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“Prefiro o Lula”, um mote perfeito para Michelle Bolsonaro se vingar e pedir a cabeça de Wajngarten

A chacota entre o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-Secretário de Comunicação da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten em torno das especulações sobre a suposta candidatura à Presidência de Michelle Bolsonaro (PL), ocorrida em janeiro de 2023 mas divulgada somente na última sexta-feira (16), caiu como uma luva para os planos da ex-primeira-dama, que busca fortalecer seu nome como sucessora do marido, Jair Bolsonaro (PL), na disputa contra Lula em 2026.

Na troca de mensagens datada de 27 de janeiro, um dia após a ex-primeira-dama voltar de Orlando, para onde fugiu com o marido no dia 30 de dezembro de 2022, Wajngarten envia a Cid uma notícia de que Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, estaria cogitando lançar Michelle candidata à Presidência em 2026.

Em tom de chacota, Cid responde: “Prefiro o Lula”, com uma “hahahahahahaha”, de gargalhadas, em seguida. Wajngarten reage: “idem”.

O ex-Secom, homem de confiança de Bolsonaro, passa a detonar a ex-primeira-dama, compartilhando uma mensagem que dizia que o “PL vai pagar 39k por mês para a Michele (SIC) ‘porque ele carrega o bolsonarismo sem a rejeição do Bolsonaro”. Em seguida, outra mensagem encaminhada por Wajngarten indaga: “em que mundo o Valdemar está vivendo?”.

Cid, então, manda um áudio, transcrito na troca de mensagens, revelando o que pensa da ex-primeira-dama. “Cara, se a dona Michelle tentar entrar pra política num cargo alto, ela vai ser destruída, porque eu acho que ela tem muita coisa suja… não suja, mas ela né, a personalidade dela, eles vão usar tudo contra pra acabar com ela”.

Álibi para a vingança
Embora a troca de mensagens tenha ocorrido em janeiro de 2023, a chacota serviu como álibi para Michelle Bolsonaro se vingar de Wajngarten, com quem não mantinha relações há meses.

A ex-primeira-dama teria determinado ao marido e ao presidente do PL, Costa Neto, com quem mantém ótimas relações, a demissão sumária do ex-Secom.

Apesar da candidatura à Presidência ter sido assumida apenas agora por Bolsonaro, Michelle já teria se rendido há meses aos flertes de Costa Neto que, como mostra a troca de mensagens, nutria esperanças de lançar a candidatura da ex-primeira-dama antes mesmo do ex-presidente ficar inelegível.

A rusga entre os dois tem como pano de fundo justamente as eleições de 2026. Michelle chegou a ser cogitada como candidata ao Senado pelo Distrito Federal em 2026. No entanto, com o nome fortalecido para a Presidência, ela iniciou articulações para lançar um candidato de confiança para fazer dupla com Damares Alves (Republicanos-DF), que já é parte da bancada da ex-primeira-dama na casa.

Michelle então atuou para costurar a candidatura do irmão, o fotógrafo Eduardo Torres, para o Senado na vaga reservada a ela. Ele articula a candidatura junto ao movimento Direita na Capital, que tem como slogan Make Brasília Great, uma cópia do que é usado por Donald Trump – make América Great Again.

Cid, então, manda um áudio, transcrito na troca de mensagens, revelando o que pensa da ex-primeira-dama. “Cara, se a dona Michelle tentar entrar pra política num cargo alto, ela vai ser destruída, porque eu acho que ela tem muita coisa suja… não suja, mas ela né, a personalidade dela, eles vão usar tudo contra pra acabar com ela”. Com Forum.

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Fogo amigo: PL demite Wajngarten, ex-braço direito de Bolsonaro, após confusão com Michelle

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto, demitiu Fabio Wajngarten da assessoria de Bolsonaro a pedido da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O PL demitiu nesta terça-feira (20) o ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social de seu governo, Fabio Wajngarten, após serem divulgadas mensagens dele com críticas a uma possível candidatura de Michelle Bolsonaro à Presidência no lugar de Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível.

Wajngarten era um dos principais auxiliares de Bolsonaro e atuava como seu assessor direto para assuntos com a imprensa. Ele não comentou a demissão, que ocorre em um momento de fortalecimento da ex-primeira-dama como sucessora do marido.

A demissão foi feita após o UOL divulgar na sexta-feira (16) mensagens de celular entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Wajngarten em janeiro de 2023, em que ambos fazem críticas à possibilidade de que a ex-primeira-dama seja a candidata, segundo Raphael Di Cunto, ICL.

Os arquivos constam da perícia no celular do ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

Fabio Wajngarten, alter ego de Jair Bolsonaro, contra as privatizações de Tarcísio de Freitas.

No dia 27 de janeiro de 2023, Wajngarten encaminha a Cid uma notícia de que Michelle era cotada pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, para concorrer à Presidência. Cid responde: “Prefiro o Lula”, com uma gargalhada. Wajngarten concorda e pergunta “em que mundo o Valdemar está vivendo?”.

Cid então envia um áudio em que faz críticas à ex-primeira-dama. “Cara, se a dona Michelle tentar entrar pra política num cargo alto, ela vai ser destruída, porque eu acho que ela tem muita coisa suja… não suja, mas ela né, a personalidade dela, eles vão usar tudo contra pra acabar com ela”.

Como mostrou a Folha no sábado, Bolsonaro tem demonstrado a aliados resistência em indicar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como sucessor ao Palácio do Planalto em 2026.

Bolsonaro se queixou a aliados de que seu ex-ministro não estaria demonstrando solidariedade o suficiente, segundo esses relatos. Também apontam que as pontes que o governador tem com o STF (Supremo Tribunal Federal) não se traduzem em alívio para o seu grupo político.

Nesse cenário, Bolsonaro tem sinalizado preferência por indicar alguém do seu clã, como Michelle ou seu filho Eduardo (PL), que promoveu um auto exílio nos Estados Unidos e se licenciou do mandato de deputado federal.

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Por que a Cedro do Líbano Comercio de Madeira e Material de Construção, cobria de bênçãos o Cartão de Crédito da Pura Michelle?

Uma investigação sobre a Cedro do Líbano Comércio de Madeiras e Materiais de Construção, que teria pago faturas de cartão de crédito de Michelle Bolsonaro, aponta para movimentações financeiras suspeitas bloqueadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Segundo relatórios, entre 2020 e 2023, a empresa movimentou cerca de R$ 32 milhões (R$ 16,6 milhões em entradas e R$ 16,6 milhões em saídas), valores considerados incompatíveis com sua capacidade financeira, em lavagem de dinheiro e desvios.

A conexão com Michelle Bolsonaro envolve transferências feitas por Cedro do Líbano para Luís Marcos dos Reis, um militar ligado a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Essas transferências, segundo a Polícia Federal, foram usadas para pagar despesas pessoais de Michelle, incluindo faturas de cartão de crédito.

Especificamente, os pagamentos estariam relacionados a um cartão emitido por Rosimary Cardoso Cordeiro, que seria usado por Michelle, além de transferências para uma tia dela.

Esses recursos, oriundos de contratos da Cedro com a Codevasf e outros órgãos públicos, estariam sendo usados ​​para beneficiar a ex-primeira-dama de forma irregular, como parte de um esquema de corrupção ou favorecimento.

Não há detalhes conclusivos sobre o motivo exato ou a finalidade desses pagamentos diretos, já que as investigações ainda estão em andamento.

A Polícia Federal e o Ministério Público apuraram se os valores foram usados ​​para encobrir desvios de recursos públicos ou para outros fins ilícitos.

A Cedro do Líbano, por sua vez, é uma empresa com contratos governamentais no período de Bolsonaro, o que reforça a suspeita de que os recursos podem ter origem em milionárias verbas públicas desviadas.

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Sem candidato competitivo para enfrentar Lula em 2026, mídia entra em desespero

Tarcísio? Esquece.

Não vai largar o certo pelo duvidoso.

Lógico que não existe nada certo em política, sobretudo em São Paulo, mas Tarcísio, que já não tem essa simpatia toda dos bolsonaristas, não vai entrar em bola dividida com Lula, porque sabe que perderá.

Arriscar uma candidatura presidencial pode deteriorar sua imagem, principalmente, porque sabe que a derrota para Lula, é certa.

Tarcísio sabe que, nessa seara, ser aliado de Bolsonaro, não diz muita coisa.

Bolsonaro é traidor e Tarcísio sabe disso.

Sabe que, entre ele e Michelle, Bolsonaro prefere sua mulher e por isso ela tem mais simpatia dos bolsonaristas.

Tarcísio, com mandato até 2026, teria que renunciar para concorrer à Presidência, trocando a sua estabilidade política em São Paulo por uma disputa arriscada contra Lula, que mantém base sólida, sobretudo no Nordeste e entre eleitores de baixa renda.

Assim, a mídia entra no modo desespero, porque tem pavor de imaginar Lula num quarto mandato e ainda mais forte politicamente para aprofundar as reformas urgentes, principalmente as que buscam mais equilíbrio na distribuição de renda e oportunidade.

A grande mídia, pró-Faria Lima, sabe que amplificar a busca por um “anti-Lula” competitivo, tá cada dia mais complicado.

Nomes como Tarcísio, Zema ou até Caiado enfrentaram barreiras: ou falta apoio consolidado ou hesitam em enfrentar Lula num momento de economia estável (inflação controlada e PIB com crescimento cada vez maior).

Nas redes como há de tudo, há quem aposta em surpresas, como um outsider ou até uma reviravolta judicial pró-Bolsonaro, mas são especulações baseadas em desejos funestos, sem qualquer base sólida.

A fragmentação da direita (Tarcísio, Marçal, Michelle) beneficiá Lula que terá pela frente uma imagem de realizações concretas que definitivamente mudará a vida dos brasileiros.

Tudo isso junto faz a mídia, tradicionalmente de extrema direita, entrar em pânico.

Por isso, não se pode ter ilusões. A mídia vai mirar, de forma imunda, como é de sua tradição, a jugular de Lula como se fosse a jugular de um preto ou de um pobre, como faz em seu padrão de jornalismo oligárquico.

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Michelle sobre Carluxo: ‘Convivo, mas não suporto’

Não existe termo educado para dizer que quer ver alguém pelas costas.

Ou seja, o mais longe possível.

A fala de Michelle sobre Carlos Bolsonaro é rodriguiana. Daria material de sobra pra Nelson Rodrigues descrever, em peça teatral ou em filme, a hipocrisia do universo familiar do Clã Bolsonaro, com sobras para uma novela somente de vilões.

A fala de Michelle sobre Cartuxo é da linha do “não vi e não gostei”

“Sou obrigada a conviver”, diz a dama das rachadinhas.

Segundo a mesma, Carluxo não gosta dela porque o pai é muito velho que ela, 27 anos

Por isso diz a receptadora dos depósitos de Quairoz (presidente do Banco Central do Clã no esquema de peculato), que não suporta Carluxo e mandou essa:

“Não gostaria que fosse assim. Umas coisas eu não concordo, e aí, para não ter problemas maiores, eu prefiro me afastar”

Dá para imaginar como ficará o casamento de Bolsonaro depois que for para a cadeia, claro, se não se enfiar em uma embaixada.

O intuito deste texto não é discutir a vida alheia, mas mostrar que, politicamente, hoje, Bolsonaro não passa de um tigre de papel e não lidera absolutamente nem a casa 58 do Vivendas da Barra.

A roupa suja, lavada por Michelle, em público, revela isso.

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A Santa Dançou

Michelle viu suas costas largas atrofiarem assim que perdeu o trono palaciano.

Sua manopla de aço derreteu e caiu.

Suas mãos gigantes pela luva coberta de lâminas de ferro da armadura de toda-poderosa, deu lugar a um sufoco caquético de mãos vazias e atrofiadas.

Agora que o caldo entornou de vez, a santa viu seu trono desabar e se revoltou.

Ela, mais que ninguém, sabe que, sem Bolsonaro no comando do cangaço, a sua cabeça estará a prêmio também.

Mauro Cid ainda entrega a Michelle por trás da máscara de casta e diz que ela era, ao lado de Eduardo Bolsonaro, comandante-chefe do batalhão mais fascista e violento, acabou dando nova ordem as coisas e ela se tornou ao menos suspeita de integrar a cúpula pesada da tentativa do golpe.

Além de se colocar como uma espécie de consultora de Bolsonaro nos assuntos do golpe, a própria pura, sem maldades e religiosa, revelou-se uma medusa.

O que vem por aí contra ela ainda é uma incógnita, mas, depois que o banquete Bolsonaro for degustado, é bem provável que ela entre no cardápio da PGR como sobremesa. A ver

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E no final, descobre-se que a pudica Michelle era a carola Perpétua, a principal vilã do golpe

Não aceitando o funeral da reeleição de Bolsonaro e, lógico, o fim da vida de 1ª dama do fascismo nacional, a pudica, que vive de falsas rezas, revelou-se a carola Perpítua da novela Tieta, incitando o ódio e o golpe.

Não sei quem acreditava nas cenas religiosas da figuraça.

Aquilo sempre fedeu falsidade em estado puro de putrefação do próprio caráter da pundonorosa.

Por isso, não assusta saber que a parceira de maldades da Damares, segundo delação de Mauro Cid era o capeta em forma humana.

Mauro Cid disse à PF que Michelle e Eduardo Bolsonaro participavam de um grupo “radical” que acreditava que os CACs participariam de uma luta armada se o então presidente desse o golpe.

Delação de Cid, diz ainda que Michelle e Eduardo atuavam para convencer o então presidente Bolsonaro a contestar o resultado das urnas e romper com a democracia.

A íntegra do documento foi obtida pelo jornalista Elio Gaspari.

Agora é aguardar a víbora golpista proteger a própria reputação de tímida, casta e recatada.

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Cid disse que Michelle e Eduardo Bolsonaro compunham ala mais radical da trama golpista

Filho e esposa faziam parte de grupo que instigava Jair Bolsonaro a ‘dar um golpe de Estado’, de acordo com depoimento.

Chefe da Ajudância de Ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou no primeiro depoimento de sua colaboração premiada que a ala “mais radical” do grupo que defendia um golpe de Estado no Brasil no final de 2022 incluía a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A íntegra do depoimento de Cid, datada de 28 de agosto de 2023, foi obtida pelo colunista Elio Gaspari. Em novembro daquele ano, o UOL revelou que a delação de Cid apontava Michelle e Eduardo como incitadores do golpe.

“Tais pessoas conversavam constantemente com o ex-presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado, afirmavam que o ex-presidente tinha o apoio do povo e dos CACs [Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores] para dar o golpe”, diz a transcrição do depoimento de Cid, que agora vem a público.

O relatório final da investigação da Polícia Federal sobre a trama golpista, concluído em 21 de novembro de 2024 — ou seja, um ano e três meses após o depoimento inicial de Cid –, não traz Michelle nem Eduardo entre os 40 indiciados.

O nome da ex-primeira-dama nem é mencionado no documento. Eduardo é citado apenas de forma lateral, no contexto de que seu nome aparecia como contato no telefone celular de um dos investigados. À época em que vazaram esses pontos da delação de Cid, Eduardo e Michelle negaram ao UOL envolvimento em ações pró-golpe.

As afirmações são “absurdas e sem qualquer amparo na verdade”, disse a defesa de Michelle à época, acrescentando que Bolsonaro ou seus familiares “jamais estiveram conectados a movimentos que projetassem a ruptura institucional do país”. Eduardo disse que a delação de Cid não passava de “devaneio” e “fantasia”.

O relatório da PF está sob análise da Procuradoria-Geral da República, a quem cabe oferecer denúncia ao STF contra os 40 suspeitos ou arquivar os indiciamentos.

Michelle e Eduardo são atualmente cotados para disputar a Presidência em 2026, no lugar de Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030.

Cid: ala mais radical era a favor de ‘braço armado’
No depoimento dado em agosto de 2023, Cid disse que havia três grupos distintos em torno de Bolsonaro no final de 2022, momento em que o país vivia com acampamentos de bolsonaristas em frente a quartéis do Exército pedindo um golpe de Estado.

De acordo com o tenente-coronel, o primeiro trabalhava para convencê-lo a admitir a derrota e se tornar “o grande líder da oposição”. Entre eles estariam o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o comandante da Aeronáutica, Baptista Júnior, entre outros.

O segundo grupo, segundo Cid, não concordava com os rumos que o país estava tomando, mas também se colocava contra medidas de ruptura. Fariam parte dele, entre outros, o comandante do Exército, Freire Gomes.

Já o terceiro grupo, favorável a medidas golpistas, era formado por duas alas nas palavras de Cid. Uma “menos radical”, que buscava encontrar indícios de fraudes nas urnas para justificar uma virada de mesa.

Outra, mais radical, “a favor de um braço armado”. Esse grupo mais belicoso defendia assinatura de decretos de exceção, de acordo com ele.

No depoimento, Cid diz que essas pessoas “gostariam de alguma forma incentivar um golpe de Estado”, queriam que Bolsonaro assinasse um decreto de exceção e “acreditavam que quando o presidente desse a ordem ele teria apoio do povo e dos CACs”.

“Quanto a parte mais radical”, prossegue o relato do depoimento de Cid feito pela PF, “não era um grupo organizado, eram pessoas que se encontravam com presidente, esporadicamente, com a intenção de exigir uma atuação mais contundente do então presidente”.

Nessa ala, Cid cita nominalmente Felipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, que ocupou quatro ministérios na gestão Bolsonaro, Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, o general Mario Fernandes, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, e os senadores Jorge Seif (PL-SC) e Magno Malta (PL-ES), além de Eduardo e Michelle.

Desse grupo, apenas Felipe Martins e Mario Fernandes acabaram sendo indiciados pela PF no relatório final da trama golpista.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, é citado por Cid nessa ocasião como integrante da ala “menos radical” que buscava o golpe, a que buscaria indicativos de fraude eleitoral que justificassem a virada de mesa. Valdemar está entre os indiciados pela PF.

De acordo com a investigação, ele é suspeito de ter ingressado com questionamento do resultado eleitoral em que Bolsonaro foi derrotado por Lula mesmo ciente de que eram falsos os argumentos que usava para sugerir fraude nas urnas eletrônicas.

*Ranier Bragon/ICL

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Bolsonaro cita Michelle como possível candidata à Presidência, e ele como chefe da Casa Civil. E a cadeia?

Ex-presidente também elogia Tarcísio, Eduardo Bolsonaro e sugere Gusttavo Lima ao Senado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro, disputar a Presidência da República em 2026, caso ele permaneça inelegível. Durante entrevista à CNN nesta quinta-feira (23), Bolsonaro afirmou que não teria problemas com Michelle como candidata e sugeriu que poderia ocupar a Casa Civil em um eventual governo liderado por ela.

“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, declarou Bolsonaro.

O ex-presidente também analisou outros nomes para a disputa de 2026. Sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Bolsonaro destacou suas habilidades como gestor, mas ressaltou que sua popularidade fora de São Paulo será decisiva. “Quem define as eleições é o povo”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), conhecido como “03”, concorrer ao cargo, o ex-presidente elogiou as capacidades do deputado federal. “Ele está preparado e seria um excelente candidato. É um grande articulador político.”

Outro nome comentado foi o do cantor sertanejo Gusttavo Lima, que já manifestou interesse em se candidatar à Presidência. Bolsonaro mostrou-se favorável à entrada de Gusttavo na política, mas sugeriu que ele ganhe experiência antes de concorrer ao cargo mais alto do país. “Ele tem idade e popularidade, mas o resto a gente não conhece. É um excelente nome para o Senado, mas para a Presidência não sei se está maduro ainda”, concluiu.

Bolsonaro segue inelegível devido à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mas e a cadeia?

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Nem farelo de Trump

Se muito, Bolsonaro é do baixo clero da direita mundial.

Os tais encontros secretos de Eduardo Bolsonaro para se cadastrar no universo trecoso dos supremacistas raciais, são uma fraude.

Ou seja, a ida dele, de Michelle e de 20 jecas bolsonaristas à posse de Trump, foi responsbilidade dele, sem ser compartilhada com gente da extrema direita mundial, que eles nem conhceram, esteve no Capitólio.

Nem nos piores lugares do Parlameto americano, onde tem baratas, moscas, mosquitos, aranhas e até escorpiões, essa turma de jecas teve acesso.

A única coisa que eles tiveram, pagando com dinheiro do contribuinte, foi assistir à posse de um telão, porque, em última análise, o bonde do Vivendas da Barra foi condenado e deportado da porta do Capitólio para um confinamento privado ou teria que assistir à posse no banheiro do metrô.

Essa suposta fascinação do clã Bolsonaro é apenas para encantar os idiotas nativos, que têm verdadeiro encantamento pelos EUA.

Não precisa ser um gênio para enender que esse bando é formado por idiotas de extrema dieita de araque.

Por isso, nem o porteiro do Capitólio deu papo para eles.

Na verdade, até as gozações, imperdíveis, que isso gerou no Brasil, entraram no arranjo geral de uma ópera bufa que acaba por prodiizir conexões políticas que mantêm o nome de Bolsonaro em boa posição no mercado da notícia.

Ou seja, não há qualquer sentido na ida desses idiotas à posse de Trump, por isso aceitam até produzir fatos negativos para estar na mídia, já que, como políticos, nada fazem e acaba que a maioria da população brasileira não sabe nem de sua existência.

Esse é um flagrante do baixo nível político produzido pela mídia brasileira.

Na realidade, a ida desses idiotas ao Capitólio é mais uma tentativa desesperada do Bolsonarismo de sobreviver quando Bolsonaro for para a cadeia.