Vídeo: Vera Magalhães e o fascismo tropical do camisa preta, Sergio Moro

A mídia, que ajudou a eleger Bolsonaro, está em plenos pulmões apresentando como grande novidade da disputa de 2022 o neofascista, Sergio Moro.

A carinha de idiota com os olhinhos virados de Vera Magalhães, seguidos de um discurso oficial da mídia sobre um senhor doutor, a V. Exa, Sergio Moro, não deixa dúvidas, o ex-juiz é o neofascista que a mesma Faria Lima que comprou Bolsonaro, o compra, na mesma medida e preço com um verniz um cadico mais civilizado.

A cena patética de Vera Magalhães falando sobre um suposto enxadrista Sergio Moro já denunciava o que explodiria em todos os meios midiáticos, como já ocorreu com Pedro Bial e Danilo Gentili. Os barões da comunicação, os mais rastejantes pelegos do sistema financeiro já estão em plenos pulmões assumindo a campanha de Moro. Nada de novo no front.

A Lava Jato foi, antes de tudo, uma peça publicitária, um outdoor permanente do fascismo cordial, do camisa preta tropical, a ressignificação do próprio Bolsonaro e do bolsonarismo para atender à mesma freguesia do monstro que ceifou a vida de mais 613 mil brasileiros por interesses nada republicanos que ocorreram dentro do Ministério da Saúde o qual Bolsonaro controla com mãos de ferro.

Detalhe, Moro estaria até hoje no governo se não fosse Bolsonaro ter lhe cortado as asas, como é típico na guerra das milícias para que não fosse traído pelo próprio comparsa.

Dito isso, o que a Faria Lima sonha é trocar Bolsonaro, um psicopata sem modos, por Moro, um Zorro tupiniquim forjado no Projac, para que nada mude e que, na verdade, a exclusão de milhões de brasileiros se aprofunde.

Se Bolsonaro segregou negros e pobres do Enem, Moro pretende mergulhar mais fundo com o seu “excludente de ilicitude” em que estimula, através de uma permissibilidade perversa, que agentes do Estado eliminem inocentes a partir de um suposto estado emocional de um policial que se sentir ameaçado por alguém.

Certamente, um projeto de extermínio como esse passaria longe da Faria Lima ou dos bairros ricos Brasil afora e atingiria frontalmente negros e pobres das periferias e favelas do Brasil como um todo.

Esse é o projeto que a classe dominante sonha para acabar com os pobres e não com a pobreza.

A camisa, a gravata e o paletó pretos, que tanto encantam Vera Magalhães, são emblemáticos pelo que representam em termos históricos o fascismo de Mussolini, como em sua transposição para o fascismo neoliberal que comanda o sentimento dos endinheirados no Brasil.

Dizem por aí que Moro é muito pior que Bolsonaro por ser mais cínico, sobretudo por nutrir um ódio mais visceral contra Lula, por ser este o líder político mais popular da história do Brasil.

É possível, porém, como sempre teve consciência e cantou isso nos quatro cantos da mídia nativa, que a publicidade que foi o ponto central da imagem de Moro como herói, assim como da própria Lava Jato, seja requentada, logicamente junto com a mídia que não para de produzir descredibilidade por não conseguir sobreviver sem o amparo do grande capital, que é, em última análise, o quartel-general do fascismo brasileiro.

Não foi sem motivos que Moro anunciou como seu provável ministro da Economia o ultraneoliberal que serviu à ditadura no Banco Central, Affonso Celso Pastore, também conhecido como o pai da hiperinflação brasileira.

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A grande mídia trata Moro com a mesma cegueira fanática que os bolsonaristas mais radicais tratam Bolsonaro

Elio Gaspari escreveu um artigo enfezado com bastante acidez crítica contra o ex-herói Sergio Moro, mas a sensação total de sua fala é a de que ele escreveu para os colegas de redação que ainda têm no bezerro de ouro de Curitiba alguma esperança de que ele possa ressurgir das cinzas em que chafurdou.

A última frase do seu artigo parece feita sob encomenda para Vera Magalhães que escreveu um texto em que usa Ciro para atacar Lula, tendo como objetivo sublinhar que Moro pode ter morrido politicamente para os ingratos, mas para a deslumbradíssima tucana ele pode ainda dar um caldo, sobretudo se somar forças com Dória.

Mas sejamos francos, a mídia vem cozinhando à unha o galo duro sem qualquer sustança política, numa tourada trôpega com a realidade, fazendo lembrar a cegueira dos bolsonaristas diante de um “mito” de barro que virou lama e escorre pelos dedos de seus próprios fieis, na tentativa desesperada de refazer com esse barro a divindade que eles próprios produziram a partir da inteligência de pouquíssima monta que os bolsonaristas ostentam.

Não é diferente o que caracteriza a relação da mídia brasileira com Moro de tão amorosa pelos anos de Lava Jato em que viveram um romance que deu a ele o ABC do marketing político para que fosse o presidente da República dos sonhos das redações.

Moro, no entanto, é a imagem do burro n’água. Sua malandragem comparada a um ratão do submundo do baixo clero, como Bolsonaro, mostrou que o moço, que se achava o Batman invencível, tinha canelinha de vidro, queixo de cristal e nariz de porcelana e, portanto, o grande artista criado pela honra dos estúdios da Globo, como quem forja um personagem no Projac, espatifou-se, tendo apenas como filiados de sua candidatura seus próprios criadores dentro da claque remoída da própria grande mídia.

Em certa medida, isso explica o fenômeno Bolsonaro em que não se pode esperar sensatez mínima que seja de seus fanáticos adoradores, já que a própria mídia brasileira ainda trata Moro com o mesmo fanatismo cego, surdo e tolo como alguém que se agarra desesperadamente em uma quimera fantasiada pelos próprios jornalistas.

A frase de Gaspari, que encerra seu agudíssimo artigo crítico a Moro, (Em 2022, como em 2017, pode-se fazer de tudo por Sergio Moro, menos o papel de bobo), tudo indica, teve como objetivo sacudir seus camaradas de profissão para acordarem para a realidade.

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Sem discurso, a tucana empalhada, Vera Magalhães, usa Ciro Gomes como boi de piranha para atacar Lula

Tentando ressuscitar as almas perdidas da tumba tucana, o Globo entrou de sola convocando ninguém menos que a empalhada tucana, Vera Magalhães para escrever aqueles artigos bolsonaristas que ficaram famosos como o “Uma escolha difícil”, entre um professor que foi o melhor ministro da Educação desse país, Fernando Haddad, e uma toupeira que viria a se transformar no maior genocida do planeta.

Lógico que, dessas duas classificações, ninguém pode acusar Vera de ser pró-genocídio, mas pelos artigos que sempre escreveu, demonstra ter uma queda pelas toupeiras que, aliás, são abundantes na mimosa Faria Lima, que Vera jura ser o centro do mundo.

Deixando à parte os pobres bichinhos, a fala de Vera Magalhães utilizando Ciro Gomes como boi de piranha, ou seja, como gado tucano, volta a se derreter de paixão pelo mais tucano dos juízes, Sergio Moro, dando um bico no ex-clero sagrado, o STF, que disse com todas as letras que Moro, na hora de julgar Lula, foi rigorosamente parcial.

E o que é um juiz parcial senão um vigarista, um trapaceiro? Uma figura totalmente contaminada pelo mau-caratismo. E como disse o deputado Glauber Braga (Psol), um juiz corrupto e ladrão. E é a partir dessa torneira curitibana que jorra uma água imunda, que Vera quer recontar a marmota do combate à corrupção num país em que, no final das contas, foi provado que o corrupto era o juiz.

A moça apela dizendo que João Santana e Ciro Gomes conhecem muito bem os intestinos do PT, sendo Ciro fundador do PSDB que, quando rompido com os tucanos, disse que a privataria de FHC foi o maior assalto ao patrimônio público da história do Brasil.

Mais que isso, disse que FHC, o deus supremo de Vera Magalhães, comandou um esquema sórdido que destruiu as empresas estatais criadas com o suor do povo.

Lógico que Vera engoliu essa parte na sua autofagia jornalística, esquecendo-se que Ciro substituiu FHC na pasta da economia no governo Itamar.

Mas o mais grave é que ela foi uma espécie de rainha de bateria dos horrores do bolsonarismo e que, portanto, é tão inconsequente quanto culpada de ter ajudado de forma decisiva, com seu artigo histórico, a colocar na presidência da República o monstro de marfim e todos os dejetos que o rodeiam.

Mas, entre um gole e outro do seu trôpego artigo, ela diz que quem tem que fazer autocrítica é o PT.

Seja como for, a moça jura que vai salvar as almas penadas do túmulo do tucanato, inclusive o impoluto Aécio, que andam vagando na rabeira das pesquisas eleitorais requentando uma história esturricada, desmoralizada internacionalmente para fazer com que os mortos vivos do PSDB ressurjam de suas catacumbas políticas.

O lado bom da história é ver essa gente tendo que comer pão dormido, tendo que encarar aquele arroz queimado da madrugada quando todas as portas do comércio de alimentos estão fechadas, e fazer um mexido com ovo choco dos mais fedorentos e tentar enfiar goela abaixo de seus leitores como se fosse o banquete da Poliana de Platão.

Afinal, foi para isso que que o BolsoDória colocou a moça no Roda Viva, que disse, sem corar, que Lula, disparado nas pesquisas, não era player para ser entrevistado por ela.

Trocando em miúdos, o artigo de Vera, que partiu para a baixaria, é uma confissão antecipada de derrota da terceira via que nunca existiu e jamais existirá.

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Estadão x Bolsonaro: Arruaceiro golpista x arruaceiro golpista

Gambá cheira gambá.

O Estadão, que apoiou o golpe contra Dilma e a prisão sem provas de Lula, publicou o famoso editorial “uma escolha difícil” entre Haddad e Bolsonaro, no período das eleições de 2018, em plena véspera do segundo turno, pela pena de Vera Magalhães, com um olho no peixe e, outro, no gato, típica de um patriarca da terceira via, solta uma nova pérola intitulada “Um arruaceiro na Presidência”.

Sim, o alvo é Bolsonaro, mas o tiro é com uma garrucha de dois canos, daquelas dos fazendeiros, dos barões do café, de quem o Estadão é cria. Neste caso, ele consegue fazer um malabarismo retórico, com uma comparação bolsonarista, entre Bolsonaro e o PT ao dizer que o presidente quando faz um pedido inócuo de impeachment de Alexandre de Moraes, do STF, quer apenas fazer arruaça, assim como, segundo o jornalão conservador, é como o PT fazia contra o governo de FHC.

É nesse momento em que a boca torta pelo velho cachimbo da oligarquia aparece e se iguala a Bolsonaro, que acaba mais uma vez de criminalizar os movimentos sociais e tirando o direito de greve dos trabalhadores.

Não adianta, o DNA do Estadão é o mesmo de Bolsonaro.

Não é por acaso que a figuraça Vera Magalhães, no mais recente Roda Viva, reproduziu na entrevista de Martinho da Vila o mesmo preconceito que quer associar sempre manifestações culturais protagonizadas pelos negros no Brasil à bandidagem, fazendo com Martinho da Vila o que fez com o Emicida que, também não por acaso, têm um posicionamento progressista.

Por isso a moça não consegue esconder o ranço escravocrata, como disse o grande Milton Santos, isso é fruto de uma civilização herdeira da escravidão no Brasil.

As coisas nesse país, por mais absurdas que pareçam, têm no seu lado mais conservador, uma grosseira estrutura toda concatenada entre os períodos de escravidão, exceção e democracia de mercado, não importando se com o arruaceiro Bolsonaro ou com o arruaceiro Estadão.

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Unidos de Vila Isabel repudia pergunta de Vera Magalhães a Martinho da Vila: ‘Leviano’

Agremiação tem o sambista como presidente de honra e afirmou que o questionamento foi ‘deseducado’.

A escola de samba Unidos de Vila Isabel repudiou a pergunta feita pela jornalista Vera Magalhães a Martinho da Vila, durante o “Roda Viva” (TV Cultura) de segunda-feira, sobre a associação das milícias com as escolas de samba.

Em nota publicada nas redes sociais, a escola, que tem Martinho como “presidente de honra”, disse que o questionamento foi “leviano e deseducado” e chamou a jornalista de insensível.

A Unidos de Vila Isabel repudia com veemência o ato desrespeitoso da jornalista Vera Magalhães, no programa “Roda Viva” da TV Cultura, diante de nosso Presidente de honra, Martinho da Vila, submetido ao questionamento de um suposto envolvimento de milicianos com a escola.

O texto afirma que o artista será homenageado com o próximo enredo e que a pergunta gera especulação e suspeita.

Ícone da música brasileira e um dos grandes nomes da nossa cultura, Martinho será homenageado como próximo enredo que a agremiação levará à Marquês de Sapucaí. É leviano e deseducado impor ao artista, com toda sua história, a pergunta que embute especulação e suspeita delirantes. A jornalista foi insensível, causando tristeza e indignação aos telespectadores, fãs e vilisabelenses.

“A diretora da azul e branca reitera que em tempos tão obscuros, as escolas de samba se mantêm como a maior manifestação cultural do Brasil, geradora de desenvolvimento social, econômico e humano. A melhor e mais profunda forma de apresentar nosso país”, diz a nota.

Por fim, a diretoria da Unidos de Vila Isabel afirma que o cantor merece “ser celebrado”:

Martinho, produtivo aos 83 anos, merece ser celebrado por sua arte múltipla, em músicas, telas e livros. Gênios com ele ajudam nosso povo a cruzar períodos difíceis como o atual, mantendo viva a beleza e a crença em dias melhores.

Apesar de ser um baluarte da escola da Zona Norte do Rio, Martinho nunca ocupou um cargo de dirigente na agremiação. Ele atuou como compositor e intérprete da Vila Isabel, além de atuar na criação de enredos da escola.

Na entrevista, ela mencionou Adriano da Nóbrega — apontado pela polícia como chefe do escritório do crime — e disse que ele teria tentado “infiltrar seu grupo” de milicianos em algumas escolas de samba, dentre elas a Vila Isabel.

*Com informações do Uol

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A inacreditável Vera Magalhães e seu eterno dilema, ignorância sistematizada ou leviandade como método

Muita gente reclamando dessa senhora no twitter por entrevistar um dos grandes símbolos da cultura brasileira e se perder completamente na própria estupidez, por se meter a falar de um assunto sobre o qual não tem o menor conhecimento. Vera Magalhães não faz o menor esforço para ao menos maquiar algum.

Ninguém esperava que Vera Magalhães fizesse uma entrevista à altura de Martinho da Vila, e ela não decepcionou, fez uma entrevista à altura da sua própria ignorância, o que é louvável, porque ela sempre consegue provar, com seu provincianismo, que a percepção que se pode ter sobre assuntos que desconhece, reflete o pouco alcance para se chegar a um certo grau de diálogo e que, dali, não vai sair nada de bom senso.

Sim, a estupidez de Vera Magalhães não é estática, ela evolui, ou seja, ela quer permanecer o maior tempo possível no comando de um programa de entrevistas perguntando tolices, ou pior, comentando suas tolices com outras ainda mais toscas, como é o caso de um comentário que ela faz depois de ser espinafrada no território digital por perguntar para Martinho sobre uma suposta integração entre escolas de samba e milícia. Martinho, por sua vez, que tem conhecimento e profundidade nesse assunto que ele domina como poucos, disse desconhecer tal afirmação.

A afirmação de Vera, além de estúpida, é carregada de preconceito, típica do modelo cívico do qual a moça é signatária, ao estilo, se parece ser, é, e não se fala mais nisso.

Por isso a ignorante, toda gabola, ainda foi para as redes sociais, sem sequer pedir perdão por tanta sandice, e sublinhou sua ignorância já tradicional, com o seguinte comentário:

https://twitter.com/veramagalhaes/status/1427447130969546752?s=20

Sorte dos pobres de espírito como Vera que mantêm uma dinâmica frenética de enxergar o mundo diante dos seus olhos a partir da sua própria ignorância. E assim seguem tranquilos numa evolução normal rumo à definição e afirmação do que o preconceito e a leviandade sistematizada podem confessar numa única e infeliz pergunta.

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Criador e criatura

Não há nada de novo a ser dito sobre Bolsonaro. Na verdade, nunca houve, até porque com sua absoluta incapacidade intelectual, Bolsonaro só foi sincero uma vez na campanha de 2018, quando disse com outras palavras que era uma caricatura profanadora.

O fato é que a mídia quis dar a esse personagem caráter e estilo de um offsider, um produto conjugado do homem certo, no meio certo e no momento certo e arrumou-lhe uma cara de boneca, tentando esculpir a escultura que ela desenhou.

Isso nada tem a ver com a veneração religiosa que o gado sente por ele. Essa blasfêmia chamada Bolsonaro é um indivíduo pra lá de manjado, usasse a máscara que usasse, todos sabiam a bisca que ele era.

Mas contra o PT, a mídia construiu a sua imagem numa caricatura de redentor, de um Messias.

Bolsonaro aceitou de bom grado o convite da mídia para se transformar num idiota gente boa com feições burlescas e pueris, mas que, na verdade, era um camarada com tendências de um psicopata, com tara em sangue, tortura e ódio. Ele sempre trouxe isso na expressão do seu olhar, ou seja, estava estampado na sua cara o que seria a presidência da República comandada por Bolsonaro.

Mas sabem como é, a mídia tentou o máximo que pôde reduzir a sua imagem nefasta com o único objetivo que estava determinada a cumprir à risca, destruir o PT e espancar todas as formas de políticas sociais que beneficiavam pobres, mulheres e negros.

Ou seja, Bolsonaro era um coquetel perfeito para uma mídia que, antes da palavra negacionismo virar modinha, negava qualquer ascensão social da enorme parcela segregada da sociedade brasileira que, não por acaso, é a fonte primária da nossa história secular de segregação, preconceito e racismo.

Agora, vê-se a procura deliberada de um Bolsonaro ressignificado e classificado como terceira via. É o mais do mesmo, porém, com uma assinatura desenvolvida nos laboratórios da classe dominante.

Mas o problema é que não acharam o afilhado para tanto padrinho, porque não existe uma fórmula nova para se construir um novo paladino. Todos que se apresentam nesse campo filiaram-se a Bolsonaro em 2018 e, com ele, compartilharam as mesmas opiniões sem qualquer divergência, diga-se de passagem.

Resultado, a mídia hoje não consegue construir uma estética oficial do valor de uma obra de arte para oferecer à casta dominante desse país, casta que pratica essa mistificação política desde que o Brasil é Brasil.

E aí está o grande calo. Bolsonaro não tem sequer bagagem de mão para seguir governando o país, já a matriz que o criou, se não tem capacidade de substituí-lo por um outro troço de valor idêntico, mas com uma aparência mais limpinha, mesmo que seja artificial.

Por isso, não se esperava outra coisa de figuras centrais da mídia de banco que não fosse em meio a uma tragédia humanitária porque passa o país, ter como missão tentar desgastar a imagem de Lula, como fazem Vera Magalhães, Eliane Cantanhêde e Thaís Oyama, as cajazeiras bananeiras que mais parecem almas penadas, mas que seguem sendo inimigas mortais do PT.

Não importa quantas vezes a rotação da terra girar, as divindades que têm origem comum nas trevas dentro das redações da grande mídia serão sempre antipetistas.

O que se espera é que, voltando a governar o país, o PT tenha uma estratégia para neutralizar os ataques baixos que virão dessa toca de ratazanas com a mesma ferocidade que atacaram Lula e Dilma nos 13 anos que o PT governou o país.

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Terceira via não existe, o que existe é o caminho de rato que levou Bolsonaro ao poder

Ao contrário do que muitos dizem, a sociedade brasileira adquiriu um grau de consciência política bastante consistente desde a farsa do mensalão até os dias que correm.

A sociedade percebeu o que significa trocar a voz das urnas pelas manobras golpistas de gente que, hoje, diz-se defensora irredutível da democracia.

Ora, Bolsonaro só está aonde está, porque quem fez o caminho de boi para a sua boiada passar, foi esse amontoado de zumbis golpistas que viu sua capacidade eleitoral se esvair com a ascensão do Jair.

A coisa está tão ruim que nem os candidatos da terceira via, e já deve passar de dez, têm coragem de vender o seu peixe e, com isso, colocam as cajazeiras, Vera Magalhães, Eliane Cantanhêde e Thais Oyama para carregarem os santinhos do Odoricos da terceira via.

Esse bolsonarismo perfumado não cola, até porque essa gente toda é entusiasta da política nefasta de Paulo Guedes que segue o roteiro que os golpistas escreveram para justificar o golpe em Dilma e a prisão de Lula.

Moro não é um dos inúmeros candidatos dessa via que não consegue abrir uma picada, o máximo que essa gente fez até aqui foi um caminho de rato que Bolsonaro usou para chegar ao poder.

A tragédia brasileira não é um ponto isolado, e muito do que se vive em termos da hecatombe econômica que atinge em cheio a população, foi projetado justamente por essa gente da terceira via que, na essência, guarda os mesmos princípios do bolsonarismo.

Para piorar, vendo-se incapaz de reivindicar oportunidades no campo progressista, Ciro Gomes também deu um abraço no jacaré, a seu modo, é claro, e entra para essa tripa de candidatos de forma residual.

Em outras palavras, a terceira via está condenada pela sociedade ao fracasso, em função da própria origem. De nada adianta fazer um discurso de ocasião contra Bolsonaro, porque ele é a própria terceira via que, hoje, não tem coragem de se ver no espelho.

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Vera Magalhães e a escolha muito difícil, parte 2, o retorno da medíocre

Vera Magalhães não substituiu Augusto Nunes apenas no comando do Roda Viva, a moça é signatária de um antipetismo caótico.

É certo que hoje Augusto Nunes é o principal sabujo de Bolsonaro, afinal, é para isso que a Secom lhe paga via Jovem Pan.

Mas durante a eleição, Augusto Nunes revelava com extremo desprezo a capacidade cognitiva de Bolsonaro, assim como hoje faz Vera Magalhães.

Efetivamente, o que quero dizer é que Vera Magalhães e Augusto Nunes se correspondem dentro de uma situação política que, em última análise, tem o antipetismo doentio como trincheira.

Quando Vera escreveu o famoso artigo para um editorial do Estadão, intitulado “Uma escolha muito difícil”, ela inicia a xaropada com a seguinte frase, “A campanha que deveria servir para iluminar um pouco mais as propostas do jogo (entre Bolsonaro e Haddad), provavelmente servirá para aumentar o antagonismo”.

Pois foi exatamente isso que ela acabou de reproduzir no artigo “Debate interditado” quando diz que “Bolsonaro tem todo o interesse em propagar o fantasma da volta de Lula, ao mesmo tempo que interessa ao ex-presidente se apresentar como o único capaz de nos livrar do flagelo da destruição bolsonarista. Pode ser que assim seja, mas o jogo não está nem de longe jogado”.

Vera diz que Lula e Bolsonaro propagam em tons cabalísticos, seja lá o que isso for, que é inevitável um segundo turno entre os dois.

Segundo a jornalista que, tempos atrás, disse que “Lula não era player para ser entrevistado no Roda Viva”, agora diz que os dois estão propagando que é inevitável o confronto Lula x Bolsonaro. De acordo com ela, discurso que só interessa aos dois.

Trocando em miúdos, o tratamento que Vera Magalhães dá a Bolsonaro e Lula é o mesmíssimo que deu quando a disputa era Haddad e Bolsonaro, tentando consagrar a ideia de que um fascista que ceifou a vida de mais de 540 mil brasileiros por covid e devolveu à miséria mais de 20 milhões, está em pé de igualdade moral com Lula que, ao contrário do que o Brasil vive hoje, sendo jogado para a 14ª posição na economia global, com Lula chegou a ser a 6ª maior economia do planeta. No mesmo passo em que Lula virou uma celebridade mundial por ter tirado da miséria mais 40 milhões de brasileiros e ter erradicado a mortalidade infantil em decorrência da fome, além de ter vacinado contra a gripe H1N1 80 milhões de brasileiros em 90 dias, o que foi um recorde mundial.

Esse julgamento que Vera Magalhães adensa, dobrando a aposta na tal “escolha muito difícil”, que foi uma retórica de pouquíssima inteligência, de alguma forma nos dá uma pista de como será novamente a tendência perversa do discurso da turma da terceira via que insulta as vítimas do fascismo desse governo, praticamente passando um pano em todo o sofrimento que Bolsonaro, em dois anos e meio de governo, causou à população brasileira.

Mais que isso, Vera Magalhães, burramente, respalda a ideia de que essa direita tradicional não tem a menor condição de organizar o país, já que não consegue sequer um discurso que sirva de fermento para a disputa eleitoral do candidato que corresponda aos interesses da oligarquia sem parecer tão vil e criminoso quanto Bolsonaro.

Resumo da ópera, o tico e o teco da moça não conseguem produzir um pensamento menos raso que um pires em defesa da velha direita falida.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ver Merval e Vera Magalhães de ressaca depois da extraordinária vitória de Lula no STF, não tem preço

Ver Merval Pereira e Vera Magalhães de ressaca depois de se embriagarem de ódio contra Lula, não tem mesmo preço.

Ontem, no Jornal das 10, na GloboNews, deu pena de Merval.

O coitado estava murcho, varado, parecia que o Saci tinha lhe sugado todo o sangue.

O sujeito era um bode só.

Merval, em seu comentário, não falou, assoviou, gaguejou, tropeçou e empapou.

O imortal da Academia Brasileira de Letras, estava morto. Aprisionado em seu próprio mundinho, viu-se só com seus demônios e parecia ter visto um fantasma na rotação que a terra deu lhe trazendo a noite e as trevas.

Já Vera Magalhães, na tentativa de fugir dos pesadelos que teve com a vitória de Lula no STF, sim, aqui é bom abrir um parêntese, tanto Merval quanto Vera não ficaram chateados com a derrota massacrante e definitiva de Moro, que viu a Lava Jato receber o último prego do caixão da república de Curitiba, a ressaca moral de ambos está na vitória de Lula que provocou um profundo desconsolo nos dois.

A poça em que se encontram Vera e Merval está relacionada à vitória de Lula, por isso os dois, depois de tanto suar, ficaram murchos e com a caixola lenta e vazia.

Vera Magalhães não quer nem falar do assunto. Para ela, essa tragédia tirou qualquer possibilidade de justificar alguma coisa. O tranco foi forte e o repuxo, impactante tanto em Vera quanto em Merval, que não fizeram mais do que todo o tipo de molecagem jornalística para pintar Lula como o pior dos seres humanos e atazanar a vida do ex-presidente o máximo que podiam.

Depois do julgamento histórico, os dois nem se remexem no ninho tucano, tal a ressaca de ódio em que se encontram.

Trocando em miúdos, o efeito colateral que o triunfo de Lula no STF provocou em Vera e Merval, foi brutal, daqueles em que os ressaqueados não sabem nem se vale a pena viver.

Como Lula gosta de dizer: chupa que a cana é doce.

Carlos Henrique Machado Freitas

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