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Opinião

Bolsonaro se elegeu fazendo, junto com Guedes, discurso de horror a pobre

É do conhecimento de todos que Guedes e Bolsonaro tinham um projeto antipobre para colocar em prática, e colocaram.

Guedes ultrapassa o limite de um tecnocrata clássico, é uma múmia pinochetista que ainda vive, em pleno 2021, a ideia de um sonho dourado dos Chicago boys que era, em última análise, o início da pandemia neoliberal que varreu o planeta com a produção de um caos econômico e, consequentemente social que só via razão numa política econômica em que o mercado fosse um deus supremo e que qualquer busca por equilíbrio social era uma irresponsabilidade com as contas públicas.

Portanto, o objetivo de Guedes, mas também da mídia que o apoiou e segue apoiando seus desatinos, é manter uma política econômica subordinada apenas ao mercado. Ou seja, o Estado deve servir ao mercado, Estado este mantido pela população.

Essa chupeta, como a que se faz em carros, que suga gostosamente o sangue da sociedade é a principal lógica que coloca no mesmo saco qualquer um que tenha mais apego pelo dinheiro do que pela vida das pessoas, pode ser um banqueiro ou um assaltante, os objetivos e métodos são praticamente idênticos. O que diferencia um do outro é que assaltante, geralmente pobre, não tem grana para fazer lobby na mídia nem no Congresso para transformar o seu roubo em algo legal, como é o caso de todo o complexo do sistema financeiro do qual Guedes é um súdito fundamentalista.

Guedes jamais, antes ou depois da eleição de 2018, fez qualquer promessa de melhoria de vida para os brasileiros pobres, ao contrário, disse logo no começo de sua gestão que não tinha o menor compromisso com questões sociais, mas com a garantia dos rentistas e banqueiros e colocaria seu ministério a serviço disso.

Não é sem motivo que, além de produzir mais de 400 mil mortes por covid, essa política, que provocou a segunda maior quantidade de vítimas fatais no mundo, revela uma segregação pandêmica que faz com que morram três vezes mais pobres do que pessoas das classes média e alta.

Talvez por isso Guedes tenha deixado escapar a frase saída da própria alma, que o problema da saúde pública no Brasil, que é um sistema que atende basicamente aos pobres, é que todos querem viver mais de 100 anos, e conclui, foi isso que quebrou o Estado, e que os pobres acabam sendo um problema para as contas públicas.

Guedes não criticou o aumento da expectativa de vida dos ricos, o “todo mundo” que ele disse, referia-se aos pobres, porque dos ricos, ele comemora porque eles têm condições de alimentar a milionária indústria da saúde privada.

Guedes é exatamente aquela figura que o grande Milton Santos chamou de “fundamentalista do consumo”, que é o grande problema do neoliberalismo que inverte os valores quando o ser humano deixa de ser o centro das preocupações humanas e que o centro dessas preocupações passa a ser o mercado.

Também por isso, ele fez piada com o fato da empregada doméstica poder viajar para a Disney no período de Lula e Dilma, fazendo lembrar os piores escravocratas do século XIX. Agora, ele reproduz o mesmo discurso quando, em outras palavras, diz que o filho de um porteiro, através de Fies, pode cursar uma universidade.

Para Guedes, pobreza é uma condição inapelavelmente definitiva, nasceu pobre, que morra pobre. O que tem que valer é o Brasil dos sobrenomes e quem não os tem que não fique por aí perambulando em busca de melhoria de vida, que cumpra seu papel servil às classes dominantes e não encha o saco.

Parou de produzir para os ricos, então, que morra. E que produza com cada vez menos direitos, menos ganhos e com o menor poder de compra possível.

Temos novamente que lembrar, não há qualquer surpresa nisso, como também não há qualquer surpresa no processo de segregação que esse governo vem produzindo contra indígenas e quilombolas.

Quando Bolsonaro fez seu discurso racista em pleno Clube da Hebraica no Rio dizendo que não demarcaria um centímetro de terra dos indígenas e que os negros quilombolas tinham que ser pesados como animais, por arroba, foi efusivamente aplaudido, mais que isso, conseguiu mais apoio da grande mídia na sua campanha.

