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Bolsonaro insulta a ativista Greta Thunberg, de 16 anos: Pirralha!

Em mais um dos seus ataques, dessa vez Bolsonaro escolheu como alvo a ativista Greta Thunberg, que promove uma luta mundial em defesa do meio ambiente: “Pirralha!”, disparou ele, criticando também o espaço que a imprensa dá para as declarações da jovem.

Bolsonaro disparou novos ataques, dessa vez contra a ativista sueca Greta Thunberg, que com apenas 16 anos cobra ações concretas de autoridades contra a crise climática. A jovem vem criticando com veemência o desmonte do governo Bolsonaro com as políticas ambientais.

“A Greta já falou que os índios morreram porque estavam defendendo a Amazônia. É impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí, pirralha”, disse Bolsonaro, como informou o Portal G1.

A ativista usou suas redes sociais para denunciar a morte de dois índios da etnia Guajajara em um atentado no sábado (7) na BR-226. Ela escreveu que esses povos são assassinados na tentativa de proteger a floresta do desmatamento ilegal.

 

 

*Com informações do 247

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“Lula Livre” e “quem matou Marielle” foram os gritos protagonizados pelos formandos do RenovaBR, de L. Huck

Uma das estrelas da festa foi a deputada federal Tabata Amaral, que foi eleita pelo PDT-SP, de cunho progressista, e recebe críticas por defender propostas do governo Jair Bolsonaro com viés neoliberal, como a reforma da Previdência.

De perfil neoliberal, de centro-direita, o RenovaBR, que é apoiado entre outros pelo presidenciável global Luciano Huck ecoou o coro de Lula livre na formatura das novas lideranças políticas no último sábado (7).

Segundo coluna de Mônica Bergamo, na edição desta terça-feira (10) da Folha de S.Paulo, o coro em homenagem à libertação do ex-presidente petista foi ouvido juntamente com gritos de “quem matou Marielle?” durante a festa de formatura dos alunos do RenovaBR.

Uma das estrelas da festa foi a deputada federal Tabata Amaral, que foi eleita pelo PDT-SP, de cunho progressista, e recebe críticas por defender propostas do governo Jair Bolsonaro com viés neoliberal, como a reforma da Previdência.

 

 

*Com informações da Forum

 

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Vídeo: Uol desanca fake news de Bolsonaro sobre obras no São Francisco como se fosse de seu governo e não de Lula

Diversas postagens enaltecendo a atuação do governo do presidente Jair Bolsonaro em relação à transposição do Rio São Francisco viralizaram nas redes sociais desde o início de novembro.

Um dos vídeos que viralizou, e que é alvo desta checagem, afirma no título: “Bolsonaro desbanca Lula e coloca projeto no nordeste (sic) para funcionar”.

No entanto, o contexto das postagens e do vídeo foi o religamento de uma bomba que já tinha sido colocada em funcionamento em 2017 e que permite que as águas cheguem ao município de Monteiro (PB) e à região de Campina Grande, também na Paraíba.

A bomba em questão, localizada em Sertânia (PE), esteve desligada em dois períodos este ano: de abril a julho e de agosto a outubro, devido a vazamentos na barragem de Cacimba Nova.

O trecho final do vídeo mostra o vereador de Campina Grande Sargento Neto (PRTB), presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Câmara Municipal, comemorando a retomada do bombeamento da água. O mesmo conteúdo foi publicado na página oficial do parlamentar no Facebook, no dia 11 de novembro, quando Jair Bolsonaro esteve na cidade.

O que é a transposição do Rio São Francisco?

As obras da transposição do rio São Francisco começaram em 2007, no segundo mandato de Lula.

O objetivo do projeto é interligar, através de canais, a bacia do São Francisco com rios temporários (que secam em períodos de estiagem) de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

O São Francisco nasce em Minas Gerais e passa por Bahia, Pernambuco, Sergipe e termina em Alagoas.

Os primeiros registros da proposta de construir canais para levar a água até o Ceará são do período do Império.

Antecessores de Lula, Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco também fizeram projetos para a transposição, mas nenhum deles saiu do papel.

Quanto foi investido?

O orçamento inicial de toda a obra de transposição saltou de R$ 4,5 bilhões para R$ 12 bilhões. Até o momento foram investidos R$ 10,7 bilhões. Desse montante, cerca de R$ 582 milhões (pouco mais de 5% do total) foram gastos na gestão de Jair Bolsonaro.

Repercussão nas redes

O Comprova verifica conteúdos duvidosos sobre políticas públicas do governo federal que tenham grande potencial de viralização. O vídeo verificado teve, até a tarde de segunda-feira (9), mais de 114 mil visualizações no YouTube.

 

 

*Com informações do Uol

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Bolsonaro libera venda de bebidas alcoólicas em pontos de descanso de caminhoneiros

A embriaguez no volante, já tirou a vida este ano de mais de 265 pessoas e 1,187 ficaram gravemente feridas em 4,5 mil acidentes.

E o que fez Bolsonaro?

Assinou uma portaria liberando a venda de bebidas alcoólicas em pontos de descanso de caminhoneiros.

A portaria que já está em vigor desde o dia 2 de dezembro revogando a de 2015 de Dilma que não permitia vender ou fazer uso de bebidas alcoólicas nos locais de descanso dos caminhoneiros.

Os próprios caminhoneiros estão preocupados com essa sandice de Bolsonaro e dizem que se a lei é seca, tem que ser para todo mundo, tanto para os motoristas de carro de passeio quanto para caminhoneiros e motoristas de ônibus.

Todos sabem que é uma tragédia anunciada essa portaria de Bolsonaro e quantas vidas essa irresponsabilidade do governo vai custar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Acusado de corrupção e assédio sexual, Marco Feliciano é expulso do Podemos

O deputado Marco Feliciano foi expulso do Podemos nesta segunda-feira (9) por uma série de acusações. Entre elas gastos de R$ 157 mil em um tratamento odontológico reembolsados pela Câmara, acusações de assédio sexual no gabinete, recebimento de propina e pagamento a supostos funcionários fantasmas.

O Podemos expulsou nesta segunda-feira (9) o pastor evangélico e deputado Marco Feliciano (SP) do partido. O apoiador de Jair Bolsonaro foi expulso por “incompatibilidade programática e comportamento incondizente com as diretrizes” do Podemos.

Entre os exemplos de incompatibilidade praticados por Feliciano estão gastos de R$ 157 mil em um tratamento odontológico reembolsados pela Câmara, o apoio irrestrito a Jair Bolsonaro, acusações de assédio sexual no gabinete, recebimento de propina, pagamento a supostos funcionários fantasmas e até comentários sobre o cantor Caetano Veloso, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

O Podemos quer se afastar do “bolsonarismo” e se firmar como a sigla da Lava Jato. O partido tem atraído parlamentares da centro-direita descontentes com o governo e, só no Senado, passou de cinco para dez parlamentares nos últimos meses – a segunda maior bancada.

 

 

*Com informações do 247

 

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TST derruba medida de Ives Gandra que confiscou R$5,8 milhões da FUP e Petroleiros

Por quatro votos a três, a Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) derrubou, na tarde desta segunda-feira (9/12), a esdrúxula decisão do ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho que confiscou R$ 5,8 milhões de dez entidades sindicais dos petroleiros, o que significou a decretação da pena de morte das mesmas, tal como noticiamos em Ives Gandra e a “pena de morte” a sindicatos e à FUP.

A decisão absurda de Gandra Filho foi a pretexto do descumprimento de uma decisão monocrática que ele assinou, em 22 de novembro, impedindo a greve dos sindicatos dos petroleiros ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP). A paralisação ocorreu na segunda e na terça-feira seguintes (25 e 26 de novembro). O confisco do dinheiro se deu imediatamente depois, já com a greve suspensa.

Quatro ministros da SDC – João Batista Brito Pereira (presidente do Tribunal), Lelio Bentes Corrêa (corregedor-Geral da Justiça do Trabalho), Maurício Godinho Delgado e Kátia Magalhães Arruda – entenderam que o ministro Gandra desrespeitou a Constituição ao considerar a greve ilegal antes dela ser efetuada. Concluíram ainda que ele jamais poderia, monocraticamente, determinar a multa que estipulou, cobrando-a imediatamente depois, através do confisco bancário.

Gandra contou com o apoio dos ministros Aloysio Silva Corrêa da Veiga e Dora Maria da Costa, que consideraram que a greve era ilegal por desrespeitar um Acordo Coletivo de Trabalho assinado dias antes. No entendimento deles, não havia como os nove sindicatos de Petroleiros e a FUP deflagrarem um movimento alegando desrespeito a cláusulas do ACT, recém assinado. Gandra, entretanto, não reconheceu motivação política nas reivindicações dos trabalhadores que giravam em torno das questões de mobilização de pessoal e eventuais dispensas. Mas a classificou de abusiva a greve.

