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Política

Uma página lamentável na história do judiciário brasileiro. “Alô, Jungmann, aqui é a Carminha!”

É uma situação muito estranha, inusitada, a Presidente do Supremo Tribunal Federal ligar o telefone para o Ministro da Justiça, no momento que a Polícia Federal deveria cumprir ordem de um Desembargador e soltar o Presidente Lula. Estranho e inusitado porque juiz só se manifesta nos processos que caem na sua mesa, e o caso em questão estava se desenvolvendo no Tribunal Federal do Rio Grande do Sul. O Ministro da Justiça é do Poder Executivo, que nada tem a ver com processos judiciais. Chefia a Polícia Federal, mas que, no caso, age como polícia judiciária, e não polícia administrativa, a cumprir ordens judiciais, sem consulta ou pedir licença a hierarquias superiores.

Mas, antes desta revelação, surgiu aquela meia página da vida do judiciária, em que a juíza que trabalhava como assessora do Presidente do STJ, Ministro Noronha, veio a estar presente na venda da já famosa mansão ao Senador Flávio Bolsonaro. Noticia-se que ela é juíza da Justiça de Goiás, lotada em seu gabinete.

Os Ministros dos Tribunais superiores agora podem requisitar o auxílio de juízes para assessoramento em suas decisões. Isto faz lembrar que o juiz Sergio Moro “foi requisitado” para trabalhar para a Ministra Rosa Weber no caso do Mensalão. Ali surgiu o famoso voto da Ministra invocando a tese do domínio do fato por autoridades superiores, tese levantada por alguns juristas alemães para enquadrar hierarcas superiores do comando do estado nazista. Esta tese foi aceita nas circunstâncias que o nazismo era um projeto totalitário amplamente conhecido e estruturado, de maneira que todos conheciam e autorizavam praticamente tudo que acontecia. Era o estado nazista em funcionamento.

O pressuposto desta tese era a existência do fato estruturado de tal maneira que os superiores, naturalmente, dele tomavam conhecimento. E requer, consequentemente, provas de que os superiores tinham conhecimento dos fatos. Se não, tudo ficava na abstração, generalidade e aí cabe tudo. E foi aí que meteram o mensalão. No nazismo as provas eram amplas, eram da natureza das coisas. Nas democracias liberais sob vigência de estado de direito, esta tese exige comprovação do conhecimento do fato pelos superiores com muito mais rigor e certeza. O famoso Ministro Joaquim Barbosa engoliu esta tese que o Sergio Moro ajudou a preparar.

Mas voltemos ao telefonema da Ministra.

Raul Jungmann confirmou o telefonema. Revelou que a Ministra não pediu nada a ele, apenas procurou conversar suas preocupações com o momento que se vivia, delicado para ela.

Algumas perguntas vão demorar a se calar. A Presidente do Supremo trocar ideias com o Ministro da Justiça, geralmente um dos coordenadores políticos do governo, sobre questões políticas? Ou sobre questões do Judiciário? No momento do telefonema já se sabia da ordem de soltura do Lula pelo Desembargador Rogério Favreto, respondendo de plantão pelo tribunal do RGS. E já se sabia que a Polícia Federal de Curitiba não estava querendo cumprir a ordem de soltura. E já se sabia que Sergio Moro, embora de férias, estava no telefone falando com Deus e o mundo para impedir a soltura de Lula. O mesmo faziam Dallagnol e seus procuradores.

Como um juiz só age ou toma providências sobre os processos em que se envolve, nada do processo que se desenrolava no RGS estava nas mesas do Supremo. Por que, então o telefonema? Para trocar ideias sobre o momento, confirma Jungmann. Os diálogos que se deram em Curitiba e que revelaram o telefonema em questão noticiam também que a Ministra Carmem Lúcia teria telefonado para Thompson Flores, Presidente do Tribunal do RGS, famoso pelas declarações favoráveis à sentença de Moro, mesmo sem a ter lido. E o telefonema teria se dado nos momentos anteriores a Thompson Flores anular a decisão de soltura de Lula, considerada nos meios jurídicos de indevida e ilegal.

Por que, então, o telefonema ou os telefonemas?

Perguntas que igualmente vão demorar a se calar serão sobre as razões que levaram o Presidente Lula e a presidenta Dilma nomear quase toda essa gente do Supremo e dos outros tribunais superiores.

Teve suas razões João Mangabeira em considerar que o Judiciário foi o poder que mais falhou à República. Em nosso tempo, temos as nossas.

*Vivaldo Barbosa – Foi Deputado Federal Constituinte

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Justiça libera hacker do celular de Moro, o ex-juiz que hackeou o celular da presidenta Dilma

O suposto hacker, Walter Delgatti Neto, que teria vazado as sujeiras que ocorriam nos bastidores da Lava Jato desancando a moral dos hipócritas, Moro e Dallagnol, foi liberado hoje da prisão.

Moro, que confessou ter cometido crime contra a presidência da República, hackeando e vazando para a Globo grampo ilegal da conversa da ex-presidenta Dilma com o ex-presidente Lula, sequer foi penalizado.

O juiz ladrão, corrompido pela Globo para trabalhar de X-9 para os golpistas ainda se transformou em capanga de miliciano assumindo a pasta da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro

como recompensa por condenar e prender Lula, sem provas, e entregar, como estava combinado de antemão, a cadeira da presidência ao genocida Bolsonaro.

Moro, por inúmeras vezes, confessou o crime, coisa que, fosse nos EUA, renderia a ele prisão perpétua ou até cadeira elétrica por alta traição à pátria.

Ele diz que fez isso, ou seja, cometeu o crime contra a instituição presidência da República em nome da transparência que um agente público deve ter diante da população.

Mas quando esse mesmo vigarista, que já cometeu incontáveis crimes contra o país, foi pego com suas mentiras e armações entre as nádegas, vazadas pelo Intercept, ele, que diz que Bolsonaro instrumentaliza a PF, usou a mesma a seu favor para prender o suposto hacker que vazou as suas sujeiras.

Hackear e vazar para a Globo, sabe Deus a que preço, um áudio ilegal da presidência, é refresco.

Tudo isso não deixa de ser pedagógico para se entender que tipo de justiça opera nesse país, aonde os operadores da lei, como no caso de Moro e Dallagnol, são os principais criminosos e, por serem juiz e procurador da República, cometem seus crimes dentro de uma redoma blindada e nada acontece com eles em nome do espírito de corpo, além de conseguirem criminalizar quem supostamente vaza para a mídia independente seus escabrosos crimes.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Três anos depois do pesadelo do golpe, golpistas têm que morder a língua para falar de Dilma

Nunca na história do Brasil, um presidente, em pleno exercício de seu mandato, foi tão covardemente atacado como a presidenta Dilma. Por isso, antes de começar as lendas verborrágicas que resultaram em seu impeachment, é bom lembrar dos corruptos, Cunha, Aécio e Temer, os três cavalheiros do apocalipse que comandaram uma histeria coletiva na mídia, no meio empresarial, no mundo financeiro para derrubar uma presidenta honrada pelo “crime de responsabilidade” que jamais cometeu.

Um golpe que resultou na decadência de valores que o Brasil vive e que devassa internacionalmente a sua imagem, consumido por uma bactéria neofascista que sonha em restaurar a ditadura adubada pelo judiciário.

A multiplicação de barbaridades que ocorreu no Brasil, depois do golpe, é incontável. O disparate maior que se lê de alguns ficcionistas é que um governo que alcançou o salário mínimo com o maior poder de compra da história e o pleno emprego foi ruim para os trabalhadores. Quem dispõe de um portfólio desse com que Dilma brindou o país em seu governo? Ninguém.

Norteada pela política econômica de Lula que colocou o Brasil no centro do debate global ao lado das maiores potências, Dilma fez um governo que trouxe consequências inimagináveis para a melhoria de vida do povo brasileiro, tanto que não há previsão de uma pujança igual no Brasil porque ele está mergulhado no caos econômico, político e social.

A direita, sem projeto, comandada pelo PSDB, apostou desde a farsa do mensalão na chacina dos líderes do PT e acabou sendo chacinada nas urnas em 2018.

Se o PSDB não é receita nem pra ele próprio se manter vivo, que fará os projetos econômicos de Temer e Bolsonaro decalcados na cartilha neoliberal tucana. Por outro lado, o PT, que os golpistas sonharam em levar à anulação total, não para de crescer, de se fortalecer, de buscar um debate qualificado para devolver o país ao ponto em que Lula e Dilma levaram.

O Brasil, depois do golpe, transformou-se em um celeiro de idiotas que o transformam em um pasto seco até para os burros motivados que ruminam ódio e se alimentam de rancor.

Três anos depois do golpe em Dilma, a paisagem brasileira é de terra arrasada, com uma enorme desmoralização internacional, coisa impensável no período de Lula e Dilma que eram recebidos com honra, admiração e carinho em qualquer lugar do planeta.

Olha-se para o troço que hoje governa o país sem saber como classificar esse animal e se lembra de todas as mentiras que contaram para o povo brasileiro se Dilma fosse derrubada, que os investimentos voltariam, os empregos jorrariam e a corrupção seria varrida do mapa. O que temos hoje? A economia afundada num pântano, recorde de desemprego, a volta da miséria e da fome, o desmonte dos direitos dos trabalhadores, metade da nação vivendo de bicos e a milícia no poder, além de um futuro tão horrendo quanto a fumaça negra provocada pelo incêndio ateado por Bolsonaro na Amazônia.

