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Moraes determina que PF faça perícia sobre estado de saúde de Augusto Heleno

Decisão responde a dúvidas sobre o diagnóstico de Alzheimer apresentado pela defesa após prisão do general no âmbito da trama golpista

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal realize uma perícia médica completa para avaliar o estado de saúde do general Augusto Heleno, após o início de um impasse sobre as informações prestadas pela defesa do militar. A determinação ocorre após os advogados afirmarem que Heleno foi diagnosticado com Alzheimer, argumento utilizado em um pedido de prisão domiciliar apresentado logo após sua detenção.

Perícia da PF deverá confirmar diagnóstico de Alzheimer
O despacho do ministro determina que a avaliação seja concluída em até 15 dias, incluindo histórico médico, exames laboratoriais — como função tireoidiana e níveis de vitamina B12 —, além de análises neurológicas e neuropsicológicas. De acordo com Paulo Emílio, 247, também estão autorizados exames de imagem, como ressonância magnética e PET, bem como outros procedimentos que auxiliem na verificação da memória, de funções cognitivas e de eventuais limitações funcionais. A exigência surge após divergências nas informações prestadas pelos advogados do general.

Defesa altera informações e cita demência mista
A defesa afirmou inicialmente que Heleno, de 78 anos, era acompanhado por psiquiatras desde 2018 e havia recebido diagnóstico de Alzheimer. Após questionamentos de Moraes, os advogados corrigiram a versão, esclarecendo que a identificação da doença ocorreu apenas em 2025.

Relatórios anexados ao processo indicam que, desde dezembro de 2024, o quadro passou a ser acompanhado de forma mais rigorosa, resultando no diagnóstico de demência mista, incluindo Alzheimer em estágio inicial. Os documentos mencionam ainda histórico de transtorno depressivo e transtorno de ansiedade. Os advogados alegam que a permanência do general em regime fechado representaria risco à saúde e à vida do condenado.

PGR apoia prisão domiciliar para Augusto Heleno
Na sexta-feira (28), a Procuradoria-Geral da República manifestou-se favoravelmente ao pedido de prisão domiciliar, classificando a medida como excepcional e proporcional diante da idade avançada de Heleno e da gravidade de seu quadro clínico.

Condenação e rotina do general antes da prisão
Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão por envolvimento na tentativa de golpe de Estado e está preso desde terça-feira (25), quando o processo transitou em julgado. Ele foi levado ao Comando Militar do Planalto, onde permanece preso. Antes da prisão, o general aguardava o final do processo em liberdade e mantinha atividades físicas regulares.


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Moraes dá 5 dias para defesa de Heleno explicar diagnóstico de Alzheimer

Ao ser preso, Heleno afirmou a uma equipe médica que sofre de doença de Alzheimer desde 2018

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu prazo de cinco dias para que a defesa do general da reserva e ex-ministro Augusto Heleno apresente documentos sobre o estado de saúde do militar e seu diagnóstico da doença de Alzheimer.

No despacho deste sábado (29), Moraes determinou a apresentação do exame inicial que teria identificado ou registrado sintomas do diagnóstico em 2018, além de relatórios, exames, avaliações médicas, neuropsicológicas e psiquiátricas produzidos desde aquele ano, inclusive prontuários, laudos evolutivos, prescrições e documentos correlatos que comprovem o alegado.

O ministro ainda solicitou documentos comprobatórios da realização de consultas e os médicos que acompanharam a evolução da doença durante todo esse período. “A Defesa, também, deverá esclarecer se, em virtude do cargo ocupado entre 2019 e 2022, o réu comunicou ao serviço de saúde da Presidência da República, do Ministério ou a algum órgão seu diagnóstico”, acrescentou.

Heleno

PGR se manifestou a favor de domiciliar para Heleno
Heleno, 78, foi condenado a 21 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado, no contexto da trama golpista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a derrota para Lula (PT) em 2022.

General da reserva, ele foi levado para o Comando Militar do Planalto para cumprir a pena. Ao ser preso na última terça (25), o ex-ministro do GSI de Bolsonaro afirmou a uma equipe médica que sofre de doença de Alzheimer desde 2018.

Ele disse aos médicos ser “portador de demência Alzheimer em evolução desde 2018, com perda de memória recente importante, prisão de ventre e hipertensão, em tratamento medicamentoso (polifarmácia)”.

Sua defesa solicitou a concessão de prisão domiciliar para Heleno, citando tanto sua idade avançada —ele tem 78 anos — como seu estado de saúde. A PGR (Procuradoria-Geral da República) disse estar de acordo com a domiciliar.

A doença de Alzheimer não foi trazida à tona pela defesa do militar ao longo da tramitação do processo da trama golpista.

No despacho, Moraes também fez referência ao fato de que Heleno foi ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no período em que já estava com diagnóstico de Alzheimer.

“Entretanto, não foi juntado aos autos nenhum documento, exame, relatório, notícia ou comprovação da presença dos sintomas contemporâneos aos anos de 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023; período, inclusive, em que o réu exerceu o cargo de Ministro de Estado do Gabinete de Segurança Institucional, cuja estrutura englobada a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) — responsável por informações de inteligência sensíveis à Soberania Nacional -, uma vez que, todos os exames que acompanham o laudo médico foram realizados em 2024”, escreveu Moraes.

*ICL


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Política

Moraes vota para condenar 5 membros da cúpula da PM do DF por omissão no 8/1

Ministro propôs pena de 16 anos aos réus, perda de cargos públicos e multa

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes votou para condenar cinco ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal acusados de omissão nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O julgamento começou, nesta sexta-feira (28), no plenário virtual da corte e vai até o dia 5 de dezembro. O caso é analisado pela Primeira Turma do tribunal.

Moraes considerou que os militares cometeram os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Pena e voto de Moraes
Ele propôs penas de 16 anos aos réus, o que inclui 13 anos e seis meses de reclusão, dois anos e seis meses de detenção, 100 dias-multa (cada dia multa no valor de um terço do salário-mínimo) e a perda de cargos públicos.

Moraes considerou que cometeram estes crimes o então comandante-geral da PM-DF Fábio Augusto Vieira, o ex-subcomandante-geral Klepter Rosa e três coronéis (Jorge Eduardo Barreto Naime, Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra e Marcelo Casimiro Vasconcelos).

No entanto, ele votou para absolver dois militares que também foram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República), o major Flávio Silvestre de Alencar e o tenente Rafael Pereira Martins.

Segundo a PGR, apesar de terem meios para evitar os ataques e a depredação na Praça dos Três Poderes, a cúpula da PMDF se omitiu. Os sete réus estão em liberdade provisória e utilizam tornozeleiras eletrônicas.

Em seu voto, Moraes afirmou que os militares aderiram a propósitos criminosos direcionados a uma tentativa de ruptura institucional, que acarretaria a abolição do Estado democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente eleito.

“Cabe destacar, ainda, que a horda criminosa golpista atuava desde a proclamação do resultado das eleições gerais de 2022, em intento organizado que procedeu em escalada de violência até culminar no lamentável episódio do início de janeiro deste ano”, disse.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, os policiais aderiram subjetivamente às ações delitivas dos golpistas que depredaram as sedes dos três Poderes, em vez de agirem para evitar a destruição dos prédios públicos.

A denúncia também narrou que a PMDF tinha informantes ou policiais infiltrados nos movimentos de insurgência popular, inclusive nos acampamentos em frente ao quartel-general do Exército, que municiaram os oficiais com informações frequentes e imagens, evidenciando a necessidade de ação preventiva para impedir os atos delituosos.

*ICL


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Moraes encerra processo de Bolsonaro e aliados que já podem cumprir pena

O STF (Supremo Tribunal Federal) declarou o fim do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados, incluindo generais. O ministro Alexandre de Moraes decidiu que Bolsonaro cumpra sua pena na PF.

Com a decisão, o processo se encerra. O relator, Alexandre de Moraes, decretou o cumprimento imediato da pena de Bolsonaro. Ele vai ficar na Superintendência da PF, onde já cumpre prisão preventiva.

Torres vai para a Papuda. Moraes determinou que o ex-ministro Anderson Torres seja preso no 19º Batalhão de Polícia Militar, na Papuda, em Brasília. Os advogados haviam pedido que ele cumprisse pena na Superintendência da PF ou no Batalhão de Aviação Operacional da corporação.

Moraes não decide sobre Ramagem. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) está foragido nos EUA. “Considerando que o réu encontra-se foragido e fora do território nacional, determino a expedição do mandado de prisão e inserção no Banco Nacional do Monitoramento de Prisões (BNMP)”, escreveu o ministro na decisão.

Moraes também pediu uma sessão virtual ao presidente da Primeira Turma. A solicitação feita pelo ministro a Flávio Dino é de praxe e serve para que os demais integrantes do grupo analisem a decisão monocrática do relator. Ele pediu uma data “sem prejuízo do início imediato do cumprimento da pena”.

De acordo com o Uol, as defesas de Bolsonaro e Ramagem não apresentaram novos embargos de declaração. O prazo para encaminhar o recurso terminou ontem, às 23h59. Com isso, o STF pôde declarar o chamado trânsito em julgado das condenações, quando se entende que não mais há possibilidade de recurso contra a sentença.

Certifico que os acórdãos publicados no dia 18 de novembro de 2025 transitaram em julgado em 25 de novembro de 2025, para os réus Alexandre Ramagem Rodrigues, Anderson Gustavo Torres e Jair Messias Bolsonaro.

Ofício assinado pela Secretaria Judiciária do STF hoje, 25 de novembro.


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Moraes decreta prisão de Ramagem após fuga aos EUA

Deputado foi localizado nos EUA e votou remotamente com chip internacional autorizado pela Câmara, apesar de restrições impostas pelo STF.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Aliado de Jair Bolsonaro, o parlamentar estava proibido de deixar o país, mas mesmo assim foi visto recentemente em um condomínio de alto padrão em North Miami, nos Estados Unidos.

A decisão ocorre porque Ramagem tinha medidas cautelares impostas pelo próprio STF, entre elas, a obrigação de permanecer no território nacional e de entregar todos os seus passaportes. Apesar disso, ele deixou o Brasil. Investigadores da Polícia Federal (PF) tentam esclarecer como se deu a saída.

Ramagem, Moraes

Autorização da Câmara desmonta tese de desconhecimento
A situação ficou ainda mais grave após a revelação de documentos internos da Câmara dos Deputados que mostram que Ramagem recebeu, no dia 18 de novembro, quando o plenário votava o substitutivo do deputado Guilherme Derrite (PL-SP) ao PL Antifacção, autorização para trocar o chip do seu telefone funcional, habilitar roaming internacional e ativar um pacote de dados específico para uso nas Américas, de 40GB.

Esses formulários, assinados digitalmente pelo próprio parlamentar, desmontam a tese de que a Câmara desconhecia sua permanência no exterior. Para que um deputado vote de fora do país, é obrigatório habilitar o serviço internacional, algo que somente pode ser feito mediante solicitação formal e aval da área técnica da Casa.

Assim, os registros indicam que setores internos sabiam que Ramagem estava nos Estados Unidos justamente no dia em que participou da votação, embora estivesse proibido de viajar por decisão judicial.

Integrantes da articulação política do governo afirmam que o voto do deputado foi determinante para manter trechos do texto considerados sensíveis pela Polícia Federal. Segundo essas fontes, as mudanças propostas por Derrite favorecem interesses de polícias estaduais e diminuem a capacidade de operações federais contra facções criminosas, o que torna ainda mais controversa a participação de um parlamentar que não deveria sequer ter deixado o país.

Após a revelação dos documentos, o deputado Rogério Correia (PT-MG) acusou a Câmara de ter feito “vistas grossas” para a fuga de Ramagem. Ele defende que a sessão seja anulada, já que um voto irregular pode ter impactado o resultado. Correia também cobra responsabilização de servidores e dirigentes que teriam permitido a habilitação do chip internacional, apesar da decisão do STF que impedia a viagem.

A Câmara divulgou nota dizendo não ter conhecimento da viagem e alegando que Ramagem estava amparado por licença-saúde, o que permitiria voto remoto. Porém, a existência da autorização para uso de roaming internacional enfraquece essa versão e pressiona a Mesa Diretora, presidida por Hugo Mota, a se posicionar sobre eventual descumprimento de decisão judicial e sobre quem autorizou o procedimento interno.

*ICL


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STF começa o julgamento dos Kids Pretos, acusados de planejar a morte de Moraes, Lula e Alckmin

Hoje, 11 de novembro de 2025, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento de dez réus acusados de integrar o “núcleo 3” da suposta trama golpista que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023. O grupo é conhecido como “kids pretos”, termo que se refere a militares das Forças Especiais do Exército (como o Batalhão de Operações Especiais de Lagem, em Goiânia), treinados para missões sigilosas e de alto risco, frequentemente usando uniformes pretos.

Eles são denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por planejar ações armadas, incluindo o assassinato e sequestro de autoridades como o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin, além de incitar a adesão de militares a um golpe de Estado.

O julgamento começou com a leitura do relatório pelo relator, Alexandre de Moraes, e deve prosseguir com sustentações orais da acusação (PGR) e das defesas. Sessões estão marcadas para os dias 11, 12, 18 e 19 de novembro, sem previsão de votação imediata. O ministro Luiz Fux não participa, pois deixou a Turma em outubro e não formalizou pedido para votar nesses casos.

Trama golpista
A denúncia da PGR, baseada em investigações da Polícia Federal (como as operações Tempus Veritatis e Contragolpe), acusa o núcleo 3 de operacionalizar o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa:

  • Assassinatos seletivos: Alvos incluíam Moraes (em 15 de dezembro de 2022), Lula e Alckmin, para gerar caos social e justificar uma intervenção militar.
  • Sequestros e monitoramento: Operação “Copa 2022” planejava capturar Moraes, mas foi cancelada. Os réus usaram técnicas de anonimato (como aparelhos clandestinos) para vigiar alvos.
  • Incitação e pressão: Uso de conhecimentos militares para recrutar e pressionar comandantes das Forças Armadas a aderir ao golpe, incluindo a divulgação de uma minuta de decreto de estado de defesa.

O núcleo militar da trama foi dividido em subgrupos, com os “kids pretos” responsáveis pelas ações táticas mais graves. A PGR imputa aos réus crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Para um réu específico (tenente-coronel Ronald Ferreira Júnior), a PGR pediu desclassificação para apenas incitação ao crime, por falta de provas de participação direta.

Quem são os réus?
O grupo é composto por nove militares (da ativa e reserva) e um policial federal. Aqui vai uma tabela com os principais acusados e suas alegadas funções, baseada na denúncia da PGR:

  • Hélio Ferreira Lima: Tenente-coronel do Exército (Goiânia) | Coautor da planilha de etapas do golpe; planejamento de ataques a Lula, Alckmin e Moraes; gestão financeira dos planos (repasse a Mauro Cid).
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo: Tenente-coronel do Exército  Coidealizador da “Copa 2022” (sequestro e morte de Moraes); monitoramento de alvos.
  • Rafael Oliveira: Capitão do Exército (Forças Especiais)  Participação no “Punhal Verde e Amarelo”; monitoramento de Moraes com técnicas clandestinas.
  • Wladimir Matos Soares: Capitão do Exército (Forças Especiais)  Planejamento de assassinatos para caos social; pressão a superiores.
  • Estevam Theophilo: General da reserva (Alto Comando do Exército)  Deu aval aos planos em reunião com Bolsonaro; incentivou adesão militar ao golpe.
  • Márcio Nunes de Resende Júnior:  Coronel do Exército, que cedeu imóvel para reuniões golpistas; articulação para influenciar comandantes, mesmo sabendo da ausência de fraude eleitoral.
  • Bernardo Romão Correa Neto: Coronel do Exército. Pressão e incitação de militares; participação em reuniões.
  • Fabrício Bastos: Militar (detalhes não especificados) Incitação de pares nas Forças Armadas.
  • Sérgio Cavaliere:  Militar (detalhes não especificados). Incitação e adesão ao plano.
  • Agente da PF: (nome não divulgado em fontes iniciais). Policial Federal Fornecimento de informações sobre a posse de Lula em 1º de janeiro de 2023.

