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Ciro disputa com Vera Magalhães e Cantanhêde o troféu de viúva Perpétua da Lava Jato

Quem viu a novela Tieta do Agreste, (baseada no romance de Jorge Amado), não se esqueceu da viúva Perpétua, (magistralmente interpretada por Joana Fomm) que, ressentida e frustrada com a morte do marido, jamais abandonou o luto e vivia sua viuvez eterna se vingando nas pessoas o seu inconformismo.

Há formas de criticar e de se opor a um determinado político, isso, mais do que salutar numa democracia, é necessário.

Mas quando se abandona a oposição e passa-se a expressar um ódio profundo muito mais baseado em mágoas e rancores do que em uma visão crítica, aí já não é mais oposição, é mau-caratismo.

Certamente, a saúde mental de Ciro Gomes, que anda mandando cartas pro cavalo da carroça da rainha da Inglaterra, não anda lá essas coisas. Parece que Ciro está agarrado na ideia fixa de que ele merece ser presidente da República mesmo apresentando míseros 6% e a segunda maior rejeição nas pesquisas de opinião, ou seja, a metade dos votos que teve em 2018.

Muito dessa aversão que ele construiu no eleitorado, foi justamente por ter a atitude tão mesquinha de ir para a França depois que viu Haddad com mais do que o dobro de seus votos que deram a ele a condição de disputar o segundo turno. Ciro, ali, demonstrou o quanto era pequeno e não um político estrategista que tentou se construir no antipetismo oportunista, mas não, Ciro não segurou o tranco do próprio fígado e não quis mais saber de eleição, mostrando que nunca teve grandeza social, pois sabia perfeitamente o que significaria a vitória de um monstro como Bolsonaro.

Por isso ele faz sempre comentários com o personagem que criou, o Ciro doido em que critica Moro pela condenação de Lula e, agora, critica Lula pela absolvição concedida pelo STF.

Se isso não é o mais puro clichê de um oportunista, não se sabe como desclassificar esse despudor de um Ciro cada vez mais plagiador do bolsonarismo tardio.

Já Vera Magalhães, que havia dito que não chamaria Lula para uma entrevista no Roda Viva por ele não ser player e ser condenado, o que é uma grande mentira, preferiu seguir a procissão fúnebre da mídia que, no máximo, passou o dia fazendo rumores sobre a vitória de Lula e a derrota de Moro ontem no STF.

É certo que Eliane Cantanhêde, talvez inspirada pelo fricote de Fux, tenha se empolgado convocando inacreditavelmente o powerpoint de Dallagnol, tendo por isso que ser desautorizada pela professora de Direito Constitucional da UFRJ, Margarida Laccombe Camargo.

O fato é que, mesmo com a arrogância abatida, Ciro Gomes, Vera Magalhães e Eliane Cantanhêde, cada um a seu modo, não aceitam ver o “gigante” de Curitiba cair por terra e ainda manterão por um bom tempo o espírito da Perpétua da Lava Jato que jamais se conformando com sua viuvez.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O silêncio de Vera Magalhães sobre a anulação pelo STF das condenações de Lula

Sejamos justos para não parecer com a própria Vera Magalhães.

Com a queda do estelionato jurídico que condenou e prendeu Lula sem provas, não é só de Vera Magalhães que o gato comeu a língua, a mídia também se fechou em copas.

Talvez o trêmulo Merval, que apareceu no J10 da GloboNews com a testa suada, represente o espelho da mídia brasileira. Mas aquela senhora do Roda Viva que escreveu o famoso artigo “Uma escolha difícil” entre Haddad e Bolsonaro, deve estar curando o fígado com o seu solene silêncio depois da derrota de um indecoroso juiz de quem Vera Magalhães era tiete deslumbrada.

Por outro lado, a mesma Vera, identificada por quem tinha um mínimo de senso crítico, como uma aferrada antilulista por esses idiotismos comuns que a mídia brasileira coleciona.

Seja como for, a jornalista, com seu silêncio, não esconde o tamanho da ressaca com direito a enxaqueca que o final de semana lhe reserva após a estupenda vitória de Lula sobre todos os que conspiravam contra o Brasil.