 

 

*Marcelo Euler/247

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1964: Ancine proíbe exibição de filme brasileiro inscrito no Oscar em evento de servidores

A Secretaria de Gestão Interna da Ancine vetou a exibição do filme ‘A Vida Invisível’, do diretor Karim Aïnouz, para servidores da agência. O evento serviria para a capacitação dos funcionários que trabalham no órgão responsável por pensar políticas públicas e por fiscalizar a indústria cinematográfica nacional.

‘A Vida Invisível’ foi o filme brasileiro inscrito para a disputa do Oscar em 2020. Para concorrer à estatueta, a película terá de ser aprovada para uma das cinco vagas ao prêmio de melhor filme estrangeiro. Foram inscritas 93 produções nesta fase preliminar.

Servidores da Ancine, em condição de anonimato, disseram que a mostra estava prevista para esta quinta-feira, 12. Os funcionários organizam mensalmente a exibição de um filme nacional e realizam um debate com a presença de produtores. O evento faz parte de um processo de capacitação anual ao qual os servidores são submetidos para progressão de cargo.

A Secretaria de Gestão Interna, chefiada por Cesar Brasil Gomes Dias, informou internamente que o evento não poderia ser realizado porque o projetor da sala de exibição estava quebrado. Procurado por servidores, o funcionário responsável pela manutenção do local disse que não havia nenhum problema técnico com o aparelho.

 

 

*As informações são da Veja via DCM

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Entrevista de Marcelo Odebrecht isenta Lula, expõe erros da Lava Jato e resguarda BNDES

Odebrecht manteve com Lula a mesma relação que tinha com FHC, mas apenas o petista é acusado de tráfico de influência a partir das distorções criadas pela Lava Jato.

Lula não privilegiava a Odebrecht em suas viagens internacionais. O pedido para que a empresa entrasse em Cuba era próprio dos interesses geopolíticos e comerciais de um País. A Odebrecht, aliás, mantinha com o petista a mesma relação que teve com FHC, intocado pela Lava Jato. E a doação eleitoral que a empresa fez ao PT, em contrapartida a uma linha de crédito em Angola, saiu da margem de seu lucro, não de acertos espúrios.

E tem mais: quando quebrou a reputação da Odebrecht no exterior, a Lava Jato também comprometeu a exportação de conteúdo nacional. E, de quebra, lançou uma cortina de fumaça sobre o BNDES, criminalizando o papel da instituição.

Tudo isso foi dito por Marcelo Odebrecht em entrevista exclusiva divulgada pela Folha de S. Paulo nesta segunda (9), embora a chamada escolhida pelo jornal não lhe faça justiça.

O diário preferiu manchetar que “Lula pediu para que a Odebrecht fizesse um projeto em Cuba”, dando a entender que o ex-presidente merece ter a Lava Jato em seu encalço pelo suposto crime de tráfico de influência. Mas o que Marcelo disse à Folha contraria muito do que foi construído pela Lava Jato.

Primeiro, Marcelo deixou claro que Lula, ao contrário do que alegou a força-tarefa em diversas ações, não favorecia a Odebrecht em troca de benefícios pessoais.

Quando viajava ao exterior, Lula era uma preocupação para a empresa, porque o petista “vendia” todas as companhias brasileiras competitivas. Colocava a Odebrecht no mesmo patamar que as concorrentes, sendo que a empreiteira está presente em outros países há mais de 20 anos – muito antes de Lula ser presidente, portanto.

“A gente queria se beneficiar da ida do Lula para reforçar os links com o país e, por tanto, melhorar a nossa capacidade de atuar lá. Mas, ao mesmo tempo, quando Lula chegava ele não defendia só a Odebrecht”, disse Marcelo. Mas “se um presidente chegasse lá, no outro país, e colocasse todo mundo no mesmo nível, poderia soar para o governo local do outro país como um desprestígio do Brasil em relação à Odebrecht”, explicou.

Questionado pela Folha se Lula interferia nos negócios internacionais, Marcelo respondeu objetivamente: “Eu diria que, nesses 20 anos, só uma exportação teve uma iniciativa por parte do governo brasileiro e que, apesar da lógica econômica por trás, teve uma motivação ideológica e geopolítica, que foi Cuba.”

E ponderou: “Em todos os países, nós íamos por iniciativa própria, conquistávamos o projeto e buscávamos uma exportação de bens e serviços.”

Mas Lula, depois de visitar Cuba e conhecer uma estrada deteriorada, disse que a Odebrecht poderia ajudar a levar condições melhores de infraestrutura ao local.

A obra era interessante porque Cuba teria de contratar todos os serviços do Brasil, gerando “emprego, renda e arrecadação” para os brasileiros.

Cuba, porém, preferiu investir na construção de casas depois de ser atingida por um tufão, “desprezando a estrada” sugerida por Lula.

A Odebrecht, ao final, foi quem sugeriu a construção de um porto, porque era “o melhor para o Brasil, economicamente e do ponto de vista de exportação de bens e serviços.”

A construção de um porto demandaria de Cuba a importação, do Brasil, de “estrutura metálica, maquinário, produtos com conteúdo nacional.” O financiamento do BNDES obrigava a Ilha a isso.

“Em nenhum momento, o dinheiro do BNDES vai para fora. Sempre fica no Brasil. Não é verdade dizer que o BNDES financiava projetos no exterior. O BNDES financiava conteúdo nacional, geração de trabalho no Brasil, que era exportado para o exterior”, explicou Marcelo.

Para ele, a Lava Jato ajudou a lançar uma “névoa” sobre o BNDES. “O que ocorreu nos últimos anos aqui no Brasil foi um crime. Criminalizaram algo que nunca deveria ter sido criminalizado. Se houve um crime, foi na criminalização do financiamento à exportação.”

“Do jeito que a Lava Jato foi divulgada, acabou parecendo que o Brasil é o país mais corrupto do mundo, e que as empresas brasileiras exportavam corrupção. Não é verdade — nem uma coisa nem outra. Mas nossos competidores no mundo souberam tirar vantagem disso. Vários países culpam a Odebrecht. Essa é uma questão que vamos ter de superar.”

Questionado se Lula fez orientações outras à Odebrecht no contexto internacional, a resposta foi novamente negativa e Marcelo reforçou: “Normalmente, era a gente que conquistava os projetos e tentava reforçar a importância política desse projeto.”

PROPINA NO BNDES?

Folha também perguntou diretamente a Marcelo Odebrecht se existiu superfaturamento e pagamento de propina no BNDES, durante os anos de PT. A resposta igualmente contrariou a narrativa criada na Lava Jato.

Marcelo respondeu que o único episódio que pode ser explorado foi Paulo Bernardo e Antonio Palocci pedindo doações eleitorais ao PT, porque sabiam que a Odebrecht seria a principal empresa brasileira beneficiada pela renovação de uma linha de crédito do Brasil com Angola.

“Mas esse recurso [doação eleitoral] saiu do nosso resultado e não representou nenhum prejuízo, nem para o país nem para o BNDES. Não teve nenhum envolvimento do BNDES nesse assunto e foi uma única vez”, afirmou o empresário.

A Lava Jato, por sua vez, costuma procurar contratos, apontar superfaturamento de 1% a 3%, e dizer que a doação eleitoral saiu dessa margem.

Ao final, a cereja do bolo: “Em mais de 20 anos de exportação de serviços e durante todo governo Lula, essa foi a única vez que houve uma solicitação de apoio financeiro [o pedido de Palocci e Bernardo] por conta de financiamento”, apontou Marcelo, que é delator da Lava Jato.

 

 

*Do GGN

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É pra valer: Caminhoneiros confirmam greve nacional na próxima segunda-feira

Lideranças dos caminhoneiros confirmaram que a categoria deverá parar suas atividades em todo o Brasil a partir as 6h da próxima segunda-feira (16). A expectativa é que a greve, contra o aumento nos preços dos combustíveis e contra as políticas recessivas do governo Bolsonaro, obtenha a adesão de até 70% dos profissionais do setor de transporte de cargas rodoviárias.

“Temos um governo que só fez nos enganar. Muitas mentiras, promessas antes da campanha. E o que foi que ele fez para nós? Nada. Só virou as costas para os caminhoneiros. Como vocês podem acreditar num homem desses?”, diz um caminhoneiro identificado como Genivaldo, de Itabaiana (BA), em questionamento as lideranças da categoria que teriam sido cooptadas pelas promessas do governo Jair Bolsonaro.

“Todas as lideranças estavam a favor da paralisação. Alguma coisa aconteceu que todo mundo se calou, como o Chorão e o Júnior de Ourinhos. Não sei se está bom para eles. Mas para nós não está”, completa.

Em um outro vídeo, segundo reportagem da Revista Fórum, Sergio Bucar ressalta os seguidos aumentos nos preços do óleo diesel, gasolina e do gás de cozinha. “Convoco a população brasileira. Vamos parar o Brasil. Queremos que na segunda-feira dia 16 às 6 horas da manhã já esteja tudo parado “, afirma o caminhoneiro.

Na semana passada, o líder dos caminhoneiros autônomos, Marconi França, disse que a categoria “não aguentava mais ser enganada” pelo governo. “O governo não cumpriu nada do que prometeu. O preço do óleo diesel teve 11 altas consecutivas, em 2019. Não aguentamos mais ser enganados pelo senhor Jair Messias Bolsonaro, que protege o agronegócio e diz que o caminhoneiro só sabe destruir rodovias”, disse ao sinalizar com a possibilidade de uma greve nacional da categoria.

 

 

*Com informações do 247

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Dez anos da saída da presidência e a mídia não consegue deixar de expressar o ódio a Lula e a aversão aos pobres

Podem fazer as contas de cima para baixo, de baixo para cima, de lado a lado, que não encontrarão na história do Brasil um presidente que tenha feito mais e melhor por esse país do que Lula.

Podem se contorcer em retóricas moralistóides, em éticas enviesadas que jamais apagarão a memória viva dos tempos de crescimento e vigor da economia brasileira da era Lula, sobretudo se somado ao primeiro mandato de Dilma, o que ela pôde governar. Aí é covardia.

O Brasil saiu da humilhante 14ª posição no ranking das economias globais, ultrapassou o Reino Unido e se transformou na 6ª maior economia do mundo.

Dá até para imaginar as redações da mídia industrial brasileira se rasgando de ódio desses resultados. O mundo se rendia a Lula, à sua genialidade que, diante de uma crise mundial das mais agudas da história, provocada pela quebra dos EUA, Lula apresentou um crescimento de 7,5% do PIB. Mas para a mídia isso não importa, o que importa é que Lula teve a audácia de tirar o Brasil do mapa da fome, de erradicar a mortalidade infantil em decorrência da miséria.

Isso foi imperdoável para uma mídia que está aí há séculos vomitando ódio contra escravos, enaltecendo o chicote dos barões, ditaduras e esquadrões da morte. Tudo contra as camadas mais pobres da população.

É desse filão de aspectos nefastos que a mídia se nutriu durante séculos nesse país. Nasceu, manteve-se e se sustenta para isso, ser a principal porta-voz dos interesses de uma elite econômica que não tem classificação, uma elite que não tem interesse somente em lucrar. O Brasil, para eles, tem que segregar, humilhar, perseguir sem parar negros e pobres.

Nesse país, não pode haver qualquer política minimamente civilizada que dê às pessoas ao menos condição de sobrevivência. Isso, para a elite e, consequentemente, para a mídia, é um insulto que jamais pode ser esquecido por aquele que cometer esse desatino de dar um sopro de dignidade aos deserdados.

Podem dar volta no que for, usar manchetes com duplo sentido, como as de hoje sobre Marcelo Odebrecht falando de Lula, numa edição grosseira para atacar Lula que não esconderão a intenção de fundo que é atacar os pobres e produzir o máximo possível de pobreza num mundo miserável. Aliás, essa mesma mídia adora sair na foto carregando alça de caixão de pobres atacados pela PM, como se não fosse ela a principal incitadora de ódio contra os favelados para agradar a sua clientela burguesa, além de ser a que mais oculta as chacinas que o Estado promove contra a população de baixa renda nas periferias e favelas.

Dez anos é muito pouco para uma mídia que não consegue sair do Brasil colonial, escravocrata, inquisidor e deixar de atacar Lula por um dia.

Desde que Lula surgiu, ainda como sindicalista, esse nordestino que chegou de pau de arara a São Paulo e se atreveu a liderar o maior movimento sindical da história do Brasil, que seu rosto foi estampado nas redações com os dizeres “procura-se”, “paga-se uma boa recompensa para quem entregar a sua cabeça na bandeja”.

É esse cartaz amarelado que ainda está em destaque nas redações da mídia brasileira até hoje.

Na verdade, eles usam a foto de Lula porque seria feio utilizar a foto de um pobre, de um negro, é melhor usar a de Lula que os representa. Assim, ele pode ser atacado de todas as formas e unir no mesmo balaio contra ele toda a escória da vida nacional, que vai de juízes a milicianos, de procuradores a traficantes, de empresários a contrabandistas, de grandes sonegadores a agiotas da esquina. Todos são bem vindos na casa dos barões da mídia se o alvo do ódio for Lula, melhor dizendo, se o alvo for o pobre, o miserável, o desvalido.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas