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Brasil passa de 10 mil mortos por coronavírus e Bolsonaro fará churrasco pra comemorar com amigos

Depois de fechar o Ministério da Saúde e tirá-lo das ações que a gestão de Mandetta vinha cumprindo, o fascista Bolsonaro, que é um aliado íntimo do coronavírus, fará amanhã um churrasco com pelada entre amigos para comemorar o recorde de mortes no Brasil, 751 em 24 horas, passando de 10 mil no total.

No Brasil, a taxa de letalidade por Covid-19 entre profissionais de saúde é uma das mais altas do mundo.

O coronavírus já matou mais de 88 profissionais de saúde, diz o Conselho Federal de Enfermagem.

Os países da América do Sul mostram-se preocupados com a evolução da pandemia do coronavírus no Brasil. Mas Bolsonaro cada vez mais se opõe publicamente às medidas restritivas para conter o avanço da doença.

O desprezo pela sorte dos brasileiros, sobretudo os mais pobres, vítimas fatais da covid-19, faz de Bolsonaro um genocida frio e perverso.

Mas ninguém, por mais feroz opositor que seja de Bolsonaro, poderia imaginar que ele faria uma festa em pleno pico da doença no Brasil, tendo como alvo aqueles que cobram dele um mínimo de humanidade.

Sim, Bolsonaro está fazendo isso para criar mais conflitos e, com isso, tirar cada vez mais do centro dos debates os crimes de seus filhos.

Bolsonaro faz disso uma guerra em que atua como criminoso.

O Rio de Janeiro, base eleitoral de Bolsonaro, tem 90% dos leitos de UTI ocupados.

Os números são alarmantes, só no Rio de Janeiro mais de mil pessoas esperam vaga hospitalar e muitos estão morrendo na fila.

Mas o governo Bolsonaro não decide anexar leitos ociosos da rede privada ao SUS.

Bolsonaro segue latindo e roncando contra o isolamento social e, agora, com publicidade paga pelos brasileiros para disseminar ainda mais o vírus para matar mais uma dúzia de milhares de brasileiros. Por isso usará o Alvorada para comemorar, com churrasco e pelada com amigos, a marca de mais de 10 mil óbitos.

Para Bolsonaro, não são pessoas, são números.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro matou nas últimas 24 horas 428 brasileiros por Covid-19

A Nero o que é de Nero.

Bolsonaro matou nas últimas 24 horas 428 brasileiros por seu incentivo ao fim do isolamento social, somando 6.329 óbitos. Parabéns aos bolsonaristas!

Grosso modo, Bolsonaro aliou-se ao vírus contra a população. E para aqueles que acham exagero colocar as mortes em seu colo, é bom lembrar a frase que o próprio vociferou, que tirando Mandetta do Ministério da Saúde, as mortes por Covid-19, cairiam no seu colo, mas era o preço que ele estava disposto a pagar.

Bolsonaro é o único caso no planeta que faz o coronavírus se agravar perigosamente no país, ainda mais agora quando o ministro da Saúde, Nelson Teich está totalmente subordinado às suas vontades, numa integração total e permanente entre o ministro e o presidente. O resultado não poderia ser outro e nem de exceção.

A multiplicação de mortes pela Covid-19 nessa última semana mostra que a situação no Brasil corresponde a uma guerra com todos os elementos característicos de terra arrasada. E a semente dessa degeneração com seus discursos carregados de ódio, preconceitos, mentiras, racismo e discriminação, tratando idosos como lixos, resíduos da sociedade de consumo, é Bolsonaro respaldado na ideia de que o lucro dos empresários é mais importante do que a vida das pessoas, condenando à morte quem ele considera inferior, no caso, as pessoas com mais idade.

Bolsonaro conseguiu o que queria, estabelecer uma confusão na sociedade que afrouxou sua própria precaução diante de um vírus extremamente letal que já contaminou mais de 3 milhões de pessoas no mundo e levou à morte somente no Brasil mais de 6 mil pessoas até o momento.

Isso, sem levar em consideração as subnotificações que autoridades sanitárias afirmam ser um número muito maior tanto de contaminação quanto de letalidade.