*Da redação

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Marcelo Tas é a Vera Magalhães careca

Não pensem que isso é dito aqui porque os dois apresentadores tucanos receberam de presente, do PSDB, por serviços prestados dois programas da TV Cultura que um dia foram respeitados.

O que interessa é mostrar que a estupidez que produziu o gado verde e amarelo de Bolsonaro, tem método e não se trata apenas do método olavista, mas de uma didática acoplada a figuras medíocres que, através de suas visões mesquinhas de mundo, operam numa faixa mental que não ultrapassa nunca o lugar comum.

Tanto Marcelo Tas quanto Vera Magalhães têm esse dispositivo no cérebro e, por isso jamais ultrapassam essa pobreza intelectual, característica comum em gente carente de criatividade e originalidade e, por isso mesmo, relaciona-se tão bem, diria mais, inspira gente da mesma cepa da classe média brasileira.

Poderia aqui falar daquele sofrível, porém histórico artigo de Vera Magalhães em que a moça confessou viver um dos maiores impasses da vida, escolher entre o intelectual humanista gabaritado, com uma passagem absolutamente virtuosa no Ministério da Educação de Lula, repetindo a mesma eficiência como prefeito de São Paulo, Haddad; e Bolsonaro, um velho monstro conhecido da sociedade que defende milícia, tortura, ditadura, entre outros absurdos e que, como deputado durante 28 anos, não apresentou um mísero projeto.

Hoje, esse mesmo Bolsonaro que Vera, na sua imensa estupidez, quis comparar com Haddad, assombra não só o Brasil com seu genocídio, mas o planeta.

Aqui também não se fala da crítica malandra que Tas fez a Glenn Greenwald sobre os vazamentos que detonaram a figura do herói tanto de Tas quanto de Vera, Sergio Moro. Concentra-se em apenas duas questões, a primeira é quando a jornalista diz que Lula não era player para o Roda Viva e Marcelo Tas dizendo que Lula mentiu ao afirmar que conversou com Obama sobre a crise americana.

Isso nos dá a exata medida de como o caminho a ser percorrido para trazer um mínimo de lucidez para o cidadão médio brasileiro é muito mais complexo do que se imagina, porque, além de ter lidar com a ignorância desse cidadão, temos que nos deparar com a estupidez fecunda de seus “formadores de opinião”.

E aqui não se vai bancar o ridículo de repetir tudo o que Vera Magalhães teve que ouvir depois de soltar a sua pérola contra Lula, inclusive mentindo ao afirmar que era condenado, menos ainda responder a um jeca provinciano como Marcelo Tas que, no auge de seu deslumbramento americanófilo, estava muito mais preocupado em manter uma aura sagrada sobre o presidente americano do que debater o conteúdo do que Lula disse sobre o fato a Reinaldo Azevedo.

Aqui, o ponto a que se quer chegar, é esse, para que se tenha uma anatomia mais precisa da ignorância brejeira, sobretudo do baixo burguês que sempre tem na manga um pensamento vulgar, insignificante, funesto, pífio, quando não torpe, vil, chulé e trazer com mais precisão a infeliz fotografia moca servil da mídia brasileira que fez do bolsonarista sua imagem e semelhança.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Se Moro tivesse produzido uma única prova contra Lula, ele não teria sido considerado suspeito

O que ficou claro no julgamento da suspeição de Moro é que 1 milhão de manchetes garrafais não foram suficientes para transformar um inocente em culpado.

As consequências da prisão de Lula foram nefastas para o Brasil. Primeiro, porque não houve crime, portanto não houve provas de crime, mas Lula já estava condenado a servir de degrau à ambiciosa, mas medíocre carreira política de Moro.

Se Vera Magalhães, toda deslumbrada com o traje preto de Moro, dizia que ele era um grande enxadrista que estudava os passos de seu oponente, não se sabe que conceito a moça tem de xadrez, mas sobretudo que ideia ela tem de justiça para transformá-la num mero tabuleiro, aonde não há necessidade de provas, mas de “jogadas de mestre” do juiz.

