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O Pivô

O homem que jogava nas onze do governo Bolsonaro, adicionou em seu turvado histórico a de vice líder da tentativa de golpe do dia 8 de Janeiro.

Braga Netto, que comandou a intervenção militar no Rio de Janeiro sob as ordens do sabotador Temer que, sem qualquer explicação, até hoje, colocou as tropas nas ruas da capital carioca, no período em que Marielle foi assassinada pelo vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa que morava a 50 passos da casa 58, do seu Jair,


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Braga Netto, vice na chapa derrotada do golpista Bolsonaro em 2022, teve papel de vice-rei de um governo genocida, que matou mais de 700 mil brasileiros de Covid e deixou milhões de sequelados, é um dos titãs do fracassado golpe, estando abaixo apenas do próprio Bolsonaro na trama macabra.

Agora, o destemido pivô de todas as engrenagens que levaram Bolsonaro ao poder e dele se valeu de todo o comando operacional do golpe, não quis que seu depoimento ao STF, mais especificamente a Moraes, fosse transmitido ao vivo e a cores, deixando claro, que o que não falta é caroço robusto debaixo de seu angu bolsonarista.

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A democracia brasileira saberá se defender de ‘inimigos nacionais ou internacionais’, diz Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afirmou nesta terça-feira (3), em Brasília (DF), que representantes das instituições democráticas brasileiras saberão se defender das ameaças aos interesses nacionais. Relator do inquérito da trama golpista, que tem Jair Bolsonaro (PL) entre os 31 réus, o magistrado é alvo de ataques da extrema-direita norte-americana e do bolsonarismo. Nos Estados Unidos, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tenta conseguir apoio do governo Donald Trump para aplicar possíveis sanções contra o juiz do STF.

Em discurso no TSE, o magistrado não mencionou os EUA ao comentar sobre ameaças ao Supremo, mas disse que “pouco importam as agressões”, “quais são ou quais serão os inimigos da democracia, sejam nacionais ou internacionais”. “Um país soberano como o Brasil sempre saberá defender sua democracia”, disse Moraes em discurso no Tribunal Superior Eleitoral.

De acordo com o ministro, o TSE “deu provas, em sucessivas gestões, de que tem uma missão fundamental: realizar eleições no prazo constitucional, com absoluta lisura e segurança”. “Até que novas eleições venham, como estabelece a Constituição, esse é um princípio que não se negocia.”

O juiz do Supremo citou uma frase de Abraham Lincoln (1809-1865), que teve um papel crucial na abolição da escravidão nos EUA. “Há uma frase de Abraham Lincoln que diz que os princípios mais importantes podem — e devem — ser inflexíveis. O Tribunal Superior Eleitoral, a Justiça Eleitoral, o Poder Judiciário brasileiro: todos nós somos absolutamente inflexíveis na defesa da democracia.”

Entenda
A Procuradoria-Geral da República e o STF apuram as articulações feitas pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA. O parlamentar chegou a dizer que, entre os membros do Partido Republicano, propostas em defesa de sanções contra Moraes estão “indo adiante”.

Mas o governo Trump encontra dificuldades. Em fevereiro, a Justiça norte-americana rejeitou um pedido de liminar apresentado pela plataforma de vídeos Rumble e pela Trump Media & Technology Group contra Moraes. As empresas queriam ficar isentas de cumprir determinações do magistrado brasileiro, que incluíam a remoção de contas de um apoiador de Jair Bolsonaro.

Autoridades diplomáticas brasileiras já deixaram claro que sanções contra Moraes e o STF seria um desastre para as relações entre os dois países. Conforme o governo, os ataques ao ministro estariam alinhados a interesses de plataformas digitais contrárias à proposta de regulação defendidas por ministros da Corte brasileira.

Nas investigações do plano golpista, o STF, a PGR e a Polícia Federal apontaram que os participantes do esquema chegaram a discutir os assassinatos de Moraes, do presidente Lula (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB).

A extrema-direita dos EUA e o bolsonarismo têm algo em comum, que é a defesa de um golpe. Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento, uma tentativa de ruptura institucional.

