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Confirmado, Lula demite Pazuello: manda quem pode, obedece quem tem juízo

Bastou Lula fazer aquecimento na beira do campo para Bolsonaro bambear e Pazuello cair.

O próprio Bolsonaro acabou de avisar pra Lula que, de forma humilhante, mandou embora de vez o general da ativa, desmoralizando ainda mais a imagem das Forças Armadas que já estava totalmente detonada porque o general, quando entrou no ministério da Saúde haviam 15 mil mortos por covid no Brasil. Ele apresentou-se como o craque da logística e que, portanto, faria uma gestão técnica, mas apresenta agora uma fatura trágica de praticamente 280 mil mortes.

Para isso, não há explicação possível.

Se Pazuello, um general da ativa, como se sabe, serviu apenas de fantoche para o ex-capitão expulso do exército, o que já é uma humilhação para os militares, assumir a sua incompetência para livrar a cara de Bolsonaro, é admitir a própria incompetência do comando das mesmas Forças Armadas.

Não tem saída, Bolsonaro, aquele que se apresenta como militar, preferiu salvar a própria imagem detonando a das Forças Armadas para reduzir o máximo possível o desgaste que essa tragédia humana provocou com o imbróglio que virou o ministério da Saúde.

O papel de Lula foi fundamental porque ele não falou simplesmente como um opositor, mas como um candidato que, de imediato, foi festejado pela grande maioria do povo brasileiro.

Por isso, reconhecendo que Lula, em poucas horas, transformou Bolsonaro em pó é que este resolveu tentar uma reação fazendo o que já estava desandado, desembestar de vez. Tomou os pés pelas mãos convidando uma indicada pelo centrão, a Dra. Ludhmila Hajjar, que conversou com ele e, percebendo que só mudaria o figurino para que o conteúdo da lambança continuasse a vigorar, ela recusou o convite e saiu trazendo um raio-x da tragédia, mostrando que a situação é muito pior do que os brasileiros imaginam.

Ela, mais do que isso, mostrou que o gabinete do ódio que o STF acredita estar combatendo, está mais vivo do que nunca e, sobretudo, mais violento, porque, além de ameaçar de morte a Dra. Ludhmila e sua família, houve três tentativas de invasão do seu quarto no hotel em que estava hospedada, sob a guarda do governo, o que certamente trará desdobramentos pesados contra o gabinete do ódio comandado pelo próprio clã.

O substituto de Pazuello é o Dr. Marcelo Queiroga, um cardiologista por quem a Dra. Ludhmila disse ter um enorme respeito pela seriedade do seu trabalho e acredita que ele jamais aceitaria o cargo para dar continuidade às ações criminosas que o ministério da Saúde vinha adotando até aqui.

Ou seja, confirmando a crença da Dra. Ludhmila, Bolsonaro teve que ceder e aceitar como verdadeiras todas as denúncias que Lula fez contra o ministério da Saúde.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ludhmila Hajjar não aceita convite para o Ministério da Saúde e, em entrevista, detona Bolsonaro

Quem assistiu, na GloboNews, à entrevista da Dra. Ludhmila Hajjar, percebeu que não havia a menor condição de ela ser a ministra da Saúde de um governo genocida, com alguns generais que são completamente submissos a Bolsonaro, outros considerados Maria Fofocas e outros tantos representantes da grande tragédia que o Brasil vive por culpa de um governo sobre o qual não há palavras para classificá-lo.

Sem qualquer economia de palavras, Ludhmila Hajjar trouxe um raio-x da bomba química que o governo Bolsonaro representa não só para o Brasil, mas para o mundo.

A cardiologista, que está na linha de frente do combate à covid desde o início da pandemia, foi de uma clareza e sinceridade cristalinas e, sem freios ou amarras, foi cortante e sem rodeios. Acabou por alertar que o perigo que imaginamos correr com a pandemia é infinitamente maior por conta de uma filosofia genocida adotada pelo próprio Bolsonaro.

Educada, mas dura e corajosa, ela também relatou as ameaças de morte a ela e a sua família que sofreu de bolsonaristas e de três tentativas de invasão ao seu quarto no hotel em que se hospedou em Brasília.