Essa narrativa de Vera Magalhães, velha antipetista raivosa, sintetiza com perfeição o que foi a Lava jato, um jogo de palavras e manchetes, muitas imagens angulosas e um fetiche policial. Sim, tem muita gente que sonha com homens fardados em suas fantasias não confessadas.

Talvez seja este o caso da atual condutora do Roda Viva, rasa, inculta que traz com ela o receituário de conversa de salão, mas que, na realidade, não consegue construir pedal.

Ela, que sempre deu como xeque mate de Moro a prisão de Lula, assim como os Mervais, Camarottis, Tralles e Josias de Souza da mídia, estão decepcionadíssimos com Cármen Lúcia que há pouco tempo era uma espécie de madrinha da bateria dos patusqueiros que teclavam suas sandices ao som do preconceito de classe e do uso da justiça como vingança política.

Mais do que isso, eles aplaudiram não só a eleição do genocida, mas quem, na suposta jogada de mestre do xadrez político, colocou Bolsonaro no poder e teve como recompensa, assim como um troféu de campeonato, uma super pasta da Justiça e Segurança Pública em um governo que hoje, com certeza, ultrapassará a linha de chegada de 300 mil mortes, por culpa absolutamente exclusiva de Bolsonaro e seus carregadores de piano.

É sobre isso que se tem que falar, porque, se Moro foi parcial condenando e tirando Lula da eleição, sem provas, e com o apoio total da grande mídia, todos são coautores desse trágico número de óbitos que produziu a “jogada de mestre” do juiz aplaudida e cantada pelo colunismo industrial.

Não tem escapatória e a história saberá narrar com precisão, porque, nesse caso, não faltam provas. Eles estão, como nesse vídeo abaixo, nas redes sociais rodopiando como Saci.

https://twitter.com/teocarlos_teo/status/1374538668795379712?s=20

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O Roda Viva, com FHC, que governou o Brasil no século passado, revela a decadência ideológica da direita brasileira

O que pode ser mais mórbido que um Roda Viva com FHC, tendo Vera Magalhães, do Estadão, como apresentadora para comemorar 34 anos de programa com um time de entrevistadores que comandou a bancada nesses anos todos?

A morte do PSDB revela a decadência ideológica da direita. Um partido que governou o Brasil no século passado e de lá não saiu.

Isso inclui a própria mídia que apoiou Bolsonaro e vê o Brasil do século XXI, em plena revolução digital, ser devolvido à condição de grande fazendão infestado de latifundiários, grileiros e garimpeiros.

Um país assim tem futuro?

Mas foi para isso que a mídia, mercado e judiciário tucanos e o próprio PSDB apoiaram Bolsonaro contra o PT, pois todos sabiam o que ele pretendia.
Bolsonaro, na sua palestra no clube Hebraica no Rio de Janeiro, ainda em campanha, foi direto ao ponto: “Onde tem uma terra indígena, tem uma riqueza embaixo dela.Temos que mudar isso daí”

Ou seja, o que ocorre hoje com os incêndios criminosos no Pantanal e na Amazônia e que faz o mundo isolar o Brasil, foi premeditado, anunciado por Bolsonaro, apoiado pela mídia, pelo PSDB e pelo mercado.

Então, não dá para falar em direita e extrema direita. No Brasil, direita é uma só e FHC, que apoiou todas as medidas econômicas de Guedes contra os trabalhadores, é o velho bibelô quebrado que a velha mídia não aceita jogar no lixo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Por que o Roda Viva de Vera Magalhães entrevistará FHC e não Lula?

A resposta é simples.

FHC é o próprio Bolsonaro envergonhado, assim como é o artigo de Vera Magalhães “Uma escolha difícil” publicado uma semana antes do segundo turno da eleição de 2018.

FHC, por ter quebrado o Brasil três vezes em oito anos, terminou seu segundo mandato com 26% de aprovação.

Lula, por sua vez, terminou seu segundo mandato com popularidade recorde chegando a 87% de aprovação, segundo o Ibope.

Vera, tempos atrás, disse que não levaria Lula ao Roda Viva porque, segundo ela, “Lula não tem objetivo de conciliação algum. É alguém que levou à situação em que estamos hoje e que, nem preso, em 2018, aceitou alguma conciliação que implicasse sua perda de hegemonia”

Mas não para aí o ranço tucano da moça que sentencia: “Lula não é player da crise de covid-19. É um condenado em prisão domiciliar. Por isso e por ter mais de 60 tem de ficar em isolamento. Emular esse espantalho político é tudo que Bolsonaro quer para cortina de fumaça dos seus erros”.

Eseguiu com sua rancorosa cantilena tucana: “Se afoitos e ingênuos querem ser o sapo da travessia do escorpião, o Roda Viva não será essa jangada. Vamos seguir fazendo jornalismo de serviço e relevância, ouvindo quem tem o que dizer nesse momento grave do país”

Vera Magalhães mentiu descaradamente, Lula nem é condenado e, muito menos, está, como nunca esteve, em prisão domiciliar.

Se mentiu por absoluta ignorância, é grave, por se tratar de alguém que comanda um programa de entrevistas numa TV. Se mentiu por maldade, é ainda mais grave, por fazer coro com Bolsonaro que espalha fake news nas redes sociais.

O fato é que essa gente tem adoração pelo fracasso, e FHC é um gigantesco fracassado.

Mas parece que a arrebatadora aprovação de Lula incomoda profundamente essa gente reacionária, envernizada como Vera Magalhães.

A mediocridade é realmente eterna.

 

Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Weintraub xinga ministros do STF em vídeo de reunião que Planalto não quer mostrar

Advocacia-Geral da União pede para ser autorizada a entregar apenas parte do registro da reunião.

Thaís Oyama – O Planalto resiste em entregar ao STF o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril sob o argumento de que o encontro tratou de “assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de relações exteriores”.

A Advocacia-Geral da União, que representa o presidente da República no inquérito aberto a partir das acusações do ex-ministro Sergio Moro, pede para ser autorizada a entregar apenas parte do registro da reunião.

Já se sabe que o vídeo, além de trazer a suposta ameaça do presidente de demitir Sergio Moro caso ele não concordasse com a substituição do delegado Maurício Valeixo mostra uma reunião pródiga em palavrões e menções a assuntos que o governo preferiria tratar em volume baixo, como os acordos com o centrão.

E também é sabido que a China foi citada na reunião em termos pouco elogiosos pelo próprio Bolsonaro e logo na abertura do encontro.

Mas a frase mais potencialmente danosa dita na mesa não saiu da boca do presidente, e sim do seu ministro da Educação.

Depois de comentar medidas tomadas pelo STF que desagradaram o governo, Abraham Weintraub afirmou que a corte era composta por 11 filhos da puta. Um deles é o destinatário do vídeo. E ainda pode compartilhar com os outros dez o comentário “sensível” do ministro.

Pelo Twitter, o ministro afirmou que não faz xingamentos e que é educado.

“Há muito ‘jornalista’ dizendo que eu xinguei fulano, beltrano e ciclano. Tenho muitas horas de entrevistas duras e inúmeros debates no Congresso (onde eu fui sim xingado). Desafio a apontarem um único palavrão que eu tenha proferido. Posso ser contundente, porém, sou bem educado”, afirmou.

O ministro, porém, já usou as redes sociais para fazer diversos xingamentos, como quando chamou o presidente francês, Emmanuel Macron, de “calhorda oportunista” ou quando provocou uma crise diplomática com a China por um tuíte racista.

Ele também xinga seguidores que o criticam: “Miguel, sinto em avisar, porém, seu caso não resolve estudando. Tem que reencarnar. Aproveita e peça para não voltar tão feio (parece mistura de tatu com cobra)”.

Chegou a chamar a mãe de uma internauta de “égua sarnenta e desdentada”.

Também ofendeu a jornalista Vera Magalhães, chamando-a de pinóquio.

Em audiência no Senado, em fevereiro passado, Weintraub Weintraub afirmou que não se arrependia de seus xingamentos nas redes sociais e que eles eram fruto da liberdade de expressão.

 

*Com informações da Folha

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Bolsonaro, com razão, teme que seus filhos delinquentes sejam presos pelo STF

Na verdade, Bolsonaro sabe que basta um filho dele ser preso para a justiça chegar nos rins de quem veste o cocar de cacique, ou seja, o próprio.

Isso acontece a partir da evolução da célula criminosa. Os filhos são somente moleques de recado que repetem a mioleira mole e os crimes do pai. O criminoso autêntico é Bolsonaro, que teve toda a proteção oculta de Moro. Na realidade, nem foi assim tão oculta.

Não precisa ser muito inteligente para entender os milagres que sempre salvaram de enrascadas os filhos de Bolsonaro, com todo o tipo de envolvimento com o crime, seja eleitoral, seja comum.

A hierarquia tradicionalista está muito bem sintonizada e, sobretudo sincronizada. Bolsonaro é o patrãozão e os filhos, chefes de núcleos. O papel de Moro que entrará para a história, como disse com precisão chumbada Glauber Braga, é do capanga da milícia que, em nome  das “razões de Estado”, fez o que pôde e o que não pôde para livrar a cara do 01, 02 e 03, sob os caprichos e orientação do próprio Bolsonaro, muitas vezes usando o tacape da PF para pressionar quem cruzasse o caminho do clã. Que isso fique bem claro.

Segundo Vera Magalhães, a mais antipetista e morista do Estadão, atual âncora do Roda Viva, o “Palácio teme que STF determine prisões de aliados do presidente”. Está na cara que Vera Magalhães sabe mais do que diz, já que a moça se derrete o tempo todo em elogios a Moro, enquanto bate em Bolsonaro e vigia os passos de Lula. A eterna tucana é igual a cobra cascavel, seu veneno é cruel

Isso não é propriamente uma novidade. Há poucas semanas já corria na mídia a notícia de que Bolsonaro já estaria negociando sua renúncia, condicionado-a à liberdade dos filhos, ou seja, também a sua própria.

Esse fato chega a fazer pensar se a guerrinha entre ele e Moro não é um teatro, algo combinado para que todo o desdobramento ocorra, seja com Mourão ou Moro, para que tudo mude e que tudo fique do mesmo jeito.

E que jeito é esse? o jeito do mercado, da casa grande, da banca, da oligarquia.

Para quem foi eleito na base da facada fake, da indústria das fake news e quiçá da adulteração das urnas eletrônicas, uma farsazinha a mais ou a menos, não muda nada.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Caiado Cachoeira, Vera Magalhães e a moral dos imorais no Roda Viva

Lula não é player da Covid-19. É um condenado em prisão domiciliar, disse Vera Magalhães, num ato covarde de fake news.

Nesta segunda-feira (6), assistindo a sua entrevista com Caiado, vi o que é um player perna de pau ser entrevistado por outro da mesma monta.

Na verdade, Vera Magalhães parecia se coçar para fazer a pergunta derradeira de uma tucana que não desiste nunca: se Bolsonaro cair, quem assume é o Aécio? Sim, porque no fundo da alma da religiosa tucana estava essa pergunta saracoteando em sua ânsia por ressuscitar as múmias do tucanistão.

Aliás, as críticas que Vera faz, de forma recorrente, a Bolsonaro, nada têm a ver com questões econômicas, que são trágicas, porque Guedes segue rigorosamente, assim como Temer, a cartilha tucana do Estado mínimo que só é Estado máximo para salvar banqueiros, como foi o caso do Proer e, agora, a soma de R$ 1,2 trilhão que Bolsonaro, em 24 horas, desembolsou para a agiotagem nacional.

Não por acaso, Moro e Roberto Campos Neto, do Banco Central, tempos atrás foram ao confessionário da XP Investimentos, ao vivo, para, de joelhos, mostrar que o governo não tem compromisso com o povo, mas com os especuladores. Aliás, Moro é uma espécie de arroz de festa da XP, que vivia contratando o juiz, Dallagnol e cia para garantir a banqueiros que Lula seria impedido de concorrer à presidência da República.

Para quem chamou Lula de escorpião, Vera Magalhães parece não abandonar os que destilam veneno quando babam de ódio contra o PT e, nesse quesito, Caiado pode mesmo bater no peito e dizer que é um dos mais antigos na arte da hipocrisia falso moralista.

Com um DNA escravocrata, Caiado, como denunciou seu ex-comparsa Demóstenes Torres, foi bancado por um dos maiores contraventores do país, Carlinhos Cachoeira, o bicheiro, o que fez Caiado espernear, prometendo processá-lo para, depois, calar-se e nunca mais tocar no assunto.

Mas Caiado veio com aquela xaropada da Lava Jato, de que o PT fez o maior roubo da história, até porque é um governador inútil, ruim, que tem duas opções usadas na entrevista, dizer que pegou o estado quebrado e acusar o PT de corrupção.

Uma imitação barata do miliciano Bolsonaro, que é uma imitação barata do vigarista Temer. E assim, a direita vai construindo uma tripa de falência política e administrativa, porque, além de corrupta, é incompetente para administrar qualquer coisa. Só o que sabe fazer é o velho patrimonialismo para a mesma turma de sempre, a elite quatrocentona e decadente.

Tudo isso, junto e misturado, é que Vera Magalhães considera um grande player.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Lula fala, a terra treme, a direita se borra e a mídia dá faniquito

Lula é um trovão daqueles que os cagões, sabendo de sua obra, borram-se inteiros quando ele resolve ir pra guerra.

O cara tem lastro, e muito.

Não tem um único brasileiro com coragem para mentir dizendo que, no governo Lula, sua vida não teve uma melhora significativa.

Ter sido condenado e preso por um juiz vigarista que negociou sua cabeça com milícia de Bolsonaro em troca de um ministério, é uma glória a mais para Lula. Até porque ninguém foi tão desmascarado pela Vaza Jato do Intercept do que Moro

Eu ficaria decepcionado com Lula se ele fosse protegido de Moro como FHC, Aécio e Temer.

Mas graças a Deus, Moro provou que Lula não é da sua laia.

Lula pode falar de peito aberto e cara limpa sobre salvar os brasileiros do coronavírus porque tirou 40 milhões da miséria e o Brasil do mapa da fome. Quem nesse país tem a autoridade moral de Lula?

Lula zerou a vergonhosa mortalidade infantil em decorrência da fome, feito reconhecido por todas as organizações internacionais de peso e chefes de Estados do mundo civilizado.

O mesmo pode-se falar de Lula sobre economia, pois pegou um país dizimado por FHC que, depois de quebrar o Brasil três vezes e colocá-lo na 14ª posição da economia global, mesmo depois de sua privataria, FHC não deixou centavo de reservas internacionais no cofre, apenas papagaios do FMI que herdou ainda dos militares e ainda ampliou o devo.

Lula, numa obra sequencial com Dilma, deixou US$ 380 bilhões de reservas, os mesmos que não deixam a economia brasileira implodir, mesmo com recordes de fuga de capitais internacionais no governo Bolsonaro.

Lula colocou o Brasil como a 6ª maior potência do mundo.

Então, vem Vera Magalhães dizer que Lula colocou o Brasil nessa crise, sem dizer o porquê. E por que ela diz isso de forma genérica? Porque ela sabe tanto de economia quanto da fórmula da vacina do coronavírus.

Mas quem do povo, sobretudo o pobre, sabe quem é Vera Magalhães, Rodrigo Constantino, Augusto Nunes, JR Guzzo, Mainardi e outros troços paridos pela mídia de mercado? Jornalistas que fazem carreira baseados na lulofobia.

O povo sabe quem é Lula, um furacão que promoveu uma revolução social no país, que sacudiu a terra, tendo muitos de seus programas copiados por outros países.

Por isso, quando ele fala, a terra treme, a direita se borra e a mídia dá faniquito.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas