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Viraliza nas redes vídeo do PT que defende taxação dos super-ricos

O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou uma campanha audiovisual nas redes sociais em defesa da taxação do grupo chamado “BBB”, representado por bilionários, bancos e bets, ou casas de apostas.

A divulgação do vídeo ocorre em meio a embates entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso Nacional, que derrubou uma medida que elevaria o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e compensaria outras perdas através da tributação do andar de cima. Com a derrubada, o governo irá judicializar o caso e também considera taxar dividendos, com a última opção sendo cortes nas áreas sociais. Contudo, o Congresso exige a austeridade fiscal.

O vídeo divulgado pelo PT nas redes sociais, que já alcançou centenas de milhares de internautas, mostra cidadãos comuns carregando pesados sacos nas costas — uma alusão à alta carga tributária arcada pelos mais pobres — enquanto homens de terno e gravata caminham sem esforço ao lado deles. O vídeo é um retrato da injustiça tributária estrutural que ainda permanece no Brasil e que o governo busca corrigir através de uma série de medidas, entre elas o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), que está em discussão na Câmara dos Deputados.

“É hora de rachar a conta Brasil de forma mais justa: quem tem mais paga mais. Quem tem menos, paga menos. E quem é a favor do povo, aprova essa ideia”, diz a postagem na plataforma X. Com 247.


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Mundo

‘Guerra expansionista está no código genético do Estado de Israel’

O jornalista Breno Altman, judeu de esquerda e autor do livro Contra o sionismo, afirmou que Israel e os Estados Unidos sofreram uma “derrota tática importante” na recente escalada de ataques contra o Irã. Segundo ele, o conflito, que durou cerca de 12 dias, expôs a incapacidade dos dois países em atingir seus objetivos, entre eles a destruição das instalações nucleares iranianas e a queda da República Islâmica.

“Nenhum dos dois objetivos foi atingido. A República Islâmica continua existindo, inclusive tudo indica que cresceu, porque mesmo os setores oposicionistas à República Islâmica se unificaram diante do ataque sionista e do ataque norte-americano.

As instalações nucleares foram claramente afetadas, mas elas não foram destruídas. Por outro lado, o Irã mostrou capacidade de atingir duramente Israel”, analisa. Altman lembra que é a primeira vez que Israel é golpeado no interior das suas fronteiras desde a guerra de Yom Kippur, em 1973.

Para o jornalista, o atual governo israelense, liderado por Benjamin Netanyahu, depende da guerra para se manter no poder. “O que sedimenta essa coalizão liderada por Netanyahu é a guerra expansionista. É a lógica político-religiosa da reconstrução da Israel bíblica.

Ou seja, tem que expandir mais ainda. Esse movimento de guerra é que dá a Netanyahu as condições políticas de continuar no governo”, avalia. O recrudescimento dos ataques na Faixa de Gaza após o cessar-fogo entre Irã e Israel é um exemplo disso. “É como andar de bicicleta. Se ele parar, vai cair”, afirma.

Altman contextualiza que, na véspera do ataque israelense ao Irã, o parlamento de Israel votaria uma moção de desconfiança contra o premiê. Para evitar a queda do governo, Netanyahu teria feito acordos internos, como o abrandamento das regras de recrutamento militar para grupos religiosos, em troca de apoio político.

Na avaliação do jornalista, os ataques contra o Irã foram uma forma de consolidar sua base no parlamento. “Netanyahu fez um acordo: ‘Me apoiem, continuem no meu governo que eu vou expandir a guerra. Eu vou atacar o inimigo maior’”, indica.

Altman acredita que a violência não é apenas uma escolha política de Netanyahu, mas parte estrutural do Estado israelense. “A guerra expansionista está no código genético do Estado de Israel. A derivada do racismo e do colonialismo só pode ser a guerra, a violência, o genocídio. Isso não é um problema do Netanyahu, mas da estrutura do Estado de Israel. É igual o nazismo”, compara.

*Entrevista de Breno Altman ao BdF


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Política

Plano Safra será lançado na segunda (30) com programa de redução de agrotóxicos

Presidente Lula vai lançar os programas, em cerimônia no Palácio do Planalto.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai lançar, na segunda-feira (30), o Plano Safra 2025-2026 e o Plano Safra da Agricultura Familiar. A cerimônia está marcada para às 11h, no Palácio do Planalto, em Brasília. O Brasil de Fato apurou que junto com o plano, será assinado o decreto de lançamento do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara).

Jakeline Pivato, integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, afirma que as organizações da sociedade civil que participam dos debates junto ao governo têm poucas informações sobre os termos do decreto que será assinado na segunda, e diz esperar que o texto apresente um plano de execução de ações concretas.

“Se isso [o decreto do Pronara] acontecer, é um passo importante. Mas a nossa tarefa é permanecer em alerta e manter essa articulação para pautarmos essas ações concretas, e para que as coisas não esfriem e que a gente muito rapidamente consiga dar um passo à frente.”

Paulo Petersen, coordenador executivo da Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA), membro do Núcleo Executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), integrante da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo) e enviado especial da ONU à COP30 para Agricultura Familiar, celebrou que, antes tarde do que nunca, o Pronara seja lançado. “A assinatura desse decreto do Pronara é uma grande conquista porque ele é o reconhecimento do Estado da necessidade de ter medidas direcionadas à redução de agrotóxicos”, avalia.

Ele explica que a pauta da eliminação do uso dessas substâncias químicas na produção agroalimentar não é apenas do interesse dos movimentos ambientalistas ou de agroecologia, mas de toda a sociedade, inclusive de setores do agronegócio.

“Essa não é uma proposta que venha exclusivamente do campo da agroecologia ou sequer da agricultura familiar. Isso é uma proposta que vem de amplos setores da sociedade que há décadas defendem a mudança de um padrão produtivo que permita com que a agricultura seja menos dependente de agroquímicos, em particular dos agrotóxicos”, afirma.

“Existe uma crise estrutural na agricultura brasileira que tem custos de produção cada vez maiores e uma eficiência produtiva cada vez menor”, segue Petersen. “Para compensar a perda de eficiência se usa cada vez mais agroquímicos, incluindo os agrotóxicos, e isso aumenta os custos de produção. Então, a rentabilidade da agricultura, a rentabilidade financeira, vai caindo, e a solução para esse tipo de situação não é intensificar o uso de agrotóxico, é exatamente encontrar alternativas ao uso de agrotóxicos”, destaca.

Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, na ocasião, será anunciado o valor previsto de financiamento e juros para o setor, além de ações direcionadas em especial à produção de alimentos, agroecologia, enfrentamento às mudanças climáticas e acesso à tecnologia.

Em 2024, o programa voltado para os empresários do agronegócio teve um aporte de pouco mais de R$ 400 bilhões em crédito, enquanto aos agricultores familiares foi direcionado um valor de R$ 76 bilhões via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Não há expectativa de que esses valores sejam alterados de forma substancial no anúncio que será feito na segunda.

O que sim há é a previsão de que seja anunciado a liberação de um recurso na ordem de R$ 700 milhões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que já estavam previstos no orçamento, mas que haviam sido contingenciados.

*BdF


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Política

Lula sanciona lei que estabelece CNH gratuita para baixa renda

Motoristas de baixa renda que desejam tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) poderão contar, a partir de agora, com auxílio do Estado. A nova lei sancionada nesta sexta-feira (27) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e publicada no Diário Oficial da União, autoriza a destinação de recursos arrecadados com multas de trânsito para custear o processo de habilitação de condutores inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).

A medida representa uma significativa mudança na forma como o dinheiro das infrações de trânsito será utilizado. Até então, a legislação já determinava que as verbas oriundas das multas fossem aplicadas exclusivamente em áreas como sinalização viária, engenharia de tráfego, fiscalização e educação no trânsito. Com a nova regra, esse rol de possibilidades se expande, permitindo também o custeio de formação de condutores em situação de vulnerabilidade social.

Processo da CNH para motoristas inscritos no CadÚnico
O financiamento poderá cobrir todas as taxas e despesas do processo de habilitação, incluindo exames médicos, psicológicos, aulas teóricas e práticas, e a emissão da própria CNH. A condição é que o candidato esteja devidamente inscrito no CadÚnico, banco de dados que concentra informações sobre as famílias brasileiras de baixa renda e serve como porta de entrada para uma série de políticas públicas, como o Bolsa Família.

A nova legislação é fruto de projeto apresentado pelo deputado José Guimarães (PT-CE), que foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim de maio. Para o parlamentar, a lei tem o potencial de ampliar o acesso de milhares de brasileiros ao mercado de trabalho.

“O alto custo para obter a CNH acaba sendo uma barreira para muitos. Ao financiar a habilitação de quem mais precisa, damos um passo importante para inclusão econômica e social. Muitos jovens e adultos poderão atuar como motoristas de aplicativo, entregadores ou até conquistar uma vaga formal que exige o documento”, afirmou Guimarães.

Estima-se que o custo total do processo de habilitação gire em torno de R$ 2.000 a R$ 3.000, valor muitas vezes inviável para famílias em situação de vulnerabilidade. Com a nova política pública, espera-se não apenas a redução das desigualdades no acesso à mobilidade, mas também um estímulo à formalização e à segurança no trânsito.

CNH digital
Além da inovação no uso dos recursos de multas, a nova lei também trata da modernização do processo de transferência de veículos, introduzindo mecanismos eletrônicos com validade nacional.

A partir de agora, a assinatura do contrato de compra e venda poderá ser realizada por meio digital, utilizando certificações eletrônicas qualificadas ou avançadas. Isso significa que tanto o comprador quanto o vendedor poderão formalizar a transação remotamente, sem a necessidade de papelada ou reconhecimento de firma em cartório.

Outro avanço previsto na norma é a possibilidade de a vistoria de transferência ser feita de forma eletrônica. Caberá aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) e ao órgão executivo de trânsito do Distrito Federal estabelecerem os critérios técnicos para essa modalidade.

O contrato digital, uma vez assinado pelas partes e homologado perante o órgão de trânsito federal — como o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) — terá validade em todo o território nacional. Dessa forma, os Detrans estaduais serão obrigados a aceitar o documento eletrônico, promovendo maior integração e uniformidade nos procedimentos de transferência veicular.

A digitalização do processo promete reduzir burocracias, acelerar transações e dificultar fraudes, além de facilitar a vida dos cidadãos, especialmente em regiões onde o acesso aos serviços presenciais dos Detrans é mais limitado.

*TVTNews


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Política

Ruraleiros bolsonaristas no patrocínio do roubo do INSS

Entidade investigada pela PF em fraude do INSS banca despesas de frente parlamentar rural

A Polícia Federal (PF) investiga 11 entidades por fraude no INSS, incluindo a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), que recebeu cerca de R$ 2,9 bilhões entre 2016 e 2023.

A Contag é acusada de realizar descontos irregulares em benefícios do INSS sem autorização dos beneficiários.

Entidades Investigadas:
Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares): recebeu R$ 2,9 bilhões entre 2016 e 2023
Caap (Caixa de Assistência dos Aposentados e Pensionistas do INSS): 214 dos 215 descontos realizados foram considerados irregulares.
Unabrasil (União Nacional dos Aposentados e Pensionistas do Brasil): teve 72 descontos irregulares identificados

A investigação da PF e da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que as entidades realizaram descontos sem autorização, falsificaram assinaturas e não tinham infraestrutura para prestar serviços prometidos. O prejuízo pode alcançar R$ 6,3 bilhões, afetando aposentados e pensionistas ¹.


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Política

Lula em 2006 subindo a rampa depois de “sangrar” como sonhava a direita derrotada

A chamada direita tradicional ajudou a moldar a direita bolsonarista, não só com essa gleba mediana e colonizada, mas também nas delícias do sonho de derrotar Lula e, depois, encarar a dureza da política real levando chineladas sobre chineladas de Lula nas urnas.

Agora, novamente, um coral de cronistas do fim do mundo martela em uníssono que “Lula chegará em 2026 pela metade”.

O problema é que essa gente acredita nas próprias imaginações, sem levar em conta a realidade e enfia o pé num abicadouro imaginativo. O tombo com a cara no chão, é inevitável.

No Brasi, a direita é uma tragédia inteira.

Como vai derrubar Lula com vampirismos editados?

Nem candidato essa oposição consegue construir , o que expõe a bagunça dessa escumalha amarrada na própria preguiça burra.

A obsessão, carregada de ódio contra Lula, não ganha jogo, que fará campeonato.


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Política

Reta final: Moraes ordena entrega das alegações finais na ação penal contra Bolsonaro e aliados

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou nesta quinta-feira (27) a abertura da fase de alegações finais na Ação Penal 2.668, que apura a tentativa de golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A decisão ocorre após o encerramento da instrução processual, que incluiu oitiva de 52 testemunhas e interrogatórios dos oito réus, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A ordem marca a transição para a última etapa da ação penal, antes do julgamento de mérito. Moraes estabeleceu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá apresentar suas manifestações no prazo de 15 dias. Em seguida, será a vez do réu colaborador Mauro Cid, também com 15 dias, e por fim, as demais defesas, no mesmo prazo, apresentarão suas alegações em conjunto.

O despacho também determina que os prazos processuais não serão suspensos durante o recesso do Judiciário, entre 2 e 31 de julho, por se tratar de uma ação penal originária com réu preso.

Entre os réus, além de Bolsonaro, estão os generais Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier; o deputado Alexandre Ramagem; o ex-ministro Anderson Torres e o tenente-coronel Mauro Cid. Todos respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de golpe, abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de bem tombado. Bolsonaro também é acusado de liderar a organização criminosa.

Decisão de Moraes
A decisão também lista as diligências deferidas durante o processo, como acareações entre Mauro Cid e Braga Netto e entre Torres e o general Freire Gomes, quebra de sigilos, ofícios à Marinha, Meta e Google, e perícias técnicas em documentos e provas digitais.

Com as alegações finais, Moraes poderá levar o caso a julgamento na Primeira Turma do STF, que já recebeu a denúncia por unanimidade e considerou há justa causa para a ação penal.

*ICL


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Mundo

Militares de Israel têm ordem de matar palestinos que buscam ajuda em Gaza, diz jornal

Segundo Haaretz, soldados definem centros de distribuição como ‘campo de matança’; Médicos Sem Fronteiras denuncia ‘massacre disfarçado de auxílio humanitário’

Soldados israelenses revelaram que têm sido ordenados pelas autoridades de Tel Aviv a atirar em palestinos que buscam ajuda humanitária em zonas de distribuição na Faixa de Gaza, de acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Haaretz nesta sexta-feira (27/06).

O veículo israelense obteve depoimentos de militares que descreveram como as tropas disparavam contra multidões de civis para evitar que se aproximassem aos centros de ajuda ou apenas para dispersá-los.

“É um campo de matança. Onde eu estava, entre uma e cinco pessoas eram mortas todos os dias”, contou um dos soldados. “Eles atiram com tudo que você pode imaginar: uma metralhadora pesada, um lançador de granadas, morteiros.”

Desde o final de maio, a chamada Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), apoiada por Israel e pelos Estados Unidos, passou a operar o programa de distribuição de ajuda no enclave e foi denunciada por grupos de direitos humanos de se tratar de uma “armadilha mortal” para matar palestinos que buscam suprimentos básicos.

Até o momento, o Ministério da Saúde do enclave informa que pelo menos 549 pessoas foram assassinadas em ataques israelenses perto de centros de ajuda desde que estes começaram a operar na região.

De acordo com a emissora catari Al Jazeera, recentemente os EUA aprovaram um pacote de US$ 30 milhões em financiamento para a GHF, ignorando as denúncias recebidos pelo mundo de que sua operação deve ser responsabilizada por cumplicidade com crimes de guerra.

Ainda nesta sexta-feira, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) pediu que a fundação seja “imediatamente desmantelada”, afirmando ser um “massacre disfarçado de ajuda humanitária”. Segundo o órgão, o grupo coordenado por Tel Aviv e Washington “está degradando os palestinos intencionalmente, forçando-os a escolher entre passar fome ou arriscar suas vidas por suprimentos mínimos”.

Israel corta principal rota de ajuda humanitária
Na quinta-feira (26/06), o governo de Israel fechou as passagens para o norte de Gaza, consequentemente cortando a principal rota de ajuda humanitária para centenas de milhares de palestinos que enfrentam risco de fome.

O bloqueio ocorre na semana em que o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de israelense (IDF, na sigla em inglês), Eyal Zamir, anunciou que, após a consolidação do cessar-fogo com o Irã, as tropas israelenses passariam a “retornar o foco” nas operações militares no território palestino.

Ainda enquanto o regime sionista travava uma guerra com Teerã, mais de 800 pessoas em Gaza foram assassinadas nas mãos das IDF, muitas delas baleadas enquanto buscavam alimentos em centros de ajuda.

Horas antes do fechamento das passagens, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, defendeu a “interrupção completa” das operações de entrega de suprimentos no enclave, alegando que o grupo de resistência Hamas tem assumido o controle dos alimentos distribuídos.

“Interromper a ajuda nos levará rapidamente à vitória. Exigirei do primeiro-ministro que, na próxima reunião de gabinete, a questão da autorização da entrada de ajuda na Faixa de Gaza seja novamente votada”, declarou Ben-Gvir.

*Opera Mundi


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Economia

Desemprego cai para 6,2% e emprego com carteira assinada bate recorde

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, o menor patamar para o período desde o início da série histórica do IBGE em 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua). O número de desempregados foi de 6,8 milhões, uma queda de 8,6% em relação ao trimestre anterior e de 12,3% comparado ao mesmo período de 2024.

O emprego com carteira assinada no setor privado atingiu um recorde de 39,8 milhões de trabalhadores, com alta de 0,5% no trimestre e 3,7% no ano. A população ocupada alcançou 103,9 milhões, um aumento de 1,2% no trimestre e 2,5% em 12 meses.

A massa salarial também bateu recorde, chegando a R$ 354,6 bilhões, impulsionada pela estabilidade dos rendimentos e pelo crescimento do emprego formal.

A informalidade caiu, com 39,3 milhões de trabalhadores informais, e o número de desalentados (2,89 milhões) foi o menor desde 2016, com queda de 10,6% no trimestre e 13,1% no ano.

O mercado de trabalho aquecido sugere uma economia resiliente.


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Política

Cid acusa defesa de Bolsonaro de abordar filha para saber de delação

O tenente-coronel Mauro Cid disse à Polícia Federal (PF) que advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro mantiveram contato com sua filha menor de idade, sua esposa e sua mãe com o objetivo de interferir na delação premiada do militar, que entregou às autoridades detalhes sobre uma trama golpista no governo passado. Cid acusa defesa de Bolsonaro de abordar filha para saber de delação 1Cid acusa defesa de Bolsonaro de abordar filha para saber de delação 2

Para a defesa de Cid, os contatos podem ser considerados uma tentativa de obstrução de Justiça. Eles acusam os advogados Paulo Cunha Bueno e Fabio Wajngarten de buscarem informações sobre a delação e de tentarem demover Cid de delatar o complô golpista.

Nesta quarta-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou a PF colher os depoimentos de Bueno e Wajngarten, que foi também assessor de Bolsonaro. Moraes é relator da ação penal que tem como alvo o chamado “núcleo crucial” da trama golpista, composto por oito réus, incluindo Cid e o próprio Bolsonaro.

Em depoimento na terça-feira (24), Cid disse à PF “que, ao analisar o telefone celular de sua filha, identificou que os advogados Luiz Eduardo de Almeida Kuntz e Fábio Wajngarten estavam mantendo contato constante com sua filha menor G.R.C, por meio dos aplicativos WhatsApp e Instagram.

Os contatos, segundo Cid, teriam sido “constantes” entre setembro de 2023 e início de 2024. Kuntz é advogado do coronel Marcelo Câmara, também réu na ação penal sobre o golpe, e neste mês pediu ao Supremo que anulasse a delação do tenente-coronel.

Eduardo Kuntz apresentou ao Supremo a versão de que teria discutido com Cid, no início de 2024, informações sobre a delação, por meio de um encontro pessoal e do perfil falso “Gabrielar702” no aplicativo Instagram. Com isso, o tenente-coronel teria violado o sigilo de seus depoimentos, invalidando a colaboração com as autoridades, argumentou o advogado.

Abordagens em hípicas
Indagada pelo Supremo, a empresa Meta, dona do Instagram, confirmou nesta semana que o perfil em questão foi criado com o email [email protected]. A Google, dona da plataforma Gmail, por sua vez, informou que esse endereço pertence a um usuário que registrou como data de nascimento a mesma de Cid.

O tenente-coronel nega ter discutido a delação com Kuntz ou ter qualquer relação com a conta no Instagram. Ele voltou a afirmar que sua delação foi feita de forma voluntária e disse que o advogado cercou a ele e sua família, com encontros supostamente fortuitos em eventos nas hípicas de Brasília e São Paulo.

O tenente-coronel contou sobre uma abordagem a sua mãe, Agnes, em um evento na Hípica de São Paulo, no qual estivera presente também o advogado Paulo Bueno, defensor de Bolsonaro, durante uma competição em que sua filha menor participava.

Questionado sobre o motivo das abordagens dos advogados a sua família, Cid disse acreditar que Kuntz “estabeleceu esse contato para obter informações sobre o acordo de colaboração firmado pelo declarante e, com isso, obstruir as investigações em andamento, aproveitando-se da inocência de sua filha menor de idade”, dizem os termos do depoimento de quarta (24).

Sobre áudios em que ele parece discutir a delação com Kuntz por meio do Instagram, Mauro Cid disse acreditar que foi gravado involuntariamente, e que o material teria sido recortado e editado.

Kuntz nega qualquer tentativa de obstrução de Justiça. Moraes, contudo, determinou a prisão de seu cliente, o coronel Marcelo Câmara, por entender que o réu teria violado, por intermédio de seu advogado, a determinação de não usar as redes sociais ou tentar manter contato com outros investigados.

A Agência Brasil tenta contato com o advogado Paulo Bueno da Cunha.

Nas redes sociais, após a decisão de Moraes ordenando seu depoimento à PF, Wajngarten disse que “a criminalização da advocacia é a cortina de fumaça para tentar ocultar a expressa falta de voluntariedade do réu delator Mauro Cid e a consequente nulidade da colaboração”.

*Felipe Pontes – Agência Brasil


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