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Deu Trump

Em seu discurso de vitória, nesta quarta-feira (6), Donald Trump anunciou que adotará como slogan a seguinte máxima: “Promessas feitas serão cumpridas”. A afirmação torna ainda mais importante prestar atenção no que o republicano prometeu durante a campanha presidencial.

A seguir, o ICL Notícias lista 12 importantes pontos do programa de Trump, que ele prometeu colocar em prática em seu segundo mandato:

1. Prometeu fazer a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos. Ele também acusou países da América Central e do Sul de enviar criminosos para o território norte-americano.

2. Disse que vai usar o Departamento de Justiça contra seus inimigos políticos, expurgar burocratas desleais do governo federal e consolidar o poder no poder Executivo em um segundo mandato.

3. Falou sobre reduzir a taxa de imposto corporativo de 21% para 15%, mas apenas para empresas que fabricam seus produtos nos EUA. “Farei dos cortes de impostos de Trump o maior corte da história”, disse o ex-presidente no início deste ano na Carolina do Sul. “Nós o tornaremos permanente e daremos a vocês um novo boom econômico”, adicionou.

4. Prometeu parar de tributar os benefícios da Previdência Social. Ele ainda precisa montar uma proposta para substituir a receita que será perdida com essa medida, o que pode prejudicar o programa, assim como o Medicare e o Orçamento federal. O Medicare é um programa federal de seguro saúde para pessoas com 65 anos ou mais.

5. Disse em seu anúncio de campanha que vai pedir ao Congresso para garantir que traficantes de drogas e outras pessoas possam receber a pena de morte por seus “atos hediondos”.

6. Anunciou que vai fechar o Departamento de Educação e enviar “toda a educação e trabalho educacional e necessidades de volta aos estados”. “Queremos que eles sejam responsáveis pela educação de nossos filhos, porque eles farão um trabalho muito melhor”, ele acrescentou. O ex-presidente também prometeu “colocar os pais de volta no comando e dar a eles a palavra final” na educação.

7. Prometeu dar preferências de financiamento e “tratamento favorável” às escolas que permitissem que os pais elegessem diretores, abolissem a estabilidade dos professores do Ensino Fundamental e Médio, usassem o pagamento por mérito para incentivar o ensino de qualidade e cortassem o número de administradores escolares, como aqueles que supervisionam iniciativas de diversidade, equidade e inclusão.

8. Disse em vídeo da campanha de 2023 que cortaria o financiamento para escolas que ensinam teoria racial crítica e “ideologia de gênero”. Em um discurso posterior, Trump disse que traria de volta a “Comissão 1776”, que foi lançada em seu primeiro mandato para “ensinar nossos valores e promover nossa história e nossas tradições para nossas crianças”.

9. Afirmou que encarregaria o Departamento de Justiça e o Departamento de Educação de investigar violações de direitos civis de discriminação racial nas escolas, ao mesmo tempo em que removeria “marxistas” do Departamento de Educação.

10. Assegurou, em abril, que não assinaria uma proibição federal ao aborto e assumiu a posição de que as leis sobre o aborto devem ser decididas pelos estados.

11. Prometeu que emitiria uma ordem executiva instruindo as agências federais a cortarem programas que promovam transições de gênero, bem como pediria ao Congresso que parasse de usar dólares federais para promover e pagar procedimentos de afirmação de gênero.

12. Garantiu: “Mais uma vez nomearei juízes conservadores sólidos para fazer o que eles têm que fazer nos moldes dos juízes Antonin Scalia; Samuel Alito, um grande cavalheiro; e outro grande cavalheiro, Clarence Thomas”, disse ele.

 

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Moraes solicita novos documentos da PF sobre mandantes no assassinato de Marielle

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal envie ao STF todos os relatórios e laudos periciais apreendidos na Operação Murder Inc., que investiga a “autoria intelectual” dos assassinatos da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, assassinados por integrantes do crime organizado em 2018.

De acordo com o blog do Fausto Macedo, o ministro atendeu a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República durante as audiências de instrução do processo aberto contra os supostos mandantes das execuções. Marielle e Anderson foram mortos a tiros em 2018.

O deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o ex-chefe da Polícia Civil fluminense Rivaldo Barbosa são réus. Os irmãos foram acusados de serem os mandantes do crime, e o delegado foi acusado de usar o cargo para evitar a punição dos envolvidos no assassinato.

Na semana passada, o Tribunal do Júri do Rio sentenciou os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz a penas de 78 anos e 59 anos de prisão, respectivamente. Os dois milicianos estão presos após terem confessado os crimes.

 

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Pré-sal tem recorde de produção em setembro

Foram produzidos 3,681 milhões de barris de óleo equivalente por dia.

Em setembro deste ano, a produção de petróleo e gás natural no pré-sal foi de 3,681 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), maior volume já registrado. Também foi recorde a participação do pré-sal na produção nacional, chegando a 81,2% do total. As informações são da Agência Nacional do Petróleo , Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).ebcebc
No mês, a produção total de petróleo e gás no país, somando todos os ambientes, foi de 4,539 milhões de boe/d.

Segundo a ANP, a produção de gás natural foi de 169,92 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), também se configurando como recorde. Trata-se de um aumento de 6,4% se comparada a agosto de 2024 e de 7,6% em relação a setembro de 2023.

Já a produção de petróleo nacional totalizou 3,470 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 3,9% na comparação com o mês anterior e uma redução de 5,5% em relação ao mesmo mês de 2023.

Pré-sal
O volume de 3,681 milhões de boe/d produzido no pré-sal representou aumento de 6,3% com relação ao mês anterior e de 2,4% se comparado a setembro de 2023. Desse total, foram 2,864 milhões de bbl/d de petróleo e 129,90 milhões de m³/d de gás natural. A produção foi realizada por meio de 153 poços.

Aproveitamento do gás natural
Em setembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,9%. Foram disponibilizados ao mercado 56,87 milhões de m³/d e a queima foi de 3,63 milhões de m³/d. Houve aumento de 0,6% na queima, em relação ao mês anterior, e de 8,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a ANP.

Origem da produção
No mês, os campos marítimos produziram 97,6% do petróleo e 83,6% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 90,54% do total produzido. A produção teve origem em 6.428 poços, sendo 495 marítimos e 5.933 terrestres.

Campos e instalações
No mês de setembro, o Campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 850,91 mil bbl/d de petróleo e 43,59 milhões de m³/d de gás natural. Já a instalação com maior produção foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 182.028 bbl/d de petróleo e 11,95 milhões de m³/d de gás.

*Por Agência Brasil

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Vídeo: Revoltados, moradores de áreas devastadas por enchentes jogam lama no rei da Espanha aos gritos de ‘assassinos’

População acusa autoridades de negligência, em meio à tragédia que já matou 217 pessoas

A visita da família real espanhola a Paiporta, Valência, nestes domingo (3), foi marcada por protestos e revolta da população, que demonstrou sua indignação após as devastadoras inundações que deixaram 217 mortos até o momento. Os moradores gritaram “assassinos” e lançaram pedras e lama em direção ao rei Felipe VI, à rainha Letizia e ao presidente valenciano Carlos Mazón.

Felipe VI tentou se aproximar dos afetados, ouvindo relatos de abandono por parte das autoridades, com um jovem afirmando que já se sabia da tempestade e que nada foi feito para prevenir as tragédias.

“Vão embora”, “estamos há seis dias sem dormir”, gritava uma mulher bem perto do rosto da rainha.

Em meio a gritos de desespero e acusações de negligência, o rei tentou confortar um homem em lágrimas. No entanto, tanto ele quanto a rainha foram forçados a deixar a área sob pressão, sem saber se continuariam a visita a Chiva, o próximo município na agenda.

O governo central defendeu que a responsabilidade pela emissão de alertas é das autoridades regionais, que afirmaram ter atuado da melhor maneira possível com as informações disponíveis.

O primeiro-ministro Pedro Sánchez prometeu investigar qualquer possível negligência. O número de mortos na região de Valência, onde a enchente se revelou a pior na história moderna do país, subiu para 217, e ainda há dezenas de desaparecidos, enquanto 3.000 residências seguem sem eletricidade, com as buscas por sobreviventes continuando sob a ameaça de novas chuvas torrenciais.

https://twitter.com/i/status/1853060289366773993

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Lavrov aponta Brasil como chave na criação de sistema financeiro paralelo ao dólar

Chanceler russo disse que Moscou apoiará ativamente a proposta do presidente Lula.

Da TV BRICS

Editora-chefe da rede internacional TV BRICS, Ksenia Komissarova: “Em 2024, a Rússia está presidindo o BRICS. O evento principal foi a cúpula em Kazan. Quais são os principais resultados da cúpula e do período da presidência russa em geral?”.

Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov — “A cúpula demonstrou a crescente influência do BRICS e o interesse de um número cada vez maior de países em participar de suas atividades.

Diversos países solicitaram oficialmente adesão como membros plenos. Outros manifestaram interesse em se tornarem países parceiros. Essa é uma nova categoria, que foi aprovada pela cúpula em Kazan. Em 2023, aumentamos o número de membros de cinco para dez. No momento, decidimos limitar-nos à criação da categoria de países parceiros e formar esse grupo para que os “novos” e “antigos” membros plenos do BRICS possam trabalhar juntos nesta nova composição.

 

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Ministros de Lula acreditam em candidatura ‘natimorta’ de Bolsonaro em 2026

Para integrantes da Esplanada dos Ministérios, Jair Bolsonaro levará a disputa até o fim, mesmo inelegível.

Ministros do governo Lula (PT) têm dúvidas sobre o caminho político que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tomará nas eleições presidenciais de 2026. De acordo com a análise de integrantes do Palácio do Planalto, a tendência é que o governador opte por buscar a reeleição, em vez de se arriscar numa disputa presidencial, relata Bela Megale, do jornal O Globo.

A percepção dos governistas é de que Tarcísio está reticente em enfrentar uma corrida ao Planalto diante da figura dominante de Jair Bolsonaro (PL), que continua a lançar sinais de que deseja encabeçar a chapa da direita em 2026, mesmo inelegível.

Na avaliação dos aliados de Lula, Bolsonaro demonstra disposição em manter a corrida aberta até o último minuto, estratégia semelhante à adotada em 2018, quando o PT oficializou a candidatura de Fernando Haddad apenas às vésperas do primeiro turno, em substituição a Lula. A perspectiva de uma possível candidatura de Bolsonaro parece colocar Tarcísio em uma posição delicada, já que ele hesitaria em aceitar o papel de “vice de última hora” e arriscar seu próprio capital político. Além disso, interlocutores governistas consideram que o governador paulista só agiria em direção à Presidência com o apoio incondicional de Bolsonaro, temendo que uma ação independente pudesse rotulá-lo como “traidor” entre apoiadores do ex-mandatário.

Em entrevista recente à Veja, Bolsonaro reafirmou sua pretensão de liderar a direita, mesmo diante dos desafios jurídicos que enfrentará até lá. “Falam em vários nomes, Tarcísio, Caiado, Zema… O Tarcísio é um baita gestor. Mas eu só falo depois de enterrado. Estou vivo. Com todo o respeito, chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu,” declarou. A fala de Bolsonaro evidencia a visão centralizadora que ele possui sobre a sucessão e demonstra sua disposição em manter-se como o principal nome da oposição, relegando outras lideranças da direita a papéis secundários.

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Em 9 meses, polícias mataram mais que no 1º ano inteiro da gestão Tarcísio

De janeiro a setembro, polícias Civil e Militar mataram 580 pessoas, o equivalente a duas por dia, em São Paulo.

Em nove meses, as polícias Civil e Militar do estado de São Paulo mataram 580 pessoas, ultrapassando o número de mortes cometidas pelas duas corporações em 2023 inteiro — no primeiro ano da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário da Segurança Pública Guilherme Derrite, que tinha contabilizado 504 vítimas. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) nesta quinta-feira (31/10).

O período de janeiro a setembro deste ano também já superou as mortes praticadas em 2022, que somou 421 vítimas, e em 2021, com 578 mortes — anos que tiveram recordes de queda da letalidade policial após o início da implementação do programa de câmeras nas fardas da PM paulista e outros mecanismos de controle do uso da força.

É o décimo aumento consecutivo desse indicador durante o governo atual. De janeiro a setembro, a alta da violência policial foi de 55%, considerando as duas polícias, em casos durante o serviço e na folga. É como se as polícias tivessem matado duas pessoas por dia em 2024.

Apenas o mês de setembro subiu de 47 para 70 mortes — aumento de 48,9% a mais na comparação entre 2023 e 2024. É o pior indicador para este mês desde 2018, quando houve 74 vítimas. Este também foi o segundo pior número para o terceiro trimestre, com 207 pessoas alvo do braço armado do Estado, desde o ano de 2018 (com 210 mortos).

Além disso, enquanto as mortes praticadas em serviço cresceram 75,2% — de 283 para 496 —, as ocorridas durante a folga caíram 7,6% — de 91 para 84. A comparação acende um alerta, pois as ocorrências em serviço são as que, em tese, o Estado tem como controlar.

A atual gestão teve como marca duas operações extremamente letais na Baixada Santista, vistas como vingança após assassinatos de policiais: a Escudo, entre julho e setembro de 2023, que deixou 28 vítimas, e a Verão, entre janeiro e março de 2024, com 56 vítimas. Esses são os números indicados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) como decorrentes dessas operações. Na região, no entanto, as mortes pelas polícias foram muito maiores em cada período, como a Ponte mostrou.

 

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Vai vendo; “O candidato sou eu”, diz Jair Bolsonaro

Em entrevista, o inelegível diz que ele é o nome da direita na próxima eleição presidencial

Mesmo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista à revista Veja publicada nesta sexta-feira (1º), que é o candida

“Eu pretendo disputar 2026. Não tem cabimento a minha inelegibilidade. O processo de abuso de poder político foi por ter me reunido com embaixadores antes do período eleitoral. Não ganhei um voto com isso. São injustiças, uma perseguição”, disse.

O ex-presidente apontou ainda como planeja reverter a decisão do TSE.
“O pessoal já sabe [que é uma perseguição], mas preciso massificar isso entre a população. Depois, as alternativas são o parlamento, uma ação no STF, esperar o último momento para registrar a candidatura e o TSE que decida”, explicou Bolsonaro.

“Não sou otimista, sou realista, mas estou preparado para qualquer coisa”, concluiu.

to da direita à Presidência da República em 2026.

 

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Efeito Lula: taxa de desemprego cai para 6,4% em setembro, a menor já registrada no trimestre

O resultado foi puxado pelo desempenho da indústria e comércio, que abriram mais de 700 mil postos de trabalho no trimestre.

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) – A taxa de desemprego brasileira encerrou o terceiro trimestre no menor nível desde o final de 2013, em um resultado abaixo do esperado que mostra que o mercado de trabalho segue aquecido.

Nos três meses até setembro a taxa de desemprego ficou em 6,4%, de 6,9% no segundo trimestre, e ante os 7,7% vistos no mesmo período do ano passado.

O dado divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou ainda ligeiramente abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de 6,5%.

Nos três meses até setembro, o número de desempregados caiu para 7,001 milhões, uma queda de 7,2% frente ao segundo trimestre e de 15,8% sobre o mesmo período do ano passado. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

“A trajetória de queda da desocupação resulta da contínua expansão dos contingentes de trabalhadores que estão sendo demandados por diversas atividades econômicas””, disse Beringuy.

Já o total de ocupados alcançou 103,029 milhões, novo recorde, mostrando alta de 1,2% sobre os três meses até junho e de 3,2% na comparação anual.

Segundo o IBGE, a Indústria e o Comércio foram os grupamentos de atividade que puxaram o aumento da ocupação no trimestre, com altas, respectivamente, de 3,2% e de 1,5% no número de trabalhadores.

Juntos, esses dois grupamentos absorveram 709 mil trabalhadores, na comparação trimestral. No Comércio, a população ocupada foi recorde, chegando a 19,557 milhões de pessoas.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceram 1,5% na base trimestral, enquanto os que não tinham carteira aumentaram 3,9%, com o contingente total em cada um batendo novos recordes. Os empregados do setor público também chegaram a um recorde, de 12,785 milhões.

“O terceiro trimestre aponta para retenção ou crescimento de ocupados na maioria dos grupamentos de atividades. Em particular, a indústria registrou aumento do emprego com carteira assinada. Já no comércio, embora a carteira assinada também tenha sido incrementada, o crescimento predominante foi por meio do emprego sem carteira”, explicou Beringuy.

No período, a renda média real das pessoas ocupadas foi de 3.227 reais, uma queda de 0,4% sobre o segundo trimestre, mas alta de 3,7% ante o mesmo período de 2023.

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Inquérito do golpe: cresce tensão no entorno de Bolsonaro e militares

Auxiliares de Bolsonaro e cúpula das Forças Armadas esperam que PF indicie ex-presidente e militares no inquérito do golpe na próxima semana.

Cresceu nos últimos dias, no entorno de Jair Bolsonaro e na cúpula das Forças Armadas, a tensão relacionada ao inquérito da Polícia Federal que apura a tentativa de golpe para evitar a posse de Lula em 2023.

A aposta dessas fontes é de que, além do ex-presidente da República, serão indiciados pela PF os ex-ministros Augusto Heleno, Braga Netto e Paulo Sério Nogueira. Os três são generais da reserva do Exército.

O indiciamento de Heleno, aliás, é um dos que mais preocupam a atual cúpula militar em razão do prestígio que o general tinha dentro da Força e também por sua idade. Heleno tem 77 anos de idade.