Então, pergunta-se: que direito tem um homem, por usar a faixa presidencial, de atacar a ciência em nome do lucro de uma liderança empresarial e financeira do país?

Bolsonaro não é apenas contrário à medicina, ele é opositor e, com isso, promove discursos criando uma competitividade entre a sobrevivência dos seres humanos e a do mercado, numa esquizofrenia sem qualquer parâmetro tanto do ponto de vista científico quanto do econômico e sem qualquer sentimento humano. Seu pensamento parte da sua miséria intelectual, do seu desprezo pela vida de quem não faz parte de sua família.

Que o Brasil seria atingido pelo coronavírus, disso ninguém tinha dúvidas, tal a sua extensão territorial, suas divisas e o fluxo internacional de pessoas no país, mas daí a chegar aonde chegou com tantas mortes, vai uma gigantesca distância.

Esse quadro trágico que se apresenta no Brasil é cem por cento culpa de Bolsonaro, porque muitos hospitais já entraram em colapso por seu incentivo a desobediência à quarentena. E ele não vai parar aí.

Ontem, com uma quantidade ainda maior de mortes pela Covid-19 do que hoje, Bolsonaro fez um discurso criminoso contra quem respeita a quarentena, dizendo que essas pessoas que estão dentro de casa respeitando a sua vida e a de outras pessoas são culpadas pela disseminação do coronavírus.

Somente essa declaração de Bolsonaro mostra o genocida que é, como tantos outros da história da humanidade. Não é por acaso que é repudiado em todo o mundo.

Na verdade, a impressão que se tem é a de que Bolsonaro fica em êxtase a cada brasileiro morto pela Covid-19 tal o seu discurso beligerante que sempre foi a marca do capitão da morte.

A Nero o que é de Nero.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro não é coveiro, é assassino. Os coveiros enterram quem Bolsonaro está matando

Morre, aos 32 anos, médico que atuava na linha de frente do combate à Covid-19 em São Paulo.

Jovem intensivista, que trabalhava na Zona Leste e no ABC paulista, foi atendido no Emílio Ribas em estado grave, mas não resistiu.

Nos comentários da matéria sobre a morte do médico, no twitter do Globo, uma falange de negacionistas ataca o Globo e afirma que é fake news.

A ordem do gabinete do ódio, de Carluxo e Eduardo Bolsonaro, é negar 10 mortes para cada pessoa que morre de coronavírus.

O bolsonarismo é um vírus que nasceu no PSDB, sofreu mutação no PSL com Bolsonaro, ficou mais agressivo e se transformou numa falange miliciana e genocida.

O gado “anticomunista” foi tão adestrado pela Globo que chega a jurar que é contra ela.

Bolsonaro sabe disso e, por conseguinte, conta com essa estupidez coletiva para incentivar mais mortes de pacientes e de profissionais da saúde, dando cabo do isolamento social, assim como deu cabo de Mandetta do Ministério da Saúde por obedecer às orientações da OMS.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, desesperado, chora com o caos provocado pela pandemia na cidade e critica Bolsonaro.

Manaus tem, até o momento, 1.664 casos de contaminação pelo coronavírus, além de 156 óbitos e o sistema de saúde praticamente entrou em colapso.

No domingo (19), 17% das 122 pessoas enterradas na cidade morreram em suas próprias casas.

Na segunda (20), a taxa subiu para 36% dos 106 mortos, segundo a Folha de S.Paulo que ouviu o prefeito.

A Prefeitura já faz valas comuns em cemitério para enterrar as vítimas.

Mas, como disse Bolsonaro, ele não é coveiro e, quanto a isso, está correto. Ele é assassino.

Os coveiros, correndo risco de vida, enterram quem Bolsonaro está matando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Saúde

Medicamento anunciado por Marcos Pontes é mais nocivo e menos eficaz

O princípio ativo nitazoxanida seria pior do que a cloroquina, porque necessita maiores doses que poderiam ser nocivas ao paciente.

O medicamento que será testado em pacientes com Covid-19 no Brasil é menos efetivo e mais tóxico do que a cloroquina, também já alertada por especialistas por seus efeitos colaterais nocivos à saúde.