O que não se pode esquecer é que Bolsonaro e Guedes são um produto conjugado que inclui a classe dominante, uma mídia servil a ela, que mais uma vez mergulha o Brasil numa crise econômica que remonta governos neoliberais fracassados como os dos militares, Sarney, Collor, Fernando Henrique Cardoso e Temer, todos enxovalhados pelo povo com índices de reprovação que mostram o tamanho da ojeriza que a população brasileira tem deles, a mesma população que deu a Lula 87% de aprovação.

Por tudo isso, o governo Bolsonaro produziu em um ano mais de 7 milhões de desempregados e mais 15 milhões de miseráveis, como mostra o IBGE, com a metade da população vivendo em insegurança alimentar, sem saber se vai comer no dia seguinte.

Por outro lado, mesmo com a economia enterrada até o pescoço numa areia movediça, o Brasil deu à lista da Forbes 11 novos bilionários, o que revela que a pobreza foi a grande alavanca que impulsionou a fortuna dessa gente, através de uma política econômica malandra que faz com que, quanto mais o país decresce e o pobre fica ainda mais pobre, o 1% da população fica mais rico.

As declarações de Guedes são parte de um método para incendiar o eleitorado fiel de Bolsonaro que quer, acima de tudo, como sempre quis, antes mesmo de ser bolsonarista, que os pobres se explodam, porque a grande maioria é formada por cidadãos médios, banqueiros e empresários que sempre tiveram horror a pobre e, por isso o ódio doentio a Lula.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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IBGE desmente Paulo Guedes e mostra que Brasil tem novo recorde de desemprego

Enquanto Paulo Guedes, no twitter, tem a cara dura de dizer que tem excelentes notícias na economia, afirmando que todos os setores em todos os estados criaram empregos, exaltando o setor de serviços, o IBGE escancara o vexame do ministro da Economia que, além de exalar ódio de classe, é um mentiroso contumaz, sem paralelo na história, dados do IBGEque fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Penad), mostram a mentira com o rabo de fora que Guedes é.

O IBGE revela que a taxa de desemprego no Brasil, de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, de 14,4%, é recorde na série histórica. O resultado representa alta de 2,9%, com mais de 400 mil pessoas desocupadas em relação ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), ocasião em que a desocupação estimada era de 14,1%.

Guedes, que é uma espécie de Alice no país das maravilhas, como disseram  grandes empresários brasileiros, vive num país imaginário.

Mas como a moda é desprezar dados socioeconômicos como o censo para fingir que o Brasil não tem 36 milhões na extrema pobreza e metade da população passando por necessidades com o massacre neoliberal, certamente, Guedes seguirá ignorando os dados do IBGE, em um governo que o lema é, “negar tudo o que é não espelho”.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Bolsonaro e Guedes são feitos do mesmo material

Artigo professor Silvio Almeida, publicado na Folha

O homem certo – A cada entrevista ou pronunciamento fica mais evidente que Paulo Guedes é o homem certo. Suas ideias, seu comportamento, sua gestão à testa do Ministério da Economia provam a cada dia que outro homem não estaria à altura —ou à baixeza, no caso— exigida para esse cargo. Nenhum outro ministro representa de forma tão essencial as forças políticas que levaram Jair Bolsonaro à Presidência da República.

O presidente da República e o ministro da Economia são absolutamente complementares e encarnam, ainda que em corpos distintos, um só espírito. São, portanto, apenas aparentes as suas contradições.

De um lado um sujeito cuja falta de modos é lida como “autenticidade”. Manda jornalistas se calarem, desdenha do sofrimento da pandemia e agride quem dele discorda. Encarna o autoritário, que muitos pedem.

Na outra ponta, o “intelectual”, reconhecido pelo mercado como grande gestor e homem de sucesso. É o campeão da liberdade, que o mercado deseja. Mas nada como os momentos de crise para erodir as aparências e fazer emergir das profundezas a natureza gemelar dos dois personagens. Quando acossados, o ódio que nutrem a pobres, a trabalhadores, a pequenos empresários e a aposentados emerge de forma primordial e sem freios.

Mas que espírito é esse que no governo brasileiro habita dois corpos e que tem o poder de se apresentar simultaneamente como defesa intransigente da liberdade e ameaça à democracia? Há alguns anos as ciências sociais, nas mais variadas áreas, têm se esforçado para compreender o fenômeno que alguns denominam como neoliberalismo autoritário. Acho que nenhum outro termo pode explicar melhor o “bolsoguedismo”.

O uso do termo neoliberalismo autoritário é controverso. O termo se refere às condições objetivas e subjetivas surgidas com as transformações no regime de acumulação e no modo de regulação do capitalismo provocadas pelas crises do fordismo e do Estado de bem-estar social. Tais mudanças levariam à atualização das formas de regulação estatal na economia e a processos de reorientação ideológica conduzidos pelas exigências da concorrência de mercado.

O que os mais diversos autores têm apontado é que desde as suas origens o neoliberalismo esteve relacionado com o esvaziamento da democracia, já que medidas para limitar o poder econômico são consideradas interferências políticas que ameaçam à liberdade.

A liberdade, na visão dos considerados teóricos do neoliberalismo, se materializa na ordem da concorrência, e não no contrato social. Trata-se, portanto, de construir o mercado blindado das demandas democráticas e de redistribuição igualitária, “livre” de constrangimentos sobre o investimento e a lucratividade capitalista. Isso explicaria o movimento para desmantelar os sistemas de proteção social, a oferta pública, gratuita e universal de saúde e educação e a facilitar a captura do orçamento público por interesses privados.

Mas há os que considerem um absurdo a vinculação entre autoritarismo e neoliberalismo e, para tanto, fornecem exemplos de governos e países democráticos que adotaram o receituário neoliberal.

Pierre Dardot denuncia a confusão teórica daqueles que acusam essa incompatibilidade. Segundo o autor francês, é preciso distinguir: 1) autoritarismo como regime político; 2) autoritarismo político neoliberal e 3) a dimensão autoritária irredutível do neoliberalismo. O primeiro não é exclusividade de governos neoliberais. O segundo é resultado da acomodação das políticas neoliberais a distintos regimes políticos, democráticos ou autoritários, o que é determinado pelas circunstâncias históricas. Já o terceiro é o que Dardot chama de “restrição do deliberável”, o que, em outras palavras, é a decomposição das instâncias de participação popular por meio de “reformas” e uso de medidas jurídicas excepcionais, especialmente no que se refere a decisões econômicas.

Guedes e Bolsonaro personificam a versão brasileira do centauro do neoliberalismo, que é metade liberdade econômica para o andar de cima da pirâmide social e metade repressão e violência para o andar de baixo. De vez em quando somos forçados a lembrar que é um único ser, com os mesmos projetos e o mesmo negacionismo da realidade social. No fundo, quem quer a liberdade de Guedes pede por autoritarismo; quem quer o autoritarismo de Bolsonaro é porque demanda a liberdade de Guedes.

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Guedes prova mais uma vez que não há terceira via. A direita neoliberal é uma via só

No vestuário pode haver alguma diferença entre o que se classifica como extrema direita e terceira via, os dois estão do mesmo lado da guerra em prol das classes dominantes.

Mas não é essa a ideia que unifica as supostas duas correntes, mas as estampas das manchetes, mostrando que são siamesas e sempre cantarão em uníssono. Um pode até decalcar o outro, imitar, papagaiar, fazer as mesmas caretas, produzir os mesmos guinchos conceituais e dar títulos diferentes a uma mesma ideia, a central que unifica essas duas supostas correntes é o combate ao pobre, não à pobreza.

Depois de Paulo Guedes dizer que, na época de Lula era uma farra porque empregada doméstica estava indo à Disney, e hoje reclamar que o filho do porteiro fez faculdade com o programa Fies criado pelo governo Lula, o último romântico da escola de Chicago, decididamente, ganha a medalha tucano de ouro neoliberal.

Na verdade, ontem, quando Paulo Guedes declarou que “todo mundo quer viver 100 anos”, ele decalcou FHC quando chamou os aposentados de “vagabundos” que custavam caríssimo aos cofres públicos.

Segundo Paulo Guedes, “a longevidade dos brasileiros se tornou um problema para as contas públicas. “Todo mundo quer viver 100 anos, 120, 130. Não há capacidade de investimento para que o Estado consiga acompanhar”.

O que não se pode esquecer é que essa desculpa pelo fracasso anunciado pelos neoliberais, não vem de agora, quem viveu o período militar lembras-se muito bem que o fracasso econômico em que eles jogaram o país com uma hiperinflação, segundo os próprios, era culpa do pãozinho de sal e que a farinha de trigo importada da Argentina era subsidiada pelo governo para baratear o produto, que é um dos alimentos preferenciais dos brasileiros, querido por 10 em cada 10 brasileiro, rico ou pobre.

