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Vídeos indicam que Arthur Weintraub pode ter coordenado o “ministério paralelo”

Levantamento revela estrutura do grupo que aconselhava o presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia.

Ex-assessor da presidência da República, o advogado Arthur Weintraub deu indicações em discurso no Palácio do Planalto e em lives nas redes sociais que coordenou um grupo de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia. Segundo Weintraub, esse grupo teria defendido a eficácia da cloroquina para tratar a Covid-19 — o medicamento não tem comprovação científica para esse fim.

Em 14 de agosto de 2020, Weintraub discursou em um evento no Palácio do Planalto e disse: “Eu, a partir de fevereiro [de 2020], como assessor do presidente, então é uma oportunidade que me foi dada pelo presidente, eu comecei a entrar em contato com os médicos. Os médicos que tenho referência, como o doutor Luciano Azevedo, a doutora Nise [Yamagushi], o Paulo Zanotto”. Os três nomes citados se notabilizaram pela defesa do tratamento precoce contra a Covid-19.

No mesmo evento, o anestesiologista Luciano Dias Azevedo agradeceu: “Gostaria de agradecer ao Arthur Weintraub porque desde o início de fevereiro ele nos procurou, começou unir os grupos de médicos para estudar a doença e pesquisar soluções. Senhor Arthur abriu portas”.

Em live veiculada em 12 de abril de 2020, Weintraub também falou sobre o assunto com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): “Seu pai virou pra mim e disse: ô magrelo, você que é porra louca, vai lá e estuda isso daí. Ai comecei a ler artigo científico, artigo que o pessoal começa a soltar. Esses caras me mandando, o Luciano Dias Azevedo, Paulo Zanotto, e falei pra ele [Bolsonaro]: cloroquina tá funcionando, já tem resultado. Passei pra ele os estudos, ele lê. Eu passo no zap e depois ta impresso na mesa dele”.

https://twitter.com/Metropoles/status/1396249495533404165?s=20

Em abril do mesmo ano, respondendo às críticas por seu envolvimento em assuntos médicos, Arthur disse considerar que poderia “dirigir a OMS”. Arthur é o irmão mais novo do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e hoje atua como um dos representantes do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA).

*Do Metrópoles

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Lula, além de líder nas pesquisas, supera Bolsonaro também em popularidade digital

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Lula também tomou de Jair Bolsonaro a dianteira no ranking de popularidade digital de pré-candidatos à Presidência da República. A troca de posições entre os dois adversários ocorreu no mesmo período em que a CPI da Pandemia colheu os depoimentos do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, do ex-chanceler Ernesto Araújo e do ex-ministro Eduardo Pazuello, em sessões que desgastaram a imagem do governo.

Batizado de Índice de Popularidade Digital (IDP), o ranking é elaborado diariamente pela Quaest Consultoria, que coleta dados em redes sociais e buscadores — como Twitter, Instagram e Google Search — e leva em consideração indicadores como número de seguidores, capacidade de promover engajamento e quantidade de reações positivas às mensagens postadas. Com essas informações, a Quaest confere uma pontuação de 0 a 100 a cada presidenciável.

Ranking popularidade digital Lula x Bolsonaro -

Em 11 de maio, um dia antes do depoimento de Wajngarten à CPI da Pandemia, Bolsonaro estava em primeiro lugar, com 83,38 pontos, e Lula aparecia em segundo, com 57,35 pontos. A partir daí, a popularidade digital do presidente começou a cair, enquanto a do antecessor passou a subir. Em 18 de maio, quando Ernesto Araújo falou à comissão, Lula marcou 73,52 pontos e superou Bolsonaro, que registrou 72,89 pontos. No dia seguinte, quando Pazuello prestou depoimento pela primeira vez aos senadores, o petista ainda manteve pequena vantagem, de 72,23 a 70,22.

“Lula continua sendo o candidato de oposição com melhor desempenho digital entre os concorrentes porque seu legado econômico foi forte, variável definitiva nas eleições presidenciais”, diz o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest. Desde o início do ano, foi apenas a segunda vez que o petista desbancou o atual presidente do topo do ranking. A primeira ocorreu durante um período de cerca de dez dias, em março, mês que registrou recordes sucessivos de mortes por Covid-19 e no qual o pagamento do auxílio emergencial ainda não havia sido retomado.

Como ocorre nas pesquisas de intenção de votos, os nomes de centro patinam no universo digital. A exceção é Luciano Huck, que figura geralmente em terceiro lugar no ranking, mas já tomou de Lula a segunda posição em algumas ocasiões. A força de Huck, no entanto, decorre principalmente de sua popularidade como apresentador de televisão. Os outros postulantes centristas não têm esse ativo e penam até aqui para ganhar pontos e se beneficiar do derretimento de Bolsonaro. Em 19 de maio, Huck anotou 40,5 pontos, Ciro Gomes (PDT) 29,15 pontos, João Doria (PSDB) 23,77 pontos e Henrique Mandetta (DEM) 15,91 pontos.

Em 2018, Bolsonaro conquistou a Presidência sem ter tempo de televisão e recursos públicos comparáveis aos reservados ao então concorrente petista, Fernando Haddad. Foi decisivo para o sucesso do ex-capitão o garimpo de votos que ele fez nas redes sociais, à época deixadas de lado pelo PT. No começo de seu mandato, Bolsonaro continuou a reinar sozinho nessa seara. As células de oposição nas redes sociais só começaram a surgir com mais força no ano passado — mesmo assim, organizadas por influenciadores digitais, que passaram a criticar o governo em temas como a pandemia e o desmatamento da Amazônia. (https://veja.abril.com.br/politica/familia-bolsonaro-enfrenta-agora-uma-pesada-oposicao-nas-redes-sociais/)

Lula não quer que o PT repita o erro de 2018. O ex-presidente reforçou sua presença nas redes sociais. De olho em 2022, convocou o jornalista Franklin Martins, seu ex-ministro, para coordenar o trabalho nessa área. “Caiu a ficha no PT de que não dá para fazer política, enfrentar o debate público hoje, sem dar um salto na presença nas redes sociais”, afirma o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP). A disputa eleitoral se dará em várias frentes.

*Veja

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Política

A frieza e o desprezo de José Medeiros com a morte por covid de seu assessor parlamentar

Militante feroz de Bolsonaro, José Medeiros (Podemos-MT), se pronunciou de forma fria, protocolar sobre a morte por covid de seu assessor, José Roberto Feltrin.

A indiferença com que Medeiros falou sobre a morte de seu assessor em uma notinha desprovida de qualquer comoção, tem uma explicação, ele e Bolsonaro foram acusados de culpados pelo próprio Feltrin, em áudio, pelo estado de saúde em que se encontrava, à beira da morte, por falta das vacinas que Bolsonaro nunca quis comprar.

Medeiros, por sua vez, não mostra qualquer traço de compaixão pela morte de quem disse que o ajudou tanto no Senado quanto na Câmara.

Numa atitude calhorda, que foi denunciada por José Roberto Feltrin e que está impactando tantas pessoas com a gravação, Medeiros mostra que a falta de empatia com a dor dos brasileiros não é exclusividade de Bolsonaro, mas do próprio bolsonarista.

Isso acontece no momento em que se tem a notícia pela infectologista Luana Araújo que assumiu a Secretaria de Combate à Covid do Ministério da Saúde deixou o cargo em que ficou por nove dias, por não aceitar as determinações impostas por Bolsonaro, o que revela que, mesmo com a CPI mostrando que Bolsonaro, agindo de forma criminosa, nunca quis comprar as vacinas contra a covid, motivo pelo qual quase meio milhão de brasileiros perderam a vida.

O mesmo pode-se dizer, em termos de absoluta fala de caráter, por total desconsideração com seu assessor parlamentar do bolsonarista José Medeiros que fez uma série de postagens após a morte de seu assessor, com absoluta tranquilidade, desdenhando das vítimas da covid.

O pior é que, na fala de José Roberto Feltrin, na gravação que deixou, ele desabafa e com toda razão, que nada acontece com Bolsonaro ou com José Medeiros.

A pandemia, além de seguir fazendo mais de 2 mil vítimas diárias, tende a se expandir com uma provável terceira onda, o que deixa qualquer um indignado com a total ausência de compaixão e de interesse de Bolsonaro em buscar uma solução urgente de combate efetivo à covid, que é a vacinação em massa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Saúde

Governo Bolsonaro recebe alertas de nova onda da pandemia, e área técnica da Saúde teme piora

Estados e municípios já sentem pressão sobre sistema de saúde, disse ministro.

Segundo a Folha, o governo federal vem recebendo alertas sobre a chegada de uma nova onda da pandemia de Covid-19 de secretários de estados e municípios.

Segundo gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) que participam das discussões, o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) afirma ter preocupação sobre o cenário da crise sanitária, mas publicamente minimiza o risco de alta no curto prazo.

Em documentos internos, a Saúde reconhece que é incerta a evolução da doença.

“Não estamos vislumbrando isso nesse momento. A maneira adequada de se evitar terceira onda é avançar na campanha de vacinação”, disse o ministro nesta sexta-feira (21).

Ele afirmou que alguns estados e municípios já notaram “pressão sobre o sistema de saúde”. “Isso se relete pela abertura que foi concedida nesses estados.”

Presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário no Maranhão, Carlos Lula afirma que alertou Queiroga, nesta semana, sobre possível alta da doença.

Para Lula, o recrudescimento da pandemia pode ser superior aos anteriores. “A gente já parte de um patamar muito alto”, disse o secretário.

Segundo ele, o SUS não tem estoque suficiente de insumos essenciais, como kits de intubação, e está perto do limite da expansão de leitos.

Nesta sexta, o Brasil registrou 2.136 mortes pela doença e 77.598 novos casos, totalizando 446.527 óbitos e 15.976.156 pessoas infectadas durante a crise sanitária.

A média móvel de mortes ficou em 1.963 óbitos por dia nesta sexta, abaixo de 2.000 pelo 11º dia consecutivo. Há 120 dias a média está acima de mil óbitos diários.

A área técnica da pasta afirmou ao Ministério da Economia, no dia 13 de maio, que o “cenário da pandemia no Brasil é caracterizado pelo recrudescimento da doença”, ao defender que fossem mantidas as reduções de custos para importação de insumos e medicamentos para evitar desabastecimento.

Em abril, a Saúde disse à equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) que a crise era grave e havia incertezas sobre a demanda futura por leitos e medicamentos.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), esteve com Queiroga, no fim de abril, para tratar de uma possível nova onda no estado, tido como bússola da evolução da doença no resto do país.

No dia seguinte, porém, ambos acompanharam o presidente Jair Bolsonaro em aglomeração em Manaus.

Em depoimento à CPI da Covid, em 6 de maio, Queiroga disse que o exemplo do Amazonas deve servir de alerta para evitar uma nova onda, “que pode ser muito perigosa para a nossa população”.

“Além de mostrar preocupação, é preciso tentar demonstrar proatividade para comprar mais vacinas. Solucionar a falta de kit intubação e evitar terceira onda no país”, disse Lula sobre a postura do ministério.

Para ele, a pasta perdeu o foco e está com as atenções voltadas à CPI.

Gestores do SUS temem, além da falta de insumos, que a rede de atendimento pública não dê conta da nova alta da pandemia.

Para o presidente do Conass, é pequena a margem para ampliar o número de leitos e já faltam profissionais de saúde disponíveis para o trabalho.

Além disso, há preocupação sobre a falta de insumos como seringas para as campanhas de imunização contra a Covid-19 e gripe.

Para Lula, a maior dúvida é quando a nova onda virá. Segundo ele, algumas regiões já sentem o recrudescimento da doença e pede maior discussão sobre o financiamento de leitos de UTI.

Uma das promessas do governo federal de nova arma contra a pandemia é a recém-lançada política de testagem com o uso do exame de antígeno, um modelo que entrega resultado em poucos minutos.

Queiroga promete testar mais de 25 milhões por mês, mas a Saúde só garantiu 3 milhões desses exames.

A pasta irá atrás, no curto prazo, de outros 14 milhões, que não têm data para serem distribuídos.

Segundo técnicos da Saúde, o ministério tem limitações orçamentárias para enfrentar a pandemia. A equipe de Queiroga precisa pedir recursos adicionais à Economia a cada nova grande iniciativa, compra de vacinas, custeio de leitos ou medicamentos de UTI.

Em abril, a Saúde pediu mais verba para formar um estoque de medicamentos usados na intubação de pacientes para 180 dias, mas a Economia questionou se a pandemia não iria arrefecer e entregou metade do valor.

A promessa da equipe econômica é liberar de forma célere os novos pedidos da Saúde, mas gestores do SUS apontam que o repasse a conta-gotas dificulta um planejamento mais duradouro.

Em resposta oficial, a Saúde disse em abril que conseguiu recursos para o “pior cenário” da pandemia nos três meses seguintes.

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Vídeo: Líder indígena Xavante é agredido por militar que comanda a Funai no MT

A Apib denunciou a situação: “Mais um ato de violência e desrespeito contra os povos”.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasi (Apib) divulgou um vídeo em suas redes sociais neste sábado (22) que mostra o coordenador da Funai regional Xavante da Funai, Álvaro Luís de Carvalho Peres, agredindo um líder do povo Xavante, identificado como Zé Maria, na sede do órgão em Barra das Garças (MT).

“Vídeo mostra agressão de militar, coordenador da regional Xavante da Funai, em Barra do Garças (MT), contra liderança do povo Xavante. A Apib denuncia e repudia as agressões cometidas contra o ancião em mais um ato de violência e desrespeito contra os povos”, diz publicação da Apib.

Segundo o portal Muvuca Popular, as agressões foram registradas por câmeras do circuito interno da sede da Funai. Peres alegou que as imagens foram editadas e que foi o indígena quem o atacou. A Polícia Federal investiga o caso.

Peres, que é capitão do Exército, foi nomeado para o posto em setembro de 2020.

*Com informações da Forum

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Áudio: Assessor grava áudio antes de morrer culpando Bolsonaro e deputado José Medeiros

Áudio de assessor culpando Bolsonaro “cumpriu o seu desejo”

Antes de morrer por complicações da Covid-19, José Roberto Feltrin gravou um áudio culpando o presidente por seu estado de saúde.

Cláudia Feltrin, esposa do assessor parlamentar José Roberto Feltrin, vítima da Covid-19, afirmou que a divulgação do áudio nessa sexta-feira (21/5), onde ele culpa o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo seu estado de saúde, foi uma forma de realizar o desejo do marido.

“Não só confirmo a autenticidade do áudio, como agradeço ao Carlos Naves, único amigo do José Roberto que esteve com ele até o final. Não gostaria que chegasse a esse ponto, queria que meu marido estivesse vivo, com a família, mas a divulgação do áudio realizou seu desejo. Ele falou o que estava entalado na garganta há muito tempo”, disse Cláudia ao portal RD News.

Feltrin, que era assessor parlamentar do deputado federal José Medeiros (Podemos-MT), gravou um áudio pouco antes de morrer. Chorando, ele afirma que vai ao hospital, pois está se sentindo muito mal. “A culpa é desse capitão bunda suja [Bolsonaro] que não comprou vacina para nós”, disse José Roberto Feltrin.

Em um outro trecho, ele cita o deputado federal para quem trabalhava. “É como se um filme tivesse passando na minha cabeça. Esse tal Medeiros também é responsável por tudo que está acontecendo com o povo brasileiro, esse maldito. Esse cara vem apoiando esse governo genocida, que vem sabotando a vacina desde o início. Já era para ter vacina para nós, para pessoas da minha idade e não tem. Parece que esse retardado faz o que quer.”

*Do Metrópoles

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Ricardo Salles movimentou R$ 4,57 milhões em apenas três anos

RBA teve acesso a relatório de auditoria que aponta para supostos ganhos com advocacia extrajudicial e tráfico de influência. Salles teria aproveitado de proximidade com governo de São Paulo para fazer fortuna.

Rede Brasil Atual – O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, movimentou em sua conta corrente a quantia de R$ 4,57 milhões entre o final de outubro de 2014 e dezembro de 2017. A informação consta de relatório de auditoria contábil ao qual a RBA teve acesso. Feito a partir de dados obtidos com a quebra do sigilo bancário de Salles, a auditoria foi determinada pela Justiça de São Paulo em novembro de 2019, no âmbito de inquérito civil do Ministério Público estadual.

O objetivo da promotoria é apurar suposto enriquecimento ilícito na época em que o ministro de Jair Bolsonaro fez parte do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo. Para os promotores, seus ganhos podem ter chegado a R$ 7,4 milhões ao longo de cinco anos. Por isso, pediram também a quebra dos sigilos do escritório de Salles.

De março de 2013 a novembro de 2014, Salles foi secretário pessoal de Geraldo Alckmin. E voltou ocupando o cargo de secretário estadual de Meio Ambiente em julho de 2016, sendo exonerado em agosto de 2017. A remuneração média dos cargos era de R$ 18 mil. Além disso, o então secretário estava impedido de advogar. Como teria conseguido movimentar todo esse dinheiro?

Negociatas atribuídas a Salles

Investigações do MP-SP levantam indícios de que Ricardo Salles teria tocado negócios paralelos, como praticar tráfico de influência, advocacia administrativa e explorado seu prestígio com a proximidade à cúpula do governo paulista, entre outras negociatas. E que agiria como interlocutor de seu cliente, o Grupo Bueno Netto, junto a órgãos e funcionários públicos incumbidos de analisar questões de interesse de seus contratadores.

Quando deixou o posto de secretário pessoal do tucano, Salles passou a prestar serviços no grupo empresarial, coordenando a estratégia jurídica. Mas não era só. Dava telefonemas e visitava juízes e desembargadores, segundo o MP. Tudo sem procuração. Bastava sua figura influente.

Cronologia do enriquecimento

5/1/2012 a 30/10/2014 – Segundo a perícia, além do salário e adicionais como secretário pessoal de Alckmin, foram feitos depósitos em dinheiro, atribuídos a comissões por agendar reuniões de interlocutores com o governador. Nessa época, ele chegou a dizer à Justiça que não tinha dinheiro para pagar pensão alimentícia. Tinha em conta corrente R$ 17.864,56.

31/10/2014 a 18/12/2014 – Foi a partir daí que Salles teria começado a sair do patrimônio negativo e entra na fase de enriquecimento, chegando a juntar mais de R$ 9 milhões, conforme a auditoria. Teria recebido em sua conta corrente pessoa física R$ 312.212,41. Nessa época ele teria começado a agir envolvendo juízes, com o intuito de suspender sentença desfavorável de seu cliente. O caso está sendo investigado.

2/3/2015 a 7/7/2015 – Foram depositados em sua conta R$ 402.500 em 10 de março. Conforme o relatório pericial, o montante corresponde a uma ação para anular ato e registro societários de adversários de seu cliente, o que teria envolvido a Junta Comercial de São Paulo. E os extratos bancários mostram que em março de 2016 Ricardo Salles começaria a transferir R$ 60 mil para o seu cooperador na Junta Comercial. Os extratos apontam ainda transferência de R$ 30 mil em março, R$ 10 mil em maio e R$ 20 mil em julho. Essa ligação também está sob investigação.

Ingerência em laudos financeiros

7/2015 a 11/11/2015 – Nesse período foi depositado o montante de R$ 1.710.528,54. Há relatos de que, mesmo sendo ainda secretário pessoal do governador, Salles já prestava serviços ao Grupo Bueno Netto. Na época, teria se juntado ao delegado Ruy Karan Filho e ao então diretor da corregedoria Nestor Sampaio Penteado Filho, para pressionar o perito Rodney Ramos, do Instituto de Criminalística.

Segundo o MP, o trio exigia que o perito mudasse um laudo feito em 2014 para uma investigação da Delegacia de Crimes Financeiros do Departamento de Investigações Criminais (Deic). O laudo da discórdia versava sobre um suposto esquema de evasão de divisas e sonegação de impostos e fraude no pagamento de dívidas judiciais por empresas do grupo ao qual Salles prestava serviços. O caso foi denunciado ao MP-SP pelo próprio perito.

Conforme a perícia contábil, esse foi um período também em que foram feitos depósitos diários de R$ 30 mil entre 31 de agosto e 11 de setembro de 2015. E em 19 de outubro daquele ano, no valor de R$ 424.688, efetuados por sua mãe, Diva Carvalho de Aquino. No total, foram depositados R$ 689.989,10. Outra parte, no total de R$ 755.750, foi depositada na conta pessoal de Salles pelo seu escritório. E mais R$ 264.789,44.

Justiça a favor do cliente

17/11/2015 a 30/12/2015 – Ricardo Salles recebeu depósitos de R$ 375.625,00. Nessa mesma época, por meio da sua conta, foram feitos pagamentos na ordem de R$ 1.499.999. O período coincide com decisões de primeira instância, que teriam sido reformadas pelo Tribunal de Justiça, em favor do seu cliente.

19/2/2016 a 24/3/2016 – Foi feito depósito de R$ 433.000. Na época foi designada uma comissão técnica composta por peritos criminais contábeis para exame pericial complementar ao laudo do perito Rodney Ramos.

6/6/2016 a 25/7/2016 – Foram depositados R$ 176.900 em sua conta. No dia 18 de julho, Salles foi nomeado secretário estadual do Meio Ambiente em São Paulo. Parte dos depósitos foram feitos em dinheiro, em seis depósitos de R$ 9.900 cada. Da sua conta saíram pagamentos, o que segundo a perícia denotam interferências em prol do arquivamento de inquérito policial.

Lucrando enquanto secretário

12/9/2016 a 19/10/2016 – Depósito de R$ 238.700, dos quais R$ 170.000 foram transferidos. O detalhe é que, na época, foi instaurado novo procedimento contra o perito Rodney Ramos, para desqualificar seu laudo.

19/12/2016 a 13/12/2017 – Salles recebeu em sua conta R$ 927.672,28. Em 28 de agosto de 2017, ele foi exonerado de seu cargo de secretário de Meio Ambiente. Segundo o laudo contábil. parte dos recebimentos se deu enquanto ele ainda exercia a função pública. Nesse mesmo período teriam sido feitas interferências em uma disputa jurídica da Bueno Netto com uma empresa, no valor de R$ 200 milhões.

Em 19 de dezembro de 2016, recebeu depósito de R$ 170.926,14 e mais R$ 6.000. Em 18 de setembro de 2017, recebeu mais R$ 528.000, valores esses que seriam referentes a manipulações jurídicas em favor de seu cliente.

As movimentações financeiras, que o MP paulista acredita passar de R$ 7 milhões, pode ir bem além. Na quarta-feira (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acatou pedido da Polícia Federal e determinou a quebra do sigilo do atual do ministro do Meio Ambiente. Desta vez, ele está sendo investigado no escândalo da venda de madeiras extraídas ilegalmente com as suas bênçãos.

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PGR, Pau Mandado Geral da República, tenta barrar no STF ação contra Salles

Das mazelas institucionais que o Brasil vive atualmente, certamente, a PGR é um fenômeno à parte.

A pobreza da Procuradoria Geral da República desde Roberto Gurgel, passando por Rodrigo Janot, Raquel Dodge e, agora, Augusto Aras, não trouxe sorte alguma aos pobres num país em que essa mesma procuradoria tentou destruir um partido que tirou 40 milhões de brasileiros da miséria e viu a renda dos ricos crescer assustadoramente depois dos golpes em Dilma e Lula, muito com a ajuda luxuosa da PGR aonde que reina a absoluta subserviência ao grande capital.

Se um dia o MP já foi conduzido como uma instituição que tinha consciência social, o abandono à visão solidária para se agarrar a uma democracia de mercado foi uma das maiores violências institucionais que o Brasil viveu nos últimos anos.

Agora, sabe-se que o mais servil dos paus mandados de Bolsonaro está nesse momento tentando livrar a cara de um sujeito como Salles que já tem fama de bandido internacional nos EUA, globalizando assim as mazelas do clã Bolsonaro de quem é servo inseparável.

Qual a justificativa dessa interpretação de Aras ao fazer o papel de leva e traz de Bolsonaro para livrar a cara desse que é um dos mais famosos pilantras que já colocaram as mãos na riqueza da Amazônia?

O que pretende o Sr. Aras com esse discurso político, consagrar a picaretagem ou expor a pior hipocrisia nacional que é um MP que vem, nos últimos anos, agindo como um Robin Wood às avessas? Isso, quando não é omisso em tudo o que se refere ao comportamento do patrão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Email entregue à CPI revela alerta da Pfizer a Bolsonaro já em março de 2020 sobre soluções para a pandemia

Presidente mundial da empresa informou mandatário brasileiro sobre esforços para combater Covid-19.

Com assunto “COVID-19-Pfizer Update”, um email do presidente mundial da Pfizer foi enviado à chefia de gabinete da Presidência da República no dia 17 de março de 2020 informando ao presidente Jair Bolsonaro medidas em andamento para ajudar no combate da pandemia.

O email, ao qual a Folha teve acesso, foi entregue à CPI da Covid do Senado em caráter sigiloso. A mensagem foi enviada aos endereços [email protected], [email protected] e [email protected]. Pedro César era o chefe de gabinete de Bolsonaro na época. Hoje, ele é subchefe para assuntos jurídicos da Presidência.

A comunicação ocorreu seis dias depois de a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretar estado de pandemia no mundo.

No email, Albert Bourla, CEO da Pfizer, se dirige diretamente a Bolsonaro e informa que a empresa, naquele momento, já buscava soluções contra o vírus para ajudar o mundo durante “tempos sem precedentes”. Diz ainda que anexou documento com os principais pontos de compromissos adotados naquele momento.

O texto foi encaminhado com cópia para, além do gabinete presidencial, a chefia de gabinete do Ministério da Saúde, o gabinete da secretaria-executiva da pasta e o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster.

“A Pfizer continua a manter suprimentos de medicamentos críticos hospitalares e está em busca de soluções médicas contra a Covid-19. Ela também anunciou um plano de cinco compromissos para avançar nesse processo”, diz o email.

A existência ou não de respostas do governo a Pfizer se tornou um dos temas centrais da CPI.

A Folha revelou que uma série de emails entregue pela Pfizer à CPI da Covid em caráter sigiloso mostra a insistência da farmacêutica para negociar vacinas com o governo e a ausência de respostas conclusivas do Ministério da Saúde à proposta apresentada pela empresa no meio do ano passado.

No intervalo de um mês, de 14 de agosto a 12 de setembro de 2020, quando o presidente mundial do laboratório mandou carta ao Brasil com uma oferta de doses de vacina, foram ao menos dez emails enviados pela farmacêutica discutindo e cobrando resposta formal do governo.

*Com informações da Folha

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Renan Calheiros: “Bolsonaro nunca quis vacina”

ReutersPor Por Ricardo Brito e Maria Carolina Marcello, Tudo indica que o governo apostou na imunidade de rebanho, disse à Reuters o relator da CPI da Covid do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), ao afirmar que o presidente Jair Bolsonaro nunca quis comprar vacinas e ainda estimula aglomerações, tendo inclusive adotado uma postura reincidente em determinadas condutas.

“Acho que tudo leva nessa direção”, disse Renan sobre a aposta na imunidade de rebanho.

“O presidente primeiro negou a doença, chamou de gripezinha, depois ele foi contra o isolamento, o lockdown, depois minimizou o uso da máscara e estimulou uma aglomeração. Por que isso? Porque a imunização de rebanho, a imunização natural, ela pressupõe que o vírus se propague, então você tem que promover aglomerações, essa propagação do vírus, para que, pelo contágio de parcela considerável da população, você possa consequentemente imunizá-la”, acrescentou.

“Por isso ele (Bolsonaro) nunca quis vacina… falou que estava sentado (em cima) do cheque de 20 bilhões de reais dado pelo Congresso Nacional e que não compraria vacina nenhuma, nenhuma e quem mandava era ele. Agiu dessa forma em relação à Pfizer”, reforçou.

Em entrevista exclusiva, Renan disse que, por essa razão, o governo advogou pelo tratamento precoce com cloroquina e ivermectina, gastando inclusive recursos públicos. “Não há como dar outro nome a isso, a essas constatações como imunidade de rebanho”, ressaltou.

O relator afirmou que, no momento, não há como se responsabilizar criminalmente o presidente Jair Bolsonaro por eventuais erros no enfrentamento da pandemia no país.

“Até agora não há (elementos para responsabilizar o presidente), apesar das evidências das provas de tudo o que está comprovado e tudo que foi postado, que foi publicado em Diário Oficial, dito, repetido. Ainda ontem (quinta) presidente repetiu algumas coisas que fizera lá atrás e pelas quais está sendo investigado”, disse.

Entretanto, Renan ressalvou que a CPI está apenas começando, tendo acesso a informações e provas, dando o direito ao contraditório. Destacou que, embora avalie que não há dúvidas sobre a atuação do presidente, é óbvio que elas precisam ser provadas “em todas as suas etapas”. Avaliou que a comissão vai fazer um relatório conclusivo do tamanho que a sociedade brasileira espera dele.

“A CPI tem buscado documentos, atos publicados no Diário Oficial, também declarações, também ordens que foram dadas, tudo isso vai ter o seu valor para efeitos da prova.

“Mas nós vamos investigar seja em qual direção for e vamos juntar tudo o que for necessário para que, se houver necessidade da responsabilização, que ela aconteça com muito critério, com muito rigor”, destacou. Segundo ele, a CPI apura se houve o cometimento de crime sanitário e crime contra a vida.

Para o relator da CPI, o objetivo principal da investigação é agilizar o calendário de investigação, com a correção de erros e omissões praticadas e avançando na imunização.

“Qual o problema maior do governo? É que o presidente da República reincide todos os dias”, disse Renan, ao considerar que isso minimiza o papel de cada um, citando os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, defensores de medidas de isolamento social.

Procurado pela Reuters, o Planalto não se manifestou de imediato.

Por outro lado, Renan disse que já está “absolutamente clara” a responsabilização penal do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Em tom de ironia, disse que seriam necessárias 20 acareações para contrapor às declarações de Pazuello, o que seria improdutivo. Renan minimiza a necessidade de reconvocá-lo.

O senador não descarta, no entanto, que Pazuello possa ser chamado para explicar informações a partir do desdobramento de outros depoimentos.

“Quando você tem acesso, em função da presença de alguém, à comprovação de um determinado aspecto da investigação, você já tem aquilo. Então, muitas vezes, você trazer alguém para minimizar aquela prova que você já constatou não é assim muito estratégico”, avaliou.

GUEDES

Assunto recorrente na CPI, levantado pela primeira vez por Mandetta em depoimento à comissão, Renan também abordou o aconselhamento paralelo, ou como preferiu classificar, um “Ministério da Doença” em contraposição ao Ministério da Saúde.

Questionado, o relator disse que ainda não há evidências da participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesse grupo informal de aconselhamento do presidente da República nos assuntos da pandemia, razão pela qual não há motivos, por ora, para que ele seja convocado à CPI.

“Nós não temos evidências ainda da participação dele (Guedes) nesta consultoria paralela que deve ter sim existido nesse gabinete consultivo informal que se reunia no Palácio do Planalto”, disse o senador, acrescentando que “essas coisas estão se comprovando no dia a dia, inclusive através de depoimentos variados”.

EVITAR MENTIRAS

O parlamentar, que já presidiu o Senado quatro vezes, considerou que não deve ter sucesso a tática de senadores governistas de “dispersar” o alvo de investigação da CPI, que tem como objeto inicial a investigação da gestão federal de enfrentamento à pandemia e a crise sanitária que atingiu o Amazonas no início deste ano.

Parlamentares que atuam a favor do governo têm insistido da tese que a CPI tem intenções eleitorais e pretende atingir o presidente Jair Bolsonaro. Por esse motivo, pressionam para que as investigações também se estendam aos Estados. O tema foi objeto de um requerimento, do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), assinado por mais de 40 senadores, para ampliar o escopo da CPI e incluir Estados e municípios.

Por decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o pedido de Girão foi anexado ao original, de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que criou a CPI. Pacheco deixou claro, no entanto, que o Senado não pode extrapolar sua competência ou invadir atribuições locais, de forma que só poderá apurar o repasse de recursos federais aos entes.

“Os governistas juntaram ali (na comissão) 4 senadores que querem dispersar a investigação com relação ao presidente da República, querem investigar determinados governadores pela necessidade local”, afirmou Renan.

“Isso não vai acontecer”, acrescentou, ponderando que haverá investigação de indícios de desvios de recursos desde que eles já não estejam sendo investigados pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal, para que não haja “redundância”.

Sobre as omissões e divergências nos depoimentos já prestados à CPI –o relator chegou a sugerir que o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajgarten fosse preso por prestar falso testemunho, mas o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) rejeitou o pedido–, Renan alertou que esse será um problema que terá de ser enfrentado para coibir que outros depoentes se sintam confortáveis em não arcar totalmente com o compromisso de falar a verdade.

“Eu acho que esse é um dos problemas que a Comissão Parlamentar de Inquérito vai ter que administrar daqui para frente, porque a reiteração da mentira expõe a representação, expõe o Senado Federal, expõe a Comissão Parlamentar de Inquérito e minimiza a verdade que nós estamos buscando ali.”

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