Trata-se do remédio que o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, anunciou que será testado nos próximos dias e que o ex-ministro da Saúde, Luiz Mandetta, revelou o nome: o vermífugo Annita. A composição deste medicamento é o princípio ativo nitazoxanida, que segundo coluna de Monica Bergamo, desta sexta (17), é pior que a cloroquina.

A coluna usou como base um estudo já realizado por cientistas e virologistas de Wuhan, a cidade chinesa que teve início a pandemia. Foram testados sete medicamentos em laboratório e comparados seus efeitos. A cloroquina, apesar de ter efeitos colaterais, foi considerada a menos tóxica e mais efetiva para tratar o Covid-19.

Também foram testados outros medicamentos, como o Remdesivir, utilizado para combater o Ebola, que também obteve resultados positivos em laboratório. Entretanto, a nitazoxanida, que é o composto principal do antiviral Annita, apenas apresentou bons resultados no combate ao vírus quando foram aplicadas doses muito altas, e que se mostraram tóxicas.

Ainda, conforme relatou o próprio ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, estas pesquisa foram realizadas em laboratório e in vitro, o que se diferencia da eficácia no corpo humano. Diversos medicamentos já apresentaram bons resultados in vitro e nenhum quando aplicados em pacientes.

Entretanto, Marcos Pontes, o ministro de Bolsonaro, que não confirmou que se trata do antiviral Annita, já anunciou que os testes terão início e que houve 94% de eficácia em exames preliminares.

Ainda, o fato de o ministro não querer revelar o nome, justificando para que não haja uma “corrida” às farmácias sem a comprovação da eficácia do medicamento, foi criticado pela comunidade científica.

“Qualquer pesquisa precisa dizer que medicamento será testado, em que doses, em quantos pacientes, e por quem será conduzida. Não existe pesquisa secreta em nenhum lugar do mundo”, criticou o membro do Comitê Comunitário de Acompanhamento de Pesquisas em Tuberculose, Ezio Távora.

 

 

*Com informações do GGN

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Pelo discurso “humanista”, o novo ministro da Saúde vai focar sua política nas pessoas, mas jurídicas

Empresário da área médica, o gestor corporativo, com sua lógica de mercado, fez a seguinte conta em “prol do SUS”.

Nelson Teich sempre foi vinculado à medicina privada, tanto no Brasil quanto nos EUA. É dono de empresas ligadas ao setor, entre elas, a Health Care. É proprietário também de uma caríssima clínica oncológica na Barra da Tijuca.

Do setor público, o oncologista só conheceu a Universidade em que estudou, a UERJ, mas o que ele entende mesmo é de administração de saúde privada, pois também estudou na Health Economics para Health Care Professionals nos Estados Unidos.

O sujeito está mais para consultor da XP Investimentos do que para médico.

Talvez por isso não tenha dirigido uma única palavra aos profissionais de saúde, que estão morrendo às pencas por estarem na frente de combate à Covid-19. O sujeito é frio e literalmente calculista. E não foi por acaso que ele participou da campanha de Bolsonaro. Ele, como ninguém, soube investir em seu futuro.

No seu entender, se tiver menos gente trabalhando, teremos menos pessoas pagando plano de saúde e isso vai sobrecarregar o SUS.

Mas já avisou que os mais pobres é que sofrerão mais e justificou que isso é “normal” numa situação como a da pandemia de coronavírus.

Falou com entusiasmo do remédio secreto do ministro Marcos Pontes, o que, para a Covid-19, é pior que a cloroquina, como constatou estudo chinês

Para piorar o que já está péssimo, o novo ministro da Saúde disse que o empresariado quer “ajudar”.

Bolsonaro, em discurso direcionado aos investidores da XP, disse que hoje é dia de alegria. Deve ter dito isso porque o exército já está mandando ofícios para prefeitos, foi o que aconteceu em municípios do estado do Rio de Janeiro, para mapear a quantidade de cemitérios, claro, por motivos óbvios.

Sobre a milagrosa” cloroquina, o vigarista não deu um pio.

Mas Bolsonaro disse que vai abrir o comércio, as fronteiras, entre outras atividades. Disse ainda que, se der errado, “quem vai pagar é ele”, e não quem vai morrer, e serão milhares.

Grosso modo, o genocida avisou que vai promover uma carnificina.

O que nos resta, é seguir desobedecendo suas orientações assassinas e exigir que prefeitos e governadores façam o mesmo.

Sobre Mandetta, que estava na posse do novo ministro, transferindo o cargo, está longe de ser como ele se pinta, mas caiu pelos seus acertos e não pelos seus erros.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois de Mandetta, Bolsonaro abre guerra com Maia: ‘Conduz o Brasil ao caos e quer me tirar do governo’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), pela “péssima atuação” nas propostas econômicas para enfrentar a crise do coronavírus no Brasil. Segundo ele, Maia está conduzindo o país ao “caos” e está “enfiando a faca no governo federal”.

“Eu lamento a posição do Rodrigo Maia, que resolveu assumir o papel do Executivo. Eu respeito ele, mas ele tem que me respeitar. Lamento a postura que ele vem tomando. Mas o sentimento que eu tenho é que ele não quer amenizar os problemas. Ele quer atacar o governo federal, enfiando a faca no governo federal. Parece que a intenção é me tirar do governo. Paulo Guedes não tem mais contato com Maia”.

A crítica de Bolsonaro é sobre a aprovação, por parte da Câmara dos Deputados, do texto-base que recompõe durante seis meses as perdas de estados e municípios com a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, estadual) e com o Imposto Sobre Serviços (ISS, municipal).

“O Paulo Guedes queria uma contrapartida. Nós queremos uma conta de chegada. Todos têm que se sacrificar e ter responsabilidade. Não podemos apenas o Parlamento mandar a conta para gente pagar. Cada governador tem seu plano, fecha o comércio e manda a conta, não para mim, mas para o contribuinte pagar. A conta final sai na casa de R$ 1 trilhão”, completou Bolsonaro.

“Parece que a intenção é outra por parte do Rodrigo Maia. Ele está conduzindo o Brasil para o caos. Não temos recurso para pagar a dívida. Qual a intenção? Esculhambar a economia para que eles possam voltar em 2022? Eu não estou pensando em política”, acrescentou.

“O Brasil não merece o que o Rodrigo Maia está fazendo com Brasil. Não é a atuação da Câmara, é atuação dele. Me desculpa, Rodrigo Maia, mas péssima sua atuação. Quando você fala em diálogo, a gente sabe qual é. E não estou rompendo com o Parlamento, muito pelo contrário. É a verdade que deve ser dita”, finalizou Bolsonaro.

Maia rebate

Também para a CNN, Rodrigo Maia afirmou que não vai entrar nessa discussão e que Bolsonaro quer mudar o assunto após ter demitido hoje o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

“O presidente ataca como um velho truque da política. Quando você tem uma notícia ruim, como a da demissão do ministro Mandetta, ele quer trocar o tema da pauta. O nosso tema continua sendo a saúde, as ações conduzidas pelo ministro Mandetta”, disse o presidente da Câmara.

“O que queremos é sentar na mesa com pautas preestabelecidas. Com todo cuidado, porque é um momento delicado. O momento não vai ter de mim ataques. Ele pode atacar, joga pedra e o Parlamento joga flores para o governo federal”, completou.

 

 

*Com informações do Uol

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Urgente: Bolsonaro demite Mandetta do Ministério da Saúde

Após uma novela que já se arrastava há semanas, o presidente Jair Bolsonaro demitiu na tarde desta quinta-feira (16) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A decisão foi oficializada após uma reunião entre os dois no Palácio do Planalto, em Brasília.

Mais cedo, Mandetta já havia indicado que a sua saída deveria ser confirmada entre quinta ou sexta-feira. Depois de uma reunião na sede do governo, o oncologista Nelson Teich foi confirmado como o novo ministro da Saúde.

Desde o último domingo, Mandetta já vinha dando declarações cada vez mais claras sobre as suas discordâncias com Bolsonaro, que por sua vez já falou anteriormente que havia gente no seu governo que estaria “se achando”, no que foi interpretado como um recado ao ministro da Saúde.

Enquanto o agora ex-ministro da Saúde defende abertamente o isolamento social como prioridade na luta contra o novo coronavírus no Brasil, o presidente acredita que é preciso considerar o aspecto econômico, flexibilizando o distanciamento em alguns setores.

