanos): 54% positiva; 20% não sabem; e 26% negativa
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 51% positiva; 3% não sabem; e 46% negativa
Simone Tebet (MDB): 45% positiva; 6% não sabem; e 48% negativa
Fernando Haddad (PT): 43% positiva; 6% não sabem; e 51% negativa
Jair Bolsonaro (PL): 43% positiva; 6% não sabem; e 51% negativa
Michelle Bolsonaro (PL): 43% positiva; 9% não sabem; e 49% negativa
Janja: 39% positiva; 16% não sabem; e 45% negativa
Geraldo Alckmin (PSB): 38% positiva; 18% não sabem; e 44% negativa
Flávio Dino (PSB): 37% positiva; 16% não sabem; e 47% negativa
Sergio Moro (União Brasil): 37% positiva; 12% não sabem; e 52% negativa
Romeu Zema (Novo): 35% positiva; 27% não sabem; e 38% negativa
Marina Silva (Rede): 34% positiva; 17% não sabem; e 49% negativa
Eduardo Leite (PSDB): 25% positiva; 36% não sabem; e 39% negativa
Rodrigo Pacheco (PSD): 25% positiva; 29% não sabem; e 46% negativa
Ciro Gomes (PDT): 23% positiva; 23% não sabem; e 54% negativa
Rui Costa (PT): 16% positiva; 45% não sabem; e 40% negativa
Arthur Lira (PP): 15% positiva; 22% não sabem; e 63% negativa.

*Com informações da CNN. 

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Opinião

O Titica

Não há uma mensagem melhor para descrever, em detalhes, a biografia concreta de Bolsonaro do que a pecha que Lula meteu-lhe na testa: Titica.

Não há mais nada a adicionar, não há qualquer destaque nesse carimbo fixado por Lula em Bolsonaro.

Parafraseando a conja, Titica e Bolsonaro serão vistos como uma coisa só.

A escolha do termo por Lula que define Bolsonaro, foi extremamente feliz, que, com meia-dúzia de letras, sintetizou tudo o que esse camarada representa e que sempre representou.

Bolsonaro sempre foi um nulo que viveu à custa dos cofres públicos, assim como seus três filhos que arrotam loas ao setor privado, que jamais botaram os pés em qualquer atividade econômica desse universo.

Mas isso tem uma representação emblemática, porque indica que a direita já vem arrastando a sua falência há duas décadas depois da tragédia que foi o governo FHC, ao qual a mídia trata como o pai da estabilidade econômica sem combinar com os russos.

Na verdade, todo aquele pensamento nada original do Plano Real, que foi um papel carbono do também fracassado Plano Cavallo da Argentina, jamais foi perdoado pela população, tanto que Fernando Henrique Cardoso saiu dos seus dois mandatos com 21% de aprovação, que é, mais ou menos, o tamanho da direita no Brasil.

Então, quando Lula tritura a imagem de Bolsonaro, sapecando nele um adjetivo definitivo, Titica, ele simplesmente corta qualquer forma de azeitar as lambanças acumuladas produzidas pela direita brasileira, pré e pós FHC.

Tanto isso é verdade que está aí novamente a direita sem saber que titica colocará no lugar do titica Bolsonaro.

Lula, como sempre, mostrou um time extremamente aguçado, no momento certo, no lugar certo ao utilizar um termo que não poderia ser mais certo, TITICA, para definir Bolsonaro.

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Política

Lula confirma Nísia Trindade na Saúde: “Ficará até quando eu quiser”

Durante a Conferência Nacional de Saúde, Lula confirmou a permanência de Nísia Trindade na pasta (veja vídeo no final da matéria), diz o Metrópoles.

O presidente disse que ligou para a ministra após notícias afirmarem que a Saúde era alvo de pedidos por parte de integrantes do Centrão. Na ligação, Lula disse à ministra que ela ficasse tranquila.

“O Ministério da Saúde é do Lula, foi escolhido por mim e ficará até quando eu quiser”, afirmou o mandatário. E completou:

“Poucas vezes na vida a gente teve a chance de ter uma mulher no Ministério da Saúde pra cuidar do povo com o coração, como uma mãe cuida de seus filhos”.

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Política

Lula indica Lewandowski para cargo em tribunal do Mercosul

Após ter se aposentado do cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por ter atingido a idade mínima prevista em lei, de 75 anos, o jurista Ricardo Lewandowski terá um novo emprego, segundo o Metrópoles.

Lewandowski foi indicado pelo governo brasileiro para ser árbitro titular do Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do Mercosul e seu nome foi aprovado nesta terça-feira (4) pelos países membros, informou o Itamaraty.

O TPR é o órgão jurídico do Mercosul e tem como função a interpretação, aplicação e cumprimento das normas do mercado comum que reúne Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

A indicação do governo Lula foi apresentada no momento em que o Brasil assume a presidência rotativa do Mercosul. Em 2024, Lewandoski deverá presidir o TPR. O mandato dele na Corte começa no próximo dia 28 de julho.

O Brasil ainda precisa indicar um árbitro suplente para o órgão.

No Supremo, Lewandowski será substituído pelo ex-advogado de Lula nos processos da Lava Jato, Cristiano Zanin. Ele deverá assumir o cargo após o recesso judiciário, em agosto.

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Política

Lula x UE: “Não queremos fazer uma política que eles ganhem e a gente perca”

Durante o programa semanal Conversa com o Presidente, Lula disse que fará uma proposta em que todos os atores do acordo saiam ganhando.

Diretamente da Argentina, por estar na reunião da cúpula de chefes de Estado do Mercosul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na manhã desta terça-feira (4/7), do programa semanal Conversa com o Presidente. Em sua fala, o mandatário prometeu que o acordo com a União Europeia não será de uma política em “que eles ganhem e a gente perca”.

“Nós não aceitamos a carta, e agora estamos preparando uma outra resposta. Vamos a Bruxelas discutir com a União Europeia e os países da América Latina, e precisamos ter uma resposta do que nós queremos para consolidar um acordo. Queremos fazer uma política de ganha ganha, não queremos fazer uma política que eles ganhem e a gente perca”, pontuou Lula.

Durante a cúpula na Argentina, o Brasil assume a presidência temporária do Mercosul, e a relação com os europeus deve ser tema central da discussão.

Durante a gestão no bloco, o governo brasileiro deve reforçar a “vontade política” para destravar o acordo de livre-comércio com a União Europeia, emperrado há mais de duas décadas, além de costurar outros tratados comerciais na tentativa de reafirmar o protagonismo regional.

Segundo o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, Maurício Lyrio, o Brasil chegará à Cúpula com o objetivo de reafirmar vontade política para discutir o tema, mas ciente de que serão necessários ajustes nos textos já negociados entre as partes envolvidas.

Parceria comercial
Durante a Conversa com o Presidente, conduzida semanalmente pelo jornalista Marcos Uchôa, Lula afirmou que as condições impostas pela União Europeia não foram dignas de “parceiros comerciais” e ainda apontou que muitos países europeus não cumpriram os compromissos ambientais firmados.

“Eles querem, por exemplo, que a gente abra mão de compras governamentais, ou seja, é aquilo que o governo compra das empresas brasileiras. Se a gente abrir mão das empresas brasileiras para comprar das estrangeiras, a gente simplesmente vai matar os empreendedores e empregos brasileiros. Por isso, essa reunião é tão importante. […] Você não pode imaginar que um parceiro comercial seu pode te impor condições e, se você não cumprir, vai te punir”, disse Lula.

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Política

Lula defende investimento em ferrovias, que pode tornar indústria siderúrgica nacional mais competitiva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta segunda-feira (3), que o Brasil precisa de mais investimentos no modal ferroviário e que a indústria siderúrgica nacional pode ser mais competitiva. Para isso, segundo ele, o governo precisa oferecer estabilidade política, econômica e social aos empresários.

“Esse país precisa definitivamente cumprir com esses compromissos: estabilidade, credibilidade e previsibilidade. Nós temos que colocar no papel e cumprir aquilo que nós colocamos no papel para que ninguém seja pego de surpresa”, disse Lula, durante cerimônia de início das obras no Lote 1F da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), em Ilhéus, litoral da Bahia.

Ainda para o presidente, o desenvolvimento do país e a melhoria da qualidade de vida da sociedade passam pela formação e qualificação profissional da população. Lula lembrou que, apesar do projeto de malha ferroviária do Brasil ser antigo, o país deixou de formar engenheiros ferroviários e de investir na indústria desse modal.

“Esse país não produz mais trilhos, aliás, esse país não produzia mais dormente. Eu lembro que nós criamos a maior fábrica de dormente do mundo quando começamos a fazer a Transnordestina. E ela hoje parou. A CSN [Companhia Siderúrgica Nacional] há 40 anos atrás produzia trilhos, hoje não produz mais”, disse Lula.

“Então, é uma vergonha um país do tamanho do Brasil, que quer ter uma malha ferroviária para facilitar o transporte da sua riqueza, ter que importar trilho de outro país, com a quantidade de minério de ferro que nós temos e a quantidade de siderúrgicas que nós temos. Isso é um desafio para nós, o Brasil está importando trilhos quando poderia produzir aqui, para gerar mais emprego no país e oportunidade de crescimento da cidadania do nosso povo”, argumentou o presidente.

A Fiol é composta por três trechos, sendo que o primeiro – Fiol 1 – liga as cidades baianas de Ilhéus e Caetité, com 537 quilômetros de extensão, e passa por 19 municípios. A previsão de início da operação desse trecho é a partir de 2027, mas Lula pediu que seja feita “horas extra” para que a obra seja entregue antes do fim de seu mandato, em 2026.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o projeto da Fiol será incluído no novo programa de infraestrutura do governo, que deve ser lançado ainda neste mês.

De acordo com o governo, a integração ferroviária consolidará um corredor de escoamento para o mercado externo de minério de ferro da região sul do estado e de grãos da região oeste. Quando estiver em plena operação, a estimativa que é o uso do modal promova redução de 86% na emissão de gases do efeito estufa na atmosfera.

As obras do Lote 1F da Fiol estão sob responsabilidade da Bahia Mineração (Bamin), que arrematou a concessão do trecho em leilão realizado em abril de 2021.

Com 127 quilômetros de extensão, o Lote 1F é um dos cinco lotes de construção da Fiol 1 e passa por Ilhéus, Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara. Dos quatro lotes restantes, dois já estão concluídos.

As obras do trecho receberão R$ 1,5 bilhão em investimentos da Bahia Ferrovias (Bafer), subconcessão da Bamin, e serão executadas pelo Consórcio TCR-10, formado pela empresa brasileira Tiisa e pela chinesa CREC-10.

No total, a Fiol terá 1.527 quilômetros de extensão. A ferrovia ligará o futuro porto de Ilhéus ao município de Figueirópolis, no Tocantins, ponto em que se conectará com a Norte-Sul.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres trabalha para a concessão dos outros dois trechos: a Fiol 2, entre Caetité e Barreiras, na Bahia, com obras em andamento, e a Fiol 3, de Barreiras a Figueirópolis, que ainda aguarda licença de instalação.

“Eu queria dizer aos empresários que estão nesta empreitada para construir a ferrovia que não é interesse de um empresário ou de outro empresário, é interesse da soberania nacional fazer essa ferrovia e outras ferrovias no país para que a gente possa ter esse país competitivo com qualquer outro país do mundo”, acrescentou.

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Política

O peso de Lula na decisão de Tarcísio em disputar a presidência em 2026

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), tem sinalizado a pessoas próximas que não cogita a possibilidade de ser candidato à Presidência em 2026.

Segundo aliados de primeira hora de Tarcísio, o governador acredita que Luiz Inácio Lula da Silva será candidato à reeleição e que ele não teria musculatura política suficiente para encarar o líder petista, que hoje tem o comando da máquina pública, diz Bela Megale, O Globo.

Gilberto Kassab (PSD), secretário da Casa Civil do governo paulista, tem aconselhado fortemente Tarcísio a se concentrar, apenas, na reeleição para o governo estadual, em vez de atender aos apelos da base bolsonarista, que hoje vê o nome do ex-ministro de Jair Bolsonaro como o mais bem posicionado para a próxima disputa pelo Palácio do Planalto.

O nome de Tarcísio ganhou força imediatamente após a decretação da inelegibilidade de Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas o governador de São Paulo tem evitado se mostrar como possível sucessor. Nas redes sociais, disse que a liderança do ex-presidente, como representante da direita, é “inquestionável e perdura”.

O posicionamento supostamente modesto, porém, não convence a todos. No meio político, há leitura de que o movimento de Tarcísio tem o objetivo de testar sua popularidade junto ao eleitorado e, ao mesmo tempo, não fustigar outros interessados em subir no palanque na direita para disputar o pleito de 2026. O governador procura, ainda, não se transformar antecipadamente na principal figura de oposição a Lula, com quem procurado costurar uma postura de boa vizinhança.

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Opinião

Por que a militância digital que “deu vitória” a Bolsonaro em 2018 deu com os burros n’água em 2022?

Taí uma pergunta que mídia não responde..

O que aconteceu com o super-esquema de Carluxo e cia para dar tão ruim para Bolsonaro, mesmo comprando tudo e todos com orçamento secreto, Bolsa Família de T$ 600 e toda a máquina do governo em suas mãos?

Alguém consegue esquecer Merval Pereira esfuziante na Globonews com a vitória de Bolsonaro em 2018, dizendo que Bolsonaro, mesmo com uma “campanha pobre e amadora” tinha tratorado o PT?

Se pegar o passo a passo da vitória de Bolsonaro em 2018 e compará-la com o que deveria ser sua garantia de reeleição em 2022, observa-se que os seus riscos de derrota em 2022 eram infinitamente menores do que em 2018.

Na verdade, em 2018, não há segredos a serem revelados. Lula, que venceria a eleição, foi tirado a fórceps da disputa eleitoral numa armação de Sergio Moro com Bolsonaro.

E esse fato é tão claro que não precisa ter expertise para afirmar com todas as letras que a derrota de Bolsonaro se deu pelo fator Lula na campanha de 2022. Uma vitória realmente impressionante, bastando apenas que as regras da democracia triunfassem sem Moro, farsa da facada e tudo mais.

Isso nada tem a ver com um suposto passeio digital que Bolsonaro deu no PT em 2018, como a mídia deu como líquido e certo. Mas, no entanto, não tem coragem de fazer análise da derrota do mesmo “campeão das redes” em 2022.

E não o faz porque as novas tecnologias ajudam, mas não produzem uma identidade entre o candidato e o eleitor, como é o caso de Lula e o povo brasileiro, tanto que os R$ 600 que Bolsonaro deu para os mais pobres, teve uma importância relativa, para não dizer que não lhe serviu como ativo para neutralizar a dianteira estupenda de Lula nas camadas mais pobres da população.

O fato é que o leopardo de 2018, sem Lula no pleito, virou um gatinho rajado quando Lula entrou no jogo. Isso não é segredo para ninguém, tanto que Bolsonaro tentou mudar as regras da eleição para ver se mudava os rumos de sua inevitável derrota que nem o poder o livraria.

É preciso entender melhor a cultura do povo brasileiro e a importância dela nas suas decisões para o entendimento do porquê, em 2022, Lula triunfou e Bolsonaro colapsou.

E entendam, aqui não há ninguém dando de ombros para o capital político que o mundo digital pode produzir, mas, diante da realidade brasileira, a impressionante volta por cima de Lula merece uma reflexão um cadico maior para se ter uma compreensão próxima da realidade.

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O Brasil vai bem, obrigado!

Emir Sader*

O primeiro grande erro das avaliações dos primeiros seis meses do governo na mídia é o de avaliar o desempenho do Lula e não do governo e do que mudou no Brasil. É uma visão muito redutiva.

Claro que as mudanças se deram a partir do governo e o comando do governo é feito pelo Lula. Mas a mídia se concentra no que eles consideram “erros do Lula”, ou melhor, no que eles consideram como erros do Lula, atitudes que eles atribuem ao Lula.

O que interessa é o que mudou no Brasil nestes seis meses. Que vem da ação do governo e do Lula como Presidente. Mas, o que conta é o que esse governo, sob a direção do Lula, conseguiu mudar o Brasil.

Se deveria, assim, partir do que era o Brasil dia 31 de dezembro de 2022 e como está o país em 30 de junho de 2023. Não é o que fazem.

E como vai o Brasil? Vai bem, obrigado!

*247

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