Dois réus (Bernardo Romão e Rodrigo Azevedo) estão em custódia, com deslocamento autorizado por Moraes sob escolta e proibição de entrevistas.

O julgamento é transmitido pelo canal do STF no YouTube e TV Justiça.

A Primeira Turma já condenou 15 réus em outros núcleos da trama (incluindo o “núcleo crucial” com Bolsonaro). Se condenados, os “kids pretos” podem pegar penas proporcionais, variando de 4 a 12 anos por crime. O caso reforça as investigações sobre a tentativa de ruptura democrática pós-eleições de 2022.


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Moraes determina que governo Castro prove motivos para operação com 121 mortos

Governo do RJ terá que enviar relatórios de inteligência que provem a presença dos suspeitos alvos de mandados no Alemão e na Penha

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que o governo do Rio de Janeiro apresente em 48 horas as provas de que 51 alvos de mandados judiciais estavam escondidos nos complexos do Alemão e da Penha. O cumprimento dos mandados de prisão foi a justificativa apresentada pela gestão de Cláudio Castro (PL-RJ) como justificativa para a Operação Contenção, que terminou com 121 pessoas mortas —das quais quatro policiais.

Para provar a presença dos criminosos alvos dos mandados, Moraes –que provisoriamente ocupa o cargo de relator da ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) 635, conhecida como ADPF das Favelas– determinou que o governo do Rio envie ao STF relatórios de inteligência sobre o tema. A documentação será mantida em sigilo.

Em decisão proferida no último sábado (8), Moraes também determina que sejam enviadas as imagens das câmeras corporais utilizadas pelos policiais que participaram da ação, assim como os laudos de necropsia realizados nos corpos das vítimas da operação.

Ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), Moraes determinou que seja enviada uma lista das das pessoas com mandado de prisão expedidos no processo que justificou a Operação Contenção, bem como a relação de alvos que foram efetivamente presos na ação. O ministro solicitou ainda o envio de uma ‘relação das demais pessoas presas – por mandado ou em flagrante – na citada operação e que não constavam nos referidos mandados e a situação processual de cada uma”.

Já para o Ministério Público do Rio de Janeiro, a determinação foi do envio das perícias independentes realizadas nos corpos das vítimas da operação e do procedimento de investigação aberto para apurar possíveis desvios cometidos durante a Operação Contenção.

Moraes anula ato do CNMP
De ofício, o ministro Alexandre de Moraes ainda a suspensão imediata de um processo administrativo em curso no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) contra o procurador da República Júlio José de Araújo Junior, procurador regional de Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro.

No processo, o MP-RJ questionava o envio de um ofício por Araújo e pelo defensor regional de Direitos Humanos da DPU (Defensoria Pública da União) no Rio de Janeiro, Thales Arcoverde Treiger, solicitando diversas informações sobre a Operação Contenção e sobre o cumprimento das determinações do STF na ADPF das Favelas.

O CNMP terá que explicar sua atuação no caso em até 48 horas.

Moraes ainda determinou a suspensão do inquérito aberto pela 22ª DP (Penha) para investigar familiares de mortos durante a operação e outros moradores da região por removerem os corpos abandonados pelas forças policiais na área de mata que liga os complexos do Alemão e da Penha, conhecida como Vacaria. Para entidades de defesa de direitos humanos, a abertura do inquérito era uma tentativa de intimidação da Polícia Civil contra familiares que denunciaram possíveis crimes cometidos durante a ação policial.

*Juliana Dal Piva/ICL


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Moraes mete uma pica do tamanho de um cometa em Bolsonaro

Moraes vota para manter condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão na trama golpista.

Deu ruim!

Sujeito trama a morte de Moraes e quer que ele alivie para o sacripanta? Está de secanagem!

É Papuda na veia. Sem faniquito fascista!

Cana dura não é mole não!

Resumo do Voto de Alexandre de Moraes no STF:
Nesta sexta-feira, 7 de novembro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), votou para rejeitar os recursos apresentados pela defesa de Jair Bolsonaro e de outros cinco condenados na ação penal conhecida como “trama golpista”.

Com isso, Moraes defendeu a manutenção da pena de 27 anos e três meses de prisão imposta ao ex-presidente em setembro de 2025, por liderar uma organização criminosa armada que visava anular as eleições de 2022 e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

O julgamento ocorre em plenário virtual da Primeira Turma do STF, iniciado às 11h de hoje e com prazo para votos dos demais ministros até 23h59 de 14 de novembro.

Os colegiados participantes incluem Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

O ministro Luiz Fux, que divergiu na condenação original, transferiu-se para a Segunda Turma e não participa desta fase.

No voto, Moraes rejeitou todos os pontos, afirmando que o acórdão de setembro detalhou “todas as etapas do cálculo da punição” sem omissões ou contradições.

Ele destacou que as provas comprovam a liderança de Bolsonaro em uma “estrutura criminosa” que utilizou o aparato do Estado para um “projeto autoritário de poder”.

Moraes também defendeu a validade da delação de Cid e a distinção entre os crimes, negando bis in idem.

Essa decisão reforça o posicionamento do STF contra tentativas de ruptura democrática, ecoando condenações anteriores por inelegibilidade (TSE, 2023). Para atualizações, acompanhe fontes oficiais como o site do STF.

Fora! Fu! Fora Bolsonaro!


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Moraes pede que PF investigue crime organizado no RJ e ligações com o poder público

O ministro Alexandre de Moraes anunciou, nesta quarta-feira (5), que a Polícia Federal abrirá um inquérito para investigar frentes ligadas ao crime organizado no Rio de Janeiro. A medida foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal e comunicada durante audiência pública sobre segurança no estado.

Segundo Moraes, a apuração terá como prioridade o rastreamento financeiro de facções e milícias. O inquérito também investigará a possível infiltração de integrantes de organizações criminosas em estruturas do poder público. A direção federal da Polícia Federal conduzirá as diligências.

Ao encerrar a audiência, o ministro informou ter requisitado imagens de operações recentes no Rio. O objetivo é verificar registros de atuação policial nas ações. A análise será integrada ao inquérito macro anunciado pelo Supremo.

Moraes citou a necessidade de autonomia operacional para a perícia oficial do estado. Hoje, a estrutura é subordinada à Polícia Civil, o que, segundo ele, pode afetar análises técnico-científicas. A observação foi incluída como ponto de atenção no debate institucional.

O ministro também mencionou a importância do controle externo da atividade policial pelo Ministério Público. De acordo com o DCM, a atuação preventiva foi indicada como instrumento de acompanhamento de casos em curso. O tema será encaminhado às instâncias competentes.

“O Estado deve entrar para ficar. Não há segurança pública duradoura sem ocupar e devolver esses espaços à população”, afirmou. A estratégia indicada inclui repressão financeira, inteligência e presença contínua de serviços públicos. Não há prazo divulgado para conclusão do inquérito.


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De mito do baixo clero a monstro Papudo

Isso não é pouca coisa.

Está na corrente sanguínea de todo o clã.

A penazinha pró-forma dos mesmos que estão comemorando a chacina no Alemão e Penha, só aumenta a gastura de ver na Papuda esse cretino que matou mais de 700 mil de covid, por razões não confessadas de balconização da propina para cada dose de vacina.

Ele vai para Papuda por terrorismo com a arquitetura de explosão de caminhão tanque de gasolina que poderia ter matado centenas, além do dia 8 de janeiro de 2023 na tentativa de tomar os três poderes.

Hoje ele é o retrato do rei nu.

O que não deixa de ser a prisão do pior monstro da história do Brasil.

Bolsonaro, segundo Moraes, está a dois passos da Papuda.


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