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Vídeo: Fundações ligadas a seis partidos propõem PEC para afastar Bolsonaro por crime contra a vida

Em carta, fundações ligadas a PT, PSOL, PSB, PDT, PROS e Cidadania criticam as dificuldades criadas pelo governo para aquisição de vacinas e versa que “o direito à vida, valor supremo de todos os seres humanos, é negado a milhares de pessoas”.

Sete fundações que integram o Observatório da Democracia – Fundação Lauro Campos/Marielle Franco (PSOL), Fundação João Mangabeira (PSB), Fundação Leonel Brizola/Alberto Pasqualini (PDT), Fundação Maurício Grabois (PCdoB), Fundação Perseu Abramo (PT), Fundação Ordem Social (PROS) e Fundação Astrojildo Pereira (Cidadania) – lançam em live às 17h desta quarta-feira (17) a proposta de uma PEC que inclui entre os crimes de responsabilidade as ações que atentem contra a vida humana, por sabotagem ou omissão, em epidemias e pandemias.

Com a PEC, Jair Bolsonaro (Sem Partido) poderia ser afastado imediatamente do cargo pela gestão desastrosa durante a pandemia do Coronavírus.

A carta assinada pelas fundações critica as dificuldades criadas pelo governo para aquisição de vacinas e versa que “o direito à VIDA, valor supremo de todos os seres humanos, é negado a milhares de pessoas”.

“Os milhões de contaminados que conseguem sobreviver, carregam fortes sequelas, ainda não de todo previsíveis. Esse morticínio não é decorrência natural da pandemia. Reafirmamos os termos do manifesto de janeiro: ‘decorre diretamente da atitude negacionista e irresponsável do presidente Bolsonaro e seu grupo. Desde o início, negaram as recomendações da OMS e da medicina. Ou seja, movidos por seu obscurantismo, negaram a ciência. Subestimaram e continuam subestimando esta grave doença’”.

O lançamento da PEC será às 17h no canal do youtube do Observatório da Democracia.

*Com informações da Forum

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Rui Costa, do PT, vai intermediar a compra de 39 milhões de doses da Sputnik V pelo Ministério da Saúde

Segundo governador Rui Costa, caso governo federal não feche contrato na sexta, estado efetuará a compra.

O Ministério da Saúde vai negociar, na sexta-feira, a compra de pelo menos 39 milhões de doses da vacina Sputnik V com a intermediação do governo da Bahia. Nesta quinta-feira, o governador baiano, Rui Costa (PT), participou de uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na qual ofereceu ao governo federal o quantitativo de vacinas negociado pelo estado inicialmente para atender ao nordeste.

Costa disse ao ministro que, caso a pasta não assine o contrato com o Fundo Russo na própria sexta-feira para adquirir o quantitativo para o Plano Nacional de Imunização (PNI), a Bahia efetuará a compra das doses para o Nordeste. O governador ofereceu as doses ao Ministério da Saúde após receber a sugestão de colegas durante uma reunião do Consórcio Nordeste.

— Concluímos agora a reunião com o ministro, ele disse que tem interesse, então solicitei que a gente fizesse reunião amanhã no primeiro horário para amarrar isso — afirmou Costa. — Nós tinhamos combinado 39 milhões para o Nordeste, mas eventualmente podemos ver volume maior se for para o país inteiro. Se o ministério adquirir para o país inteiro, ótimo. Se não, a Bahia assina amanhã o contrato com a Sputnik.

Segundo ele, o contrato precisa ser assinado nesta sexta-feira para garantir o cronograma de entrega das doses. A previsão é que haja entrega de 400 mil doses em março, 1,5 milhão em abril, 10 milhões em maio e o restante até julho.

A sanção da lei que prevê prazo de sete dias úteis para a Anvisa analisar pedidos de registro emergencial de imunizantes facilitou o avanço da negociação da vacina russa com o governo baiano. Até o momento, a Sputnik V está com pedido de autorização travado na Anvisa por falta de documentação.

Após a reunião, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), também divulgou um vídeo comentando sobre a negociação.

— Para garantir que toda vacina seja do PNI, acertamos com o ministro Pazuello uma agenda. Aqui foi firmado um entendimento, o ministério vai comprar as vacinas. E com base nessa compra, vamos garantir as condições de vacina para todos os brasileiros — disse.

*Com informações de O Globo

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“Como o PT destruiu a vida de vocês?”: internautas ironizam narrativa que demoniza o partido

Neste sábado (6), internautas utilizaram o Twitter para ironizar a narrativa de que todos os males que atingem o Brasil atualmente são frutos dos governos do PT.

Em posts repletos de sarcasmo, usuários da rede relatam que, graças ao partido, conseguiram financiar carros, moradias, conquistaram seus diplomas e conseguiram se manter financeiramente por meio do benefício do Bolsa Família.

“Como o PT destruiu a vida de vocês? A minha vida ele destruiu expandindo o ensino superior, de modo que hoje dou aula em um Instituto Federal. Sem o PT eu não estaria onde estou”, escreveu uma internauta. “O PT destruiu a minha vida disponibilizando bolsas de mestrado e de doutorado, importantíssimas para a minha formação profissional como pesquisador. Hoje eu sou professor da Rede Pública e posso compartilhar esses conhecimentos e crescer com meus alunos”, contou outro.

https://twitter.com/josuesilvabrito/status/1367993101147635715?s=20

https://twitter.com/quejobrie/status/1368199231228567558?s=20

https://twitter.com/IlidioRaquel/status/1368198706433036291?s=20

*Com informações do 247

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Vaza áudio de Arthur Lira: “Não vou negociar mais com o PT”

O presidente da Câmara dos Deputados se mostrou irritado com a não adesão do PT ao texto da PEC da Imunidade, apelidada de “PEC da impunidade”

Durante sessão na tarde desta sexta-feira (26), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deixou escapar sua irritação pela não adesão do PT ao texto da PEC da Imunidade, apelidada de “PEC da impunidade”, visto que esta muda regras e dificulta em muito a eventual prisão de parlamentares. A PEC tramita a toque de caixa no Legislativo.

Caso o PT apoiasse a proposta, o texto seria facilmente aprovado na Casa.

Enquanto o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) discursava, o microfone de Lira captou sua conversa com o deputado federal Mauro Benevides Filho (PDT-CE): “Não vou negociar mais com o PT”, disse o presidente.

Assista ao vídeo abaixo e, a partir dos 34 minutos e 10 segundos, ouça o áudio de Lira:

*Com informações do 247

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Não existe vacina para curar a tara que Cantanhêde tem pelo PT

O ataque da jornalista Eliane Cantanhêde ao PT é como o de uma serpente traiçoeira.

Do nada, a caninana enfia o PT em seus artigos ou comentários.

Lógico, sempre associando o PT a algo negativo.

Nesta terça (12), na GloboNews, a cobra deu seu bote em Olívio Dutra ao compará-lo a Bolsonaro.

Numa comparação esdrúxula, Cantanhêde disse que Bolsonaro se comportou como o PT, com Olívio Dutra, na disputa pela instalação de uma fábrica da Ford no Rio Grande do Sul.

Na sua coluna, no Estadão, a última romântica do tucanistão, ela propôs que a justiça passasse por cima dos crimes de Moro contra Lula para Bolsonaro não vencer a eleição em 2022.

Esse antipetismo obsessivo de Cantanhêde é doentio, pior, não tem vacina nem remédio para curá-lo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Leandro Fortes: Fé na escória

Acordo feito pelo PT ao bloco de Rodrigo Maia “pode ser explicado e compreendido, mas, nem por isso, precisa ser aceito”, afirma Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia. “O maior risco, no entanto, como sempre ocorre ao se aliar à escória, é o de se entrar com tudo e sair com nada”.

O dilema petista – e da oposição de esquerda, em geral – sobre aderir ou não à trupe de liberais de condomínio liderada pelo deputado Rodrigo Maia, do DEM, pode ser explicado e compreendido, mas, nem por isso, precisa ser aceito.

Longe de ser um partido revolucionário, o PT é uma agremiação de centro-esquerda viciada em saídas conciliatórias, mas, ainda assim, ideologicamente superestimada. Isso porque, dentro do espectro político nacional, basta ter alguma sensibilidade social para ser considerado herdeiro do bolchevismo.

Em uma sociedade estupidamente conservadora e violenta, qualquer reformismo, mesmo que periférico, torna-se uma revolução em si. Não por outra razão, a reação das classes dominantes, mesmo a mudanças estruturais mínimas, é sempre brutal e disruptiva.

Vide a forma como a burguesia nacional interrompeu o ciclo petista, em 2016, apoiando um impeachment ilegal e, em seguida, usando o aparato do Judiciário para perseguir, prender e assassinar a reputação de adversários políticos.

Derrotada, a esquerda se vê, agora, na contingência de apoiar um arrivista de quinta categoria para a presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Baleia Rossi, do MDB, para tentar evitar a possibilidade de, com Arthur Lira, do PP, Jair Bolsonaro passar a dominar a pauta da Câmara dos Deputados.

Não é, portanto, um dilema qualquer.

É certo que Baleia irá dar continuidade ao trabalho dos tubarões neoliberais que, a partir do Congresso Nacional, estão fatiando as riquezas do País e as entregando, quase de graça, aos países centrais do capitalismo, notadamente, aos Estados Unidos – padrinhos do golpe contra Dilma Rousseff.

O argumento nada desprezível da nomenclatura petista é o de que, com Lira, abrir-se-á espaço ilimitado para as aspirações autoritárias de Bolsonaro e uma brecha perigosa para o recrudescimento das pautas ultraconservadoras, como “escola sem partido” e quejandos.

É possível.

O maior risco, no entanto, como sempre ocorre ao se aliar à escória, é o de se entrar com tudo e sair com nada.

É sempre bom lembrar que essa direita que, envergonhadamente, se autodenomina “centrão”, forma uma espécie de “oposição republicana oficial”, na definição de Karl Marx, na obra “O 18 de brumário de Luís Bonaparte”.

Marx se referia à “corja de burgueses” que, em maio de 1848, organizou um golpe contra o rei Luis Felipe, a fim de estabelecer a chamada Segunda República da França. O fez por antipatia pessoal ao monarca e para ampliar os poderes da burguesia sobre os recursos e cargos do Estado.

Não havia, portanto, nenhum interesse público envolvido, muito menos desejos de mudanças estruturais do sistema. Tanto que, um mês depois do golpe, diante das reivindicações da esquerda proletária, essa mesma corja matou três mil adversários e exilou outros 15 mil.

Dali a menos de três anos, a fim de garantir seus privilégios, aquele centrão francês iria apoiar a aventura golpista de um autocrata idiota e repugnante, Luís Bonaparte. Sobrinho de Napoleão, tratava-se de uma espécie de Bolsonaro, também eleito presidente pelo voto popular, que viria a se autoproclamar imperador e, com mão de ferro, governar a França por vinte anos.

Exatamente no livro que trata do golpe de Luís Bonaparte, Marx, citando uma passagem de Hegel sobre todos os grandes fatos e todas as grandes personagens da História serem encenados duas vezes, acrescenta: a primeira, como tragédia, a segunda, como farsa.

É de se pensar a respeito.

*Leandro Fortes/247

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Breno Altman: A falsa escolha de Sofia

Algumas vozes progressistas recorrem ao clássico livro “A Escolha de Sofia”, de William Styron, para definir a disputa pela chefia da Câmara dos Deputados, prevista para fevereiro de 2021. A personagem central da obra, prisioneira em Auschwitz, viu-se diante da opção de salvar apenas um de seus dois filhos, entregando o outro aos braços da morte.

Para setores de esquerda e centro-esquerda, somente seriam possíveis dois caminhos na eleição para o comando da principal Casa parlamentar: apoiar o candidato preferido de Jair Bolsonaro, Arthur Lira (PP-AL), ou Baleia Rossi (MDB-SP), escolhido pela oposição de direita.

A maioria das lideranças propõe sufragar o postulante indicado por Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, para derrotar o Planalto e supostamente garantir um Parlamento menos servil. Essa foi a principal razão aludida por PT, PC do B, PSB e PDT ao decidirem se integrar ao bloco articulado pelo atual comandante da Casa.

Ao contrário de Sofia, enclausurada pelo aparato nazista, aprisionam-se a si próprios os partidos que se conformam com essa dualidade conservadora. Jogam para dentro, não para fora, abdicando de disputar a opinião pública e fazer desse episódio um bom capítulo na acumulação de forças rumo ao que importa, a batalha pelo governo federal.

Mesmo dentro do PT, o principal partido de esquerda, com a maior bancada de deputados, é determinante o peso dos que defendem um papel circunstancialmente auxiliar à agremiação, refutando alternativa fora do pacto com a centro-direita. Insiste-se nessa tese ainda que seja em dois turnos o sistema de eleição para a presidência das Casas parlamentares. Trocando em miúdos: poderia ser apresentada, na primeira volta, uma candidatura do campo progressista, sem comprometer eventual composição, no segundo turno, que derrotasse o bolsonarismo.

O risco seria ficar, em caso de derrota, sem cargos na Mesa Diretora. A grande vantagem estaria em aproveitar as semanas de campanha para defender um programa independente, estruturado sobre três pontos fundamentais: votação da abertura do processo de impedimento contra Jair Bolsonaro, renda mínima emergencial de R$ 600 até junho de 2021 e revogação do teto de gastos, com o fortalecimento do SUS.

Se a esquerda pretende recuperar protagonismo para construir uma alternativa viável de governo que encante as classes trabalhadoras e a juventude, talvez devesse refletir sobre a prioridade de recompor sua identidade política, ideológica e cultural, enfrentando em todos os espaços a aliança estrutural entre neofascistas e neoliberais que domina a República.

Afinal, sem coerência permanente entre narrativa e prática, os discursos contra o golpismo e a crítica ao neoliberalismo, por mais aguerridos que sejam, perdem intensidade e credibilidade, dificultando a ruptura da inércia social sobre a qual viceja a extrema direita e avalizando o suposto caráter democrático da ala moderada do conservadorismo, que chefiou o enterro da Constituição em 2016.

Amarrados a uma falsa escolha, os partidos de esquerda podem deixar escapar a nobre chance de mostrar que são diferentes e capazes de animar o povo na luta por um novo rumo.

*Breno Altman/Folha

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Política

Haddad: Lula e PT são não só indissociáveis, mas eventos únicos

O Partido dos Trabalhadores é um fenômeno social não replicável. Forjado a partir da luta social, reuniu pessoas advindas do novo sindicalismo, das comunidades eclesiais de base e da universidade. No timão do processo, um líder carismático de trajetória e inteligência incomuns que encantou a intelectualidade progressista. Nascia uma nova esquerda, antiautoritária e não-dogmática, que permitiu aos desprovidos da Terra sonhar com um governo que os representasse. Apesar de seus limites, não há precedente na nossa história de um partido similar eleitoralmente viável.

O erro de alguns progressistas não petistas é imaginar que o enfraquecimento do PT vai lhes favorecer. O lugar que o PT ocupa no espectro ideológico não é ideal, mas materialmente construído. Não é um espaço natural à espera de um hóspede, mas um espaço socialmente conquistado.

O erro de alguns petistas, por sua vez, é imaginar que o PT possa se fortalecer sem Lula. Não se reproduz facilmente uma liderança da sua qualidade. Lula e PT são não apenas indissociáveis como são eventos únicos e mutuamente dependentes.

O PT é sua militância. A força dessa militância abriu caminho para que novas lideranças emergissem, gente de extremo valor, que dificilmente teria um lugar ao sol na política sem rebaixar suas pretensões. Até outro dia, sobretudo no Nordeste, jovens talentosos beijavam a mão de velhos coronéis para ascender politicamente.

O PT mudou a cara do Nordeste, representou uma nova perspectiva para pobres, negros e mulheres de todo o país e combateu a desigualdade como nenhum outro partido, usando a educação como instrumento de transformação. Enterrou velhas oligarquias que, agora, esboçam um movimento de retorno, o que deveria estar no centro das nossas preocupações.

As eleições municipais não permitiram ao PT recuperar o espaço que perdeu em 2016. O avanço foi tímido. Com o encolhimento do centro (PDT e PSB) e da centro-direita (PSDB), ganharam terreno os partidos da direita e extrema direita descendentes da velha Arena, base de sustentação do regime militar e do bolsonarismo.

O antipetismo, em alguma medida, é também fruto do desejo de que uma polarização entre direita e extrema direita se estabeleça como garantia de que as estruturas socioeconômicas do país não se alterem. Nessa medida, a extrema direita é sistemicamente funcional enquanto cativa para um projeto reacionário parte do eleitorado pobre que quer “mudança”.

O PT de Lula tem diante de si um futuro não menos desafiador neste país que, se nada for feito, terá, na precisa expressão de Millôr, um enorme passado pela frente.

*Fernando Haddad/Folha

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No Senado, PT garante vacinação gratuita e universal contra Covid-19

Plenário do Senado acatou a emenda da bancada do PT e aprova garantia da vacinação gratuita e universal contra a Covid-19 para toda a população brasileira. “O acesso à imunização é um marco civilizatório e, portanto, deve alcançar todas as cidadãs e cidadãos do país”, afirma Rogério Carvalho, líder no Senado.

O plenário do Senado acatou a emenda da bancada do PT e aprovou a garantia da vacinação gratuita e universal contra a Covid-19 para toda a população brasileira, nesta quinta-feira (3). A proposta foi incorporada ao Projeto de Lei 4023, que definiu diretrizes sobre a distribuição de vacinas.

“A partir da nossa proposta, este importante insumo, que vai proteger os brasileiros da Covid-19, que é a vacina, estará disponível para todos, sem distinção”, afirmou o líder da bancada no Senado, Rogério Carvalho. “O acesso à imunização é um marco civilizatório e, portanto, deve alcançar todas as cidadãs e cidadãos do país”, reforçou.

A emenda dos senadores petistas garante que o acesso às vacinas – a serem aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – seja um direito de todos e dever do Estado, abrangendo, de forma gratuita, a integralidade da população brasileira. A proposta aprovada defende, ainda, a observação da prioridade de grupos mais vulneráveis, de acordo com parâmetros científicos.

Para Rogério Carvalho, o Brasil tem as condições logísticas e de infraestrutura para imunizar toda a população a partir do Programa Nacional de Imunização, que é referência internacional.

“O que precisamos agora é de celeridade. O governo precisa definir, o quanto antes, com quais vacinas vai trabalhar, para quais públicos, com que prazo e planejamento, para que a cobertura vacinal seja a mais eficiente possível. A saúde da população brasileira é prioridade absoluta”, afirma o líder do PT, que também é médico.

Em pronunciamento, o senador Humberto Costa (PT-PE) se mostrou indignado com a situação da pandemia no Brasil e se disse preocupado com os prazos anunciados pelo Ministério da Saúde para iniciar vacinação contra a Covid-19.

“O presidente da República e o seu governo como um todo sabotou as inúmeras medidas para que nós minimizássemos o sofrimento da população brasileira, especialmente evitar as milhares de mortes. É um quadro que não tem antecedentes na história do Brasil”, destacou o senador.

Humberto falou sobre o cronograma de vacinação anunciado pelo governo Bolsonaro: “A decisão de levar a vacinação para março, exatamente no momento do recrudescimento da pandemia, e ainda na chamada primeira onda, que não acabou, já está provocando um colapso no sistema de saúde, especialmente em alguns lugares, como Rio de Janeiro e São Paulo”.

O senador e ex-ministro da Saúde elogiou o artigo do ex-presidente da Anvisa, Gonçalo Vecina, publicado na ‘ Folha de S. Paulo’, na quinta-feira, concordando com as preocupações quanto à demora na definição da vacina a ser usada no país.

“Essa sabotagem e incompetência do atual governo não precisa seguir logo agora, que quatro vacinas foram testadas. O Brasil deveria, o mais rápido possível, se habilitar a receber estas quatro vacinas, obviamente depois de devidamente aprovadas e registradas pela Anvisa, e imunizar o quanto antes a população brasileira”, finalizou.

*PT no Senado

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Vídeo: Ver a Globo se agarrando nos cabelos do Centrão, não tem preço

A Globo, num ato de desespero, comemora a “Vitória” do Centrão e a “derrota” do PT que, na realidade, ela sabe que não é verdade, assim como sabe muito bem que o Centrão é formado por caraminguás. A Globo tem uma opinião comprada por interesses econômicos.

Assista:

*Da redação

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