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Putin bate o pé; OTAN e Biden afinam

Putin disse: “para qualquer um de fora que considere interferir, se o fizer, enfrentará consequências maiores do que qualquer outra que já se enfrentou na história”.

Imediatamente, o secretário-geral da Otan, Jen Stoltenberg, declarou que a aliança militar do ocidente não tem tropas na Ucrânia nem planos de enviar. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também afirmou que nenhuma tropa americana será envidada para o conflito.

Neste momento, Biden amarga 55% de reprovação de seu governo segundo a mais recente pesquisa Washington Post/ABC News. Eis aí o motivo do conflito Rússia-Ucrânia.

Ou seja, do ponto de vista concreto, a Ucrânia foi abandonada e terá que enfrentar suas próprias mazelas depois que os poderosos da OTAN e dos EUA condimentaram uma guerra que vai terminar na destruição de uma nação que serviu de bode expiatório para Biden, um presidente fracassado que ostenta o título de mais rejeitado da história americana e, na atualidade, só empata com Bolsonaro.

Por isso Biden utilizou a Ucrânia e seus cidadãos numa guerra sem sentido para ver se internamente consegue sair do atoleiro político em que se encontra. E tudo indica que a tendência é piorar, já que mais de 65% da população reprovam o comportamento de Biden no conflito entre Rússia e Ucrânia.

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Vídeo – Dilma faz a melhor análise da guerra entre Rússia e Ucrânia

“E pra você construir a paz, você tem de entender profundamente o que levou a esse conflito. Porque, se não, a paz se torna simplesmente uma palavra vazia. QUEM QUISER A PAZ TEM DE ENTENDER O QUE ESTÁ EM JOGO”. (Dilma Rousseff)

Certamente, a melhor análise sobre o conflito Rússia-Ucrânia.

O que temos visto é um maniqueísmo inacreditável nas redes sociais e a manipulação mais grosseira da mídia contra a Rússia e uma série de achismos que tudo isso envolve.

Lógico que, como bem disse Dilma, sem discutir com profundidade algo tão complexo.

É um vídeo que vale muito a pena assistir e guardar como arquivo histórico.

Confira:

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Vídeos: Rússia ataca torre de TV e pede evacuação de civis

Governo russo atacou gigantes de TI, como Google e Facebook, acusando-as de censura a agências de notícias e jornalistas da Rússia.

Em meio ao aumento do bombardeio neste sexto dia de guerra na Ucrânia, as forças armadas da Rússia emitiram um alerta à população de Kiev pedindo a evacuação de áreas próximas a infraestrutura de serviços de segurança.

“Tropas russas provavelmente realizarão um ataque à infraestrutura dos serviços de segurança da Ucrânia em Kiev e pediram aos moradores que vivem nas proximidades para sair”, disse nesta terça-feira (1º) o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov.

Minutos depois, a explosão de uma bomba foi registrada nas proximidades de uma torre de TV próximo à estação de metrô de Dorogozhychi, na região central da capital ucraniana.

Um alerta de ataque aéreo foi feito na região e os moradores se dirigiram a abrigos nas proximidades.

A guerra cibernética e de narrativas foi intensificada a partir desta segunda-feira (28), quando gigantes da tecnologia, como Facebook e Google começaram a sabotar agências de informação russas distribuídas em inglês e outros idiomas, como a Sputnik.

Após reunião do Conselho da Federação Russa nesta terça, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Oleg Gavrilov, classificou o que o governo da Rússia classifica como censura dos meios de comunicação russos.

“Separadamente, deve-se prestar atenção ao comportamento absolutamente inaceitável de gigantes de TI estrangeiros, especialmente americanos, como Google e Meta. Atividades hostis de propaganda são conduzidas abertamente em suas plataformas sociais, enquanto as fontes de informação russas são bloqueadas e restrições maciças ao acesso à mídia doméstica”, dissse o porta-voz russo.

Gavrilov ainda atacou a censura das redes sociais como Facebook e Twitter, que estariam boicotando a distribuição de informações russas e tirando transmissões do ar.

Segundo o Kremlin, Sputnik, RT e outros recursos de mídia russos, incluindo aqueles que atendem ao público doméstico e estrangeiro, estão sob crescente ataque de governos ocidentais, gigantes de TI e mídias sociais nos últimos dias, com censores tirando sites do ar, forçando transmissões de televisão e rádio a serem encerradas e bloqueando canais e contas no YouTube, Facebook, Twitter e outros lugares”.

Confira:

https://youtu.be/sWeODakBJ8o

*Com Forum

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Ali Khamenei: Ucrânia é ‘vítima de crises criadas pelos EUA’

O líder supremo do Irã afirma que o cenário na Ucrânia acontece por interferências feitas pelos EUA no país que acabaram levando Kiev a decisões erradas, e que é preciso identificar a raiz da questão.

Nesta terça-feira (1º), o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, se posicionou em relação à operação militar especial russa na Ucrânia. Segundo o líder, Kiev é refém “das crises criadas pelos Estados Unidos”.

“O Irã apoia o fim da guerra na Ucrânia. Queremos que a guerra termine, mas a solução para qualquer crise só é possível se raiz da causa for identificada. A raiz da crise na Ucrânia são as políticas dos EUA que criam crises, e a Ucrânia é vítima dessas políticas”, afirmou Khamenei de acordo com a agência Tasnim.

Na visão do aiatolá, Washington “empurrou a Ucrânia para situação de agora”, ao “interferir nos assuntos internos do país, criando revoluções coloridas e derrubando um governo”.

“A situação da Ucrânia tem duas lições importantes. Os governos que dependem dos EUA e da Europa devem saber que seu apoio é uma miragem e não real. A Ucrânia de hoje é o Afeganistão de ontem. Os presidentes de ambos os países disseram que confiavam nos governos dos EUA e do Ocidente, mas foram deixados sozinhos”, alertou o líder.

Ontem (28), o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, assinou um pedido para entrada da Ucrânia na União Europeia. Hoje (1º), o presidente afirmou que “conosco, a União Europeia certamente será mais forte, e sem vocês a Ucrânia será solitária”.

Entretanto, para Khamenei, se o povo ucraniano estivesse mais envolvido, o governo não tomaria as decisões que vem determinando.

“Os EUA são uma manifestação da ignorância moderna, da discriminação, da opressão e da criação de crises no mundo de hoje. Basicamente, o regime dos EUA cria crises, vive de crises e se alimenta de várias crises no mundo. A Ucrânia é outra vítima desta política”, acrescentou.

*Com Sputnik

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Vídeo: míssil destrói sede do governo de Kharkiv

Kharkiv – Carcóvia – é a segunda maior cidade da Ucrânia.

A sede da administração regional de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi alvo de um míssil na madrugada desta terça-feira (1º/3).

Nas imagens, é possível ver que o prédio não chega a ser atingido diretamente pelo armamento, que cai logo em frente. No entanto, ainda não há informações sobre possíveis vítimas ou feridos.

Em um vídeo feito por uma testemunha logo após o bombardeio, a rua aparece coberta por destroços e carros que estavam estacionados na rua em frente ao prédio, queimados.

Confira as imagens:

Invasão russa entrou no 5º dia

A segunda-feira (28/2), quinto dia de confronto, ficou marcada pelas reações ao conflito. A batalha chegou à cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao Tribunal Penal Internacional, em Haia.

Belarus entrou no foco da comunidade internacional. O país teria feito ataques à Ucrânia e cedido a fronteira para a invasão russa. Resultado: acabou sofrendo sanções econômicas.

Rússia e Ucrânia se reuniram em Belarus na tentativa de negociar um cessar-fogo. Não vingou. Nesta terça-feira (1º/3), um novo encontro ocorrerá.

Apesar da investida, o governo de Belarus diz que não haverá ação militar durante a reunião.

As sanções econômicas começam a fazer efeito e preocupar os russos. Na manhã desta segunda, Putin reuniu os principais dirigentes do seu governo para buscar soluções à ofensiva de países ocidentais. Horas depois, o governo anunciou que cidadãos russos estão impedidos de enviar dinheiro ao exterior.

O Banco Central russo aumentou a taxa de juros de 9,5% para 20%. A medida visa frear aumento previsto da inflação e evitar desvalorização ainda maior de sua moeda, o rublo, que teve queda de 40%. Diante do turbilhão, a bolsa de valores em Moscou não abriu na segunda-feira nem deverá funcionar nesta terça (1º/3).

*Com Metrópoles

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Vídeo: Aviação russa obtém supremacia aérea sobre toda a Ucrânia, diz MD da Rússia

De acordo com o Ministério da Defesa, a aviação russa conquistou a supremacia aérea sobre o território ucraniano.

As forças russas assumiram o controle de 1.114 instalações de infraestrutura militar da Ucrânia, segundo o major-general Igor Konashenkov, representante oficial do ministério.

“Ao todo, 1.114 instalações da infraestrutura militar ucraniana foram atingidas pelo Exército russo desde o início da operação. Destes, 31 postos de comando e um de comunicação do Exército ucraniano”, afirmou o major-general.

O major-general também afirmou que “foram eliminados 314 tanques e outros veículos blindados, 57 lançadores de foguetes múltiplos, 121 peças de artilharia e 274 outros veículos militares”.

“Todos os residentes da cidade podem deixar a capital ucraniana sem obstáculos através da rodovia Kiev-Vasilkov. Esta via está aberta e é segura”, afirmou.

“Mais uma vez gostaria de ressaltar que o Exército russo está visando apenas instalações militares. Não há qualquer ameaça à população civil”

*Com Sputnik

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Determinação dos EUA de expandir a OTAN cria situação imprevisível, diz ministro cubano

A persistência dos EUA em avançar com a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste está levando a consequências imprevisíveis que poderiam ter sido evitadas, disse o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, neste sábado (26).

Segundo o ministro, a recente aproximação dos EUA e da OTAN às fronteiras russas e a entrega de armas a Kiev equivalem a um “cerco militar progressivo”.
A Assembleia Nacional de Cuba instou os Estados Unidos a levarem as propostas de segurança de Moscou “a sério e de forma realista”, afirmando que a Rússia tem o direito de se defender.

O país apresentou suas propostas de segurança em dezembro, solicitando garantias legais contra a expansão da OTAN à leste, a adesão da Ucrânia à aliança militar e a implantação de bases militares da OTAN em regiões ex-soviéticas.

De acordo com o presidente russo Vladimir Putin, as propostas sobre a segurança europeia foram rejeitadas de imediato pelos parceiros ocidentais.
Apesar da promessa feita na década de 1990 de que a aliança não “se moveria uma polegada” para o leste, a OTAN vem avançando há alguns anos em direção às fronteiras russas.

Na última quinta-feira (24), a Rússia anunciou uma operação militar especial na Ucrânia após o pedido das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk para defendê-las da agressão de Kiev.

Donbass, um distrito composto majoritariamente por russos, está sob pressão e ataques regulares desde 2014, quando o governo nacionalista de direita tomou o poder em Kiev em um golpe apoiado pelos EUA.

*Com Sputnik

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Em meio à possibilidade de uso de força nuclear russa, Ucrânia aceita negociar

O gabinete presidencial ucraniano informou, neste domingo, 27, que autoridades do país do Leste Europeu irão negociar com os russos na fronteira da Ucrânia com a Bielorrússia.

Uma delegação ucraniana já deixou Kiev com destino à cidade de Gomel, disse Fedir Venislavskyi, membro do partido político de Zelenskiy, em comentários televisionados.

A decisão vem em meio à orientação do presidente russo, Vladimir Russo, às forças de dissuasão para que entrem em regime de alerta especial. Segundo o jornal britânico The Guardian, tais forças significam “força nuclear”.

A confirmação das negociações se deu após o envio de uma delegação russa a Gomel.

Segundo o governo da Ucrânia, o líder da Bielorrúsia, Aleksander Lukashenko, “assumiu a responsabilidade de garantir que todos os aviões, helicópteros e mísseis que estarão em território bielorrusso permanecerão no solo durante a viagem, a reunião e o retorno da delegação ucraniana.”

*Com Bloomberg/247

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China chama EUA de ‘verdadeira ameaça ao mundo’ compartilhando lista de países bombardeados

Sputnik – A embaixada da China na Rússia qualificou os Estados Unidos de “ameaça real ao mundo”.

Neste sábado (26), os diplomatas chineses retuitaram uma imagem compartilhada anteriormente por Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, que enumera os países que foram bombardeados por Washington desde a Segunda Guerra Mundial.

“Nunca se esqueçam quem é a verdadeira ameaça ao mundo”, lê-se na imagem.

Em 25 de fevereiro a missão diplomática chinesa na Rússia escreveu em sua conta no Twitter que “dos 248 conflitos armados ocorridos entre 1945 e 2001 em 153 regiões do mundo, 201 foram iniciados pelos EUA, o que representa 81% do número total”.

Além disso, a embaixada da China ressaltou que Washington é “culpado das atuais tensões em torno da Ucrânia”, acrescentando que “se alguém continua jogando óleo na chama enquanto acusa outros de não fazerem o seu melhor para apagar o fogo, esse tipo de comportamento é claramente irresponsável e imoral”.

Anteriormente Pequim pediu que as exigências de segurança da Rússia fossem levadas em consideração nas condições de expansão da OTAN, disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi.

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Vídeo: Negros são discriminados na Ucrânia e impedidos de entrar na Polônia

Circulam nas redes sociais relatos de negros que foram impedidos pelas forças ucranianas ou polonesas de migrarem de país. Brasileiros também são discriminados.

Pessoas negras que moram na Ucrânia estão sofrendo discriminação por parte das Forças Armadas do país e da Polônia, para onde grande parte dos refugiados da guerra conta a Rússia estão fugindo.

Segundo o Africa Facts Zone, corroborado por um vídeo, africanos são impedidos de embarcarem nos ônibus com destino à Polônia, tendo de dar prioridade a cidadãos ucranianos.

 

Correspondente da BBC, Stephanie Hegarty compartilhou um relato de uma estudante de medicina nigeriana que está na fronteira entre a Polônia e Ucrânia: “me disse que está esperando há 7 horas para atravessar. Ela diz que os guardas de fronteira estão parando os negros e mandando-os para o final da fila, dizendo que eles têm que deixar os ‘ucranianos’ atravessarem primeiro”.

Ainda de acordo com Hegarty, as forças polonesas negam discriminação: “o porta-voz da força de fronteira polonesa me disse que a Polônia está permitindo que qualquer pessoa que chegue à fronteira da Ucrânia entre na Polônia”.

Pelo Twitter, a jornalista Nathália Urban, comentarista da TV 247, disse que “as redes sociais estão inundadas de relatos e vídeos de imigrantes africanos na Ucrânia sofrendo discriminação ao tentarem deixar o país”, e destacou: “agora estamos vendo as reclamações de brasileiros que enfrentam problemas semelhantes”.

Jogadores brasileiros do Zorya – Guilherme Smith, Cristian Fagundes, Juninho, a esposa dele, Vitória Magalhães, e o filho Benjamim, 4 – caminharam quase 10 horas a pé entre Lviv, no oeste do Ucrânia, e a fronteira, mas não conseguiram passar para o território polonês.

*Com informações do 247

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