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PDT e Ciro declaram apoio integral a Lula no 2º turno

Ao anunciar que o PDT apoiará a candidatura do ex-presidente Lula (PT) no segundo turno, o presidente da sigla, Carlos Lupi, afirmou que Ciro Gomes (PDT) “endossa integralmente” a decisão do partido.

“Eu falo pelo partido, ele participou da reunião e disse que endossa integralmente a decisão do partido”, disse.

Lupi também falou que representará o PDT em possíveis futuras agendas com o PT e Lula. “Onde a gente for convidado para participar com o PT, eu representarei o partido”.

Questionado sobre como se dará a aliança após uma intensa campanha de ataques de Ciro Gomes a Lula no primeiro turno, Lupi amenizou e lembrou da união de Leonel Brizola – líder histórico do PDT – e Lula em outros momentos da história, mesmo entre duras críticas entre ambos. “Acho que o processo político às vezes se acirra de uma maneira… Eu vivenciei isso com o Brizola com o Lula, lá em 1989. Era uma coisa muito forte. Isso não impediu o Brizola de estar com o Lula na campanha. O processo político às vezes descamba, no calor da emoção. Agora, partido existe para isso. Quando ele se reúne e decide, todos seus filiados têm que acatar essa decisão que o partido toma”.

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Dirigente nacional do PDT pede afastamento por ataques de Ciro a Lula: “Me constrange muito”

O ex-deputado estadual Haroldo Ferreira (PDT-PR), que é membro do diretório nacional do PDT e vice-presidente da Fundação Leonel Brizola, pediu afastamento do partido em carta encaminhada ao presidente da sigla, Carlos Lupi, nesta segunda-feira (19).

O motivo para a decisão de Ferreira são os ataques a Lula (PT) direcionados pela campanha de Ciro Gomes, candidato da legenda à presidência.

À Fórum, o dirigente pedetista disse que a postura de Ciro o “constrange” e que “não representa o PDT de Leonel Brizola”. “Isso me incomoda e me constrange muito. E não é só contra o Lula. É um tipo de campanha, de ataques pessoais, querendo intuir que Lula está velho, está doente (…) Isso não representa o PDT, principalmente o PDT de Brizola, que apoiou o Lula, apesar de todas as diferenças das épocas históricas, em função da democracia”, declarou.

Na carta, Haroldo Ferreira afirma ser “lamentável” que Ciro “tenha adotado uma estratégia errática de tentativa de desconstrução da imagem de Lula, ao invés de focar no PND, Programa Nacional de Desenvolvimento, que contém propostas para o Brasil real de fato, em que sempre acreditamos”.

“Meu ambiente de convivência política, do campo progressista, democrático, trabalhista, socialista, do SUS, saúde pública e coletiva, ambiental e reforma sanitária brasileira, nos cobra pela atitude política de nossa candidatura presidencial (…) Isto posto, informo ao Presidente que passo a defender a bandeira da liberdade e do estado de Direito democrático, engajado na campanha eleitoral de Luís Inácio Lula da Silva, e que assim o destino o queira futuro Presidente do Brasil”, prossegue.

Confira abaixo a íntegra da carta:

“Prezado Presidente Carlos Lupi,

A despeito do apreço e consideração que lhe tenho, assim como identificação com o trabalhismo brizolista, cabe-me o dever pessoal de lhe encaminhar meu pedido de afastamento da Vice Presidência da Fundação Leonel Brizola, Nacional e Regional do Paraná, bem como do Diretório Nacional do PDT, para, como Dirigente, não incorrer em ato de infidelidade partidária.

Como estamos vivenciando, o Brasil passa por momento crucial de garantia de nossas liberdades individuais e coletivas, com ataques constantes, persistentes e orquestrados de fragilização de nossas Instituições Democráticas.

Instituições que foram duramente conquistadas e inseridas na Carta Constitucional Federal de 1988, após sacrifícios da Nação, de brasileiros e brasileiras que enfrentaram as forças da Ditadura com perdas, mortes, desaparecimentos, exílios e torturas.

Malgrado este momento em que o PDT Nacional, através da candidatura presidencial de Ciro Gomes, marqueteado por João Santana, imprime uma campanha odiosa contra o principal candidato de oposição ao regime bolsonarista, lhe impondo pesadas críticas, inclusive, no campo pessoal e familiar.

De tal forma que Ciro Gomes, seja hoje, dentro do nosso campo político, o principal detrator de Lula, servindo direta ou indiretamente, de linha auxiliar para a candidatura oficial de situação.

Tal conduta equivocada, além de não agregar eleitoralmente, nos afasta do campo progressista nacional, nos isola em um gueto indefinido ideológico, inexpressivo de articulação, negando a história dos posicionamentos de Brizola, como em 1989, ao apoiar Lula, apesar de diferenças existentes à época.

É lamentável que Ciro Gomes, homem nacionalista, preparado e provado na luta política, tenha adotado uma estratégia errática de tentativa de desconstrução da imagem de Lula, ao invés de focar no PND, Programa Nacional de Desenvolvimento, que contém propostas para o Brasil real de fato, em que sempre acreditamos.

Meu ambiente de convivência política, do campo progressista, democrático, trabalhista, socialista, do SUS, saúde pública e coletiva, ambiental e reforma sanitária brasileira, nos cobra pela atitude política de nossa candidatura presidencial.

Constrange-me, sobremaneira, a repercussão dos ataques pessoais ao Lula, como munição eleitoral, nas redes sociais, impulsionados por bolsonaristas.

Isto posto, informo ao Presidente que passo a defender a bandeira da liberdade e do estado de Direito democrático, engajado na campanha eleitoral de Luís Inácio Lula da Silva, e que assim o destino o queira futuro Presidente do Brasil.

Respeitosamente,

Haroldo Ferreira, médico – Paraná”

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Ala do PDT prepara manifesto contra Ciro e a favor do voto útil em Lula para vitória no primeiro turno

Guilherme Levorato – Uma ala do PDT prepara o lançamento de um manifesto com duras críticas ao candidato do partido à Presidência da República, Ciro Gomes. A informação foi passada à Dhayane Santos e Gustavo Conde, na TV 247, por Gabriel Cassiano (PSB), associado ao Centro do Núcleo do Novo-Desenvolvimentismo da FGV-SP, que disse ainda que o manifesto pedirá voto útil dos eleitores ciristas no ex-presidente Lula (PT), o candidato mais bem posicionado para derrotar Jair Bolsonaro (PL) já no primeiro turno.

“Tem muita gente insatisfeita”, afirma Cassiano em relação ao clima interno no PDT.

Segundo ele, candidatos pedetistas reclamam da falta de visibilidade e da divisão de valores do fundo eleitoral. A avaliação é de que Ciro Gomes não é um bom cabo eleitoral e que sua candidatura é um desperdício de dinheiro. “Há muita gente com mandato insatisfeita, vereadores. Há muitos candidatos insatisfeitos, principalmente candidatos a deputado, porque não estão conseguindo ter visibilidade, porque a candidatura do Ciro está tirando votos progressistas dos candidatos a deputado do PDT. Esses ataques virulentos ao Lula afastam o eleitorado progressista para votar nesses candidatos progressistas do PDT. Então eles estão com muita raiva. É aquela velha história: se não quer ajudar, não atrapalha. Mas o Ciro só atrapalha”.

“Eles ficam bravos e falam, ‘valeu a pena isso?’. Porque o fundo partidário, acho que está em R$ 30 milhões o valor que o PDT repassou para a candidatura do Ciro, quando isso poderia estar distribuído entre os deputados. Os deputados poderia estar com mais dinheiro para fazer campanha e sem o candidato sendo linha auxiliar do bolsonarismo e tirando, afastando os progressistas, que começam a olhar para o PDT e falar ‘não, o PDT é de direita, é um partido fascista’. Então é decepcionante para essas pessoas, frustrante, e elas estão muito enraivecidas, elas têm só medo de expor”, completou.

Cassiano também criticou o presidente do PDT, Carlos Lupi, e disse que graças ao dirigente partidário há silêncio do partido em relação à insatisfação com Ciro. “O presidente Lupi – não consigo entender porque ele embarcou nessa, ele sempre foi um cara muito próximo ao presidente Lula, foi ministro do Trabalho do governo Lula, teve uma relação muito próxima com o PT – assinou uma uma cláusula que quem fizesse campanha para outro candidato não ia receber fundo eleitoral e ia sofrer processo na comissão de ética do partido”.

Cassiano informou que o manifesto será divulgado até a próxima segunda-feira (19). “Existe a resistência e a resistência virá. Eu estou articulando junto a algumas outras figuras que eu não posso dizer ainda o nome – mas são figuras importantes do PDT – um manifesto. Nesse manifesto nós vamos fazer uma crítica dura ao Ciro e vamos acabar pedindo voto útil em Lula no primeiro turno. No rol das assinaturas estão candidatos hoje do PDT, membros de direção, ex-dissidentes, que se filiaram a outros partidos, que saíram por conta dessa conduta do Ciro. Isso vai ser divulgado no máximo até segunda-feira. Isso vai ser uma coisa muito dura e surpreendente”.

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Justiça

Moraes enquadra Bolsonaro e dá sete dias para ele se manifestar sobre pedido para barrar candidatura

PDT pede a inelegibilidade de Bolsonaro por fake news. Ação cita uso do comunicação pública em reunião com embaixadores para propagar ideias contra o sistema eleitoral brasileiro.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, intimou Jair Bolsonaro a se manifestar, no prazo de sete dias, em relação ao pedido de inelegibilidade da sua candidatura protocolado pelo PDT na sexta-feira (19).

O partido de Ciro Gomes sustenta que Bolsonaro atacou o sistema eleitoral em reunião com embaixadores estrangeiros em 18 de julho e cometeu abuso de poder pelo fato de a reunião ter sido veiculada em meio de comunicações oficiais.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a manifestação deverá ser subscrita por advogado e apresentada diretamente no Processo Judicial eletrônico (PJe), nos mesmos autos do pedido de registro respectivo à candidatura do chefe do executivo.

Além da inelegibilidade dos investigados citados na ação, que também conta com o general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro, o PDT pede a cassação do registro ou do diploma, pela prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação e que seja determinado às redes sociais que “promovam a imediata retirada da postagem objeto”, diz o documento.

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Política

Mudando a posição, PDT orienta voto contrário à PEC dos Precatórios

Após intensas discussões internas, o PDT formalizou nesta terça-feira que mudou de posição e irá orientar o voto contrário à PEC dos Precatórios na sessão desta terça-feira. Com a decisão, o presidente da sigla, Carlos Lupi, declarou que pelo menos 11 dos 15 parlamentares que se manifestaram favoráveis à medida no primeiro turno irão mudar de voto.

– Não basta dizer que é da oposição, tem que parecer que é da oposição – disse Carlos Lupi em coletiva na sede do partido, em Brasília. Segundo ele, foi preciso “seis dias” de “muitas palavras, amizade, respeito, convencimento, e unidade partidária” para levar à reversão do voto dos parlamentares. Os quatro que não irão seguir a orientação da bancada estão de saída do PDT, como o deputado Alex Santana que gosta de exibir fotos e vídeos ao lado do presidente Jair Bolsonaro.

Na primeira etapa da votação, realizada na quinta-feira passada, o partido recomendou a posição favorável à proposta, o que abriu uma crise interna entre as lideranças pedetistas na Câmara dos Deputados e o ex-ministro Ciro Gomes. Os 15 votos a favor do PDT foram fundamentais para a aprovação da medida que ocorreu com uma margem apertada de apenas 4 votos a mais do que o necessário para uma emenda à Constituição.

Como forma de protesto e pressão, Ciro anunciou a suspensão da sua pré-candidatura à Presidência enquanto o partido não reavaliasse a sua opinião.

– Isso está superado. A candidatura do Ciro não pertence a ele, mas ao partido. E nós não aceitamos a desistência dele – disse Lupi. O ex-ministro não participou da reunião partidária hoje porque estaria se sentindo mal com os efeitos adversos da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 que ele tomou ontem.

Lupi fez o anúncio ao lado do líder da bancada, Wolney Queiroz (PDT-PE), que se declarou favorável à PEC na semana passada. Além da pressão de Ciro, Wolney recebeu uma declaração de repúdio até do pai, o deputado estadual Zé Queiroz, que afirmou ter ficado “contrariado” com a posição do filho e fez um apelo para para que ele “revisasse” o seu voto.

*Com informações de O Globo

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Política

PDT vota a favor da PEC dos precatórios e Ciro suspende candidatura até que votos sejam revertidos

Câmara aprova em 1º turno projeto que muda teto de gastos para Bolsonaro dar Auxílio Brasil de R$ 400 em ano eleitoral. Votação final será hoje ou terça,

O partido orientou o voto “sim”, a favor da PEC, mas seis deputados votaram contra. Outros 15 foram favoráveis ao texto. Três não votaram.

Nome do PDT para disputar a Presidência da República em 2022, Ciro Gomes afirmou na manhã desta quinta-feira que vai deixar sua pré-candidatura “em suspenso” em razão da postura da bancada do partido durante votação da PEC dos Precatórios na Câmara, nesta madrugada. Ele disse não poder “compactuar com a farsa e os erros bolsonaristas”.

Decisivo para a vitória do governo nesta madrugada, o PDT contribuiu com 15 fundamentais votos a favor do Palácio do Planalto. Somente seis deputados, de uma bancada de 24, votaram contra a proposta, que passou por uma margem de quatro votos a mais que o mínimo necessário, de 308.

“Há momentos em que a vida nos traz surpresas fortemente negativas e nos coloca graves desafios. É o que sinto, neste momento, ao deparar-me com a decisão de parte substantiva da bancada do PDT de apoiar a famigerada PEC dos Precatórios. A mim só me resta um caminho: deixar minha pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua posição. Temos um instrumento definitivo nas mãos, que é a votação em segundo turno, para reverter a decisão e voltarmos ao rumo certo”, escreveu Ciro em seu perfil no Twitter.

O PDT foi convencido a votar a favor da PEC no fim da tarde da quarta-feira, quando pesou um acordo feito com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que colocaria para votar um projeto de lei que destina aos professores 60% do que a categoria tem direito dessas dívidas, mas que será escalonada em três anos. Mesmo assim, os votos decisivos da bancada geraram bate-boca em plenário após a votação. Paulo Ramos (RJ), contrário à PEC, saiu gritando com André Figueiredo (CE), ex-líder da bancada.

*Com informações de O Globo

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Política

A pretensa terceira via votou com Bolsonaro e mostrou que não passa de uma vertigem e continuará com ele até 2022

Resumindo o resultado da votação de ontem com dados bem objetivos.

Em nome da individualidade que, na verdade, é um resumo da política neoliberal, tucanos, demos e outros farsantes optaram pelo “bom senso” e, junto com parte considerável do PSB e do PDT, sem falar do PSDB, fecharam questão e cerraram fileira com o genocida.

Isso enterra de vez a nova marca da hipocrisia elitista e reforça o que disse o jornalista Joaquim Palhares no twitter da Carta Maior:

Patética é a “elite” –inclua-se a mídia “liberal”– que alçou ao poder uma escória, agora criticada em seus “excessos”,mas tolerada c/ seus tanques, guedes, liras, pachecos e demais aberrações pq funciona como o cachorro louco do mercado na guarda do Plano de Demolição Nacional.

Essa gente que está subordinada a uma economia neoliberal se colocará sempre acima da sociedade. Não é sem motivos que o portal G1 dos Marinho mostra que a inflação e o desemprego, provocados por reformas neoliberais de Guedes, levaram o índice de miséria do país a um patamar recorde.

Com isso, o remédio encontrado, como sempre, é aumentar a taxa de juros, a taxa Selic em 1%, o que certamente produzirá mais desemprego e mais miséria. Pior, a inflação tende a seguir acelerando, porque ninguém quer abrir mão do super lucro.

A capacidade destrutiva dos neoliberais no Brasil é pasmosa. A ideia de destruição é sempre a primeira lição da cartilha em nome da “reconstrução da nação”.

Por isso Dilma foi derrubada e Lula preso e tirado da eleição de 2018, pois os dois eram obstáculos para, através das normas privadas, arrastar o país para o precipício em nome de uma balela chamada competitividade do mercado, que tem como objetivo primeiro acabar com qualquer norma pública para satisfazer, num processo econômico nefasto, os barões do dinheiro grosso que patrocinaram esses dois golpes e rebocaram Bolsonaro ao poder, reduzindo o país a uma república de bananas, não só por um militarismo tosco escancarado ontem na Praça dos Três Poderes, como o discurso dos neoliberais que, por natureza, são verdadeiros gafanhotos.

Daí o recorde de miséria no Brasil.

Por isso essa gente toda do PSDB, Dem e congêneres dançará de rosto colado com o genocida na mesma via em 2022.

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Vivaldo Barbosa: O PDT e Ciro já estão do outro lado

Candidatos já se apresentaram como tais e assinaram manifesto. Manifesto para defender a democracia ameaçada, dizem.

Esta ênfase na defesa da democracia nos desperta questões, pois invocaram a campanha das Diretas Já, quando nenhum deles participou das diretas. Mandetta e Ciro estavam no PDS (novo nome da ARENA, de apoio ao regime militar) na época das diretas, e o PDS não veio pra rua, claro; o banqueiro Amoedo certamente era de apoio aos militares; Huck não estava em lugar nenhum; Dória e Leite, não se sabe onde estavam, mas nas ruas nunca vieram.

A campanha das diretas está a merecer análise mais particularizada, mas já é possível observar que foi uma pena ter ficado meio na superfície, a eleição do Presidente, e não ter aproveitado aquela extraordinária mobilização para exigir transformações mais profundas. Como uma ação política grandiosa como aquela nunca é em vão, a Constituinte, 3 a 4 anos mais tarde, recuperou as questões já postas no Brasil pelo trabalhismo: reestruturação do Estado Nacional em sua capacidade de intervir na economia, direitos trabalhistas e Previdência social, direitos à saúde e à educação como deveres do Estado. A tal ponto que para implantar o neoliberalismo, FHC teve que mutilar a Constituição de 88 em aspectos fundamentais. E as diretas só vieram com a Constituinte para 1989. Brizola queria evitar esta demora e chegou a propor diretas em 1986 com prorrogação do mandato de Figueiredo, para evitar as manobras que adiaram. Foi dura e injustamente criticado.

Agora, os candidatos dizem que há ameaça à democracia que dizem defender.

Muitos atribuem esta troca de Ministério de Bolsonaro como tentativa de golpe. É claro que Bolsonaro sempre procura farejar esta possibilidade. Mas sua incompetência política e incapacidade não permitem qualquer resultado. Todo governo acuado e desprestigiado como este procura fazer alterações no Ministério para distrair e desviar atenções. Mas Bolsonaro saiu menor ainda: criou uma situação no mínimo áspera e incômoda com os generais. Isto se estende e inibe apoios.

Esta insistência na situação de golpe parece ter propósito definido: criar uma situação de tensão em que tanto Bolsonaro fica como ameaça permanente, quanto Lula e sua candidatura se tornam igualmente ameaça pelo fortalecimento de Bolsonaro como polo único para enfrentar Lula. Esta situação de ameaças ajuda na construção de alternativa de conteúdo neoliberal para evitar rupturas, mas de continuidade das políticas desde Temer e Guedes/Bolsonaro. O manifesto serve para isto.

Fiquemos fora disto.

Outra questão é que os defensores da democracia, todos, participaram do golpe contra Dilma e Lula e da eleição de Bolsonaro. Mandeta é o exemplo mais nítido: seu voto no impeachment da Dilma, sua participação na campanha do Bolsonaro e ter sido Ministro do Bolsonaro. Exceto o Ciro. Mas o Ciro, com seus ataques a Lula e Dilma e ao PT, repete os argumentos dos que procuram se justificar pelo golpe.

Neste ambiente, e com a pandemia se agravando, dá para perceber que querem rifar o Bolsonaro e colocar o Mourão. O governo Bolsonaro/Guedes já não mais existe, a pandemia batendo 4.000 mortes por dia, o caos instalado nos hospitais país afora, seria preciso vir o Mourão para dar conta do recado; reunir mais forças para enfrentar o vírus; fazer as recomendações mais corretas de isolamento, máscaras, álcool, etc, tentar obter algum êxito até o ano que vem. Mais importante: colocaria alguém para realizar a mesma política do Guedes sem ele e reuniria as forças políticas do PSDB/FHC até à Rede Globo e todo o conservadorismo. Com o Império junto, claro. Para enfrentar Lula em ambiente de mais normalidade, purificado do bolsonarismo, todos jurando arrependimento. Mas se não der para colocar Mourão, já terão isolado Bolsonaro e construído outra candidatura.

Diante de nós, a tarefa de exercitar a sabedoria política. Eles certamente juntarão inúmeros grupos políticos, numa enorme frente, com muitos recursos, dos grupos econômicos ao Império. Mas não levarão o povo brasileiro com eles. Porque a nossa será uma frente de conteúdo e visão transformadora, de recuperação e avanço nos direitos da nossa gente. Eles serão o que são e que sempre foram: portadores da pesada herança do colonialismo e da escravidão. Nós, seremos o que somos e que sempre fomos: sempre ao lado das lutas do nosso povo. E como nossas referências que nos tornam inconfundíveis: Getúlio, Jango, Brizola e Lula. Todos vítimas dos que hoje dizem defender a democracia.

O PDT e Ciro já estão do outro lado. Não são mais trabalhistas e brizolistas. Me faz lembrar um verso de Drummond: apenas um quadro na parede, e como dói.

*Vivaldo Barbosa – Foi Deputado Federal, Constituinte, Secretario de Justiça de Brizola.

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Vídeo: Fundações ligadas a seis partidos propõem PEC para afastar Bolsonaro por crime contra a vida

Em carta, fundações ligadas a PT, PSOL, PSB, PDT, PROS e Cidadania criticam as dificuldades criadas pelo governo para aquisição de vacinas e versa que “o direito à vida, valor supremo de todos os seres humanos, é negado a milhares de pessoas”.

Sete fundações que integram o Observatório da Democracia – Fundação Lauro Campos/Marielle Franco (PSOL), Fundação João Mangabeira (PSB), Fundação Leonel Brizola/Alberto Pasqualini (PDT), Fundação Maurício Grabois (PCdoB), Fundação Perseu Abramo (PT), Fundação Ordem Social (PROS) e Fundação Astrojildo Pereira (Cidadania) – lançam em live às 17h desta quarta-feira (17) a proposta de uma PEC que inclui entre os crimes de responsabilidade as ações que atentem contra a vida humana, por sabotagem ou omissão, em epidemias e pandemias.

Com a PEC, Jair Bolsonaro (Sem Partido) poderia ser afastado imediatamente do cargo pela gestão desastrosa durante a pandemia do Coronavírus.

A carta assinada pelas fundações critica as dificuldades criadas pelo governo para aquisição de vacinas e versa que “o direito à VIDA, valor supremo de todos os seres humanos, é negado a milhares de pessoas”.

“Os milhões de contaminados que conseguem sobreviver, carregam fortes sequelas, ainda não de todo previsíveis. Esse morticínio não é decorrência natural da pandemia. Reafirmamos os termos do manifesto de janeiro: ‘decorre diretamente da atitude negacionista e irresponsável do presidente Bolsonaro e seu grupo. Desde o início, negaram as recomendações da OMS e da medicina. Ou seja, movidos por seu obscurantismo, negaram a ciência. Subestimaram e continuam subestimando esta grave doença’”.

O lançamento da PEC será às 17h no canal do youtube do Observatório da Democracia.

*Com informações da Forum

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Vivaldo Barbosa: Ciro e o PDT não são trabalhistas, Brizolistas

Ciro Gomes voltou a destilar seu ódio contra o PT e as demais forças populares em entrevista à Folha e revelou seu jogo político e ideológico.

Ciro revelou o seu papel, o que disse ser sua tarefa: tirar Lula e o PT do segundo turno e todas demais forças populares para ficar somente ele, o DEM e o PSD-Kassab contra Bolsonaro no segundo turno. É lógico: todos da ARENA antiga, apoiadores do regime militar. ACM, Kassab, Ciro e Bolsonaro eram da ARENA, que depois passou a se chamar PDS, depois PFL e PP, depois DEM, PP, PSD, tudo chocado no mesmo ninho. Ciro surge no ambiente politico das oligarquias e de gente endinheirada no Ceará, comandadas por Tasso Gereissati. Agora, por traição à história e a Brizola, jogam o PDT no colo da direita, do conservadorismo.

Além disso, como Ministro da Fazenda de Itamar, implantou políticas neoliberais: Ciro baixou as tarifas de importação de diversos produtos, acelerando a desindustrialização do país, que deixou industrialistas estarrecidos. Lembro do que dizia Arthur João Donato, presidente da FIRJAN. Em debate na época, disse que era preciso conter a Petrobras, no que recebeu severa reprimenda da Maria da Conceição Tavares.

Brizola apoiou Ciro em 2002, é fato. Mas se desencantou no final, saiu da campanha, abandonou, inclusive, a campanha própria de Senador. Nunca mais se viram, nem se falaram. A não ser no dia em que Lula anunciou seu Ministério: os dois se cumprimentaram. Lula havia chamado Brizola para troca final de ideias sobre o Ministério.

Não soa uma frase, um pensamento que lembre o trabalhismo e o pensamento fértil de Brizola. No PDT, idem: não há mais nada de Brizola. Nenhuma ideia do trabalhismo e de Brizola é lembrada. Seus dirigentes se sustentam através de manipulação de fundo partidário para amigos e aliados e comissões provisórias nomeadas para estados e municípios, sem convenções, sem participação de militância. O presidente se preocupa com nomeações dos filhos, genros, esposa, irmã no Partido e nos cargos das bancadas na Câmara, Senado e Assembleias. Contrata empresas de amigos. Virou um partido fisiológico, no caminho que seguiu o PTB.

Ciro falar que trabalha união de centro-esquerda com ACM Neto/DEM e Kassab soa tão estranho quanto suas falas em economia. Como é possível qualificar de centro-esquerda essa gente neoliberal e fisiológica?

Sobre papel do Estado, mercado e desenvolvimento continua a mesma falta de definição e frases evasivas. Nenhuma palavra sobre os direitos do povo brasileiro. Nem sobre o domínio das nossas riquezas ou sobre nossa soberania. Tudo o que marcou a trajetória do trabalhismo. Ciro parece fugir do trabalhismo como o outro foge da cruz.

Ciro repete sempre lulo-petismo como xingamento. Refere-se a Lula como “loucura e caudilhismo”. Repete os ataques da direita, do conservadorismo, como se fazia antigamente com os comunistas. E o faz às vésperas da possibilidade de devolver os direitos políticos de Lula, fazendo-se justiça com sua absolvição. Uma luta que está envolvendo até gente no exterior. Isto não é à toa, não é inocente. Há método nessa loucura, como dizia o Shakespeare.

*Vivaldo Barbosa – Foi deputado federal constitucionalista

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