No Brasil, o golpe começou a ser elaborado em 2022. Em janeiro de 2023, apoiadores de Bolsonaro também fizeram atos golpistas, em Brasília (DF), resultando em mais de 500 réus condenados pelo STF.

Também no ano de 2023, o TSE condenou Bolsonaro à inelegibilidade por declarações golpistas feitas durante um encontro com embaixadores, em Brasília, no ano anterior. Na ocasião, o político da extrema-direita brasileira afirmou que o sistema eleitoral brasileiro não tinha segurança contra fraudes.

Além de ser relator do inquérito da trama golpista, Moraes, atacado por políticos bolsonaristas e trumpistas, teve atuação, nos últimos anos, em investigações contra a propagação de fake news por milícias digitais, e na apuração sobre venda e compra ilegal de joias, que, por lei, devem pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporadas a patrimônio pessoal. A PF já indiciou Bolsonaro nessas outras duas investigações.

*Leonardo Lucena/247

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Lula: “Se estiver bonitão do jeito que estou, extrema direita não volta a governar”

Durante discurso no congresso nacional do PSB em Recife, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez afirmações políticas de forte caráter eleitoral e institucional.

Ele destacou que o retorno da extrema direita ao poder depende do engajamento de sua base e de sua própria motivação, afirmando que se estiver motivado, não permitirá que a extrema direita governe novamente.

O evento também marcou a posse de João Campos como presidente do PSB, partido aliado do governo. Lula enfatizou a necessidade de aumentar a representação de sua coligação no Congresso, especialmente no Senado, para proteger as instituições democráticas e evitar que a Suprema Corte seja desestabilizada.

Ele alertou que a destruição de instituições não é uma solução e que é essencial preservar a democracia.

Além disso, Lula comentou sobre tensões entre o Judiciário brasileiro e o governo dos EUA, mencionando a possibilidade de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes devido a suas decisões judiciais.

Lula questionou a crítica dos EUA à Justiça brasileira, defendendo Moraes e ressaltando a importância da unidade entre os Poderes contra ameaças à estabilidade institucional.

O congresso do PSB reuniu lideranças políticas em um momento crucial, onde Lula busca consolidar alianças para as eleições municipais de 2026 e já planeja movimentos para a disputa presidencial, reafirmando a estabilidade democrática como prioridade central de seu governo.

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Meta, do Facebook, patrocina evento do PL e mostra que tem lado, o dos fascitas

Poucos meses após anunciar o fim do seu programa de verificação de fatos, a Meta ensina disparadores de fake news a “extrair o melhor da IA” para produzir “narrativas” para o WhatsApp.

“Meu nome é Felipe Ventura. Eu trabalho na Meta, em um departamento chamado Meta Blueprint. É o departamento educacional da Meta. E lá no nosso site tem muito conteúdo educacional sobre tudo o que eu vou falar aqui hoje e muito, muito, muito mais. Fica a dica pra vocês estudarem muito com a gente”, disse o funcionário de Mark Zuckerberg nesta sexta-feira, 30, no palco do 2º Seminário Nacional de Comunicação do PL.

A participação da Meta, e da Google também, no 2º Seminário Nacional de Comunicação do PL, realizado nesta sexta em Fortaleza, no Ceará, está estampada no cartaz oficial do evento, com os logotipos das big techs de Zuckerberg e de Larry Page e Sergey Brin ao lado dos logos do PL e da Fundação Álvaro Valle.

Poucos meses após anunciar o fim do seu programa de verificação de fatos, a Meta envia a um encontro de disparadores de fake news um jovem “Business Education Trainer” para ensiná-los a “extrair o melhor da inteligência artificial para a comunicação de vocês”.

Para ensinar bolsonaristas a gerarem “argumentos e narrativas” com IA especialmente no aplicativo que Felipe Ventura chamou, no palco do PL, de “queridinho do Brasil” – o WhatsApp, queridinho do bolsonarismo para comprometer com disparos em massa de fake news a integridade de processos eleitorais.

O anúncio da Meta do fim do seu programa de verificação de fatos foi feito pelo próprio Zuckerberg em janeiro, poucos dias antes da posse de Donald Trump nos EUA.

