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Justiça

Cláudio Castro e seu vice são novamente acusados de irregularidades na campanha

A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro entrou nesta terça-feira, 20, com uma nova ação contra o governador Cláudio Castro (PL) e o vice Thiago Pampolha (União Brasil) por supostos gastos ilícitos durante a campanha de 2022. O MP eleitoral pede a cassação dos diplomas da chapa (o que resultaria na perda dos mandatos) e que eles fiquem inelegíveis por 8 anos.

De acordo com o MP Eleitoral, foram identificadas, entre os fornecedores da campanha, empresas com número reduzido de empregados, o que poderia indicar, em tese, falta de capacidade operacional para prestar os serviços contratados . As despesas ficaram em torno de R$ 1 milhão, de acordo com a ação. A coligação da Castro, por nota, negou que tenham acontecido irregularidades.

O Ministério Público Eleitoral no Rio de Janeiro já havia pedido a inelegibilidade (que resultaria na cassação dos novos mandatos) de Castro, Pampolha e de outros políticos, entre eles deputados estaduais e federais eleitos em 2022 – ao todo, doze pessoas foram acusadas na Justiça Eleitoral.

Todos foram denunciados por supostos abuso de poder político e econômico e conduta vedada, na campanha eleitoral de 2022, pelo suposto uso de uma “folha de pagamento secreta”, com 27 mil cargos temporários, na Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Ceperj) e mais 18 mil nomes na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Se a ação for considerada procedente pelo Tribunal Regional Eleitoral fluminense (TRE-RJ), os acusados, além de perderem os seus mandatos, podem ser punidos com inelegibilidade por oito anos e multa.

Reação

Por nota, a aliança que elegeu Castro afirmou ter feito contratos regulares com seus fornecedores.

A íntegra é a seguinte:

“A coligação Rio Unido e Mais Forte reforça que todas as empresas que prestaram serviços à campanha do governador Cláudio Castro e do candidato a vice Thiago Pampolha foram regularmente contratadas”

“Todos os serviços foram devidamente executados e os documentos comprobatórios reconhecidos pela Justiça Eleitoral, que aprovou as contas por unanimidade.”

“Vale ressaltar ainda que a coligação apresentará as informações cabíveis, assim que for notificada.”

*Com Uol

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Caso da Caixa é muito maior e muito mais profundo do que se imagina

O caso Caixa Econômica Federal levou à demissão do presidente Pedro Guimarães e do vice-presidente Celso Leonardo Barbosa, mas o escândalo “é muito maior e muito mais profundo do que a gente imagina”, diz a analista e ex-jornalista Helena Chagas.

Ao GGN, Helena diz que “parece que tem quase 50 mulheres que foram assediadas e fizeram queixas internas à corregedoria, e a corregedoria abafou”.

Na última sexta-feira, já circulava a informação de um VP do banco estaria perigando – porém, em conversa com uma fonte que transita na Caixa, Helena diz que “mais dois estão perigando por causa de assédio”.

Mas isso não é necessariamente o mais grave. Segundo Helena Chagas, “esses casos estão envolvidos em ações de executivos da CEF não só para abafar os casos mas como para eliminar, tirar, transferir as mulheres que se queixavam do assédio e premiar algumas poucas que cederam aos assédios e que ascenderam a casos muito altos dentro da estrutura da Caixa”.

De acordo com Helena Chagas, as mulheres assediadas estão contando essas histórias, o que faz da Caixa Econômica Federal “uma caixa preta” tanto por conta dos executivos assediadores como das mulheres assediadas que ascenderam no comando do banco.

E Helena explica que mais coisas devem vir à público. “Eu acho que as mulheres que foram assediadas, oprimidas esse tempo todo e que sofreram perseguição profissional dentro da Caixa, elas resolveram nesse momento se unir, se juntar e sair todo mundo tocando o pau”.

A jornalista e ex-ministra afirma que circula a informação de que “o Fantástico (TV Globo) deste domingo está fazendo uma matéria de 15 minutos com depoimento das mulheres”.

Pedro Guimarães, o homem-bomba

A revelação de mais casos de assédio dentro da Caixa Econômica Federal é arrasador tanto para Pedro Guimarães – ou Pedro Maluco, como é conhecido – e para o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Guimarães era uma das pessoas que fazia figuração nas lives semanais de Bolsonaro, saía para pescar com o presidente e, quando o ministro Paulo Guedes esteve próximo de ser demitido, tentou ser ministro da Economia.

Ele até mesmo tentou ser vice na chapa de Bolsonaro para a reeleição.

“Ele (Guimarães) era unha e carne (com Bolsonaro), e agora pelo que houve essa semana ele, Pedro, está grudado nos filhos do Bolsonaro, que estão protegendo ele”, diz Helena.

“O Pedro é um homem-bomba, o Pedro ficou ao lado do Bolsonaro esses três anos, ele sabe tudo. Então, se ele resolver detonar a bomba, eu acho que até pior que o Milton Ribeiro no MEC”, ressalta a analista política.

“Eu acho que, se esse sujeito perceber que vai se ferrar e levar a pior nesses inquéritos, nessas acusações de assédio, eu acho que ele tem condições de tocar fogo no circo”, diz Helena Chagas.

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Pedro Guimarães, acusado de assédio, queria ser candidato a vice de Bolsonaro

Quem é o presidente do banco, que, no cargo, se dedicou a promover atual governo.

Em três anos de gestão, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, transformou o banco em uma máquina de promoção de “boas notícias” para o governo na mesma velocidade com que colecionou acusações de assédio sexual e desavenças no comando da instituição.

Desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2019, Guimarães implementou uma agenda reformista e não se cansava de criticar a gestão petista que, segundo ele, conduziu o banco a negócios duvidosos marcados por corrupção e prejuízos, segundo a Folha.

Chegou a colecionar desafetos junto à Funcef, o bilionário fundo de pensão dos funcionários do banco, por mexer na governança da instituição para promover “uma limpeza”, como dizia internamente, sem temer o risco de sofrer ações judiciais e processos juntos a órgãos de controle.

No primeiro ano, vendeu R$ 15,5 bilhões em ativos da Caixa, melhorando o balanço que saltou para um lucro de R$ 14,7 bilhões. No ano passado, ele apresentou um resultado ainda maior (R$ 17,3 bilhões).

Boa parte desse desempenho se deve à venda de ativos considerados por Guimarães como “tóxicos”, que nada tinham a ver com a “natureza do banco”. Desde então, ele passou a enquadrar as medidas adotadas como “matemáticas”.

“Se fizerem sentido para o banco, se derem lucro, serão consideradas”, dizia Guimarães. “A Caixa é o banco do Excel [programa de computador usado para planilhar dados].”

Tornou-se próximo de Bolsonaro e da família do presidente ainda antes da eleição, segundo relatos de quem coordenou a campanha à época.

Amigos relatam que, ainda como sócio do banco Plural, última instituição por onde passou antes de ingressar no governo, Guimarães agendou conversas com empresários e financistas no Brasil e nos EUA para apresentar Bolsonaro, então presidenciável.

Ainda segundo relatos, inicialmente, Guimarães chegou a ser cogitado para coordenar a Economia, então sob os cuidados do hoje ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

No primeiro ano, vendeu R$ 15,5 bilhões em ativos da Caixa, melhorando o balanço que saltou para um lucro de R$ 14,7 bilhões. No ano passado, ele apresentou um resultado ainda maior (R$ 17,3 bilhões).

Boa parte desse desempenho se deve à venda de ativos considerados por Guimarães como “tóxicos”, que nada tinham a ver com a “natureza do banco”. Desde então, ele passou a enquadrar as medidas adotadas como “matemáticas”.

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Política

Aliados pressionam Lira a passar por cima do TSE e derrubar vice da Câmara

Argumento é que assunto não diz respeito à Justiça Eleitoral; se confirmado, ato seria nova fonte de atrito entre Poderes.

Segundo a Folha, aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm defendido que seja descumprida uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no caso envolvendo a tentativa de bolsonaristas de trocar o vice-presidente da Casa.

Se levado a cabo, um ato de Lira em desacordo com uma decisão judicial poderia se tornar uma nova fonte de atrito com o Judiciário, além de implicar possível crime de desobediência por parte do presidente da Câmara.

Integrantes do Legislativo, no entanto, dizem que o TSE deveria rever o entendimento porque, segundo eles, não é competência do tribunal emitir ordens do tipo.

o PL pressionou o presidente da Câmara a retirar o ex-integrante da legenda Marcelo Ramos (AM) da vice-presidência da Casa e tentar emplacar um deputado da sigla no posto.

A ofensiva começou há cerca de um mês, mas foi intensificada após as críticas do amazonense à edição de decretos que reduzem o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e afetam a zona franca de Manaus.

O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em sua live semanal que pediu ao PL, seu partido, que destitua Ramos, que é seu opositor e trocou o PL pelo PSD de Gilberto Kassab.

Ramos recorreu ao TSE e conseguiu, no final de abril, uma decisão a seu favor, dada por Alexandre de Moraes, considerado pelo Planalto um adversário.

Na ocasião, Moraes determinou que o presidente da Câmara se abstenha de acatar qualquer deliberação do PL que busque afastar ou substituir o deputado da vice-presidência da Casa legislativa.

O ministro ainda terá que decidir sobre um recurso apresentado por Lira contra a decisão inicial. Caso o entendimento de que Ramos não pode ser afastado da vice-presidência seja mantido, líderes partidários alinhados a Lira apoiam que a medida não seja cumprida e que a Câmara resolva a situação conforme suas regras internas.

Na avaliação desses líderes, o Judiciário não pode intervir em uma situação “interna corporis”, ou seja, que deve ser solucionada internamente. Outros parlamentares ponderam, porém, que o objetivo real do discurso é pressionar Moraes ou o plenário do TSE a recuar.

Para um deles, a Câmara não tem que acatar decisão judicial que fira seu regimento interno e é preciso manter a separação de Poderes.

O argumento é parecido com o que vem sendo usado no episódio envolvendo o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão e também a perda do mandato. Deputados defendem que apenas a Câmara pode cassar seus próprios integrantes, e não o Supremo.

No caso de Ramos, aliados do presidente da Câmara argumentam que o PL tem direito de reivindicar o cargo de vice. Eles embasam o entendimento no regimento interno da Casa, que determina que o membro da Mesa Diretora que trocar de partido perde automaticamente o cargo que ocupa. A vaga, então, é preenchida após nova eleição.

Tal regra é reforçada por um artigo da Lei dos Partidos, que também estabelece a perda automática de função ou cargo na Câmara do parlamentar que deixar o partido pelo qual tenha sido eleito. O objetivo é manter a proporção partidária.

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Política

Alckmin celebra união com Lula: “Simplesmente companheiros”

Em postagem, o ex-presidente Lula também reforçou que o ex-tucano agora é “companheiro”.

Em postagem feita nas redes sociais nesta sexta-feira (8) o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) celebrou a união com o ex-presidente Lula (PT) na corrida presidencial de 2018. Alckmin foi indicado pelo PSB para compor a vice da chapa encabeçada pelo petista. Segundo Lula, o PT aprovará o nome do ex-tucano.

“Simplesmente companheiros! Sem cerimônias, com a humildade de reconhecer que os desafios do presente são maiores que as disputas do passado”, escreveu Alckmin. “Temos um único objetivo: bem servir o povo brasileiro. Por isso eu convido a todos vocês a participarem dessa união com Lula em defesa da democracia e trabalhando a favor do Brasil!”, completou.

A postagem do ex-governador dialoga com uma feita por Lula. “Nossa vontade é de reconstruir o Brasil. A partir de agora é companheiro Alckmin e companheiro Lula”, escreveu o ex-presidente. A publicação gerou debates nas redes sociais por usar o termo companheiro para se referir ao ex-tucano, que agora vai compor chapa presidencial com o petista.
Alckmin vice de Lula

Em evento na manhã desta sexta-feira (8), Geraldo Alckmin discursou ao lado de Lula (PT) em evento em que o presidente do PSB, Carlos Siqueira, oficializou a indicação do nome do ex-governador de São Paulo como vice da chapa do petista, que lidera as intenções de votos. “Vamos somar esforços para a reconstrução do nosso Brasil”, disse Alckmin.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou durante a sua declaração que o “Brasil vive seguramente o momento mais difícil do período da redemocratização” e que as “adversidades são multidimensionais, implicando em primeiro lugar uma crise política sem precedentes”. “A disputa que se dará no pleito eleitoral pela Presidência da República não está propriamente relacionada aos embates de natureza histórica, entre esquerda e direita. O que está em questão nas eleições de 2022 é o confronto decisivo entre democracia e autoritarismo”, disse.

Por fim, Siqueira afirmou que apenas a chapa composta por Geraldo Alckmin e o ex-presidente Lula é a única que “pode entregar à população o muito que, com toda legitimidade, ela exige. Temos convicção absoluta de que esta chapa é a que se consolidará com as candidaturas dos companheiros Lula e Geraldo Alckmin”.

*Com Forum

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Política

Alckmin é do PSB: “é nosso candidato a vice”, disse presidente do partido

O ex-governador Geraldo Alckmin bateu o martelo. Durante encontro em São Paulo nesta segunda-feira (7) com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, ficou acertada a sua filiação ao partido.

“Ficou acertado que ele entra no PSB, só falta agora a data da filiação. A conversa foi excelente”, confirmou Siqueira ao blog de Andréia Sadi.

“Tivemos uma conversa muito boa com ele. Mais uma, né? Ele disse que o caminho natural dele é o PSB e que praticamente ficou selado o ingresso dele, mas vai decidir uma data. Não bateu o martelo quanto à data”, disse.
Só falta Lula confirmar

“Alckmin passa a ser o nosso candidato a vice. Agora, para oficializar, é preciso que o candidato à Presidência o faça”, afirmou Siqueira. Ele lembrou ainda que o acordo ocorre independentemente da federação com o PT.

O encontro contou com a presença de Márcio França, o prefeito de Recife, João Campos (PSB), e o presidente do PSB de São Paulo, Jonas Donizete.

*Com Forum

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Política

Alckmin já ensaia discurso para aceitar a vice de Lula

Ao falar sobre o convite de Lula, Alckmin cita parcerias que Merkel e que FHC fizeram com rivais políticos e alerta para situação nos EUA, diz Guilherme Amado, do Metrópoles.

Geraldo Alckmin está mais propenso a aceitar a vice na chapa presidencial de Lula do que a ser candidato ao governo de São Paulo. Em conversas com amigos, Alckmin tem ensaiado um discurso em que cita parcerias que a chanceler alemã, Angela Merkel, e que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso firmaram com adversários políticos. E faz um alerta para a situação de risco que vive os Estados Unidos.

Alckmin já tinha citado o acordo que permitiu a eleição do social-democrata Olaf Scholz como substituto de Merkel na Alemanha, mas passou a incluir FHC em seu discurso. O ex-governador lembra que FHC procurou políticos que estiveram ao lado da ditadura para unificar o país em seu governo, como José Sarney, Marco Maciel, Antonio Carlos Magalhães e Jorge Bornhausen.

O ex-governador analisa que a falta de união nacional prejudicará o governo do presidente americano, Joe Biden. Ele afirma que o desempenho econômico dos Estados Unidos será afetado pela oposição vigorosa que governadores de alguns estados, como o Texas, fazem à administração federal.

Aliados de Alckmin dizem que o ex-governador enxerga que tomará o primeiro ato efetivo de uma personalidade política para furar a polarização no Brasil. Alckmin afirma que a decisão não será benéfica politicamente para ele, uma vez que afastará parcela importante do seu eleitorado nas classes média e alta de São Paulo, mas que terá um peso importante para o futuro do país.

Se Alckmin optar pela costura com Lula, a filiação ao PSB é o caminho mais provável. Mas, nesta sexta-feira (03/12), alas do PSD distribuíram um panfleto no WhatsApp em defesa da candidatura de Alckmin ao governo de São Paulo. O ex-governador estava apalavrado com o partido de Gilberto Kassab antes da articulação com Lula tomar corpo. Kassab defende o lançamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, como candidato ao Planalto.

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Política

Após trabalharem por Mendonça no STF, evangélicos querem agora vaga de vice de Bolsonaro

A aprovação de André Mendonça para ocupar uma cadeira de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) escancarou a disputa entre partidos aliados do governo, que querem emplacar outro nome “terrivelmente evangélico” na Praça dos Três Poderes. Agora, porém, a reivindicação é para ter a vaga de vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, em 2022.

A ala do Centrão que tem reclamado de desprestígio é a do Republicanos, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. A exigência para apoiar Bolsonaro na campanha inclui mais influência no primeiro escalão e na montagem dos palanques estaduais.

Há queixas de que a legenda vem sofrendo uma espécie de ataque especulativo por parte de parceiros do Centrão. A insatisfação aumentou durante as negociações para a entrada de Bolsonaro no PL. Não por causa da filiação em si, mas porque o presidente também articulou a migração de ministros e deputados para o partido controlado por Valdemar Costa Neto. Além disso, alinhavou um “acordo” para abrigar como vice da chapa um político do Progressistas de Arthur Lira, presidente da Câmara.

Em conversas reservadas, integrantes do Republicanos dizem que, para não ser derrotado na disputa de 2022, Bolsonaro precisa agora selar um novo pacto, mas com a cúpula das igrejas e dos templos, e não com o Progressistas de Lira.

SALTO

O Planalto fez esse diagnóstico ao indicar André Mendonça, que definiu sua chegada ao Supremo como “um salto para os evangélicos”, público que representa 31% do eleitorado no País. Mas, para muitos aliados, isso não basta. Diante da rota de colisão entre Bolsonaro e o general Hamilton Mourão, atual vice-presidente, líderes religiosos vão insistir na dobradinha com um evangélico para 2022, sob pena de lavar as mãos na campanha.

Na guerra santa em que se transformaram os últimos episódios desta temporada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro (Podemos), principais adversários de Bolsonaro até agora, também lançam “iscas” conservadoras na direção dos templos.

Lula está bem mais adiantado na ofensiva, mesmo porque já fez alianças com líderes religiosos de várias denominações. Moro, por sua vez, conta com a ajuda do ex-coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, nessa aproximação. Deltan é da Igreja Batista e vai se filiar ao Podemos com a intenção de concorrer a deputado federal.

O ministro da Cidadania, João Roma, amenizou o confronto entre os partidos da base de sustentação de Bolsonaro. “Essa ciumeira é normal, mas tudo vai se harmonizar”, disse Roma, que é filiado ao Republicanos e deve deixar o cargo no fim de março para disputar o governo da Bahia. “Tem muita coisa para avançar nessas conversas.”

As queixas de políticos ligados à Igreja Universal incomodam aliados. “O Republicanos foi o primeiro partido a ter ministério no governo Bolsonaro. É natural, agora, que o vice seja de um partido com tempo de TV e estrutura, como o PP (Progressistas)”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), que é da bancada evangélica e atuou na caça aos votos para Mendonça. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, tem as credenciais citadas por Sóstenes – está prestes a migrar para o Progressistas, é evangélico e também do Nordeste, região onde o presidente enfrenta dificuldades. Bolsonaro, porém, disse que a escolha do vice “ainda vai demorar”.

*Com informações do Uol

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Política

Lideranças do PT temem que mercado tente derrubar Lula para colocar Alckmin no lugar

Tucano seria um nome palatável para a ‘direita’ e para o mercado financeiro, segundo petistas.

A possibilidade de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ser vice de Lula numa chapa para concorrer à sucessão de Jair Bolsonaro em 2022 gera temor em algumas lideranças do PT: elas veem a possibilidade de a presença do ex-governador estimular tentativas de derrubada de um eventual futuro governo.

De acordo com esse raciocínio, Alckmin é confiável e não faria movimentos para derrubar Lula. Mas o tucano seria um nome palatável para a “direita” e o mercado financeiro, o que facilitaria a movimentação pela queda de Lula caso o governo enfrente uma grave crise, é o que diz Mônica Bergamo, da Folha.

Setores do partido acreditam que o impeachment de Jair Bolsonaro não prosperou, em parte, porque o vice-presidente Hamilton Mourão poderia assumir a Presidência. Seria pior ter o general no comando do país do que suportar Bolsonaro.

Já lideranças que apoiam a chapa Lula/Alckmin afirmam que, para cair, é preciso estar em pé. Ou seja, para enfrentar ameaça de impeachment, o petista primeiro precisa se eleger, e a aliança ajudaria a liquidar a fatura até mesmo no primeiro turno.

No dia 3 de novembro, a coluna revelou que lideranças do PT e do PSB tentam viabilizar uma chapa que una Lula e Alckmin para disputar a Presidência da República.

Segundo interlocutores, Lula já afirmou que, com o tucano de vice, poderia dormir tranquilo: Alckmin, que foi quatro vezes governador, teria experiência e estatura política. Ajudaria a governabilidade. E não transformaria a vice em um centro de conspiração e sabotagem para desestabilizar o governo.

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Vice de Witzel, Cláudio Castro, encontrou-se com o clã Bolsonaro em Brasília na véspera de operação

Vice-governador do Rio de Janeiro estava em Brasília quando Wilson Witzel foi afastado.

Na véspera do afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), o vice-governador Cláudio Castro esteve em Brasília. Castro, que foi alvo de busca e apreensão, chegou à capital federal na quinta-feira 27. Nos bastidores, a informação é que ele se encontrou com o clã Bolsonaro.

Após a briga com Witzel, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) buscou se aproximar de Castro, como revelou VEJA com exclusividade em 26 de junho. A ponte para a aliança passou pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Os laços de amizade de Cláudio Castro e Flávio Bolsonaro, ex-deputado estadual, se formaram na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O vice-governador começou a carreira como chefe de gabinete do deputado Márcio Pacheco, em 2004. A convivência se intensificou na campanha de 2018 quando o senador foi às ruas pedir votos para Witzel.

Eleito vereador pelo PSC dois anos antes, o vice-governador também caiu nas graças de outro filho de Jair Bolsonaro, Carlos, com quem dividiu o plenário da Câmara Municipal. Bolsonaro, Flávio e Carlos foram filiados ao PSC, legenda de Castro desde 2002.

A guerra entre Witzel e Bolsonaro, ex-aliados, começou no ano passado quando o governador fluminense anunciou que disputaria a Presidência da República, em 2022. De lá para cá, os dois trocaram acusações em público e nunca mais se falaram. Em meio a denúncias de corrupção na área da Saúde, Witzel também caiu em desgraça na Alerj. Dos 70 deputados, 69 votaram a favor do início do processo de afastamento.

Cláudio Castro é músico, compositor e ex-coordenador do Ministério de Fé e Política da Arquidiocese do Rio. Ele e sua equipe acreditavam, internamente, ser inevitável a queda Witzel. Nas redes sociais, Castro evita publicar mensagens de apoio a Witzel.

 

*Com informações da Veja