Isso revela que o bolsonarismo se transformou num Estado Islâmico tropical e que o ódio perdeu o controle e que, certamente, alguém de dentro do governo informou não só o número do seu celular que foi divulgado nas redes, mas também o horário em que chegou do hotel.

Da reunião que ela teve com Bolsonaro, também participaram Pazuello e Eduardo Bolsonaro, o segundo como observador (imagina isso).

Isso nos dá uma certa ideia de quem passou as informações do horário em que a médica chegou no hotel.

Ludhmila Hajjar também sofreu uma série de ataques nas redes sociais do comando do gabinete do ódio e todos sabem que quem faz parte desse gabinete é o próprio clã.

Na verdade, ela deixou claro que recusou o convite de Bolsonaro para assumir o ministério da Saúde porque ele só queria trocar a imagem corporal do ministério, mas continuar receitando cloroquina.

Ela foi absolutamente franca em dizer que é radicalmente contra o uso do kit cloroquina de Bolsonaro e a falta de política de isolamento. Na verdade, ela se confessou inocente ao acreditar que poderia iniciar uma gestão com procedimentos completamente opostos a toda essa tragédia que vivemos, mas percebeu que Bolsonaro queria trocar de ministro para não mudar absolutamente nada.

Em sua fala, a médica deixou claro que o Brasil está nas mãos de loucos, alucinados que não têm o menor pudor em manter uma política genocida e que Bolsonaro quer um ministro da Saúde que siga a filosofia de um monstro que chegou à presidência através da maior fraude eleitoral do Brasil.

Trocando em miúdos, o que a Dra. Ludhmila disse é que o demônio é muito pior do que se pinta.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Rebaixado a recruta zero, saída de Pazuello significa a desmoralização das Forças Armadas

Um general da ativa que se humilha, que se rebaixa, que se diminui ao ponto em que Pazuello se submeteu em obediência a Bolsonaro, foi sim uma desonra para as Forças Armadas pela escala hierárquica em que se posicionou como general em plena atividade em relação ao capitão Bolsonaro.

De lambuja, o rebaixamento moral das Forças Armadas foi inevitável, porque, a maneira com que Pazuello foi cuspido do governo é o que se pode chamar de sinônimo de desrespeito, de vexame e de ofensa às Forças Armadas.

Ser derrubado por Bolsonaro depois de toda a desonra sofrida, sendo descartado como saco plástico que serve de embrulho e, depois, é jogado no lixo na base do chute e tapa na cara, foi a resposta que Bolsonaro deu para uma gestão que, desde o primeiro momento, gerou protestos, quando, na verdade, por falta de honra e dignidade, Pazuello aceitou a subordinação e o desrespeito público para apanhar no lugar do seu chefe, amesquinhando a pasta da Saúde, mas sobretudo a própria imagem das Forças Armadas.

Bolsonaro foi covarde com Pazuello, levou-o a um desgaste total para fazer o descarte depois do Brasil, por total ausência de gestão, se aproximar de 300 mil mortos por covid, por culpa sim de Bolsonaro que era o verdadeiro ministro da Saúde e da inacreditável submissão obsequiosa de alguém que parecia implorar para ser rebaixado.

Pazuello foi, sem dúvida, o capítulo mais funesto e ofensivo de Bolsonaro contra as Forças Armadas. Primeiro porque Pazuello entregou sua dignidade renunciando a qualquer vestígio de honra para se submeter a uma humilhação nunca vista na história do Brasil, fazendo o general e toda a cúpula das Forças Armadas virarem motivo de chacota, no mesmo passo em que, além de todo o rebaixamento, teve que assumir para si e, consequentemente para as Forças Armadas todo o ônus que deveria ser de Bolsonaro pela carnificina que o seu governo está produzindo no país.

Lógico que ninguém se humilhou tanto por caridade, até porque Pazuello e Forças Armadas se assemelham ao capitão, afinal Bolsonaro é fruto das escolas de formação militar.

Mas isso não consola e não eleva a imagem de ninguém, nem de quem humilha e nem de quem é humilhado. Pazuello sai visado, marcado por uma trajetória trágica de alguém que não teve coragem ou envergadura que levasse a desistir da pasta na primeira das muitas humilhações.

Pazuello impressiona os brasileiros com sua fraqueza moral que agradava em cheio, pois Bolsonaro sempre fez questão que todos o vissem sujar e detonar de vez as Forças Armadas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Comandado por um general da ativa e um capitão da reserva, nada representa melhor o governo militar de Bolsonaro do que o morticínio da covid no Brasil

Para quem tem verdadeira obsessão por esconder todas as tragédias provocadas no Brasil pela ditadura, o governo militar de Bolsonaro é a própria recontagem da história dos desastrosos 21 anos de sucessivos governos militares, um pior do que o outro.

Pazuello e Bolsonaro, juntos, em que o capitão manda e o general obedece, como disse o próprio Pazuello, mostra que tipo de esculhambação é a hierarquia das Forças Armadas nesse país.

Não há como os militares dizerem que não têm nada a ver com o governo Bolsonaro tendo um general da ativa, que se dizia o craque da logística, como o ministro da Saúde que mais produz mortes por covid no mundo nos dias atuais.

Uma pasta da Saúde comandada por um general que, ontem, mais uma vez, mereceu críticas da Organização Mundial da Saúde, pelo comportamento belicista que bate recordes em cima de recordes de mortes no país, pondo em risco o mundo inteiro pela quantidade de novas cepas do coronavírus fabricadas por esse governo.

Isso dá a dimensão de como essa gente trata a vida e a morte dos brasileiros. Não só isso, mostra também o tipo de tragédia que o Brasil vive sob o comando fardado, já que passa de 13 mil o número de militares enxertados no governo que se mostram extremamente inoperantes em todas as áreas, em todas.

O que ainda funciona no Brasil está sendo operado no automático, porque o governo militar de Bolsonaro desmontou o Estado brasileiro para servir aos interesses corporativistas das Forças Armadas e do mercado financeiro. Claro, sem falar da milícia que conseguiu, através da mansão de Flávio, ter um forte apache em Brasília.

Os brasileiros não têm a mínima ideia de quando de fato começará uma campanha de vacinação no país, no mesmo momento em que veem as filas de UTIs se agigantarem com o colapso da saúde e o número de vítimas fatais, como não poderia deixar de ser, batendo todos os dias recordes de média móvel de mortes.

E isso acontece, mesmo com todos os alertas de cientistas, tratados como inimigos por Bolsonaro, de que isso aconteceria e, pior, que ainda vai piorar muito nas próximas semanas. Enquanto isso, a sua família compra mansão de R$ 6 milhões debaixo de denúncias do Ministério Público de Formação de organização criminosa, de peculato e de lavagem de dinheiro do clã.

O Brasil se transformou num quebra-cabeça de um pardieiro em que é fácil juntar as peças e ver com nitidez os interesses que movem as placas tectônicas da tragédia.

De referência mundial em imunização, o Brasil, nas mãos de um governo militar, transformou-se num trapo contagioso do qual o mundo inteiro quer distância tal  o nível de catástrofe que o governo militar de Bolsonaro nos legou, ao mesmo tempo em que mostra a fragilidade institucional do país que viu sua democracia implodida por interesses internos associados a interesses externos contra a nação.

Não há como juntar todas essas peças e tantas outras para que se tenha uma fotografia do quadro atual e aonde se chegará se esse genocida e seus generais não forem destituídos pelos outros poderes da República que, com certeza, teriam maciço apoio do povo brasileiro conforme mostram pesquisas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ele quer matar você

The Guardian e Whasington Post alertam o mundo: Bolsonaro é uma ameaça planetária.

O pacto dos governadores para salvar a população brasileira propõe a imediata compra de vacinas, tirando das mãos de Bolsonaro o poder de decisão sobre os pescoços dos brasileiros que estão na guilhotina.

Os casos de contaminação por covid já são 30% mais altos do que o pico de 2020.

Mas não para aí. A tragédia sanitária vai se agravar até a semana santa. Mas isso não é tudo, pesquisadores alertam que, sem isolamento, o país pode ser varrido um tsunami de infecções e mortes ainda este ano. Serão consequências inimagináveis.

A taxa de ocupação de UTIs na cidade do Rio de Janeiro já chegou a 96%. Oito municípios do interior do estado não têm mais vaga. Enquanto isso, Pazuello só pensa em uma coisa, sua promoção no exército, possivelmente, por acreditar que, servindo de lacaio de Bolsonaro, merece receber cinco estrelas.

O Rio de Janeiro, neste momento, ganha dimensão nacional porque se iguala ao curso devastador que a pandemia tomou em todo o país. Sem falar de vários outros estados que estão com a saúde colapsada. Enquanto isso, Bolsonaro não só segue banalizando a pandemia, como tenta impedir que governadores assumam as ações de compra das vacinas e da própria vacinação. Menos ainda quer ouvir falar em isolamento e uso de máscaras, que fará lockdown. Ou seja, Bolsonaro quer nos matar.

Bolsonaro sempre se divertiu com a morte alheia. Na verdade, sempre foi esse o seu principal traço de psicopatia que, agora, hipocritamente, “assusta” a mídia que o apoiou em 2018.

Todos os brasileiros, de alguma forma, estão pagando pelo processo golpista permanente iniciado na farsa do mensalão que resultou na monstruosidade em que vive hoje o Brasil, conduzida  pelo escolhido dos donos do dinheiro grosso, da mídia e da escória política brasileira.

O fato é que Bolsonaro sabe que o vírus não escolhe suas vítimas, então, quando o verme se associa à covid, como ele fez desde o primeiro dia de pandemia no Brasil, ele toma como prática atirar a esmo, acerte em quem acertar, mate quem matar, de 1 a 100 anos, em qualquer lugar, de qualquer partido, religião, ideologia, raça e gênero, não importa, o que ele quer, é matar.

Todos sabiam disso e, por isso, a maioria dos brasileiros não votou nele, mas uma parcela significativa votou porque se sentiu atraída por seu instinto assassino, incessante e insaciável. E se ele não for imediatamente arrancado à força da cadeira da presidência, ninguém é capaz de imaginar o tamanho da tragédia que o Brasil viverá em menos de 30 dias.

O Brasil precisa de três coisas urgentes, lockdown nacional, vacinas e vacinação em massa e, principalmente a interdição imediata de Bolsonaro para o bem do Brasil, para o bem do planeta, como alertam os grandes jornais internacionais.

Não há tempo para mais nada.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Sem plano eficaz de imunização, verba das vacinas paga gasto sigiloso com operação de inteligência do Exército

Além disso, governo financia campanha de tratamento precoce e mantém no ar manual para uso de cloroquina.

Era segunda-feira de Carnaval e o presidente Jair Bolsonaro foi abordado por jornalistas ao final de um passeio de moto em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, onde passava o feriado. No mesmo dia, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), anunciara que teria de interromper a imunização contra a Covid-19 por falta de vacinas. Bolsonaro mencionou que tinha um cheque de 20 bilhões de reais para a compra de vacinas, em falta no mercado.

Menos de uma semana depois, com o país se aproximando de 250 mil mortos pela doença e o plano de imunização atrasado, o governo usou parte do “cheque” em despesas secretas do Centro de Inteligência do Exército. Foram 150 mil reais de gastos “de caráter sigiloso”, lançados em 22 de fevereiro nos registros do Tesouro Nacional. O destino do dinheiro aparece anotado resumidamente: operação de inteligência, plano de imunização.

O “cheque” a que o presidente se referiu é uma autorização extraordinária de gastos de 20 bilhões editada em dezembro para financiar a compra de doses suficientes para vacinar a população contra o coronavírus e cobrir gastos com a logística da imunização. Desse total, 8,4 bilhões de reais haviam sido comprometidos até a quarta-feira, 24. A maior parte desse dinheiro (5,8 bilhões de reais) foi reservada para o Instituto Butantan, por 100 milhões de doses da CoronaVac, até aqui o principal pilar do programa de imunização, depois de meses sendo preterida por Bolsonaro.

No mesmo dia do registro dos gastos secretos, o governo reservou dinheiro para a compra de 20 milhões de doses da indiana Covaxin e 10 milhões de doses da russa Sputnik V, produzida em conjunto com o laboratório brasiliense União Química e defendida por lobby de aliados do Planalto no Congresso. Um total de 2,3 bilhões de reais foi reservado para a compra das doses, mesmo sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essas vacinas. Não há registro de reserva de dinheiro para a vacina das farmacêuticas Pfizer e BioNTech, já liberada pela Anvisa, embora a versão do Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus apresentada ao Supremo Tribunal Federal em dezembro já contasse com 70 milhões de doses desse imunizante.

Questionado sobre o objetivo da ação de inteligência na vacinação contra o coronavírus, o Comando do Exército respondeu que a atividade é resguardada por sigilo e “constitui instrumento de assessoramento no mais alto nível decisório”. O Ministério da Saúde informou que o pedido para a operação não partiu do general Eduardo Pazuello, que comanda a pasta.

Enquanto as atenções se voltavam para o programa de imunização, o Tesouro Nacional registrou, em fevereiro, o desembolso de 5,1 milhões de reais da verba para o enfrentamento da pandemia em campanha publicitária que estimula o tratamento precoce. Essa quantia (que não faz parte do “cheque” de 20 bilhões de reais) é parte do custo da campanha veiculada entre outubro e dezembro, segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, com a hashtag #naoespere e a mensagem “quanto mais cedo começar o tratamento, melhores as chances de recuperação”. O custo total da campanha foi de quase 20 milhões de reais, valor superior ao gasto na compra de seringas e agulhas para o programa de imunização e com a logística da distribuição das vacinas. As emissoras Record e SBT receberam os maiores pagamentos para veicular a propaganda.

Nesta quinta-feira, 25, o Ministério da Saúde mantinha no ar orientação para o uso de cloroquina e do antibiótico azitromicina no tratamento precoce da Covid-19. O manual foi lançado em 11 de agosto, quando Eduardo Pazuello ainda era ministro interino da Saúde, e não foi revogado nem substituído por nenhuma outra orientação da pasta, embora o general negue que tenha recomendado o uso dos medicamentos.

Durante o Carnaval, entre aglomerações que promoveu em Santa Catarina, Jair Bolsonaro voltou a defender a prescrição de remédios sem comprovação científica para o tratamento da Covid-19.

O documento assinado pelo ministro Paulo Guedes para justificar o “cheque” de 20 bilhões de reais, em 16 de dezembro, insistia na urgência da imunização para conter a transmissão do vírus, reduzir o número de mortos e as “demais repercussões sociais e econômicas” da doença. Mas só no final da primeira semana de janeiro o governo reservou dinheiro para comprar do Instituto Butantan as primeiras 46 milhões de doses da chinesa Sinovac, que Bolsonaro passara meses impedindo o governo de comprar. No intervalo de um dia, o governo também reservou dinheiro para importar 2 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca do laboratório indiano Serum.

Essas compras permitiram o início da imunização no país, mas não encobriram problemas no planejamento que o governo fizera no segundo semestre de 2020. Nesse período, além de recusar a compra da CoronaVac, o governo desembolsou 2,2 bilhões de reais num acordo com a farmacêutica AstraZeneca e com a adesão à Aliança Global de Vacinas, o Covax Facility, uma iniciativa apoiada pela Organização Mundial da Saúde, conforme revelou a piauí. O apoio financeiro ao desenvolvimento de vacinas deveria garantir prioridade no acesso a doses, mas isso não aconteceu. O programa nacional de imunização só teve início em 18 de janeiro e com doses da CoronaVac compradas do Butantan, um dia depois do início da vacinação em São Paulo.

As primeiras doses do acordo da AstraZeneca com a Fiocruz só começam a ser distribuídas na segunda quinzena de março. A fundação espera alcançar 210,4 milhões de doses neste ano, 110,4 milhões delas já a partir da produção nacional do principal insumo, a partir de agosto. O Ministério da Saúde evita divulgar novas previsões de datas para as vacinas do consórcio Covax Facility. A previsão de entrega 14 milhões de doses a partir de março caiu para um total de 10,6 milhões de doses no primeiro semestre do ano. O custo total dos dois acordos celebrados entre setembro e outubro de 2020 é de 4,5 bilhões de reais.

Dados detalhados sobre os gastos públicos deveriam estar disponíveis para a consulta da população no Portal da Transparência, mantido pela Controladoria Geral da União. Mas a atualização dos dados está suspensa desde 31 de dezembro. A CGU informou que a divulgação foi suspensa por causa de uma mudança no sistema do Tesouro Nacional. A previsão inicial era de que as consultas fossem liberadas a partir de fevereiro, mas isso ainda não havia acontecido faltando três dias para o final do mês. A piauí obteve as informações sobre os gastos para o enfrentamento da pandemia em 2021 diretamente do Tesouro.

Com base nessas informações, é possível estimar o custo de cada dose de vacina comprada pelo governo federal. O contribuinte paga 58 reais por dose, no caso da CoronaVac, mais que o dobro dos 28,60 pagos pela dose da vacina da AstraZeneca fabricada na Índia. O menor preço ainda é o da vacina da AstraZeneca produzida em parceria com a Fiocruz, estimado em menos de 10 reais por dose. As vacinas do consórcio Covax Facility chegarão a um custo de pouco mais de 59 reais por dose, preço pouco superior ao da CoronaVac. A Sputnik e a Covaxin têm os maiores preços até aqui: a vacina russa custa pouco mais de 69 reais, enquanto a indiana custará 80,70 por dose.

Uma análise do movimento dos gastos entre 1º de janeiro e 24 de fevereiro mostra que não foram registradas novas despesas com o enfrentamento da pandemia fora do programa de imunização, apenas o pagamento de gastos lançados anteriormente, como a campanha publicitária do atendimento precoce. As despesas autorizadas para a vacinação (24,5 bilhões de reais) por meio de três medidas provisórias diferentes representam 38% do total de gastos do Ministério da Saúde com a pandemia. Dos gastos previstos com a imunização, 11,2 bilhões de reais já foram reservados e apenas 2,8 bilhões de reais foram pagos. O governo segue sentado em cima de 13,3 bilhões de reais.

Marta Salomon/Piauí

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Saúde

Pazuello nomeia defensor do eletrochoque para a área da Saúde Mental

A publicação no Diário Oficial da União foi assinada pelo ministro Eduardo Pazuello.

O Ministério da Saúde nomeou o psiquiatra Rafael Bernardon Ribeiro para o cargo de coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. O médico é defensor das terapias com eletrochoque.

A publicação no Diário Oficial da União foi assinada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta quinta-feira (18).

Em uma entrevista feita ao Canal da Psiquiatria, em 2013, o médico chegou a dizer que o tratamento com eletroterapia havia virado o seu mantra.

“A eletroconvulsoterapia é um tratamento utilizado na medicina desde 1938, ele persiste justamente por ser muito bom. Tem uma resposta na ordem de 90%, o paciente tem algum benefício em 9 a cada 10 casos tratados”.

Segundo o médico, o procedimento deve ser realizado em casos mais graves. “São justamente em casos mais graves que não tem nenhuma resposta a nenhum medicamento em geral em mais de três, quatro, cinco tentativas combinadas ou não”, disse.

Segundo consta em seu currículo, o médico já foi consultor do Ministério da Saúde de novembro de 2018 a dezembro de 2019. Além disso, foi coordenador adjunto na Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da pasta de novembro de 2017 a julho de 2018.

Ele também atuou como assessor técnico na área de Saúde Mental do governo de São Paulo de abril de 2012 a dezembro de 2018.

Atualmente, atua em tempo integral como diretor técnico do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

*Raquel Lopes/Folha

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Política

Lewandowski ordena que Pazuello entregue emails do ministério da Saúde sobre crise no Amazonas

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o ministério da Saúde de Eduardo Pazuello entregue e-mails trocados entre a pasta e as Secretarias de Saúde do Amazonas e de Manaus durante a crise do oxigênio que atingiu o estado — um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus no Brasil.

A determinação do ministro atende a um requerimento feito pela Procuradoria-Geral da República para a realização de diligências investigativas contra Pazuello pela Polícia Federal, que é alvo de um inquérito no Supremo por sua atuação da pandemia.

Lewandowski também autorizou a realização de depoimentos de servidores do ministério que atuaram no desenvolvimento do aplicativo “TrateCov” e a identificação de gastos de aquisição e distribuição dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina e dos testes do tipo RT-PCR.

De acordo com a PGR, as informações são necessárias para uma “melhor compreensão da dinâmica segundo a qual transcorreram os fatos, especialmente no tocante às comunicações entre os distintos órgãos da Administração Pública e às medidas adotadas para o combate à pandemia”.

A PGR também quer saber como foram as tratativas para o transporte de oxigênio para Manaus e de remoção de pacientes de Manaus para os hospitais universitários federais administrados pelo ministério.

“Isso posto, defiro os pedidos formulados pelo PGR e determino o encaminhamento destes autos à Polícia Federal para a realização das diligências requeridas”, determinou o ministro, no despacho desta segunda-feira.

*Com informações da Veja

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Fracasso subiu à cabeça: Se o governo Bolsonaro não estivesse na boca do vulcão, recorreria a Collor?

Acorda gente! Bolsonaro não tem sequer querosene para fazer fumaça.

Isso em mais de dois anos de um governo que fracassou em tudo.

Nada funciona, e não tem qualquer plano de qualquer coisa em qualquer área.

Tudo nesse governo está parado, emperrado e, pior, a inflação dos alimentos explode dia após dia.

Guedes não tem ideia de onde fica o rabo e o focinho do bicho. Arrota delírios sem a menor preocupação de explicar seus blefes.

O Brasil está à deriva, não tem vacina, não tem plano econômico e, sobretudo, não tem plano de governo.

Tem somente 11 mil militares mamando nas gostosas tetas do Estado às custas do suor do povo, principalmente esse monte de general mequetrefe da mesma capacidade de Pazuello.

Se o governo Bolsonaro não estivesse na boca do vulcão, recorreria a Collor como assessor de economia?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

É nítido que, com a cumplicidade dos militares, Bolsonaro sabota criminosamente a vacinação

O desprezo com que Bolsonaro trata a morte de mais de mil brasileiros por dia, que já chega a quase 240 mil, diante do silêncio do Congresso e da justiça, pior, com a cumplicidade dos militares, é alguma coisa além do macabro.

Por isso, é difícil acreditar que Bolsonaro está dando cambalhotas, colocando a República de cabeça para baixo apenas para salvar seus filhos da cadeia. Um psicopata com esse nível de perturbação, tem mais um objetivo, o de não ser preso pelos seus crimes e, por conseguinte, protege os filhos, mulher, ex-mulheres, porque todos os caminhos do clã chegam a ele.

Por ora, Bolsonaro quer ganhar tempo, não quer ninguém na rua pressionando para a sua já tardia queda, porque seu caso não é de um presidente assassino, mas de um assassino que virou presidente com a ajuda de militares da mesma cepa, como deixou claro o general Villas Bôas em sua entrevista, e juízes como Moro que, como revelam as mensagens da Vaza Jato, é igual ou pior do que quem ele colocou no poder.

Não importa quantos morram, isso para um psicopata que só usa a morte alheia como ativo político, é mera estatística, 200 mil mortos a mais ou a menos, para quem disse que queria o extermínio dos índios e a aniquilação de 30 mil pessoas durante a ditadura, os números não importam, o que importa são os sentimentos que vão na alma de um psicopata, principalmente quando se vê em apuros.

Esse é o caso da vacinação. O Brasil praticamente não está vacinando por culpa de Bolsonaro. Pazuello é somente mais um sujeito imoral que veste a gandola de general para usá-la como armadura, coisa comum nessa escumalha militar que apoia um sujeito como Bolsonaro em troca de benefícios.

Bolsonaro passou a vida fazendo esse jogo de boquinhas e rachadinhas, é PHD no assunto, sempre de olho na sua grande ambição, a exploração ilegal de tudo na Amazônia, o que significa que ele vai fazer tudo o que puder, se não for impedido, para continuar conduzindo a vacina assim como está, para que o país não volte ao normal nem em cinco anos, e ele, aproveitando dessa situação, mantém impunes os criminosos do clã e a si próprio e ainda com mais poder, como vimos agora no caso em que colocou o general Ramos para negociar com os piores bandidos do país, Cunha, Aécio, Roberto Jefferson, entre outros, para ter controle sobre o Congresso.

O fato é que a vacinação está parada, falta vacina. E está lá Bolsonaro fazendo o papel imundo de sabotar a vacinação.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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