Nome mais cotado para assumir o Ministério da Saúde, o oncologista Nelson Teich chegou em Brasília nesta manhã e defendeu recentemente, em alguns artigos, o isolamento social como a melhor medida para combater a COVID-19 – assim como Mandetta.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Vídeo: Mandetta tomou a faixa presidencial de Bolsonaro e devolverá quando quiser

“Mandetta vai ou não devolver a faixa presidencial do Bolsonaro até o fim da noite? Façam suas apostas”. (Guga Noblat).

Bolsonaro preparou a bola na marca do pênalti, sem goleiro e, na hora de chutar, amarelou.

Mandetta fica e revoga a demissão do  seu Secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira. Não só isso, diz que, enquanto estiver no Ministério da Saúde, ninguém toca na sua equipe, ou seja, desautorizou Bolsonaro,

Dizendo-se defensor das posições da ciência, do SUS e da vida, Mandetta peitou publicamente Bolsonaro.

Todos sabem a posição de Bolsonaro, sobretudo que ele coloca o mercado acima das pessoas sem a menor cerimônia, atropelando toda a comunidade científica para agradar aos abutres do grande capital.

O que ficou claro, no entanto, é que quem foi comido com sobremesa e tudo pelo banquete preparado pelo Planalto não foi Mandetta, mas o próprio Bolsonaro. Mandetta, em sua fala, não economizou na hora de mostrar os músculos, aprofundando a encrenca entre ele e um presidente que, hoje, não tem força sequer para mandar embora um subalterno.

Mandetta é político e tem um faro de quem sabe quando o terreno está mais para ele do que para o adversário. Então, aproveita a credencial para, de forma pouco cordial, pisar na cabeça do inimigo.

Esse foi o tom da coletiva de um ministro que estava com a cabeça a prêmio, mas que no cadafalso transformou-se em algoz de seu carrasco que, certamente, foi desautorizado pela mão invisível da oligarquia.

na verdade, os comentários nas redes sociais, blogs e jornalões já antecipavam a goleada. As críticas a Bolsonaro com a demissão de Mandetta explodiram no mundo digital, deu a escrita, mais uma vez, Mandetta fica, assim como Moro ficou e Bolsonaro sai de mais uma com cara de bundão.

Para quem, ainda hoje, roncou grosso, deu tapa na mesa e gritou que quem manda é ele, Bolsonaro sai mais desmoralizado do que entrou nesse furdunço.

Confira o vídeo:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mandetta e equipe, aguardando demissão, já esvaziam as gavetas

Secretário de vigilância diz que gestão do ministro acabou e que chegou a hora da despedida.

A equipe do ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, acredita que o presidente Jair Bolsonaro pode demiti-lo até pelo Twitter nas próximas horas e já limpa as gavetas para sair da pasta junto com o chefe.

Um dos principais auxiliares de Mandetta, o secretário de vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, enviou carta aos funcionários de sua área nesta quarta (15) afirmando que “a gestão de Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto”. Oliveira afirmou ainda que “só Deus para entender o que querem fazer”.

Nesta quarta pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro disse que resolverá “a questão da Saúde” para que seja possível “tocar o barco”. “Pessoal, estou fazendo a minha parte”, disse a apoiadores na frente do Palácio do Alvorada.

“Finalmente chegou o momento da despedida”, diz Kleber de Oliveira na carta enviada aos colegas. “Ontem tive reunião com o ministro e sua saída está programada para as próximas horas ou dias. Infelizmente não temos como precisar o momento exato. Pode ser um anúncio respeitoso diretamente para ele ou pode ser um Twitter. Só Deus para entender o que o querem fazer”.

“De qualquer forma, a gestão do Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto, pois esse é um cargo eletivo e só estou nele por decisão do Mandetta”, afirma ainda o secretário.

Outros integrantes do primeiro escalão da Saúde já comunicaram que saem junto com o ministro.

Como revelou a coluna Painel nesta quarta (15), o próprio Mandetta já se despediu dos subordinados e disse que aguarda apenas que Bolsonaro encontre um nome para substituí-lo.

O secretário de vigilância diz ainda na mensagem enviada que, “por conhecer tão profundamente a SVS, tenho certeza que parte do que fizemos na SVS vai continuar, pois é uma secretaria técnica e sempre nos pautamos pela transparência, ética e preceitos constitucionais”.

Leia a íntegra da mensagem:

“Bom dia!

Finalmente chegou o momento da despedida. Ontem tive reunião com o Ministro e sua saída está programada para as próximas horas ou dias. Infelizmente não temos como precisar o momento exato. Pode ser um anúncio respeitoso diretamente para ele ou pode ser um Twitter. Só Deus para entender o que o querem fazer.

De qualquer forma, a gestão do Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto, pois esse é um cargo eletivo e só estou nele por decisão do Mandetta. No entanto, por conhecer tão profundamente a SVS, tenho certeza que parte do que fizemos na SVS vai continuar, pois é uma secretaria técnica e sempre nos pautamos pela transparência, ética e preceitos constitucionais.

A maioria da equipe vai permanecer e darão continuidade ao trabalho de excelência que sempre fizeram e para isso não precisam mais de mim.

Foi uma honra enorme trabalhar mais uma vez com você. Para que não tenhamos solução de continuidade, indiquei o meu amigo querido Gerson Pereira para ficar de Secretário interino. Ele é um Profissional excelente e vai dar seguimento a tudo que estamos fazendo.

Vou entregar o cargo assim que a decisão sobre o Mandetta for resolvida. Todos estão livres para fazer o que desejarem.

Tenho certeza que a SVS continuará grande e será maior, pois vocês é que fazem ela acontecer. Minhas contribuições foram pontuais e insignificantes, perto do que essa Secretaria é como uma só equipe. A SVS é minha escola e minha gratidão por ter trabalhado com você será eterna. Muito obrigado por me permitir estar Secretário Nacional de Vigilância em Saúde. Jamais imaginei que seria o primeiro enfermeiro a ocupar tão elevado e importante cargo e o primeiro de muitos que virão.

Muito obrigado!​”

 

 

*Monica Bergamo/Folha

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O isolamento social contra o coronavírus e Bolsonaro está funcionando, o que tira dele o aval para demitir Mandetta

Até o mundo mineral sabe que Augusto Nunes é um “jornalista” de frete. Desta vez faz carreto como pombo correio de Bolsonaro.

Como o escrúpulo dele é zero, assim como o do patrão, Augusto Nunes, num ato de desespero que também reflete o desespero de Bolsonaro, usou os testes positivos para o coronavírus dos governadores Wilson Witzel e Helder Barbalho. Baixo nível que é, disse que os dois estão sendo castigados pelo destino porque impuseram a quarentena em seus estados e acabaram sendo infectados, dizendo que isolamento social não resolve nada.

Para piorar, não satisfeito com suas costumeiras baixarias, Augusto Nunes partiu para mentiras deslavadas, afirmando que não existe no mundo noticia de pessoas que morreram por ter usado a cloroquina, o que foi prontamente repudiado por vários leitores, acusando-o de irresponsável e delinquente, enquanto os robôs do gabinete do ódio o apoiavam com aquelas cenas e frases já conhecidas.

O fato é que, para o desgosto de Bolsonaro, a prática da quarentena tem cumprido um papel determinante para que as consequências da pandemia no país sobre o coletivo sejam bem mais leves. E Mandetta comemorou o resultado, até porque é o principal ponto de atrito entre ele e Bolsonaro, uma clara disputa entre os dois  em que Mandetta sai na frente por ter acertado na condução do isolamento social, somando-se aos governadores e, por consequência, tem o dobro de aprovação que Bolsonaro, que é o presidente da República, o que representa uma grande reprovação da população à postura assassina do fascista.

Com a chegada de insumos hospitalares somado à conscientização da sociedade para o uso de máscaras e a manutenção do isolamento social, o Brasil tende a passar pela pandemia de forma bem menos traumática e com número de mortes muito menor que EUA, Itália e Espanha e, com isso, Bolsonaro perder um enorme espaço político tanto na sociedade quanto no mercado, neste segundo pode lhe custar a cabeça e, possivelmente uma quarentena na cadeia para ele e os filhos.

Os comentários do capacho Augusto Nunes explicitam o desespero de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas