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Nem anistia, nem dosimetria, Senado quebra as duas pernas de Bolsonaro

Senado enterra o PL da Dosimetria. Uma boa derrota para os Bolsonaristas

A coluna de Lauro Jardim, no O Globo, publicada hoje (14 de outubro de 2025), confirma o que já se especulava nos bastidores.

O Senado Federal, sob o comando de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), travou de vez as esperanças de avanço do PL da Dosimetria

O projeto que, disfarçado de “recalibragem de penas”, visava reduzir as condenações impostas pelo STF aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo uma possível atenuação para Bolsonaro.

A morcegada faminta do Centrão, agora, vai chutar o cão leproso Jair Bolsonaro.

Essa notícia ecoa o slogan que mencionamos antes (“Nem Anistia Nem Dosimetria”), simbolizando um “corte nas asas” de Bolsonaro, e reforça a polarização no Congresso, onde o Centrão tenta se equilibrar entre pressões da extrema-direita e a opinião pública contrária a qualquer leniência.

O resultado é que Bolsonaro será tostado pelo próprio Centrão num churrasco autofágico da direita.


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Deputados queriam que Alcolumbre fosse burro e ignorasse as ruas e as redes

A rejeição da PEC da Blindagem pelo Senado de forma unânime azedou o amigo-secreto na festinha de final de ano dos partidos do centrão e da direita bolsonarista. Agora, vai ter senador ganhando par de meias de deputado vingativo.

Senadores surgiram como adultos na sala para consertar a molecagem de deputados, que tentaram botar no texto constitucional uma proteção a parlamentares que cometessem crimes, mas a verdade é que o apoio ao texto tinha o suporte de muitos deles. Era matéria pacificada dentro de muitos partidos políticos.

O que aconteceu é que tinha manifestações no meio do caminho, no meio do caminho tinham manifestações.

Deputados reclamam a jornalistas que o presidente do Senado Davi Alcolumbre não cumpriu o combinado com o presidente da Câmara Hugo Motta sobre a blindagem. Mesmo que isso seja verdade, a tradução para o português desse muxoxo é: o Alcolumbre é traidor porque não quis promover um suicídio político coletivo do Senado.

A Câmara dos Deputados e suas lideranças, acostumadas a ver a rua coalhada de manifestantes de extrema direita vestidos de amarelo-CBF, esqueceu que op campo democrático poderia reagir diante da proposta mais picareta (e olha que a concorrência é forte) que passou por lá nos últimos anos.

Com base nisso, votou e aprovou de forma irresponsável uma medida que, dias depois, foi rejeitada por centenas de milhares de pessoas nas ruas e outras milhões nas redes sociais. E, mesmo depois da comoção popular, queriam que os senadores matassem no peito.

Não há acordo que resista à percepção de que o apoio a uma matéria pode render a não-reeleição no ano que vem, lembrando que, em 2026, dois terços do Senado serão colocados em disputa. Senador é cargo majoritário, depende do voto de todo estado e não de um grupo específico. Para entender a pressão, nem os senadores do PL, partido que, na Câmara votou em peso pela blindagem, tiveram coragem de aprovar a matéria. Rejeitaram e ficaram pianinhos.

Em suma, deputados queriam que não apenas Alcolumbre fosse burro, como também burro fossem os demais senadores.

Não satisfeitos com a primeira bobagem, a Câmara de Deputados agora se prepara para colocar em votação o PL da Anistia a Jair Bolsonaro e outros golpistas. Se o texto não vier suficientemente descarado das mãos do relator, Paulinho da Força, fantasiado de Dosimetria, o campo bolsonarista quer fazer mudanças para beneficiar o ex-presidente no próprio plenário.

E já ameaça o Senado caso não chancele o que aprovarem, ignorando que as mesmas manifestações de rua que criticaram a blindagem também atacaram a anistia. Sim, há deputados que são lemingues.

Não só isso: há gente na Câmara dos Deputados usando como chantagem a votação da isenção do imposto de renda de quem ganha até R$ 5 mil, e, principalmente, a compensação através da cobrança sobre o super-ricos. Afirmam que a votacão da medida que ajuda a classe trabalhadora depende de passar pano para golpista.

Não é o fundo do poço, porque aprendemos no Brasil que, no fundo do poço, tem sempre um alçapão. Mas a Câmara deveria tentar se reconectar ao resto do país. Ano que vem tem eleição, né? Fica a dica.

*Leonardo Sakamoto/Uol


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Fim de papo: CCJ do Senado, por unanimidade, detona a PEC da Bandidagem

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou por unanimidade a PEC da Blindagem, que visa proteger parlamentares bandidos de processos criminais ao exigir aprovação do Congresso, em 24 de setembro de 2025.

Apesar da rejeição, o presidente da CCJ, o senador Otto Alencar, afirmou que o texto seguirá para o plenário do Senado, conforme o regimento interno, que permite a continuidade com um recurso assinado por nove senadores.

A decisão ocorre após forte reação pública e protestos, com 56 dos 81 senadores já se posicionando contra a proposta, que precisa de 49 votos para ser aprovada.

Enxovalhada nas ruas nesse domingo por proteger condutas criminosas, a PEC enfrenta ampla resistência de parlamentares de diversos partidos e da sociedade.


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PEC da Bandidagem subiu no telhado do Senado

Senadores mudam de posição e se declaram contra a PEC da Bandidagem; veja placar.

Levantamento mostra que já são 51 senadores contrários ao texto aprovado pela Câmara na semana passada.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da bandidagem, aprovada pela Câmara dos Deputados em 16 de setembro de 2025, enfrenta forte resistência no Senado.

51 senadores já se declararam contrários ao texto, que dificulta a abertura de processos criminais e prisões contra parlamentares, além de ampliar o foro privilegiado para presidentes de partidos.

A proposta, apelidada de “PEC da Bandidagem” por críticos, exige 49 votos para ser aprovada no Senado, mas a rejeição expressiva indica que o texto dificilmente avançará, já que 51 dos 81 senadores rejeitam.

Entre os senadores que mudaram de posição ou se manifestaram contra, destacam-se figuras como Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que afirmou que a PEC “não passa de jeito nenhum”, e Alessandro Vieira (MDB-SE), relator do projeto no Senado, que apresentará parecer pela rejeição, apontando “enormes prejuízos” do texto. Outros líderes, como Izalci Lucas (PL) e Eduardo Girão (Novo-CE), também confirmaram voto contrário.
Renan Calheiros (MDB-AL), do Centrão, também sinalizou oposição.
O placar de 51 votos contrários reflete uma coalizão ampla, que inclui senadores de partidos como PT, PL, Novo, PSD e MDB, além de movimentos sociais e artistas que intensificaram a pressão pública contra a PEC.

A proposta, que retoma regras de 1988 a 2001 exigindo aval do Legislativo para ações penais contra parlamentares, é criticada por fortalecer a impunidade, especialmente em casos de corrupção envolvendo emendas parlamentares.

Embora o texto tenha sido aprovado na Câmara com 353 votos a favor e 134 contra no primeiro turno, e 344 a 133 no segundo, a resistência no Senado, somada à mobilização popular em 18 capitais, sugere que a PEC deve ser barrada, seja na CCJ ou no plenário.


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A reação do Congresso à ocupação: sessões convocadas e suspensão de parlamentares são definidas

Alcolumbre chama sessão virtual no Senado e Câmara prepara punições de até seis meses a deputados que resistirem a deixar o plenário

A reunião dos colégios de líderes no Senado e na Câmara dos Deputados terminou com decisões duras contra os parlamentares que seguem ocupando os plenários das duas Casas em protesto à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. As mesas diretoras reagiram à ofensiva bolsonarista com a convocação de sessões extraordinárias e a sinalização de punições regimentais.

No Senado, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) convocou uma sessão virtual para esta quinta-feira (7), na qual será discutida a retomada das atividades legislativas e o encaminhamento institucional diante da ocupação liderada por senadores aliados de Bolsonaro. A sessão também prevê a votação do projeto que mantém a faixa de isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 3 mil.

Em nota oficial divulgada na noite desta quarta-feira (6), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou que a sessão deliberativa desta quinta-feira (7), às 11h, será realizada em sistema remoto. A medida, segundo ele, tem como objetivo “garantir o funcionamento da Casa e impedir que a pauta legislativa, que pertence ao povo brasileiro, seja paralisada” diante da ocupação bolsonarista.

Com tom duro, Alcolumbre afirmou que “não aceitarei intimidações nem tentativas de constrangimento à Presidência do Senado” e deixou claro que “o Parlamento não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento”. A nota reforça que o Senado seguirá votando matérias de interesse da população, como o projeto que assegura a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos, e conclui: “A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza”.

Bagunça no Congresso
Durante a reunião de mais cedo, Alcolumbre demonstrou forte irritação com a situação, classificando a ocupação como uma afronta à presidência da Casa. Senadores relataram que o clima foi de ruptura e que não há mais margem para qualquer negociação com os ocupantes. “Eles queimaram pontes que nem sequer estavam construídas”, disse à coluna um senador do MDB.

Na Câmara dos Deputados, a Mesa convocou sessão presencial ainda para esta quarta-feira (6), com previsão de entrada conjunta de todos os líderes às 20h no plenário.

A expectativa, segundo fontes que participam da articulação, é de que o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) determine a retomada imediata da soberania do Plenário e aplique punições de até seis meses de suspensão aos deputados que insistirem em manter a ocupação. A medida tem amparo no Regimento Interno da Casa e no Código de Ética.

As decisões vêm após dois dias de paralisação e embates públicos, diz o ICL.


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O Brasil arcaico, racista, escravocrata, misógino e patriarcal que agrediu Marina

Com as decisões das últimas semanas, deputados e senadores fizeram jus à pesquisa AtlasIntel de fevereiro passado que mostrou a baixíssima credibilidade do Congresso Nacional: 82% da população não confia neles.

Primeiro, 265 deputados assinaram requerimento para a votação em caráter de urgência do Projeto da Impunidade dos golpistas para livrar da cadeia Bolsonaro e comparsas civis e fardados, dentre eles ex-comandantes das Forças Armadas e ex-integrantes do Alto Comando do Exército.

Depois, em mais uma prova de desprezo pela legalidade, e com a assombrosa maioria de 315 deputados, quórum suficiente para mudar a Constituição, a Câmara aprovou uma resolução para trancar no STF o julgamento dos co-réus de Alexandre Ramagem na ação penal da trama golpista.

Não bastassem essas barbaridades, Suas Excelências decidiram ir ainda mais longe e criaram 18 novos mandatos na Câmara, que passará dos atuais 513 deputados para 531. A partir de agora, o céu será o limite: a cada perda de vagas dos estados em consequência do censo demográfico, aplicarão a fórmula mágica de aumentar a malta.

Entre emendas impositivas de cada deputado, mais salários, cotas de gabinete e auxílios, a ampliação representará um gasto adicional de R$ 4,5 bilhões de reais a cada legislatura. Afora, claro, o efeito cascata da medida para os legislativos estaduais e municipais.

Saltando de um grande absurdo a outro ainda maior, também nessas últimas semanas o Conselho de Ética da Câmara aprovou a cassação do deputado Glauber Braga.

O caso vai entrar na história dos maiores absurdos do Congresso Nacional, porque se sabe que esta cassação não tem fundamento legal; é um ato de vingança pessoal do ex-todo-poderoso chefão do esquema corrupto do orçamento secreto.

Qualquer ser humano dotado com a mínima razoabilidade duvidaria da possibilidade de algum parlamento de qualquer republiqueta do mundo descer ainda mais baixo no esgoto político.

Pura ilusão, no entanto. O Senado mostrou que no fundo do poço sempre tem uma pá, e que se pode cavar ainda mais fundo no abismo.

E então, em mais um ataque bárbaro ao que ainda resta do arcabouço jurídico-ambiental do Brasil, os predadores aprovaram o Projeto de Lei da Devastação, que cria uma realidade grave de insegurança social, humana, econômica e ambiental no país.

E, menos de uma semana depois, agindo como uma horda assassina com ânsia de dizimar toda e qualquer forma de civilidade e dignidade humana, os senadores patrocinaram uma sessão grotesca de agressão à ministra Marina Silva.

O ocorrido neste 27 de maio de 2025 entra para a história nacional como o dia da afirmação do Brasil arcaico, racista, escravocrata, misógino, machista e patriarcal.

O que se viu foi uma brutalidade horrorosa, com a prática de violência política de gênero descrita nos manuais de misoginia. Os “senhores do engenho”, expoentes do arcaísmo, atacaram Marina com fúria, como uma malta ensandecida.

Os covardes se deram mal, pois se depararam com uma mulher guerreira, imbuída do espírito dos animais e dos povos originários da Floresta, secularmente acostumados a resistir a agressores, predadores e facínoras.

A solidão da Marina em meio àquela matilha babando de raiva e ódio, que não foi socorrida e amparada por nenhuma liderança do governo no Senado, dignifica ainda mais a coragem e a têmpera desta lutadora imprescindível da luta pela vida dos seres humanos e da natureza.

O terrível nisso tudo é saber que este episódio não significa o ponto máximo da barbárie que este Congresso calhorda é capaz de produzir. Deputados e senadores –não só da ultradireita, mas inclusive da base do governo– sempre se superam nas práticas dantescas.

Diante de todos esses e de tantos outros descalabros, cabe perguntar: que Congresso é esse, que protege parlamentares homofóbicos, transfóbicos, agressores de mulheres, homicidas, corruptos, golpistas e depravadores da natureza, mas cassa deputado que defende a mãe ofendida por um fascista provocador do MBL?

Esse é o mesmo Congresso que preserva privilégios tributários, favores fiscais e regalias a empresas e igrejas fundamentalistas, mas resiste a acabar com a jornada 6×1 e reluta a taxar 144.200 super-ricos, os 0,06% que ganham mais de 1 milhão de reais, para compensar a isenção de 20 milhões de contribuintes que ganham até cinco mil reais por mês.

O Congresso brasileiro é uma instância capturada por maiorias eleitas através do poder do capital, do rentismo e sua mídia; pelo fundamentalismo religioso, pela força do arcaísmo agropecuário, do complexo policial-militar e outras forças reacionárias e conservadoras.

Nos últimos anos proliferaram no Congresso Nacional várias bancadas temáticas que reúnem o chorume fascista: do agro, da bíblia, da bola, da bala, do naciturno etc, que se unem no propósito de impedir avanços e de promover retrocessos humanos, econômicos, ambientais e civilizatórios.

Com as emendas impositivas e o orçamento secreto –idiossincrasia genuinamente brasileira que não existe em nenhum outro Parlamento do mundo, nem mesmo em sistemas parlamentaristas–, o Congresso institucionalizou a corrupção e o assalto aos orçamentos e aos fundos públicos da União.

Não é difícil entender porque a população sente nojo deste Congresso que enlameia a política e a imagem dos políticos. É um Congresso à imagem e semelhança das oligarquias dominantes do Brasil – patriarcais, escravocratas, misóginas, racistas e machistas.

*Do Blog de Jeferson Miola

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Fogo no parquinho: Em defesa de Trump, Eduardo Bolsonaro ataca Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura do seu pai

Eduardo Bolsonaro está possesso com a votação unânime no Senado pela política da reciprocidade, proposta pelo governo Lula, que teve cem por cento de adesão dos senadores a partir de uma postura política de Tereza Cristina, que declarou guerra às tarifas de Trump sobre produtos brasileiros.

O sabujo de Trump abriu essa guerra com a ex-ministra do seu pai, advogando por Trump, dizendo que Lula fez uma captura socialista na consciência da senadora.

O interessante é ver o noticiário do mundo todo anunciando o derretimento da bolsa norte-americana com reação do planeta.

Para Eduardo, lógico, essa unanimidade no Senado contra as tarifas de Trump é parte de uma estratégia do socialismo e que Lula está à frente essa campanha contra o tarifaço dos EUA para se beneficiar politicamente na eleição de 2026.

O que Eduardo não fala é que a própria oposição ao governo está isolando, ao vivo e a cores, o clã Bolsonaro e, claro que, dos EUA, ele convoca o gado para retaliar todos os que votaram com Lula e, junto, atacarem a ex-ministra o papai.

A reação destrambelhada do idiota não passa de mais um vexame entreguista do bolsonarismo a Trump e, consequentemente, aos EUA.

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Um dia antes do tarifaço de Trump, Senado brasileiro aprova critérios de reciprocidade econômica

PL autoriza órgão da Presidência a impor medida de retaliação diante de ações unilaterais de outro país.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (1º), o Projeto de Lei (PL) 2088/2023 que estabelece medidas de reciprocidade econômica diante de ações unilaterais de outro país. Por se tratar de uma matéria terminativa, não há necessidade de apreciação pelo plenário. Dessa forma, o projeto vai à Câmara dos Deputados.

A aprovação ocorre na véspera do anúncio de novas medidas tarifárias pelo governo dos Estados Unidos. O texto amplia os poderes do Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculado à Presidência da República, responsável pela coordenação do comércio exterior brasileiro. A partir da aprovação do PL, a Camex poderá estabelecer medidas de proteção à economia nacional frente a ameaças comerciais externas.

Além disso, a nova lei vai permitir a suspensão de concessões de patentes, remessas de royalties para empresas ou indivíduos estrangeiros, assim como concessões ou obrigações do Brasil em acordos comerciais vigentes com o país alvo das medidas.

Para a economista Diana Chaib, ainda é cedo para prever impactos das medidas previstas no PL sobre a disputa tarifária imposta por Trump, no entanto, não há saídas além da reciprocidade. “Eu não vejo alternativas à reciprocidade. Ao mesmo tempo, eu acho preciso aguardar para ver se vai ter os efeitos desejados e procurar estabelecer parcerias com outros países, no sentido de suprir esse déficit comercial que pode haver na relação com os Estados Unidos”, avalia.

Debate com luvas de pelica

A todo momento, os senadores trataram de tirar o foco do anúncio de Donald Trump, previsto para esta quarta-feira (2). No começo da discussão, o presidente da CAE, senador Renan Calheiros (MDB-AL) pediu que o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), coloque o projeto em caráter de urgência. Mas rejeitou que se tratasse de uma resposta antecipada ao pacote de medidas de Donald Trump.

“Esse projeto não tem absolutamente nada a ver com as barreiras do trumpismo. Mas busca aperfeiçoar toda a política de comércio exterior do Brasil”, disse Calheiros. No entanto, logo adiante, o senador afirmou que a aprovação do projeto “é uma resposta legítima às barreiras impostas pelo governo norte-americano”.

Coube a uma bolsonarista relatar a matéria no Senado. A senadora Tereza Cristina (Progressistas-MS), ex-ministra da Agricultura e Pecuária (Mapa) de Jair Bolsonaro (PL). “Esse é um projeto de proteção aos produtos brasileiros, e não uma contramedida”, disse a parlamentar durante a leitura do relatório.

“Hoje o governo passa a ter a possibilidade de fazer essas contramedidas na mesma base do que vem de outros países ou blocos econômicos”, afirmou a parlamentar.

Desviando o foco do prenunciado novo pacote de medidas tarifárias pelo governo dos Estados Unidos, a senadora mencionou as exigências feitas pela União Europeia no que se refere ao cumprimento de parâmetros ambientais na produção agropecuária brasileira. “Nós temos hoje um problema com a União Europeia com uma lei antidesmatamento, que afeta diretamente os produtos brasileiros, principalmente a agropecuária brasileira. São medidas que extrapolam a razoabilidade porque ignoram o Código Florestal brasileiro”, disse a senadora.

Inicialmente, o PL de autoria do senador Zequinha Marinho (PL-PA) dizia respeito à reciprocidade apenas para os padrões ambientais dos produtos brasileiros. No entanto, depois do início da guerra comercial, iniciada pelo governo dos Estados Unidos, os senadores apresentaram um substitutivo ampliando as regras de reciprocidade para todos os parâmetros do comércio exterior brasileiro.

Haddad diz confiar nas negociações

Em entrevista coletiva na manhã desta terça, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que “estranharia” qualquer medida de retaliação tarifária por parte do governo dos Estados Unidos em relação ao Brasil.

“Os Estados Unidos têm uma posição muito confortável em relação ao Brasil, até porque é superavitário, tanto em relação a bens como em relação a serviços”, disse Haddad. “Nos causaria até uma certa estranheza se o Brasil sofresse algum tipo de retaliação injustificada, uma vez que nós estamos numa mesa de negociação com aquele país”, afirmou o ministro que, reproduzindo fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou as medidas protecionais do governo estadunidense.

“A partir de amanhã nós vamos ter um quadro mais claro do que os Estados Unidos pretendem, mas o presidente Lula já adiantou que quando a nação mais rica do mundo recorre a medidas protecionistas, parece não concorrer para a prosperidade geral”, afirmou o titular da economia.

*BdF

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Sem saída: Mudança na Lei da Ficha Limpa, para livrar Bolsonaro, perde força no Senado

Bolsonaristas queriam reduzir tempo de inelegibilidade para reabilitar politicamente Jair Bolsonaro. Porém, até nomes do PL já abandonaram a pauta.

A mudança na Lei da Ficha Limpa, defendida por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para torná-lo elegível para as eleições de 2026, não deve avançar no Senado. Parlamentares bolsonaristas defendem a redução do prazo de inelegibilidade previsto na lei de oito para dois anos, além de mudar o período de contagem da inelegibilidade. As informações são da GloboNews.

Segundo a jornalista Daniela Lima, a proposta de mudança na Lei da Ficha Limpa perdeu força no Congresso por conta da impopularidade. A ideia de tornar as punições mais brandas passa a sensação de impunidade e gera descontentamento em boa parte da população brasileira.

Além disso, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmaram ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), que a ideia de reduzir a inelegibilidade para apenas dois anos é inviável, já que é um período inferior a uma legislatura, diz o 247.

Com isso, a iniciativa perdeu força, principalmente no Senado. Um teste feito por articuladores da mudança na lei aponta que a proposta teria 34 dos 41 votos necessários. Chamou a atenção o fato de que até nomes do PL, partido de Jair Bolsonaro, se ausentaram da proposta e abandonaram o projeto.

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Flavio Bolsonaro na presidência da Comissão de Segurança Pública do Senado, é piada pronta

Se pode um troço desses, o que não pode o mais perigoso bandido das penitenciárias brasileiras?

O gerente de negócios do clã Bolsonaro, Fabrício Queiroz, deve estar dando gargalhadas.

Flavio é muito competente, comprou uma cinematográfica mansão em um dos metros quadrados mais caros do Brasil, com dinheiro de uma misera birosquinha de chocolate. Gênio!

Queiroz, o multibanco do clã, vai gerenciar os fantasmas e laranjas da

Comissão de Segurança Pública do Senado?

Essa é a pergunta que vem a cabeça de qualquer brasileiro minimamente descente.