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Perícia da PF atesta integridade das mensagens dos procuradores da Lava Jato divulgadas pelo Intercept

Embora o Ministério Público Federal no Paraná tenha repetido de modo reiterado não reconhecer a veracidade das mensagens divulgadas pela “vaza jato”, três decisões judiciais de 2020 citaram perícia que atestou a integridade do material que revelou o conchavo entre procuradores e o ex-juiz Sergio Moro.

A última delas foi publicada nesta segunda-feira (28/12). Trata-se da decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinando que a 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal compartilhe com a defesa do ex-presidente Lula parte das mensagens trocadas entre procuradores. As conversas foram apreendidas no curso da chamada operação “spoofing”, que investiga a invasão dos celulares de Moro, de procuradores e de outras autoridades da República.

Na decisão, Lewandowski cita relatório da Polícia Federal que mostra que os dados apreendidos na “spoofing” foram devidamente periciados e tiveram sua autenticidade comprovada.

“Todos os dispositivos arrecadados foram submetidos a exames pelo Serviço de Perícias em Informática do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, que objetivaram a extração e análise do conteúdo do material, com a elaboração de Laudo Pericial de Informática Específico para cada item apreendido”, diz o relatório.

“Dessa forma”, prossegue o documento mencionado por Lewandowski, “qualquer alteração do conteúdo em anexo aos Laudos (remoção, acréscimo, alteração de arquivos ou parte de arquivos), bem como sua substituição por outro com teor diferente, pode ser detectada”.

Diogo Castor
Se em discursos públicos alguns integrantes do MPF no Paraná afirmaram de forma ensaiada que não reconhecem a veracidade das conversas reveladas pela “vaza jato”, em autos sigilosos a versão apresentada é outra.

O procurador Diogo Castor de Mattos, ex-integrante da autointitulada força-tarefa da “lava jato”, solicitou, em meados de junho deste ano, acesso a uma parte das conversas que lhe faziam referência. O pedido foi atendido, ainda que Castor não conste entre os investigados na “spoofing”, ao que se sabe.

Em 5 de junho, Ricardo Augusto Soares Leite, juiz substituto da 10ª Vara Federal Criminal do DF, deu ao procurador acesso a um laudo pericial comprovando que ele teve o celular invadido.

“Defiro. A autoridade policial deverá disponibilizar à defesa de Diogo Castor de Mattos o acesso ao laudo pericial que comprova a invasão do celular do procurador Diogo Castor de Mattos e uma mensagem específica trocada entre o procurador da República José Robalinho e o hacker (que estava usando o celular do conselheiro do CNMP Marcelo Weitzel).”

Castor ficou conhecido após vir a público que ele teria pago por um outdoor em homenagem à “lava jato”. O painel foi colocado em uma via de acesso ao aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, em março de 2019, quando Castor ainda integrava a força-tarefa. Ele chegou a confessar que pagou pela instalação, mas o processo que apurava a sua responsabilidade acabou sendo arquivado.

Também foi ele o responsável por um pedido de investigação em proveito próprio — conforme a ConJur revelou, ele pediu para a PF investigar mensagens de WhatsApp que falavam dele mesmo.

Hackers
Por fim, em 10 de julho, decisão também do juiz Ricardo Augusto Soares Leite deu a uma série de réus acesso ao material aprendido na “spoofing”. Na ocasião também foi dito que os documentos passaram por perícia.

“Defiro o acesso das defesas aos arquivos obtidos em razão da operação spoofing e já periciados e que se encontram com a autoridade policial, ficando a cargo de cada advogado de defesa e à Defensoria Pública da União entregar um HC externo ao delegado de Polícia Federal, Dr. Zampronha, que providenciará a disponibilização do material e transferência de 7 TB de arquivos, certificando a entrega do material às partes que estarão cientes do tempo necessário para baixar essa elevada quantidade de dados, bem como a necessidade de se resguardar o sigilo de tais dados por conterem informações privadas de pessoas físicas”, diz a decisão.

O pedido foi feito pelos réus Danilo Cristiano Marques, Suelen Priscila de Oliveira, Gustavo Henrique Elias Santos, Thiago Eliezer Martins Santos, Walter Delgatti Neto e Luiz Henrique Molição, acusados de ter invadido os celulares de Moro e dos procuradores.

Os autos do inquérito da “spoofing”, que tramitam na 10ª Vara Federal Criminal do DF, estão sob sigilo. O pedido feito pelos réus foi encontrado em um HC público. O mesmo ocorreu com o pedido formulado por Castor.

As duas solicitações de acesso foram utilizadas pela defesa do ex-presidente Lula para pedir, em agosto deste ano, que o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, também compartilhasse o material da “spoofing” com o petista. O pedido, feito no processo que trata da suspeição de Moro e de procuradores — entre eles Castor —, é assinado pelos advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins, Maria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo.

Em agosto deste ano, a 2ª Turma do Supremo já entendeu que, por ter atuado na produção de provas, Moro não poderia ter julgado o caso Banestado, que o tornou famoso.

 

*Do Conjur

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A mídia desmamou de Moro

A coluna de Cantanhêde, hoje ,no Estadão, com a matéria intitulada “O pino da granada” somada à fala de Otávio Guedes na GloboNews, não deixam dúvidas.

A mídia sempre soube que Moro cumpriu um papel nefasto não simplesmente contra Lula e Dilma, mas contra a democracia, contra o povo e contra as instituições.

Com a abertura da caixa de pandora do hacker, os advogados de Lula vão apenas juntar os fios com a acusação sem provas de Moro e os escabrosos casos revelados pela Vaza Jato do Intercept com o material explosivo contra a república de Curitiba comandada por Moro. Tudo isso, junto, será estricnina pura contra essa farsa dantesca.

Ao mesmo tempo, Gilmar Mendes quer colocar em votação a suspeição de Moro já em fevereiro, o que, certamente, anulará todas as ações contra Lula desse teatro bufo de quem colocou Bolsonaro no poder e o país que, com Lula e Dilma, ocupava a 6ª maior posição na economia global, caiu sete posições e foi parar na 13ª, mesma posição em que FHC entregou o país quando saiu do governo. Isso, sem falar no caos sanitário e econômico em que o Brasil se encontra.

Cantanhêde foi enfática ao dizer que Lula deve ser o candidato da esquerda em 2022, capaz de enfrentar Bolsonaro.

Há dúvidas de que Bolsonaro consiga completar o seu mandato, se completar, chegará se arrastando ao final da linha, já que tem pela frente uma tempestade de problemas de toda ordem.

O jornalista Otávio Guedes, quando perguntado sobre o furdunço eletrônico entre Moro e o atual ministro da Justiça, André Luiz Mendonça, tripudiou, “eles se merecem”, ao estilo, cara de um, focinho de outro ou briga de cachorros magros, disse mais ou menos isso, duas grandes porcarias.

Ouvir uma avaliação dessa na GloboNews é quase uma revolução, já que Bolsonaro, Moro e Mendonça são produtos que saíram da arquitetura arcaica da mídia para devolver o poder à direita e o país ao inferno.

O fato é que a direita não tem candidato para nada, sequer para fingir moderação ou para manter o discurso de ódio.

Para piorar, a vida real como ela é, se comparada ao período Lula com o de Bolsonaro, não tem graça comentar.

Na verdade, Moro é como um marombeiro de janela, que se encheu de anabolizante durante a Lava Jato e, agora, sem bomba e sem armadura de ferro que a toga lhe concedia, descobriu-se também que ele tem perna fina, além do seu real tamanho, que é minúsculo diante da grandeza de um líder como Lula que ocupa lugar de destaque na galeria das maiores democracias do planeta.

Como disse a ex-presidenta Dilma, em entrevista a Breno Altman, uma liderança não se forja, ela se impõe pela força do meio de onde veio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Cantanhêde: STF tira o pino da granada e Lula pode ser candidato em 2022

O acesso de Lula às mensagens hackeadas da Lava Jato vai explodir no STF e em 2022.

Ao abrir os arquivos hackeados da Lava Jato para os advogados do ex-presidente Lula, o ministro Ricardo Lewandowski tirou o pino da granada e vem por aí uma explosão política com epicentro no Supremo Tribunal Federal e estilhaços nas eleições presidenciais de 2022. Lewandowski escolheu o momento a dedo, com o Supremo já em chamas.

Os arquivos têm cerca de 7 TB (terabytes) de memória, o que corresponde a toneladas de papel, mas Lewandowski permitiu o acesso da defesa de Lula “apenas” às mensagens de autoridades – o então juiz Sérgio Moro e a força-tarefa da Lava Jato – que tenham relação com o ex-presidente e as ações contra ele. Detalhe: mensagens que digam respeito a ele até indiretamente, o que abre uma janela sem fim.

O impacto mais previsível tende a ser no julgamento sobre os pedidos de suspeição de Moro nos casos de Lula, que estão na Segunda Turma do STF e embutem a tentativa de anular suas condenações pelo triplex do Guarujá, pelo qual já ficou 580 dias preso, e pelo sítio de Atibaia. Se o STF declara a suspeição de Moro, tudo volta à primeira instância, à estaca zero. E Lula se torna elegível em 2022.

A sinalização é pró-Lula, anti-Moro. Em agosto deste ano, a Segunda Turma decidiu pela “parcialidade” do então juiz e anulou a sentença do doleiro Paulo Roberto Krug no caso Banestado, sob alegação do próprio Lewandowski e do ministro Gilmar Mendes de que Moro teria atuado não como juiz, mas como “auxiliar” do Ministério Público até na produção de provas. Essa alegação é a mesma nos casos de Lula.

Diferentemente de Gilmar, Marco Aurélio e Luiz Roberto Barroso, por exemplo, Lewandowski não é dado a palestras, entrevistas e polêmicas públicas. Ele não fala, age. E age sempre na mesma direção: a favor de Lula, para corrigir o que considera erros históricos contra o maior líder popular do País pós-redemocratização. É como se a prisão de Lula estivesse engasgada na garganta.

Não tão petistas, ou nada petistas, outros ministros dividem com Lewandowski a convicção de que a prisão de Lula foi um excesso, logo injusta. “A gente deve a Lula um julgamento decente”, repete Gilmar há anos, enquanto nas redes sociais grassa uma comparação: o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) comprou e vendeu uns 20 imóveis, muitas vezes com dinheiro vivo, mas Lula foi preso por um apartamento que nunca comprou, vendeu ou usou.

A decisão de Lewandowski, portanto, é lenha, álcool e palha na fogueira do Supremo em 2021, que vai chegando ao fim com uma rebelião dos ministros Gilmar, Lewandowski, Marco Aurélio e Alexandre de Moraes contra o presidente Luiz Fux, com Dias Toffoli no banco de reservas. Eles simplesmente decidiram cancelar o próprio recesso e ficar de prontidão. Para quê? Para impedir decisões monocráticas de Fux em processos em que sejam relatores.

Marco Aurélio já cancelou seu recesso durante a presidência de Toffoli, mas não há precedente de quatro ministros agirem assim juntos e isso caracteriza um “atestado de desconfiança” em relação a Fux. Eles são anti Lava Jato, ele é a favor. E a guerra comporta uma provocação: se a mídia usa o vazamento de informações sigilosas, como pode se indignar com o acesso de Lula a tudo o que foi dito – ou armado, como dizem – contra ele?

 

*Eliane Cantanhêde/Estadão

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Depois de colocar o verme no poder, o corrupto Moro pergunta se tem presidente em Brasília

Moro escreveu em seu twitter: Vários países, inclusive da América Latina, já estão vacinando seus nacionais contra a COVID-19. Onde está a vacina para os brasileiros? Tem previsão? Tem Presidente em Brasília? Quantas vítimas temos que ter para o Governo abandonar o seu negacionismo?

Moro ainda estava no governo que ele ajudou a eleger de forma corrupta, quando Bolsonaro já tinha dado milhões de declarações negacionistas.

Alguém se lembra do então ministro Moro miar sobre isso? Com certeza, não.

O capanga da milícia sempre foi um cão de guarda adestrado pelo genocida.

Mas Moro se esquece que, se aquele ex-juiz safado não tivesse prendido, sem provas, o principal candidato nas últimas eleições, certamente o Brasil já estaria vacinando seu povo há muito tempo, principalmente por ser um país reconhecido internacionalmente pela experiência e competência em vacinação em massa. Mas como tem um genocida na cadeira da presidência, o caos está instalado.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vera Magalhães acha Bolsonaro monstruoso, mas Moro, que colocou Bolsonaro na presidência, ela acha um herói

A XP, que paga palestra para Moro, pagou a Dallagnol e Fux para garantirem a banqueiros que Lula estaria fora da eleição de 2018.

Talvez essa seja a parte mais escandalosa das revelações da Vaza Jato feitas pelo Intercept.

A XP contratou tanto Dallagnol quanto Fux para darem palestras no pé do ouvido dos abutres do sistema financeiro e os certificarem de que Lula estaria fora da eleição, como foi feito.

Para isso, receberam belas recompensas feitas in Off como foi combinado com a contratante, XP.

Isso mostra a Lava Jato funcionando como um destacamento de soldados do exército de mercenários dentro do sistema de justiça, soldados dispostos a venderem aos banqueiros, a um bom preço, informações privilegiadas e carimbadas.

A Lava Jato, que produziu uma espécie de Cloroquina moral, brindou o país com Bolsonaro, como queriam os banqueiros clientes da XP.

Hoje, Niterói tem fila de espera para enterro de vítimas da pandemia. A mesma Niterói onde Bolsonaro teve 62% dos votos no 2º turno de 2018. Lula estava preso por Moro, o mesmo que a XP paga a peso de ouro para “palestrar”

No Rio de Janeiro, onde Bolsonaro teve no segundo turno 67,95% dos votos, porque a Lava Jato sequestrou Lula a mando dos banqueiros clientes da XP, está com 92% de lotação de UTIs.

Enquanto isso, Estadão, em manchete, fala do milagre, mas não fala o nome do santo: ‘Com mais mulheres, negros e pobres, Medicina muda perfil’.

E por que não fala que os governos Lula e Dilma é que promoveram essa virada?

Vera Magalhães, do mesmo Estadão, no período da campanha para a presidência, foi quem escreveu o antológico artigo para o jornalão mais conservador da elite paulista: “Uma escolha muito difícil”, que coloca em pé de igualdade moral a disputa entre o miliciano Bolsonaro e o professor Haddad.

Isso simboliza bem a nossa mídia que hoje acha Bolsonaro monstruoso, mas acha Moro, que o colocou na presidência, um herói, por ter condenado e prendido Lula sem provas de crime e, em seguida, ser ministro do monstro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro, o herói fajuto, após quebrar empresas, faz palestra para clientes exclusivos da XP

Responsável pela quebra das maiores empreiteiras nacionais por meio da Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro foi contratado pela XP Investimentos para realizar uma palestra patrocinada para 15 clientes exclusivos da corretora. O evento teria acontecido dias atrás. A informação é da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo.

Neste ano, quando ainda ocupava o cargo de ministro da Justiça, Moro já havia feito ao menos uma palestra para os investidores da empresa. Além dele, o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e outros integrantes do governo Jair Bolsonaro também participaram das palestras promovidas pela corretora.

Em março deste ano, o escritório de advocacia norte-americano Block & Leviton anunciou que estava recrutando fundos e investidores que teria sido prejudicados pela venda de ações da XP nos Estados Unidos. Segundo o escritório, a empresa – fruto de uma sociedade entre o empresário Guilherme Benchimol e o Itaú – teria cometido fraude contábil e enganado os acionistas.

também neste ano, o ex-juiz e ex-ministro se tornou sócio-diretor da consultoria Alvarez & Marsal (A&M), com sede nos Estados Unidos, para atuar na área de “Disputas e Investigações”. A empresa administra a recuperação da Odebrecht e da OAS, construtoras que quebraram após virarem alvos da Lava Jato.

 

*Com informações do 247

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Mesmo a República de Curitiba desmoralizada, Lava Mídia não larga o osso

Bretas, o Moro carioca, levou uma espinafrada do desembargador Antonio Ivan Athié pelo bloqueio de bens aceito por Bretas contra Moreira Franco. O desembargador deu um recado claro a todo o sistema transformado em modus operandi dos lavajatistas e escreve:

“Preocupante e perigosa é a efetivação dessa desejada “asfixia financeira””, mormente quando, a pretexto de combater uma suposta organização criminosa, a acusação elege um inimigo público para personificá-la”

E segue espinafrando o papel xerox de Moro, Marcelo Bretas:

“Delação premiada não é suficiente para bloquear bens”, e assim Athié detonou a decisão do mais provinciano, mais deslumbrado, mais ridiculamente exibicionista juiz e celebridade da Lava Jato, Marcelo Bretas.

O desembargador associou esse caso à escola básica construído com adesão maciça da imprensa massiva, e continuou “muitas pessoas são influenciadas por formadores de opinião, incluindo juízes”.

Lógico que esse fato não está na grande mídia. A Globo sequer toma conhecimento, pois não quer promover a própria desmoralização, já que nunca a Lava Jato se pautou por provas ou pelos autos, mas pelo impacto das manchetes, como é comum em esquemas lawfare em que constrói-se argumentos pífios com ares, imagens e sons de suspense para embotar os olhos de uma parcela da sociedade e agradar a outra, a vampiresca que vive à caça de sangue, como quem busca curar as feridas de suas próprias frustrações através da dor do outro, não importando se culpado ou inocente.

Tudo isso a mídia brasileira sabe, e os programas mundo cão estão aí para provar que esse receituário tem demanda de doentes suficientemente forte para consumo de histórias da dor alheia.

O que a mídia não consegue ver quando sustenta uma mentira, da qual ela é a principal protagonista, é que, com o fracasso do governo Bolsonaro, que já colhe amargos frutos nas eleições para prefeitos, sobraria Moro para a direita trabalhar e fazer com que os bolsonaristas metabolizassem o ex-herói de Curitiba que se transformou em traidor número um do mito.

Por isso, a mídia, mas sobretudo a Globo, não aceita jogar terra no único osso que lhe sobrou, o que não deixa de ser revelador, principalmente se pararmos para pensar que todos os dias os já carcomidos comentários da grande mídia são o de que a esquerda acabou, o que, na verdade, na vida concreta, é absolutamente o inverso, ainda mais com o mundo desabando na cabeça de Bolsonaro em 2021, como já prevê até a mídia internacional.

Então, não sobra mesmo nada para a Globo, a não ser se agarrar no vestido da noiva curitibana e abolir qualquer crítica, qualquer reflexão sobre a maior farsa jurídica midiática da história do Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Empate técnico: Record abafa prisão de Crivella e Globo abafa as falcatruas de Moro

Guerra de bandidos dá empate técnico: Enquanto A Record omite a prisão de Crivella, já que é sobrinho do dono da emissora, a Globo protege Moro escondendo as suas falcatruas. Afinal, Moro é o candidato escolhido por ela para a presidência da República em 2022.

Assista:

*Da redação

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Moro e Dallagnol, os corruptos de estimação da grande mídia

O sentimento de apreço que se tem em relação a tudo o que envolve a república de Curitiba nos intermúndios das redações da mídia industrial, é algo comovente. Diria mais, os bichinhos de estimação são tratados com muito carinho, porque, afinal, sobretudo para a Globo, são animaizinhos domésticos.

A partir desse olhar, a relação entre a grande mídia com Moro, Dallagnol e demais procuradores da Lava Jato é de mãe com filho. Por isso, não espere qualquer definição da mídia com os bandidos que comandaram a Lava Jato que não sejam palavras amáveis e, sobretudo amigas. Afinal, a Globo é a própria mãe da Lava Jato, o que, de imediato, estabelece um código de silêncio de jamais cooperar com qualquer autoridade que denuncie as ações ilegais sobre a absoluta soberania da camarilha curitibana.

Por isso, seu projeto secreto, revelado pelo Intercept e, agora, pelo próprio hacker, em entrevista na CNN, que explicitou o vínculo de Luis Roberto Barroso com os procuradores da Lava Jato, mas principalmente com Dallagnol, nas sombras da moral seletiva da mídia brasileira, não só tem conceitos paradoxais  de ética, como toma as suas decisões de noticiar ou não determinado fato de acordo com os próprios interesses.

E se a Lava Jato cumpriu à risca as determinações do baronato midiático contra Dilma, Lula e o PT, o estado de espírito reservado para a república de Curitiba dentro das redações é sempre de total estimação, porque, como todos sabem, a vida das redações da grande mídia é feita de interesses dos empresários da comunicação.

E como Moro, Dallagnol e demais procuradores da Lava Jato praticaram o “bem” a partir dos próprios interesses da chamada grande imprensa, não há qualquer compromisso com a informação e com a verdade quando o assunto trata das falcatruas da Lava Jato, porque os interesses de Moro e seus capangas vão ao encontro dos interesses da mídia de cangaço do Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Globo faz circo com a prisão de Crivella, mas censura revelação do hacker sobre lavajatistas

Quem quiser ter uma aula sobre moral seletiva, mantenha olhos e ouvidos firmes na cobertura jornalística da Globo.

A velha máxima, “aos meus amigos, tudo, aos meus inimigos, a lei”, é um slogan interno que todo jornalista do Grupo Globo tem que reproduzir mentalmente todos os dias para seguir à risca o principal mandamento dos Marinho. Afinal, foi assim que eles se transformaram num dos maiores impérios de comunicação do mundo.

A Globo estava com Crivella atravessado na goela, primeiro, porque é sobrinho de Edir Macedo, da Record, hoje a principal concorrente da emissora, mas principalmente porque Crivella impôs a lei da mordaça sobre qualquer pergunta relacionada à saúde do Rio, colocando em frente aos hospitais seu gorilas para que tumultuassem qualquer reportagem, sobretudo as de jornalistas da Globo, os tais guardiães de Crivella, que quase lhe custaram o mandato numa votação de impeachment.

Então, o que vemos agora é a Globo comemorar massivamente e não reportar a prisão do prefeito do Rio.

Por outro lado, mais uma vez, a Globo ignora qualquer crítica a Moro, denúncia de falcatruas do ex-juiz corrupto e ladrão, já que, nas suas redações, é proibido, afinal, Moro é cria da casa e, certamente, há um contrato firmado entre o juiz bombril, com mil e uma utilidades para a Globo, e os Marinho para a disputa eleitoral de 2022 à presidência da República, assim como a emissora não falou uma linha sobre as revelações da Vaza Jato, pelo Intercept, e silenciou-se sobre a esbórnia envolvendo o escritório americano de recuperação fiscal de empresas detonadas pela Lava Jato, aonde Moro, agora, é um dos diretores, numa operação conhecida no mundo jurídico como porta giratória em que o mesmo juiz que condena determinada pessoa ou empresa, depois, torna-se advogado dela e fica milionário.

Mas não para aí. A mesma Globo que denuncia os ataques de bolsonaristas do gabinete do ódio, que já atentaram contra a democracia em ataques a ministros do STF, motivo pelo qual vários deles foram presos e, por isso, fechou-se em copas sobre a denúncia do hacker de Araraquara revelada pela CNN, de que Moro, Dallagnol e cia., planejavam prender Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Com isso, a Globo dá uma aula mostrando a diferença entre imprensa e empresa em que imprensa é aquilo que denuncia e reporta fatos, e empresa jornalística é aquela que faz das notícias e fatos, forma de ganhar dinheiro, negociando as notícias no balcão.

No caso da Lava Jato, o escândalo é maior, porque os Marinho sempre se mostraram sócios de Moro para obterem como objetivo, a queda de Dilma através de um golpe de Estado e a prisão de Lula, sem provas, para que Bolsonaro se transformasse em presidente que matou, até aqui, mais de 186 mil brasileiros pelo descaso com a Covid-19, e Moro ser o ministro de um psicopata assassino.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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