Antes de falar de Dilma, faça como um dos seus algozes, o da foto, Miguel Reale Júnior, morda a língua ao invés de acusá-la de qualquer coisa, porque Dilma, além de ser uma reserva moral desse país, foi como presidente uma gestora excepcional, humana, valente e, por isso mesmo, tinha que ser decapitada pelos crápulas que não aceitavam sua reeleição e a quarta vitória consecutiva do PT.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Os procuradores da Lava Jato que sabiam da ingerência de Moro sobre Dallagnol e se calaram, cometeram crime menor que os dois?

Esta é uma pergunta indispensável, até porque muitos procuradores souberam da proibição absurda de Moro a Dallagnol de periciar o celular de Cunha. Nesse caso, a coisa passou de uma simples “sugestão”, como foi o caso de FHC. Moro se reuniu com Dallagnol para suprimir o conteúdo do celular de Cunha e Dallagnol, por sua vez, se reuniu com alguns procuradores para dar o ok às ordens de Moro, dando a palavra ao juiz de que o celular de Cunha não seria periciado.

Este é um fato determinante porque envolve não simplesmente o político mais corrupto da história do Brasil, mas o que organizou, dentro do congresso, o golpe contra a presidenta Dilma. Lógico que não foi uma simples operação, muita gente que tinha interesse na queda de Dilma contou com a eficiência de Cunha para isso e, certamente, contribuiu de alguma forma, sobretudo em espécie, para que a superfície do golpe ficasse perfeitamente pavimentada e que Dilma pudesse ser arrancada da cadeira da presidência.

Digamos que esses afluentes que engrossaram, de forma clandestina, a sabotagem que derrubou Dilma, formando a equação perfeita para deferir um golpe contra a democracia, tenham sido bastante generosos com um vigarista como Cunha que, sabemos todos, não perdia a viagem. Isso sem falar nas triangulações de Cunha com empresários e políticos que comiam em sua mão no seu universo de corruptos e corruptores.

Cunha não era um sujeito qualquer, suas informações numa delação, seja de forma espontânea ou periciando o seu telefone, certamente implodiria o governo Temer e mais uma penca de auxiliares da goma alta.

Então, ficam as perguntas, por que esses procuradores deram a palavra a Dallagnol, e este a Moro, de que não tocariam no celular de Cunha ou mesmo não denunciariam Moro e Dallagnol pela relação promíscua entre o juiz e o procurador chefe da Força-tarefa, como sabia Carlos Fernando dos Santos Lima? Quanto custou esse silêncio, agora relevado pelo Intercept? Quem pagou e como pagou pelo silêncio dos procuradores que fizeram parte desse conluio?

Porque o grau de gravidade desse fato não é menor do que os crimes cometidos por Moro e Dallagnol.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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O Protegido

Eduardo Cunha, que volta ao centro do debate nacional depois que se descobriu, através do Intercept, que Moro não permitiu que ninguém bulisse em seus celulares, porque seria capaz de desenhar em detalhes o golpe contra Dilma e toda uma trama de corrupção envolvendo Temer, Aécio e mais da metade do Congresso que cassou a presidenta eleita, é praticamente um caso à parte nos ágeis dedos de Moro para apontar quem deveria ser degolado e quem deveria ser protegido.

Primeiro, é preciso lembrar que Cunha jamais foi investigado pela Lava Jato, nem em Curitiba, sob o comando de Sergio Moro e nem no Rio de Janeiro sob o comando de Marcelo Bretas.

Aí começa uma trama cabulosa de uma espécie de PCC do judiciário curitibano sobre a qual ninguém da grande mídia fala, a começar pelo fato de que Cunha foi denunciado pelo Ministério Público Federal da Suíça, não do Brasil.

A serpente do Congresso, como era chamado ou o dono da República, como a Globo o classificava, foi denunciado pelos procuradores suíços com uma fartura impressionante de provas, mostrando que foram rastreadas 23 contas do super corrupto em quatro países, ativos oriundos de propinas que transitaram por bancos em Cingapura, Suíça, Estados Unidos e Benin.

Não se tratava de um caso pequeno que merecesse 15 anos de condenação se compararmos, por exemplo, com Sergio Cabral, condenações que somam mais de 100 anos.

Começam então os questionamentos: por que a Globo não continuou de olhos fixados em Cunha como fica em Lula? Seria por que na semana do golpe contra Dilma os Marinho ofereceram a ele um almoço na sede do império midiático? Sim, porque até o mundo abissal noticiou o fato, já que estava nas mãos de Cunha a tarefa de deferir o golpe fatal na democracia brasileira, o que sempre causou uma alegria incontrolável em quem tem o DNA dos Marinho.

Sendo assim, torna-se mais cabuloso ver que o chefe do PCC curitibano, Sergio Moro, fez um mimo em Cunha, “atestando” a inocência de sua esposa, Claudia Cruz, que gastou em cartões de crédito, somente em sapatos, mais de R$ 1 milhão, mesmo que todas as contas laranja, descobertas pelo Ministério Público Federal da Suíça e revelado que as contas estavam em nome dela. Fato que nem burro de carroça engoliu.

A voz desautorizadora de Moro aos procuradores da Lava Jato sobre a quebra de sigilo telefônico de Eduardo Cunha nos obriga a indagar, inclusive sobre o comportamento parcimonioso de Teori Zavaski, o paizão da Lava Jato, que dava pito em Moro, o filho playboy, sem jamais puni-lo pelos seus crimes, como foi o caso do vazamento criminoso de Moro para a Globo (sempre ela, a cadela do fascismo brasileiro) da conversa da presidenta Dilma com o ex-presidente Lula e as conversas privadas de Marisa Letícia e seus filhos com Lula, que nada tinham a ver com o processo.

O Intercept tem mostrado que Moro é uma espécie de Cunha do judiciário, mas a afinidade dos dois parece romper essa barreira, tanto que, além da pena pra lá de branda, Moro tirou de Bretas o caso Cunha, que naturalmente seria dele, para levá-lo para Curitiba e ficar sob a proteção de suas asas.

As conversas de Moro e Dallagnol reveladas pelo Intercept, praticamente confirmam a super proteção de Moro com o político mais corrupto da história do Brasil que, repito, jamais foi investigado pela Força-tarefa da Lava Jato, quando até os mais bobocas dos mortais sabiam que ele era uma espécie de banco 24 horas dos piores corruptos da história do Congresso. Cunha praticava a sua agiotagem a céu aberto, no banco da praça para quem quisesse ver, porque sabia que tinha as costas quentes com Moro e os Marinho, proprietários da Orcrim que criou e patenteou a grife Lava Jato.

As coisas entre Cunha, Globo e Moro não cessam aí, seria muita ingenuidade acreditar nisso. Aqui foram colocadas somente algumas pulgas magras para reavivar a memória de toda a trama que envolve o golpe contra Dilma, a gigantesca montanha de corrupção de quem a derrubou e os garantes que o rato tinha fora do Congresso.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro, com seu hacker de Araraquara, está preso na própria teia de picaretagens

Se Moro pretendeu armar mais uma farsa para se salvar da descoberta de suas falcatruas, a coisa só piorou para ele.

Moro, que é um produto 100% made in Globo, não consegue mais incorporar o personagem policial da série criada pelo Projac durante cinco anos.

O figurino do ex-juiz agora é outro. Na verdade, é o inverso daquele de super herói produzido na redação dos Marinho, confeitado por imagens da Polícia Federal prendendo pessoas de vulto no faroeste tropical. Agora, o criminoso é ele e, por conseguinte, Moro foge dos holofotes como o diabo da cruz, ele vive nas sombras do medo.

Sendo assim, ele não consegue herdar o glamour que a Globo lhe deu, mais que isso, transformou-se em uma pulga magra, pois não tem mais como se alimentar dos frequentes prêmios e tapetes vermelhos, como era sua rotina.

Hoje, o super herói está na mira do Intercept, que partiu ao meio a fraudulenta operação Lava Jato.

Moro não tem mais como encenar o herói da produção global e, muito menos pode contar com os procuradores que viveram pendurados na mesma fama, como Dallagnol, Carlos Fernando e cia.

Como dito pelo próprio Dallagnol, que vimos pelas conversas vazadas, que não queria dar entrevista na mídia para não correr o risco de enfrentar um “bola dividida”, tendo que responder sobre coisas incômodas como o sumiço de Queiroz e sua relação carnal com o clã Bolsonaro.

Nada mais é só lucro para a Lava Jato. Agora mesmo, uma nova especulação farsesca de que Jair Bolsonaro também teve seu celular hackeado, transforma-se em adubo contra Moro, porque o mesmo, como juiz, o que é pior, de forma criminosa, fez isso com a presidenta Dilma e ainda produziu um gancho com a Globo para dar a notícia em primeira mão, sabe-se lá a que preço.

E assim um novo cenário vai se impondo a Moro, o de que o impostor não consegue pousar os olhos porque, a cada movimento, a teia de picaretagens que ele produziu nesse tempo todo, fica mais embolada, sufocando ainda mais quem tinha conquistado a fama de xerife nacional.

O verdugo de Curitiba está bebendo literalmente o suco de uma laranja adubada com um agrotóxico dos mais venenosos. A rigor, Moro, agora com a farsa do hacker, está se nutrindo do seu próprio veneno e sem chances de sobreviver.

É unânime entre as pessoas minimamente sensatas, que essa farsa do hacker russo de Araraquara é de um amadorismo jeca tatu, que nem o mais primata dos animais seria capaz de produzir.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas