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Opinião

Bolsonaro e o efeito dominó

Os últimos eventos que se sucederam em que o resultado causou outros tantos efeitos dramáticos contra Bolsonaro, eram previstos.

Nada do que está sendo revelado pelas investigações da Polícia Federal, causou surpresa, mas sem o poder para controlar a maré que viria sobre seu bando, Bolsonaro se mostrou muito mais fraco do que se imaginava ou se tinha certeza.

Para piorar, o imbrochável além de brochar se comporta como um camundongo assustado fora do bueiro que o protegia.

O resultado é o papel covarde de quem arrotava valentia quando tinha o poder nas mãos.

Bolsonaro nunca teve o poder da palavra. Disseminava suas mentiras na base da massificação operada pelos robôs de Carluxo.

Com a derrota de Bolsonaro nas urnas, a peça central que se mantinha sobre a mesa, caiu e sua derrocada foi fluindo em cadeia.

A desconstrução de Bolsonaro se dá pela sequência de revelações criminosas.

Ele que se prepare, pois a coisa tende a se agravar cada vez mais.

Primeiro, seu poder foi derrubado. Depois, seu espaço de ação política foi extremante limitado e, agora, tudo está desabando ao seu redor

De mãos atadas e vendo tudo acontecer sem ter como reagir, Bolsonaro chora de maneira desavergonhada.

Não há nada que possa mudar a dura realidade que Bolsonaro enfrenta e enfrentará. Coisas ruins só puxam outras.

Bolsonaro não pode abrir a boca, pois tudo o que fala, volta-se contra ele.

Ou seja, não há caminhos para Bolsonaro voltar. É daí para a cadeia.

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Pesquisa

Quaest: 81% dos brasileiros querem que a Polícia Federal investigue Bolsonaro no caso das joias

O diretor da Quaest Felipe Nunes avalia neste domingo (30) pesquisa do Instituto que indica a repercussão do caso das joias sauditas envolvendo diretamente Jair e Michelle Bolsonaro. De acordo com o especialista, o fato atingiu em cheio a opinião pública, diz o 247.

“O caso das joias ficou muito conhecido: 71% dos entrevistados souberam do caso envolvendo a família Bolsonaro. Mais interessante ainda: a grande maioria (81%) concordam com a abertura de investigação sobre o caso pela Polícia Federal. Entre eleitores do Bolsonaro, 72% concordam com a investigação, ou seja, um perigo para a base do ex-presidente”, acrescenta.

“Mas Bolsonaro é culpado? Aí novamente vemos a politização tomando conta das opiniões. Enquanto 46% acham que Bolsonaro é culpado, 33% não. Na eleição, Lula teve 39% e Bolsonaro 38%. Ou seja, o caso das ioias é definitivamente um tema que desgasta o bolsonarismo. Enquanto 61% dos eleitores de Bolsonaro o defendem, 74% dos eleitores de Lula o culpam. Mais importante ainda, Bolsonaro é considerado culpado por quase metade de quem não foi votar ou votou branco/nulo – que tendem a ser mais despolitizados”, indica Felipe.

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Justiça

Anderson Torres passa senhas falsas à Polícia Federal para atrapalhar as investigações do golpe de 8 de janeiro

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres forneceu senhas inválidas à Polícia Federal para acessar os dados em nuvem de seu celular, que ele diz ter perdido nos Estados Unidos.

De acordo com o G1, o fato irritou investigadores, porque os advogados de Torres disseram que ele havia passado a colaborar com a apuração, tendo fornecido inclusive as senhas para acesso aos dados. Na avaliação dos investigadores, isso mostra que o ex-ministro está contribuindo para ficar preso por mais tempo.

Anderson Torres está detido desde 14 de janeiro, por suspeita de omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro. Agora, ele será questionado sobre as senhas inválidas que forneceu. A suspeita da PF é que o ex-ministro tenha fornecido senhas falsas ou irá alegar que acabou dando informações erradas.

Mesmo com as senhas erradas, segundo a colunista do g1 Andréia Sadi, a PF conseguiu acessar parte do material. No entanto, informações importantes ainda seguem bloqueadas.

A Polícia Federal busca acessar os dados do celular de Anderson Torres para checar trocas de mensagens dele com autoridades do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e com integrantes do então comitê de reeleição de Bolsonaro.

A meta é tentar encontrar mensagens relacionadas à minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro, além de informações sobre ações da Polícia Rodoviária Federal para tentar dificultar a ida de eleitores petistas às seções eleitorais no segundo turno das eleições de 2022.

Os advogados de Anderson Torres têm solicitado a sua saída da prisão, alegando que sua saúde está fragilizada e que ele passou a colaborar com as investigações.

A Polícia Federal busca acessar os dados do celular de Anderson Torres para checar trocas de mensagens dele com autoridades do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e com integrantes do então comitê de reeleição de Bolsonaro.

A meta é tentar encontrar mensagens relacionadas à minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro, além de informações sobre ações da Polícia Rodoviária Federal para tentar dificultar a ida de eleitores petistas às seções eleitorais no segundo turno das eleições de 2022.

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Justiça

Polícia Federal deve abrir nova investigação para apurar relação de Bolsonaro com regime saudita e possível crime de corrupção

A Polícia Federal deve abrir uma nova investigação que tem como foco a relação entre Jair Bolsonaro, o regime da Arábia Saudita e o possível crime de corrupção.

Segundo Bela Megale, O Globo, as investigadores já receberam dados sobre o terceiro pacote de joias entregue a Jair Bolsonaro em 2019 pelo regime saudita assim como toda sua lista de presentes. A informação sobre o novo conjunto de presentes foi revelada pelo jornal “Estadão”. O foco da PF em uma nova investigação seria o que motivou a entrega de presentes de valores tão elevados ao ex-presidente pela Arábia Saudita, quando ainda ocupava o Palácio do Planalto.

Na semana passada, Jair Bolsonaro entregou, por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), outro conjunto com relógio avaliado em cerca de R$ 1 milhão. O ex-presidente tentou reaver também um conjunto de R$ 16,5 milhões, com colar, brincos e outras peças de diamantes que foi retido pela Receita Federal. Na ocasião, os presentes foram trazidos, de maneira ilegal pela comitiva do ex-ministro Bento Albuquerque, ao retornar de uma viagem à Arábia Saudita.

Hoje a PF já apura a entrada ilegal desses itens e a tentativa de Bolsonaro de reaver o jogo de diamantes. Como informou a coluna, o ex-presidente deve ser indiciado por peculato. Delegados da corporação avaliam, porém, que é necessária a instauração de uma nova investigação para focar no possível crime de corrupção sobre a relação do ex-presidente com o regime saudita. Esse inquérito só deve ser instaurado após a conclusão do primeiro.

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Política

O passo a passo do governo Bolsonaro para trazer joias ilegalmente para Michelle

A entrada das joias no Brasil foi impedida pela Receita Federal, conforme determina a legislação brasileira. Objetos seriam presente.

O governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ao Brasil, ilegalmente, joias avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões. As peças seriam um presente do governo da Arábia Saudita à então primeira-dama Michelle Bolsonaro. Apesar das quatro tentativas de resgatar as peças, os itens continuam com a Receita Federal.

O caso ocorreu em 2021 e foi revelado na sexta-feira (3/3) pelo jornal O Estado de S. Paulo. A entrada das joias no Brasil foi impedida pela Receita Federal, conforme determina a legislação brasileira.

De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o caso será investigado pela Polícia Federal.

  • Quem presenteou Michelle Bolsonaro?

As joias teriam sido presente de Mohammed bin Saman, príncipe da Arábia Saudita. Em outubro de 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que ambos se tratavam como “irmãos”.

  • Como as joias foram trazidas até o Brasil?

Os objetos — um conjunto de anel, colar, relógio e brincos de diamante — foram trazidos após uma viagem de comitiva brasileira ao Oriente Médio. O grupo desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e foram encontradas na bagagem de Marcos André dos Santos Soeiro, assessor do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

  • Por que as joias foram retidas pela Receita Federal?

No Brasil, a lei determina que todo bem com valor acima de US$ 1 mil seja declarado à Receita Federal. Nesses casos, é necessário pagar um imposto equivalente a 50% do valor do produto. O agente do órgão reteve os diamantes após identificá-los na mochila do assessor pelo aparelho de raio-x.

  • Onde as joias estão?

Os objetos seguem retidos com a Receita Federal. O governo Bolsonaro teria tentado quatro vezes recuperar as joias, por meio dos ministérios da Economia; Minas e Energia; e Relações Exteriores.

Em uma quarta movimentação para reaver os objetos, realizada a três dias de Bolsonaro deixar o governo, um funcionário público utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar a Guarulhos. O homem teria se identificado como “Jairo” e argumentado que nenhum objeto do governo anterior poderia ficar para o próximo.

Bolsonaro também entrou em campo e chegou a enviar ofício ao gabinete da Receita Federal para solicitar que as joias fossem destinadas à Presidência da República.

  • O que dizem os envolvidos?

Por meio de suas redes sociais a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (foto em destaque) ironizou a reportagem de O Estado de S. Paulo.

No Instagram, Michelle escreveu: “Quer dizer que eu tenho tudo isso e não estava sabendo? Meu Deus! Vocês vão longe mesmo hein?! Estou rindo da falta de cabimento dessa impressa (sic) vexatória.”

Ao Estado de S. Paulo, Bento Albuquerque confirmou que as joias eram para Michelle, mas disse que não sabia o conteúdo dos estojos na época em que o caso ocorreu.

  • O que acontece agora com as peças?

De acordo com o Estadão, as joias estavam prestes a serem incluídas em um leilão da Receita Federal de itens apreendidos por sonegação de impostos. Essa decisão foi suspensa, entretanto, porque o colar, os brincos, o relógio e o anel passaram a ser enquadrados como prova de crime. O ministro da Justiça, Flávio Dino, escreveu no Twitter que o caso pode configurar os crimes de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro. “Os fatos relativos a joias serão levados ao conhecimento oficial da Polícia Federal para providências legais. Ofício seguirá na segunda-feira”, disse.

*Com Metrópoles

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Justiça

Moraes manda prender Oswaldo Eustáquio e sócio de canal bolsonarista; PF procura dupla

Polícia Federal ainda não localizou alvos; dupla tem feito manifestações golpistas.

Segundo a Folha, ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão dos influencers bolsonaristas Oswaldo Eustáquio e Bismark Fugazza, ligado ao canal Hipócritas no YouTube.

Apoiadores do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL), os dois têm participado e incentivado as manifestações recentes que pedem um golpe militar contra a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Eustáquio chegou a ser preso pela Polícia Federal em 2020, por determinação de uma ordem de Moraes nos autos do inquérito dos atos antidemocráticos ocorridos naquele ano.

A decisão de Moraes é da semana passada e, desde então, a PF procura a dupla.

De acordo com informações apuradas pela reportagem, Eustáquio tem descumprido as condições impostas para sua liberdade.

Eustáquio afirmou em vídeo publicado na última semana que havia protocolado uma denúncia contra Alexandre de Moraes na Corte IDH (Interamericana dos Direitos Humanos).

Segundo a versão do bolsonarista, o ministro estaria usando a máquina do Estado em benefício próprio. No vídeo, ele aparece em um avião e diz que está indo “cumprir a missão mais importante de sua vida”.

À época, procurado pela Folha citou que se tratava da denúncia à Corte IDH.

Já no caso de Bismark, a prisão é pelo que tem feito ostensivamente em favor dos atos golpistas.

Após a derrota do mandatário nas urnas, bolsonaristas promoveram bloqueios de estradas em todas as regiões do país e fizeram peregrinação a unidades das Forças Armadas.

Em Brasília, eles permanecem acampados em frente ao QG do Exército. Nas últimas semanas, têm realizado atos em outros pontos da capital do país.

Os apoiadores do atual presidente acompanharam, por exemplo, uma audiência em uma comissão do Senado na qual fizeram ataques ao processo eleitoral e ao Supremo. Eles pediram a prisão ou impeachment de Moraes —Eustáquio e Bismark participaram do evento.

“A gente está junto com o povo na rua há mais de 30 dias. Há 30 dias, junto com o povo. Eu saí de Itajaí, Santa Catarina, e estou aqui em Brasília, desde o dia 3. Tenho andado até com o Oswaldo Eustáquio, que também sofreu censura, hoje está na cadeira de rodas, até por consequência disso”, afirmou Bismark na audiência.

Ainda em sua fala, o bolsonarista afirmou que a “tirania do Judiciário” está com os dias contados no Brasil e fez uma ameaça sobre a posse de Lula. “O ladrão não sobe a rampa”, disse.

O influenciador digital também acompanhou o protesto que um grupo fez próximo ao hotel onde Lula está hospedado. Xingamentos contra o petista e contra ministros do STF foram proferidos.
Violência escala em atos antidemocráticos bolsonaristas pelo país

A escalada da violência nos atos antidemocráticos liderados por bolsonaristas fez desmoronar o discurso público de Bolsonaro e de seus aliados, que destacavam as manifestações como ordeiras e pacíficas e buscavam associar protestos violentos a grupos de esquerda.

Com casos de violência que incluem agressões, sabotagem, saques, sequestro e tentativa de homicídio, as manifestações atingiram seu ponto crítico e acenderam o alerta das autoridades, que realizaram prisões e investigam até possível crime de terrorismo.

Os responsáveis poderão ser punidos na Justiça com base na Lei Antiterrorismo, legislação que os próprios bolsonaristas tentaram endurecer visando punir manifestantes de esquerda.

Um dos casos mais recentes de violência ocorreu na véspera de Natal, quando um homem foi preso suspeito de ter tentado explodir um caminhão de combustível, em Brasília.

Outro caso aconteceu no dia 12 de dezembro. Horas após a diplomação de Lula, uma ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, contra um indígena bolsonarista acabou em atos de violência em frente à sede da Polícia Federal e em vias de Brasília.

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PT decide que vai tirar segurança de Lula do GSI, reduzindo poder da pasta

Por desconfiança, petistas querem manter a todo momento presidente sob os cuidados da Polícia Federal.

De acordo com a Folha, o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que a segurança pessoal do presidente da República não ficará mais sob cuidados do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

A avaliação é de que a pasta foi aparelhada por aliados de Bolsonaro e que impõe risco à segurança do petista.

Após a posse, de forma inédita nos últimos anos, a Polícia Federal continuará fazendo proteção aproximada de Lula até uma reestruturação definitiva. A Folha apurou que o delegado federal Alexsander Castro Oliveira será o responsável pelo trabalho.

Hoje a prerrogativa da segurança presidencial como um todo é do GSI, que está sob o comando de Augusto Heleno, aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro (PL).

Por avaliar que a pasta está repleta de bolsonaristas descontentes com a eleição do petista, a equipe da PF com Lula tem centralizado a segurança do futuro mandatário e escanteou a equipe de Heleno de participar dos cuidados da posse.

Via de regra, uma vez empossado, o petista ficaria sob os cuidados do GSI até que o novo ministro e sua equipe assumam os cargos oficialmente.

Agora, o PT também definiu que o GSI não cuidará da segurança de Lula empossado, mesmo que por um dia. As nomeações na Esplanada dos Ministérios começam a sair no Diário Oficial da União no dia 1º de janeiro, e as posses acontecem no dia seguinte.

O plano do novo governo é fazer uma reestruturação logo no início do mandato. Segundo petistas, está em estudo a possibilidade de editar um decreto para oficializar a mudança. O texto seria publicado assim que Lula tomasse posse.

A PF será comandada por Andrei Augusto Passos Rodrigues. O delegado é desde o início da campanha o responsável pela segurança do petista.

Se antes houve resistência entre integrantes do gabinete de transição a respeito da mudança, hoje ela é consenso.

A proposta consta no relatório do grupo de inteligência, que também sugeriu a retirada da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) do GSI. Integrantes do governo eleito dizem, no entanto, que a parte da Abin não está madura e ficará para um segundo momento.

A equipe de Lula passou a falar de uma estrutura provisória de segurança, nas palavras do futuro ministro da Casa Civil e governador da Bahia, Rui Costa (PT).

“Nós teremos uma estrutura provisória que continuará dando segurança ao presidente até a reestruturação definitiva, que ele definirá qual é mais à frente”, disse Costa, na terça-feira (20), na chegada ao CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), local escolhido para a transição de governo.

Segundo o petista, o titular para o GSI já está definido, bem como “quase a totalidade” dos ministros que comandarão as 37 pastas do futuro governo.

“Já tem um nome definido para o GSI. Cabe a ele [Lula] anunciar, mas já estamos nos reunindo com as pessoas e terá, portanto, uma estrutura de transição, a estrutura definitiva ele ainda vai definir”, acrescentou.

Alguns integrantes da transição afirmam, no entanto, que no futuro, quando o GSI estiver menos politizado, pode haver nova discussão para que a segurança do presidente volte para a pasta.

Quem deve assumir a pasta é o general Gonçalves Dias, mais conhecido como GDias. Próximo a Lula, ele foi o responsável pela segurança do petista em seus dois mandatos na Presidência e chefiou a Coordenadoria de Segurança Institucional no início do governo Dilma.

GDias foi para a reserva do Exército em 2012, mas mantém uma boa relação com militares que hoje estão na cúpula da Força Terrestre.

Os petistas esperam que o próximo ministro seja capaz de promover mudanças até “normalizar” a pasta.

A exclusão da equipe de Heleno da segurança de Lula, mesmo que por algumas horas, insere-se num contexto de disputa interna por mudanças na estrutura do GSI, antiga Casa Militar.

Como mostrou a Folha, a equipe do petista estuda tirar permanentemente a segurança pessoal e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) do guarda-chuva do GSI.

Integrantes da equipe de Lula se incomodam com a militarização da inteligência, que assessora o mandatário. A avaliação é a de que se trata de um resquício do período da ditadura militar e que, em outros países, tanto esta área quanto a de segurança do chefe do Executivo estão sob a tutela de civis.

Além disso, a proximidade de militares com Bolsonaro faz com que a transição avalie não ser possível contar com o atual quadro para cuidar de setores tão sensíveis diante da enorme polarização do país. Uma das hipóteses em estudo é alocar a Abin sob outra secretaria palaciana.

Também durante os eventos da posse, caberia ao GSI atuar na organização. Mas, diante do novo entendimento dos petistas, a tarefa ficou sob responsabilidade da PF.

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Justiça

Filho de Sérgio Cabral se entrega à Polícia Federal no Rio

Justiça Federal havia emitido mandado de prisão contra José Eduardo Neves Cabral por comércio ilegal de cigarros.

O filho do ex-governador Sérgio Cabral, José Eduardo Neves Cabral se entregou à PF (Polícia Federal) nesta 5ª feira (24.nov.2022) no Rio de Janeiro. Ele é um dos alvos da operação Smoke Free, que investiga uma organização criminosa especializada em comércio ilegal de cigarros.

A 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro chegou a expedir um mandado de prisão contra José Eduardo. Na 4ª feira (23.nov), quando soube que a PF estava à procura do filho, Cabral passou mal no BEP (Batalhão Especial Prisional), onde está detido.

Ao Poder360, a Polícia Militar do Rio de Janeiro confirmou que o ex-governador “recebeu atendimento médico dentro da unidade prisional e que seu estado de saúde é estável”.

A operação Smoke Free envolveu a PF, o MPF (Ministério Público Federal) e teve apoio da HSI (U. S. Homeland Security Investigations), órgão que cuida da segurança nacional dos Estados Unidos. Contou com a participação de 300 policiais federais.

Ao todo, foram cumpridos 27 mandados de prisão preventiva e 50 de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal. A PF informou que o grupo investigado é responsável por causar prejuízos à União de quase R$ 2 bilhões.

Ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens, avaliados em cerca de R$ 300 milhões, foram emitidas pela Justiça. Entre os itens, estão imóveis, veículos de luxo, criptomoedas, valores depositados em contas bancárias e dinheiro em espécie.

A investigação teve início em 2020. Segundo a PF, a organização criminosa atuou de 2019 a 2022 “com falsificação ou não de emissão de notas fiscais, depositava, transportava e comercializava cigarros oriundos de crime em territórios dominados por outras organizações criminosas”, como facções e milícias.

*Com Poder360

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Vídeos: Roberto Jefferson troca tiros com a polícia e uma agente é baleada

Um agente da PF do Rio de Janeiro foi baleado em frente a casa do ex-parlamentar.

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), apoiador de Bolsonaro, trocou tiros com a Polícia Federal (PF) neste domingo (24) durante o cumprimento de mandado de prisão do petebista. Um agente da PF do Rio de Janeiro foi baleado em frente a casa do ex-parlamentar.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou prender o ex-parlamentar, investigado pela participação em milícias digitais. O petebista também fez ataques contra a ministra do TSE Cármen Lúcia.

https://twitter.com/eixopolitico/status/1584215114504228864?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1584215114504228864%7Ctwgr%5E7f670ff18282962118da30d4f2f90586df5fc6ff%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fbrasil%2Froberto-jefferson-troca-tiros-com-a-policia-e-agente-e-baleado-videos

*Com 247

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Justiça

Celulares apreendidos mostram troca de mensagens entre Aras e empresários bolsonaristas

Aras, além de PGR, é o procurador-geral-eleitoral. Troca de mensagens pode trazer embaraços para ele nesta posição.

JOTA – Nos celulares apreendidos pela Polícia Federal com empresários bolsonaristas há troca de mensagens com o procurador-geral da República, Augusto Aras. A informação é confirmada por fontes da PF, do Ministério Público Federal (MPF) e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda segundo fontes do MPF, PF e STF, nas mensagens haveria críticas à atuação do ministro Alexandre de Moraes e também comentários sobre a candidatura de Jair Bolsonaro. As mensagens ainda são mantidas sob sigilo, mas já viraram tema entre ministros do STF.

Aras, além de PGR, é também o procurador-geral-eleitoral. E a troca de mensagens com empresários que se tornaram alvo do inquérito que investiga atos antidemocráticos pode trazer embaraços para ele nesta posição. Especialmente porque o que levou à deflagração da operação foram mensagens desses empresários com defesa de Bolsonaro e críticas à eleição do ex-presidente Lula.

Segundo a PGR, o relator do processo no STF, o ministro Alexandre de Moraes, autorizou as buscas e só comunicou a PGR depois de iniciada a operação da PF na manhã desta terça-feira. No entanto, fontes ligadas a Moraes defendem que a PGR foi informada da operação na segunda-feira (22/8).

Um dos amigos de Aras é o empresário Meyer Nigri, da construtora Tecnisa, que foi citado nominalmente no discurso de posse de Aras como PGR. “Não posso deixar de cumprimentar um amigo de todas as horas neste momento em que vivenciamos. E faço uma homenagem especial ao amigo Meyer Nigri, em nome de quem cumprimento toda a comunidade judaica, que comemorou 5.780 anos nos últimos dias”, disse Aras. E acrescentou no seu discurso: “Ficaria difícil para mim nominar cada amigo. Então peço vênia para, em nome de Meyer Nigri, cumprimentar a todos presentes, especialmente aos amigos da Bahia aos quais não teria como nominar um a um e a todos os colegas e amigos aqui presentes”.

De acordo com assessores de Aras, o procurador-geral da República tem conhecidos e amigos no mundo empresarial e, portanto, há conversas entre eles. Os assessores reiteram que Aras soube somente nesta terça-feira (23/8) da operação e, portanto, não trocou informações sobre as diligências policiais. E afirmam que as mensagens enviadas por Aras a um dos empresários, agora alvo da investigação, são comentários apenas “superficiais”.

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