A participação da Meta no 2º Seminário Nacional de Comunicação do PL, para ajudar o fascismo à brasileira a extrair o melhor da IA para narrativas no WhatsApp, acontece poucos dias após o Ministério da Justiça receber uma carta do Departamento de Justiça dos EUA com reprovações a Alexandre de Moraes.

Com reprimendas a Moraes pelo bloqueio no Brasil de outra rede social estadunidense, o Rumble, conhecido como “ponto de encontro da extrema direita”, inclusive dos seus neófitos, como Glenn Greenwald.

Com advertências a Moraes por este pôr um mínimo de ordem na chacrinha política que as big techs estadunidenses ajudam a causar no Brasil.

Aliás, nesta sexta, diante da plateia de mentirosos, embusteiros e trapaceiros, o jovem “Business Education Trainer” da Meta foi logo dizendo ao microfone, logo assim que subiu ao palco do Goebbels Coaching Day em Fortaleza:

*Hugo Souza/Come ananás

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STF avalia prender preventivamente Bolsonaro e bloquear bens por financiar ataques de Eduardo nos EUA

Ministros do Supremo consideram ter que tomar medidas drásticas contra o ex-presidente réu por tentativa de golpe de Estado devido ao apoio à ofensiva anti-STF.

O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta a possibilidade de ter seus bens e contas bloqueados devido ao financiamento de seu filho, Eduardo Bolsonaro, em ações contra o Supremo Tribunal Federal (STF) nos Estados Unidos.

Segundo a Folha de S. Paulo, ministros do STF afirmam que Bolsonaro estaria participando de crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição violenta do Estado democrático, ao sustentar financeiramente Eduardo, que busca sanções contra o ministro Alexandre de Moraes junto ao governo de Donald Trump.

O ex-ministro Gilson Machado revelou que Bolsonaro gastou R$ 8 milhões de uma arrecadação de R$ 17 milhões via Pix, parte destinada a custear Eduardo nos EUA, onde ele atua para pressionar autoridades americanas.

Magistrados destacam que tais ações beneficiam diretamente Bolsonaro, réu em processos no STF.

O STF avalia medidas cautelares mais severas, incluindo a prisão preventiva de Bolsonaro, caso as investigações confirmem sua participação ativa.

“Entre as medidas cautelares que podem ser adotadas no futuro está inclusive a prisão preventiva do ex-presidente”, disse um magistrado à coluna de Mônica Bergamo.

Eduardo, por sua vez, alega sofrer perseguição, comparando a intimação de seu pai a práticas de regimes ditatoriais: “Está indo para cima dos familiares dos exilados, como ocorre quando o pessoal sai de Cuba, Venezuela e Coreia do Norte”, afirmou em entrevista ao influencer Paulo Figueiredo nos EUA.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), sob Paulo Gonet, pediu que Bolsonaro seja ouvido, pois ele “é diretamente beneficiado pela conduta descrita e já declarou ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano”.

A pressão de Eduardo Bolsonaro nos EUA ganhou força com articulações junto a aliados de Trump, incluindo o bilionário Elon Musk, dono do X, que já protagonizou embates com Moraes.

Dois aliados de Eduardo estão mapeando bens de ministros do STF em solo americano, visando embasar sanções sob a Lei Magnitsky.

Um comitê do Congresso americano aprovou um projeto que veta entrada de estrangeiros que violem a Primeira Emenda dos EUA, argumento usado por bolsonaristas.

“O sancionado fica impossibilitado de realizar uma transação internacional ou de abrir uma conta de banco”, disse Eduardo, chamando as sanções de “pena de morte financeira”.

O governo brasileiro intensificou o diálogo diplomático para evitar sanções contra Moraes, que poderiam ser vistas como afronta à soberania nacional.

A possibilidade de sanções americanas contra Moraes gerou reações no STF, com magistrados considerando a medida “inadmissível” e uma tentativa de interferência no Judiciário brasileiro.

Um ministro destacou que “o governo dos EUA faz o que quer ao redor do mundo e não tem condições de levantar a bandeira dos direitos humanos”, citando a deportação de brasileiros como contradição.

A ofensiva de Eduardo intensifica a crise entre bolsonaristas e o STF, com Bolsonaro enfrentando um julgamento na Primeira Turma do STF por tentativa de golpe, previsto para ocorrer ainda em 2025.

O caso reflete a polarização política e o uso de recursos internacionais para desafiar instituições brasileiras, enquanto o STF busca proteger a democracia. Com Urbs Magna.

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Moraes deve pedir bloqueio de contas de Bolsonaro

Moraes diz que Bolsonaro é “responsável financeiro” por Eduardo nos EUA e deve pedir bloqueio de contas.

Ao convocar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para prestar depoimento à Polícia Federal (PF), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reiterou o argumento da Procuradoria-Geral da República (PGR) e alegou que ele é “responsável financeiro” pela manutenção do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. A declaração sinaliza que o magistrado deve determinar o bloqueio de contas do pai do parlamentar.

O depoimento, no âmbito da ação aberta para investigar a atuação do parlamentar contra o Judiciário brasileiro nos EUA, deve acontecer em até dez dias. Além de Bolsonaro, Moraes também determinou que se realizem oitivas com o próprio investigado e com o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que protocolou representação criminal contra ele sobre o tema.

No caso de Eduardo, que se licenciou de seu mandato na Câmara dos Deputados em março e fugiu para os EUA, o ministro permitiu que os esclarecimentos sejam prestados por escrito.

Além da questão financeira, Moraes ainda apontou que Bolsonaro é “diretamente beneficiado pela conduta” que motiva a abertura do inquérito. O magistrado também pode determinar o bloqueio das contas bancárias de Bolsonaro, por entender que os recursos estão sendo utilizados para bancar atividades políticas no exterior.

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Investigação que pode levar Eduardo Bolsonaro à prisão terá Moraes como relator

O inquérito já foi instaurado por Moraes, que decretou o sigilo nas investigações sobre a conspiração realizada por Eduardo Bolsonaro nos EUA contra autoridades brasileiras.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, encaminhou para Alexandre de Moraes o pedido feito pelo Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, para abertura de uma investigação sobre a conspiração levada a cabo por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA para sancionar autoridades brasileiras.

O inquérito já foi instaurado por Moraes, que decretou o sigilo das investigações.

Na ação, a PGR afirma que “as evidências conduzem à ilação de que a busca por sanções internacionais a membros do Poder Judiciário visa a interferir sobre o andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o sr. Jair Bolsonaro e aliados”, relacionando o caso com o julgamento da organização criminosa golpista em curso na primeira turma do STF.

Como principal beneficiário do levante conspiracionista, Jair Bolsonaro deve será convocado para explicar a trama costurada pelo filho junto a ultraconversadores do partido Republicano no Capitólio, sede do legislativo estadunidense, e na Casa Branca, com assessores de Donald Trump.

No pedido, a PGR pede que Bolsonaro preste depoimento “dada a circunstância de ser diretamente beneficiado pela conduta descrita e já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano”.

“Há um manifesto tom intimidatório para os que atuam como agentes públicos, de investigação e de acusação, bem como para os julgadores na Ação Penal, percebendo-se o propósito de providência imprópria contra o que o sr. Eduardo Bolsonaro parece crer ser uma provável condenação”, diz o pedido da PGR.

A Procuradoria também pede que sejam ouvidas autoridades diplomáticas brasileiras nos EUA que possam ter conhecimentos dos fatos. Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT que fez a denúncia, também deve ser ouvido pela Polícia Federal (PF) para esclarecer se pediu que a Câmara acompanhasse e apurasse a conduta de Eduardo Bolsonaro e que possa ainda indicar outros elementos concretos sobre os fatos, de acordo com a Forum.

No documento, a PGR afirma que a conduta conspiracionista de Eduardo Bolsonaro pode confirmar crimes de coação no curso do processo e possível obstrução à investigação de infração penal que envolva organização criminosa.

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Moraes ameaça prender Aldo Rebelo por desacato em depoimento sobre trama golpista

Depoimento de Aldo Rebelo foi o mais conturbado da sequência de audiências do processo, iniciada na segunda-feira (19).

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ameaçou nesta sexta-feira (23) prender Aldo Rebelo por desacato durante depoimento do ex-ministro da Defesa como testemunha do processo pela trama golpista.

“Se o senhor não se comportar, vai ser preso por desacato”, disse Moraes depois de pedir que Aldo fosse objetivo nas perguntas e o ex-ministro afirmasse que “não admito censura”. “Estou me comportando”, respondeu o ex-ministro.

O imbróglio surgiu após Aldo fazer comentários sobre a língua portuguesa para questionar a intenção do ex-chefe da Marinha Almir Garnier Santos ao dizer, segundo testemunhas, que teria colocado tropas à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de 2022, de acordo com Cezar Feitoza, ICL.

“Na língua portuguesa nós conhecemos aquilo que se usa muitas vezes como a força da expressão. Ela nunca pode ser tomada literalmente. Quando alguém diz que está frito, não significa que esteja dentro da frigideira. Ou que está apertado, não significa que esteja sendo submetido a um tipo de pressão literal”, disse Aldo.

moraes

O ex-ministro disse que, com essa premissa, não se poderia concluir que a suposta fala de Garnier sobre dar apoio armado aos planos de manter Bolsonaro no poder não poderia ser entendida de forma literal.

Moraes interveio. Ele disse que Aldo não estava na reunião em que Garnier teria declarado anuência a um golpe de Estado e, por isso, não poderia dar declarações sobre fatos que não testemunhou.

“A minha apreciação da língua portuguesa é minha e não admito censura”, respondeu o ex-ministro. O ministro do Supremo, em seguida, fez o comunicado sobre a possível prisão por desacato.

Moraes e os depoimentos da trama golpista
O depoimento de Aldo Rebelo foi o mais conturbado da sequência de audiências do processo, iniciada na segunda-feira (19).

Réus do núcleo central da trama golpista

– Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
– Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-chefe da Abin
– Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
– Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
– Augusto Heleno, ex-ministro do GSI
– Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
– Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
– Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa

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General Freire Gomes: “Fiz que fui, não fui, e acabei fondo

O general Freire Gomes, de bobeira, tomou uma carraspana de Moraes na tentativa de salvar a pele de Bolsonaro.

Deu ruim!

Moraes deu-lhe uma sugestão de bate-pronto avisando ao desavisado. que aquilo não era um comentário de boteco, mas um depoimento formal à justiça e não poderia contradizer o que o próprio Freire Gomes havia relatado à Polícia Federal, em depoimento oficial.

Moraes avisou que aquilo não era pelada com saída de bola a Bangu.

O que o general poderia fazer era adicionar mais fatos que sublinhasse o que ele falou para a PF e não desdizer o que disse.

Carregou na vaselina soprada no ouvido pelo ex-patrão, tomou um bote de Moraes e ficou sem ver a cor da bola.

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Vídeo – Advogado de golpista tentou causar provocando Moraes e levou um fora: “Fique à vontade”

Durante o julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o chamado “núcleo 3”, da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL) acusados de tramar um golpe de Estado, o ministro Alexandre de Moraes rebateu insinuações de um dos advogados que tentou provocá-lo.

Entre os réus estão onze militares e um agente da Polícia Federal (PF), que, segundo a acusação, atuaram para pressionar as Forças Armadas a aderir ao plano golpista.

O advogado Ramon Mas Gomez Júnior, defensor do agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares, afirmou que Moraes estaria “incomodado” com alegações de que o STF não teria competência para julgar o caso.

“Preliminarmente, eu sei que Vossa Excelência, o ministro Relator Alexandre de Moraes fica incomodado com as defesas que trazem a questão da incompetência desse Juízo… eu não vou aqui dar aula de Direito Constitucional, Direito Penal, até porque os colegas que me antecederam já fizeram”, disse Ramon.

Moraes, mantendo-se calmo, interrompeu o advogado e negou a afirmação. “Doutor, fique à vontade”, rebateu o ministro na sessão desta terça-feira (20). Com DCM.

Veja: