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Carlos Fernando Boquinha, o Maquiavel da Lava Jato, é denunciado por Tacla Durán

Aquela figura sombria, que estava sempre nas coletivas da Lava Jato, nunca me enganou. Por isso, minha surpresa zero sobre as revelações de Tacla Durán a respeito do macabro procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, popularmente conhecido como Boquinha.

Sua imagem, que parece agora ser também o seu destino, coincide com a do Japonês da Federal, elevado à condição de celebridade nacional. Mais tarde, condenado e preso por envolvimento com contrabando.

Digamos que o procurador Boquinha seja uma espécie de Japonês da Federal desnatado que alimentou, melhor dizendo, suplementou a farsa da Lava Jato com o mesmo ramerrão sobre Lula em todas as coletivas das perguntas combinadas da mídia lavajatista com os então heróis da república de Curitiba. Um pergunta era o mantra sagrado: se Lula tinha alguma coisa a ver com determinado episódio desbarato pela SWAT curitibana, SWAT esta mais caricata do que a de Marcos do Val.

Imediatamente, o sinistro procurador Boquinha lançava mão do microfone e soltava sua pérola, “nós não investigamos pessoas, investigamos fatos, os fatos é que nos levam às pessoas”.

Aquela declaração, repetida inúmeras vezes, causava urticária nos alérgicos à hipocrisia e à falsificação. Mas era preciso manter seco e arejado o discurso da Lava Jato para que seu objetivo final fosse alcançado com flores e glórias, que era a prisão, sem provas de crime, do presidente mais bem avaliado da história do Brasil, com 87% de aprovação.

Daí o cuidado de Carlos Fernando manter-se refrigerado para não deixar a coisa talhar.

Carlos Fernando gosta de bancar o “requintado” que vive na redoma dos cultos, no oráculo dos sofisticados, para tanto, expõe poesias e artes plásticas em sua página no Facebook para dar um gosto menos boçal, melhor dizendo, bolsonarista a seu recanto digital.

Conhecendo agora os limites intelectuais tanto do senador Sergio Moro quanto do deputado Deltan Dallagnol, pode-se afirmar, com a mão na consciência, que a figura maquiavélica que comandou todo o esquema da Lava Jato, inclusive com a mídia, foi Carlos Fernando, como já dissemos aqui em outra oportunidade.

Isso acaba por dar sustentação à fala de Gilmar Mendes aos ministros do STF sobre o comportamento criminoso da gleba curitibana.

Por isso a fala e as provas apresentadas por Tacla Durán se transformaram na bala de prata que mata de vez a Lava Jato.

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Justiça

Tacla Durán, o homem bomba de Sergio Moro, que a Globo nunca ouviu falar

Está chegando a reta final em que do mini-juiz não sobrará pó. Mas a Globo segue lambendo a sua cria, com lambidas afáveis e ocultação dos seus crimes regidos pelo próprio Sergio Moro.

O advogado Kakay sintetiza o que está nessa bomba de Tacla Durán, onde tudo o que é relacionado à Lava Jato voará pelos ares, quando Kakay avisa que Tacla Durán tem documentos que são avassaladores.

Ou seja, veneno mortal para os falsos heróis, bomba ácida, letal para os hopócritas da mídia, que sempre deram guarida a um falso herói que ela própria criou para golpear Dilma, condenar e prender Lula sem qualquer prova de crime e ainda transformar Bolsonaro num presidenciável a partir de uma pasta barganha em troca da cabeça de Lula, que venceria a eleição.

Pois bem, essa barbada, feita a partir de uma marmelada jurídica, está na marca do pênalti, e Tacla Durán está pronto para jogar Moro, com bola e tudo, para o fundo da rede como uma bala de canhão.

A Globo? A Globo não sabe de nada, não sabe e tem raiva de quem sabe quem é Tacla Durán.

Moro segue sendo o juiz virginal, a própria encarnação da justiça técnica, mesmo com toda a patifaria exposta a partir dos intestinos da Lava Jato, vazada pelo uma série de reportagens do Intercept, liderada por Glenn Greenwald.

Então, pergunta-se, quando Bonner, do JN, e Moro se encontrarão? Que horas o âncora da Globo, que comandou a redação que se transformou numa sucursal da república de Curitiba, dirá com todas as letras que aquele ex-juiz herói era uma fraude que comandou a maior farsa jurídica da história?

Segundo Kakay, Tacla Durán está munido de documentos arrasadores e, por isso, nunca viu, durante seus 40 anos de profissão, um juiz se negar a ouvir o depoimento de uma testemunha. Mas agora não há como Sergio Moro esfriar o caso, até os documentos avassaladores, como diz Kakay, incriminam os principais procuradores da Lava Jato.

Em nota, Kakay diz:

Eu fui procurado por Tacla Duran e fui a Espanha para encontrá-lo. Ele me mostrou alguns documentos que são avassaladores. E demonstrou muito interesse em cooperar com a investigação.

Como não advogo para delatores, não aceitei representá-lo. Mas ele me parece muito sério, preparado e tem provas. Por isto Moro nunca permitiu que ele falasse. Nunca, em 40 anos de advocacia, vi um juiz impedir o depoimento de uma testemunha que é arrolada e tem o direito de depor.

Da mesma maneira, causa espécie o fato do agora deputado Deltan Delagnol tentar desesperadamente impedir que o Tacla Duran vá a Câmara dos Deputados prestar esclarecimentos.

Agora é hora de ouvi-lo, no Poder Judiciário e no Congresso Nacional, e ver os documentos. Simples assim.

Kakay

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Opinião

Em menos de 24 horas o ex-herói da mídia, Sergio Moro, foi massacrado por Gilmar Mendes e Flavio Dino Recorde absoluto!

Nem o folclórico Marcos do Val caiu num ridículo tão grande quanto Sergio Moro, a ponto de sua mulher, Rosângela Moro, na tentativa desesperada de salvá-lo a qualquer custo, mentir descaradamente dizendo que Gilmar Mendes havia atacado a honra dos curitibanos, e que ela, como filha da terra, não admitiria.

Rosângela acabou por atrair uma enxurrada de críticas por ter saído candidata a deputada federal por São Paulo, desmoralizando completamente sua tosca tentativa de salvar o marido, jogando os dois num buraco ainda pior, já que Moro chegou a brigar na justiça para ser candidato ao Senado por São Paulo, sem obter êxito.

Mas quem dera que a carraspana que Gilmar Mendes deu em Moro no Roda Viva fosse apenas mais uma descompostura semanal que Moro vem exibindo desde que chegou no Senado.

Menos de 24 horas depois de ser desossado por Gilmar Mendes, diante de sua mais famosa tiete, Vera Magalhães, Moro, com seu falso moralismo e moral zero, depois de atiçar Flávio Dino, experimentou o desconforto de dimensões gigantescas quando ainda nem havia digerido os impropérios, bastante adequados por sinal, num conjunto de denúncias que Gilmar Mendes havia lhe garantido.

Na verdade, Moro, em tempo recorde, provou a essência da síntese mais amarga que já enfrentou de duas grandes personalidades da vida nacional, tendo como consequência a chacota nas redes sociais, um misto de gozações e xingamentos num mesmo ingrediente virtual.

O fato é que, não tendo como manter seu passado na geladeira, Moro, decididamente, como senador de oposição, está restrito a um saco de pancadas.

Para piorar um pouco mais, a Câmara acaba aprovar a convocação de Tacla Durán para discorrer sobre as denúncias contra o casal Moro.

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Opinião

“Por que Moro e Dallagnol têm tanto medo de Tacla Duran?”, questiona Kakay

“Não se pode ter medo da verdade. Ninguém está acima da lei”, reforçou.

Neste sábado, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, concedeu uma entrevista à jornalista HIldegard Angel, no 247. Durante a conversa, Kakay abordou a relação entre o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, e os ex-membros da Operação Lava Jato, Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

Kakay questionou por que Moro e Dallagnol têm tanto medo das possíveis revelações que Tacla Duran poderia fazer sobre tentativas de extorsão. Segundo o advogado, essas revelações seriam gravíssimas e poderiam expor as falhas da Operação Lava Jato. “Não se pode ter medo da verdade. Ninguém está acima da lei”, afirmou Kakay. “Por que Moro e Dallagnol têm tanto medo de Tacla Duran?”, questionou.

Além disso, o advogado criticou a atuação de Sergio Moro na Lava Jato, que segundo ele, desestruturou o Brasil e deixou como legado o bolsonarismo. Kakay ainda destacou o apoio da mídia brasileira à operação, que segundo ele, foi um fator determinante para o sucesso da mesma.

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Justiça

Tacla Duran pede ajuda de Dino para vir ao Brasil depor contra Moro

O ex-operador da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran pediu apoio a Flávio Dino para poder depor no Brasil no processo em que acusa Sergio Moro e Deltan Dallagnol de extorsão.

Tacla Duran está proibido de vir da Espanha, onde mora, para ser ouvido em Curitiba, na 13ª Vara Federal. E o motivo não é a polêmica decisão da semana passada do TRF-4. Ele não pode deixar Madri por veto das autoridades judiciais de lá, uma vez que ele responde a processos nas cortes espanholas.

O objetivo do ex-operador de caixa dois da Odebrecht na Europa é que Dino peça ao governo espanhol a liberação da viagem com base no acordo de cooperação jurídica existente entre os dois países.

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Lindora Araújo confronta Appio e pede que 13ª Vara e TRF-4 deixem STF analisar caso Tacla Duran

Vice-PGR, Lindôra Araújo diz que juiz Eduardo Appio “desrespeita a Constituição” e pode ter decisões anuladas.

A Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal uma manifestação defendendo que tanto o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Eduardo Appio, quanto o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Marcelo Malucelli, se abstenham de tomar novas decisões relacionadas às ações penais envolvendo o ex-advogado da Odebrecht e desafeto de Sergio Moro, Rodrigo Tacla Duran.

“(…) essa Procuradoria-Geral da República entende como fundamental a determinação de que o Juízo da Primeira Instância e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região abstenham-se da prática de atos judiciais, mesmo aqueles tidos como urgentes”, defendeu Lindôra.

Na manifestação, a vice-procuradora-geral da República, Lindora Araújo, atacou o juiz Eduardo Appio, argumentando que o magistrado desrespeitou a Constituição. Segundo ela, isso ocorreu quando Appio colocou Tacla Duran em programa de proteção a testemunhas sem ouvir o Ministério Público Federal e após o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, já ter determinado a suspensão das ações contra Tacla Duran.

“(…) a adoção de medidas judiciais pelo Juizo de Primeiro Grau em um processo judicial suspenso devem ser evitadas, sob pena de flagrante ilegalidade e nulidade da decisão ali proferida”, apontou a vice-PGR.

“(…) as medidas adotadas e noticiadas pelo MPF potencialmente não têm observado o contraditório e a paridade das armas, pois o Juízo Primevo [Appio] teria deixado de provocar, tempestivamente, a manifestação do Ministério Público Federal ali atuante acerca das petições formuladas pela defesa do acusado RODRIGO TACLA DURAN, o que implicaria em flagrante desrespeito à Constituição Federal“, comentou.

Contexto

O pedido para receber os benefícios de testemunha protegida pela Justiça foi apresentado por Tacla Duran na mesma semana em que ele prestou depoimento ao juiz Appio. Na oportunidade, Tacla Duran implicou os nomes de Sergio Moro e Deltan Dallagnol em caso de extorsão envolvendo Carlos Zucolotto e Fábio Aguayo, amigos de Moro.

A última manifestação da PGR foi protocolada no STF no final da tarde de sexta (14/4), logo após a imprensa revelar a intimidade entre o desembargador Marcelo Malucelli, revisor do caso Tacla Duran no TRF-4, e o ex-juiz Sergio Moro.

O filho do desembargador Malucelli, João Eduardo Barreto Malucelli, é advogado e namora a filha de Moro. Além de genro, João Eduardo é sócio do casal Moro em escritório de advocacia em Curitiba.

*Com GGN

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Desembargador que tem relação com Moro é aconselhado e se afastar de ações envolvendo senador

O desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), tem sido aconselhado por colegas da corte a não atuar mais nos casos envolvendo o senador Sergio Moro.

Malucelli está de férias e deve decidir se vai se declarar suspeito em processos relacionados a Sergio Moro no seu retorno, em cerca de 30 dias, diz Bela Megale, O Globo.

Os colegas de corte defendem que ele alegue motivo de foro íntimo e se afaste das ações. A recomendação passou a ser feita após a repercussão do caso que envolve o ex-operador da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran, que afirmou ter sido vítima de um suposto esquema de extorsão envolvendo Moro. O senador nega qualquer irregularidade.

Na semana passada, o TRF-4 divulgou uma nota à imprensa informando que uma decisão de Malucelli restabeleceu a prisão de Tacla Duran. Após a notícia, a relação do desembargador com Moro foi exposta. Malucelli é pai do advogado João Eduardo Malucelli, sócio do ex-juiz da Lava-Jato no escritório Wolff & Moro Sociedade de Advogados, como informou a coluna de Lauro Jardim.

Dois dias depois da divulgação da nota, o desembargador enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual diz que não determinou a prisão de Tacla Duran e o TRF-4 apagou a notícia que tinha publicado em seu site.

Na quarta-feira passada, Malucelli acatou um pedido do Ministério Público Federal e determinou que as decisões do novo responsável pela 13ª Vara Federal de Curitiba, Eduardo Appio, posteriores à ordem do STF de que o caso Tacla Duran corra na Suprema Corte não são válidas. Com isso, a assessoria de imprensa do TRF-4 afirma que foi restabelecida a ordem de prisão contra Tacla Duran expedida há sete anos por Sergio Moro quando foi juiz da Lava-Jato

Após a confusão, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou que o desembargador do TRF-4 dê informações sobre o caso para “compreensão dos fatos narrados”.

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Mandato de prisão de Tacla Duran foi feito por desembargador que é pai do sócio de Moro

A ordem de prisão expedida na última terça-feira contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, desafeto e acusador de Sergio Moro e de Deltan Dallagnol, tem como pano de fundo uma situação de conflito de interesses. Quem assinou o mandado foi Marcelo Malucelli, desembargador recém-nomeado ao TRF-4 e pai do advogado João Eduardo Malucelli, sócio do ex-juiz da Lava-Jato em um escritório de advocacia.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim no Globo, João Eduardo integra a Wolff & Moro Sociedade de Advogados e é filho do magistrado. A assessoria do senador informa que ele e a mulher, a deputada Rosangela, estão “afastados das atividades do escritório desde o início do mandato parlamentar (em fevereiro), permanecendo no quadro social somente como associados”.

Tacla Duran afirmou numa audiência, em março, que pessoas próximas a Moro tentaram extorqui-lo enquanto réu da Lava-Jato. Por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, recém-aposentado, o caso deveria ser analisado somente pelo Supremo, orientação que Malucelli pai desconsiderou ao restabelecer a prisão.

*Com Agenda do Poder

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TRF-4 revalida prisão de Tacla Duran, que cancela viagem ao Brasil

Essa revogação ocorreu na véspera do embarque de Tacla Duran para o Brasil, para ser ouvido em um processo da 13ª Vara Federal. Diante da comunicação do juiz Malucelli da revogação da decisão de Appio, Tacla Duran não embarcou com medo de ser preso.

Além de prestar depoimento em juízo ele também falaria na Polícia Federal no inquérito instaurado para investigar a suposta extorsão que alega ter sofrido da Força Tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. Sua viagem está suspensa até nova decisão sobre o caso.

Além de prestar depoimento em juízo ele também falaria na Polícia Federal no inquérito instaurado para investigar a suposta extorsão que alega ter sofrido da Força Tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. Sua viagem está suspensa até nova decisão sobre o caso.

Caberá ao advogado que hoje reside na Espanha buscar uma decisão no próprio STF para poder fazer valer o seu direito de não só desembarcar livre em São Paulo, como ter direito à proteção policial como testemunha protegida, que lhe foi dada por Appio. Para ele será essencial um salvo conduto do Judiciário.

Quem desrespeitou Lewandowski?

Tal como já noticiado – STF suspende cinco ações penais que utilizavam provas do acordo de leniência da Odebrecht – a suspensão dos processos ocorreu em 14 de março. Isso levou o juiz Appio, dois dias depois (16/03), considerar que a ‘verossimilhança dos fundamentos’ usados na decretação da prisão de Tacla Duran foi afetada pela decisão de Lewandowski.Por isso, suspendeu a prisão preventiva decretada pelo ainda juiz Moro, como noticiamos em Tacla Duran, o novo revés de Sérgio Moro. No despacho, o novo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba registrou:“O cidadão Tacla Duran, como qualquer outra pessoa, merece e tem o direito constitucional de receber do Estado brasileiro uma jurisdição serena apolítica e republicana, na qual os dois pilares fundamentais são a certeza do conteúdo da acusação (para que possa se defender), bem como plena isenção dos agentes de Estado (juízes, procuradores, policiais e demais protagonistas)“.

A revogação da decisão de Appio, fazendo valer novamente a prisão preventiva ocorreu nos autos da Correição Parcial (Turma) Nº 5011889-08.2023.4.04.0000/PR interposto pelo Ministério Público Federa, Nele Malucelli alegou que foi Appio quem desrespeitou o hoje ex-ministro do STF e que a prisão decretada por Moro, ocorrida antes da manifestação de Lewandowski, continua valendo. Consta do seu voto:

“Considerando a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal que, em 13.03.2023, nos autos da Reclamação 43.007, determinou ‘a suspensão das Ações Penais 5018184-86.2018.4.04.7000 e 5019961-43.2017.4.04.7000, em trâmite na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba/PR, em relação a Rodrigo Tacla Duran’, evidentemente é indevida a prática de quaisquer atos nas referidas demandas e incidentes a elas relacionados.

Ante o exposto, defiro o pedido de efeito suspensivo para o fim de revogar a decisão proferida no evento 92 (N.R., a revogação da prisão), restabelecendo a associada ao evento 80 (N.R. a prisão decretada), visto que prolatada antes da suspensão determinada pelo STF e, não tendo sido revogada pela Suprema Corte, portanto, permanece hígida.” (grifo do original).

*Marcelo Auler/247

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Caso Tacla Duran: Decisão de Lewandowski complica Moro e Dallagnol

Prestes a se aposentar do Supremo Tribunal Federal (STF) e dar lugar a um nome que será indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Ricardo Lewandowski tomou nesta segunda-feira (10) uma decisão – provavelmente sua última no cargo – que deve complicar a vida do senador Sergio Moro (UB-PR) e do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), segundo a Forum.

Responsável pela investigação contra Moro e Dallagnol a partir das denúncias de extorsão feitas pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que trabalhou para a construtora Odebrecht à época da operação Lava Jato, Lewandowski recebeu a manifestação que havia pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso e decidiu manter a denúncia tramitando no STF, e não na Justiça comum.

A deliberação do ministro contraria o argumento de Moro de que seu caso deveria ser julgado pela Justiça comum, já que o próprio STF tem um entendimento que exclui a possibilidade de foro privilegiado quando os supostos crimes forem cometidos antes do mandato parlamentar.

“Segundo afirma a Procuradoria-Geral da República, ‘[a] cronologia dos fatos expostos nesta manifestação aponta para eventual interferência de Sergio Moro no julgamento dos processos envolvendo a Operação Lava Jato – inclusive os processos envolvendo Rodrigo Tacla Duran -, mesmo após sua exoneração do cargo de Juiz de Direito, mas também passando por atos praticados na condição de Ministro de Estado da Justiça, bem ainda a notícia de suposta interferência do Senador da República Sérgio Moro, na condição de ex-Juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba na prática de atos decisórios nos autos da Ação Penal no 5019961-43.2017.4.04.7000/PR”, escreveu Lewandowski em seu despacho.

“Assim, verifico que, ao menos nesta fase inicial, a competência para a supervisão e apuração dos fatos noticiados no presente expediente é do Supremo Tribunal Federal, a teor do art. 102, I, b, da Constituição da República”, prosseguiu.

O ministro ainda enviou os autos para a PGR solicitando “exame mais detalhado dos fatos e eventual pedido de instauração de inquérito”.

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