O problema é que o próprio Guedes acaba sendo garoto propaganda dos governos Lula e Dilma que proporcionaram tantos avanços para as camadas mais pobres da população e ainda deixaram num cofre a maior reserva internacional de que se notícia no Brasil, 380 bilhões de dólares.

No caso do filho do porteiro que entrou para a faculdade, Guedes descarregou seu preconceito com uma torrente de mentiras:

“O porteiro do meu prédio, uma vez, virou para mim e falou assim: ‘Seu Paulo, eu estou muito preocupado’. O que houve? ‘Meu filho passou na universidade privada’. Ué, mas está triste por quê? ‘Ele tirou zero na prova. Tirou zero em todas as provas e eu recebi um negócio dizendo: parabéns, seu filho tirou…’ Aí tinha um espaço para preencher, colocava ‘zero’. Seu filho tirou zero. E acaba de se endereçar a nossa escola, estamos muito felizes”, disse Guedes.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A amnésia hipócrita de Miriam Leitão

Miriam Leitão escreveu sobre isso no twitter:

“O chefe da Casa Civil admite que tomou vacina escondido. O ministro da economia diz que a China inventou o vírus e critica o aumento de expectativa de vida. Que gente é essa???”

Quem diria, ver Miriam Leitão perguntando, que gente é essa? Dirigindo-se a Paulo Guedes, de quem sempre defendeu a política que hoje joga o país num abismo econômico, moral e sanitário.

Mas podemos refrescar a memória da moça, lembrando que Paulo Guedes foi a fonte entre Bolsonaro e Moro, esse herói de pé de barro tão admirado por Miriam e o filho Vladimir Netto, com direito a lançamento de livro sobre a Lava Jato, depois de trocar figurinhas com Dallagnol, como mostram os vazamentos da operação Spoofing.

Segundo Carta Maior, nesse primeiro dia de CPI da Covid, os ataques bolsonaristas contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Dem), lideraram a lista mundial de tuítes feitos por robôs, segundo dados da Bot Sentinela.

Nesse ponto, é bom lembrar que os parceiros de Miriam na GloboNews romantizaram a campanha de Bolsonaro em 2018, dizendo que sua campanha na internet não teve dinheiro, que foi um ato colaborativo, mostrando desprezo pela inteligência alheia. Agora que o país se encontra na tragédia de 400 mil mortes por covid, com previsão de chegar a 600 mil até o mês de julho, conforme estudo dos EUA, Miriam solta uma dessa, como quem não tivesse a mínima responsabilidade sobre essa tragédia nacional, tragédia política, social, econômica e, sobretudo, sanitária.

Até 1° de julho, segundo o estudo da Universidade de Whashington, o país pode chegar à marca de quase 600 mil óbitos – o número exato projetado é de 562,8 mil mortes. Segundo os cientistas, 55 mil vidas poderiam ser salvas apenas com o uso universal e correto da máscara. (CUT)

Hoje, a esperança é que a CPI devolva um mínimo de paz ao país exigindo o impeachment de Bolsonaro. O que não faltará para isso, são motivos e provas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Insultos de Paulo Guedes à China podem deixar o Brasil sem vacinas e insumos

Embaixador da China em Brasília, Yang Wanming, foi ao Twitter e lembrou que, “até o momento”, a China é o principal fornecedor de insumos e vacinas ao Brasil.

A agressão do ministro Paulo Guedes à China, que é o país que mais investe no Brasil, que mais compra produtos brasileiros e que mais fornece vacinas e insumos contra a Covid-19 ao País, não passou despercebida pelos canais diplomáticos chineses. Em tweet postado há poucos minutos, o embaixador da China em Brasília, Yang Wanming, mandou um claro recado ao Brasil. “Até o momento, a China é o principal fornecedor das vacinas e os insumos ao Brasil, que respondem por 95% do total recebido pelo Brasil e são suficientes para cobrir 60% dos grupos prioritários na fase emergencial. A CoronaVac representa 84% das vacinas aplicadas no Brasil”, disse ele.

No tweet, nada é tão importante quanto a expressão “até o momento” – o que significa que Guedes já garantiu seu lugar cativo na CPI do Genocídio. Confira o tweet:

*Com informações do 247

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Paulo Guedes, fala de um país imaginário e se vangloria de ser o único no mundo a manter agenda neoliberal que jogou 16 milhões na miséria

Se tem um sujeito que pode ser classificado como um clássico charlatão, este é Paulo Guedes.

Com metade da população passando por dificuldades até para se alimentar, dependendo de campanhas contra a fome, criadas pela própria sociedade, sendo a moeda brasileira a que mais se desvalorizou no mundo, tudo isso somado ao desemprego que passa de 14%, com mais de 50% de trabalhadores sem carteira assinada e trabalhando de forma precária, o que precariza ainda mais o mercado interno, Guedes faz um pronunciamento de Alice no país das maravilhas, com o velho discurso, se está ruim, é porque está bom e o inverso.

Ruim para Paulo Guedes é quando o PT colocou o Brasil entre as seis maiores economias do planeta. Bom para ele é como o Brasil está agora, na 14ª posição, como foi no governo FHC, depois de copiar a mesma receita do fracasso dos tucanos.

Talvez Guedes esteja comemorando os 11 novos bilionários que vivem de especulação financeira como os banqueiros e os empresários do setor da saúde que, aliás, na entrevista ensaiada ontem do general Augusto Heleno, na TV Brasil, na reinauguração do programa Sem Censura, Heleno fez questão de ignorar o SUS na hora de elogiar os profissionais da saúde que, segundo ele, vão dos profissionais mais humildes aos empresários donos dos hospitais privados.

Não se ouviu da boca do general o termo saúde pública, o que mostra que esse é mesmo o governo que está aí para sugar o sangue da sociedade para beneficiar um grupo cada vez menor de bem-aventurados da agiotagem brasileira.

Uma coisa é certa, só se toca um projeto como esse se for duplamente cafajeste, negando, como Guedes mesmo se vangloria, uma ajuda concreta a milhões de brasileiros que não têm o que comer dando para alguns míseros R$ 150, enquanto os ricos não param de fazer fortuna, ao contrário, se afortunaram em um ano de pandemia mais rápido do que o normal. Ou seja, lucraram as mortes provocadas pelo governo Bolsonaro que se aproximam de 400 mil brasileiros.

Aliás, nesse país é sempre assim, toda vez que a direita dá um golpe para “combater o comunismo”, quem morre são os pobres. Foi assim na ditadura militar, foi assim no governo de corrupto sabotador Michel Temer e é assim no governo militar, eleito por uma farsa armada pela Lava jato de Sergio Moro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Revoltado com ministro, Paulo Guedes diz a Bolsonaro que o barco pode afundar

Paulo Guedes está irritado com o orçamento aprovado pelo Congresso.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, levou ao presidente Jair Bolsonaro sua irritação com o Centrão e com o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, por conta do Orçamento de 2021. A interlocutores, Guedes chegou a cogitar abandonar o posto por conta da polêmica.

“É f…, presidente. Esse Marinho continua querendo afundar o barco. Arco de Noé é f… Tem sempre um pica-pau a bordo querendo ferrar o negócio todo”, disse Guedes ao presidente, segundo informações do colunista Robson Bonin, da Veja.

Guedes acredita que Marinho se reuniu com o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), para furar o teto de gastos. O ministro classifica o texto aprovado no Congresso como “inexequível” e “fictício”.

Em entrevista ao Estado de S. Paulo, na sexta-feira (9), Bittar criticou a postura de Guedes. “Meu apoio ao governo é pela agenda, e principalmente pela agenda que o Paulo Guedes representa. E por isso acho que ele não podia ter feito o que ele fez. Mas tudo bem”, disse.

*Com informações da Forum

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Em queixa a interlocutores, Paulo Guedes fala em entregar o cargo

Em choque com o centrão, Paulo Guedes admite que pode sair do governo

Em divergência aberta com o centrão sobre o Orçamento e desgastado pelo fracasso de sua política econômica, Paulo Guedes admite que pode sair do Ministério da Economia.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, aumentou o tom das queixas a interlocutores. Em divergência com o Centrão por causa do Orçamento, ele chegou a dizer que, se for impedido de fazer o que é necessário, entrega o cargo, sem problemas.

E ainda sugeriu que as lideranças defendam o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, para seu lugar. Os dois divergem sobre a condução da Economia.

Apesar de horas de desânimo, as mesmas pessoas dizem não ver sinais de que o ministro pode deixar o governo por vontade própria. Na sexta (2), ele disse ao UOL que não pretende deixar o cargo.

*Mônica Bergamo/Folha

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Política

Esquizofrenia da comunicação mostra confusão mental e Bolsonaro isolado

A nau do capitão está desgovernada. E ele quer que o seu desgoverno chegue como um rastilho de pólvora nos fundões do país, nas cidades, e em seu nome instale o caos. Foi o que ele fez hoje, pré-anunciando e torcendo para uma convulsão social. E reclamando que as pessoas ficam em casa como medida de precaução e preservação de contágio com o coronavírus.

O ex-deputado federal por 27 anos, morador dos fundos da Câmara Federal, quer agora que as pessoas voltem ao trabalho. É a resposta dele para o combate à pandemia. Ao prestar uma homenagem ao trabalho poderia dar o exemplo. Ele mesmo trabalhar.

Aqueles que hoje estão impedidos, pela inépcia do seu governo, de irem para as ruas, estão nessa condição porque o capitão ficou inerte, ficou passeando. Ele não trabalhou e, recostado indolente, estava ao lado dele um general da ativa que desmerece o Exército.

De um lado estão os que aceitam as respostas confirmadas pela ciência: máscara, distanciamento, restrição de circulação e, claro, vacina. O que há de concreto é que o capitão não concorda com nenhuma delas. Faz de conta que aceita a vacina e se vangloria de números de pessoas imunizadas, quando fez tudo para impedir que os imunizantes chegassem ao país.

O presidente do Senado, Pacheco, fala depois da primeira reunião do Comitê de coordenação de combate à pandemia. Só há duas possibilidades hoje: união ou caos. Ou seja, para um resultado que pretenda responder à ansiedade da população por medidas concretas para barrar a tragédia da Covid-19, é preciso unificação de ações e de discurso. Sem novidades em relação ao que todos pedem: leitos, medicação, centralização de distribuição de insumos, gestão mais eficiente na pandemia. E insistiu em que os governadores querem contribuir, somando-se aos agentes públicos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou nesta segunda-feira a abertura de mais postos de trabalho formal e deu a receita para restabelecimento da atividade econômica: vacinação em massa. Portanto, parece que há convergência mínima entre algumas autoridades.

Nada disso funciona para o capitão reformado. Tem uma ideia fixa, aquela de que as pessoas querem ir trabalhar e, indo para o emprego, resgatar a economia e evitar a “convulsão social”.

A opção dele é pela desconstrução. O imaturo e despreparado capitão não consegue escutar, não entende o que é dito, porque não tem repertório para realizar a escuta. A base da escuta é renunciar à autoridade total. O capitão, infantiloide, acha que o país é um brinquedo dele e dos filhos.

O capitão quis desafiar os generais. Achava que tinha um exército dele. Deu um tiro no próprio pé. Os generais mostraram que a porta de saída é serventia da casa, mas que não se rendem ao capitão expulso do Exército. Este terá que escutar o silêncio das casernas. E, talvez já sabendo disso, tentou um golpe de mão, com atrevida tentativa de sequestrar poder para si. Armou-se sorrateiramente de um requerimento, apresentado pelo preposto major, para passar por cima da Constituição e se tornar o senhor da guerra. O grito foi ensurdecedor. Não funcionou. Por enquanto.

Diante de gestos tão estapafúrdios, o Senado convocou o general Braga para explicar por que foi comprado tanto filé, salmão e outras iguarias pelo Ministério da Defesa. É um pretexto para contar também sobre a tentação do capitão em golpear a democracia. E lhe dar a oportunidade para que faça um exercício público de fé na democracia. Aguardemos.

Hoje o capitão discursou. Nervoso, cambaleante, dando um semi salto para um lado e outro, como quem procura terra firme, boca semicerrada pela raiva, acuado, cabelo na testa – sinal da pressa e dispersão -, inseguro, sem o apoio da sua plateia de ministros. Era o exemplo de um chefete que está bebendo café frio.

Mais cedo, o vice, general Mourão, fala com a imprensa. Enquanto se especula sobre as regras de ocupação dos cargos para comandar as Forças, o general reformado do exército manda um recado ao capitão: antiguidade é posto. A tentativa de subverter a ordem pode contar com o silêncio do Centrão, mas não terá a bênção das Forças Armadas.

Vacina sim! Não importa a esquizofrenia do discurso.

*Olga Curado/Uol

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