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As novas frentes que serão abertas para investigar rendimentos de Moro

Desde que deixou a magistratura para enveredar na política, Sergio Moro (Podemos) sabia que não teria vida fácil, já que como juiz da Operação Lava-Jato semeou desafetos entre ministros de tribunais superiores, caciques políticos e dirigentes partidários. Pré-candidato à Presidência e terceiro colocado nas pesquisas, Moro trocou a condição de pedra pela de vidraça — e está tendo dificuldade para lidar com a pressão. Na sexta-feira 28, depois de muito relutar, ele anunciou ter recebido pouco mais de 650 000 dólares da consultoria americana Alvarez & Marsal, onde trabalhou por onze meses após deixar o Ministério da Justiça.

Foi uma resposta a um questionamento do Tribunal de Contas da União (TCU), que desde o ano passado tentava saber se a atuação de Moro na Lava-Jato havia contribuído para a derrocada de empreiteiras investigadas na operação e se a empresa que o contratou lucrou indevidamente graças às decisões do então juiz. Além de revelar sua remuneração numa live com o deputado Kim Kataguiri, Moro declarou que — apesar de seu antigo empregador cuidar da recuperação judicial de empreiteiras investigadas por desfalques na Petrobras — ele nunca atuou em áreas que pudessem configurar conflito de interesse. E deu o caso por encerrado.

Os adversários do presidenciável, obviamente, querem mais explicações e cobram de Moro, o político, o mesmo que Moro, ex-juiz, exigia em seus processos: transparência total. Líderes da corrida presidencial, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) não pretendem bater de frente com o oponente para não dar palanque a ele e não correr o risco de ver uma terceira força competitiva despontar no páreo. Mas aliados tanto de Lula quanto do ex-capitão continuarão com a ofensiva para fustigar o adversário em comum. A ideia é manter viva a suspeita de que o ex-­ministro da Justiça enriqueceu de forma indevida ao trocar o serviço público pela iniciativa privada.

O próprio TCU continua empenhado nesse projeto. Na segunda-feira 31, o subprocurador-geral do Ministério Público junto à Corte de Contas, Lucas Furtado, chegou a pedir o arquivamento do caso de Moro, mas nos bastidores continuou a trabalhar para que o tribunal mantenha uma espada sobre a cabeça do ex-juiz. Furtado e o ministro Bruno Dantas, responsável pelos autos que questionam a lisura das atividades profissionais do pré-candidato, decidiram recorrer a um gigantesco banco de dados em poder do TCU em busca de novos elementos que possam colocar Moro nas cordas.

Ao todo, mais de 40 terabytes de informações sobre contratos, licitações, auditorias e dispêndio de dinheiro público começaram a ser escarafunchados por técnicos, que foram orientados a elaborar um relatório de inteligência em busca de vínculos societários, ainda que ocultos ou por interpostas pessoas, que possam relacionar a Alvarez & Marsal e Moro a negócios com empresas pilhadas no petrolão. Há a esperança de que o pente-­fino no acervo, alimentado por mais de 200 instituições públicas e privadas em 100 bases de dados diferentes, aponte indícios de que a A&M possa ter se beneficiado de forma indevida da contratação do ex-juiz, o que permitiria a instauração de uma nova investigação mirando o presidenciável.

Em paralelo a essa pesquisa, setores do tribunal decidiram, na quarta-feira 2, pedir que as empreiteiras que fecharam acordos de leniência com a Lava-­Jato forneçam informações sobre todas as empresas de consultoria que contrataram desde que a operação de combate à corrupção na Petrobras foi às ruas. O objetivo é tentar reunir elementos de que a Alvarez & Marsal lucrou não só com assistência jurídica na administração judicial de construtoras, mas com serviços periódicos de consultoria para as mesmas empresas investigadas. Até agora, o tribunal só obteve os valores pagos pelas empreiteiras em honorários relacionados a recuperações judiciais: pelo menos 42,5 milhões de reais, o que representa cerca de 75% do faturamento da A&M no Brasil nesse ramo.

Há a minuta de uma notificação endereçada ao executivo Héctor Núñez, presidente do Conselho de Administração da Novonor, nome que a Odebrecht adotou após o escândalo do petrolão. No documento, a empresa é instada a informar os contratos de consultoria que celebrou entre 2014 e 2021, o escopo dos serviços pagos e os valores gastos. O objetivo final é verificar se a data dos eventuais contratos das investigadas na Lava-Jato tem relação com o avanço das apurações, o que poderia ajudar a correlacionar a atuação de Moro como juiz e a celebração de contratações privadas de consultoria, em uma suposta via de mão dupla.

Não bastasse a cruzada em curso no TCU, o ex-juiz ainda pode lidar com dificuldades em outras frentes. Na quinta-feira 3, o deputado federal Rui Falcão, ex-presidente do PT, protocolou pedido para que o procurador-geral da República, Augusto Aras, oficie o Coaf e a Receita Federal para investigarem a vida financeira do presidenciável, suas empresas e familiares e quaisquer empresas do grupo Alvarez & Marsal, “dada a existência de fortes indícios não apenas de um grave conflito de natureza ética, mas também de possíveis crimes contra a administração, tráfico de influência e utilização de informação privilegiada”.

Moro não pretende divulgar nenhuma nova informação a respeito de sua atuação na iniciativa privada. Sua prioridade é virar a página e seguir em frente. O juiz, com uma canetada, até conseguiria fazer isso. Já o político, como ele está aprendendo agora, não tem muito para onde correr, por mais que tente fugir dos esclarecimentos devidos.

*Com informações da Veja

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Tacla Duran dá enquadrada Dallagnol: “você é um verdadeiro safado”

Em vídeo, Dallagnol chama de “absurda” decisão do subprocurador-geral Lucas Furtado de pedir o bloqueio dos bens de Moro. Duran reagiu: “você é uma comédia”.

O advogado Rodrigo Tacla Duran publicou neste sábado (5) pelo Instagram um duro texto com ácidas críticas ao ex-procurador e ex-chefe da Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos), pré-candidato a deputado federal.

Duran reagiu a um vídeo de Dallagnol no qual o ex-procurador qualifica como “absurda” a decisão do subprocurador-geral Lucas Furtado de pedir o bloqueio dos bens do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) por suspeita de sonegação fiscal. Dallagnol diz que a medida representa uma perseguição ao combate à corrupção supostamente representado por ele e Moro.

Segundo Duran, o vídeo de Dallagnol é “o retrato do canalha, pilantra e sem vergonha” que é o ex-procurador. “É o mais puro retrato de desespero de quem tem medo de ser investigado!”, afirmou também.

O advogado lembrou que Dallagnol, em conluio com Moro, que mais tarde foi declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Lula (PT), ‘nunca se preocupou em provar nada’ contra os investigados da Lava Jato. “Acusaram sem provas, por mero interesse político e pessoal sem qualquer preocupação com o devido processo legal”.

Veja o que escreveu Tacla Duran

“Este seu vídeo, Deltan, é o retrato do canalha, pilantra e sem vergonha. Abatido, magro (deve ser de muito jejum) com essa cara chorosa de desespero, parando o carro no meio da rua… Você sabe bem o que fez em conluio com o Russo – Sergio Moro. Você sabe que usurparam da função e corromperam o sistema judicial brasileiro. Esse é o mais puro retrato de desespero de quem tem medo de ser investigado!

As suas explicações tem alguns pontos constrangedores.

Para ‘demonstrar’ sua inocência apresenta três vídeos próprios… Tipo os ‘PowerPoints’ que você mesmo produzia para acusar os outros, agora se auto proclamando que é inocente. Realmente você é uma comédia. Você e o Russo nunca se preocuparam em provar nada. Acusaram sem provas, por mero interesse político e pessoal sem qualquer preocupação com o devido processo legal.

Habituado a agir em conluio com o Russo e outros procuradores e autoridades, blindando companheiros de partido e atacando inimigos políticos, agora ousa atacar as autoridades que estão lhe investigando que supostamente estariam agindo combinados e que irá pedir indenização… Você é um verdadeiro safado e palhaço. O pilantra ainda quer faturar indenização…

O seu Telegram tanto usado para se comunicar com o Russo e com o Kremlin [apelido dado pela Lava Jato ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região] revelou que você é uma figura abjeta que manchou de maneira indelével o MPF e o direito brasileiro. Não se prestou nem para acusador, nem fiscal da lei, porque inúmeras vezes, como verdadeiro canalha que você é, ria gozando das pessoas que você perseguia munido da sua ‘carteirada’. Agora com essa cara chorosa, preocupado, magro ainda quer se eleger deputado para tentar se salvar de todos os crimes que praticou junto com seu companheiro de partido, o Russo”.

*Com informações do 247

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Prefeitura do Rio vai transformar quiosques onde Moïse foi assassinado num memorial à cultura africana

Veja essas ilustrações. A prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Fazenda, vai transformar em um memorial em homenagem à cultura congolesa e africana os quiosques Biruta e Tropicalia, na Barra da Tijuca, onde Moïse Kabagambe foi brutalmente assassinado. A reformulação dos quiosques pretende celebrar a “cultura e alegria do povo africano, tendo ali um ponto de referência com comida típica, e trazendo a oportunidade de empregar refugiados que vivem na cidade”, informa Ancelmo Gois, O Globo.

“O que aconteceu”, diz o secretário Pedro Paulo: “foi algo brutal, inaceitável e que não é da natureza do Rio. É nosso dever ser uma cidade antirracista, acolhedora e comprometida com a justiça social”.

Em tempo…

Este caso fez lembrar uma das nossas tragédias: somos um dos países mais violentos do planeta. O Brasil, como lembra Renato Sérgio de Lima, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, detém cerca de 10% de todos os homicídios do mundo, em que pese o país representar apenas 3% da população do planeta.

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Moro recebeu R$ 811 mil de CNPJ “dublê” da A&M; Haveria indício de lavagem de dinheiro?

Nota fiscal divulgada pelo próprio ex-juiz tem como tomador de serviço uma consultoria em engenharia, também chamada Alvarez & Marsal, mas não é a empresa investigada e à qual ele teria prestado trabalho.

Na ânsia de mostrar lisura em suas contas e bens, o ex-juiz Sergio Moro pode ter se complicado. O antigo chefe da Lava Jato, como ele mesmo se autointitulou, divulgou uma nota fiscal de sua empresa referente a um serviço de consultoria prestado ao escritório Alvarez & Marsal. A relação do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro com a firma que trabalha com recuperação judicial de empresas quebradas em ações comandadas por ele mesmo no passado tem sido investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), está virando alvo de ações na Justiça e até de um pedido de CPI na Câmara dos Deputados. Mas o que havia de errado na nota apresentada pelo pré-candidato à Presidência pelo Podemos?

A empresa que aparece na nota fiscal emitida por Moro, que pagou por seus serviços “referentes ao mês de fevereiro de 2021” a bagatela de R$ 811.980, é identificada como Alvarez & Marsal Consultoria em Engenharia Ltda, com CNPJ 28.092.933/0001-75. No entanto, a empresa alvo das investigações sobre a relação suspeita com o ex-juiz é Alvarez & Marsal Disputas e Investigações, cujo CNPJ é 38.235.111/0001-50. A própria firma admitiu em informes encaminhados à imprensa e ao TCU que a pagadora dos valores era a “Disputas e Investigações”.

“A Alvarez & Marsal Administração Judicial prestou todos os esclarecimentos solicitados pelo TCU de forma tempestiva e colaborativa, sendo que o parecer técnico do Tribunal demonstrou não haver nenhum tipo de conflito. Tal atitude somente demonstra a postura clara e transparente da Alvarez & Marsal. A Alvarez & Marsal segue cumprindo com seus deveres, pautada por suas responsabilidades legais em cumprimento estrito de suas funções. Vale mais uma vez esclarecer que Sergio Moro não teve contrato ou mesmo exerceu qualquer função ou atividade na empresa Alvarez & Marsal Administração Judicial. Tratam-se de empresas distintas com atividades e equipes igualmente distintas e que seguem à risca as rígidas regras de compliance estabelecidas pela A&M em nível global. Além disso, seu contrato foi expresso em impedi-lo de atuar direta ou indiretamente no atendimento a clientes que tivessem qualquer envolvimento com a operação Lava Jato ou empresas investigadas por ele ao longo de sua carreira como juiz ou ministro, estando totalmente delimitado a atuar dentro do seu escopo de trabalho em disputas e investigações”, disse a empresa em nota oficial, divulgada em 28 de janeiro.

No entanto, o braço de engenharia da Alvarez & Marsal não aparece em nenhum momento, seja nas declarações dadas por Moro ou nos esclarecimentos dados pelo grupo que contratou seus serviços.

Entenda onde está o problema

A Alvarez & Marsal, um grupo com sede nos EUA, começou sua história no Brasil há 18 anos, em 2004. A partir dela surgiram outros 14 CNPJ’s, ou seja, 14 novas empresas. Isso ocorreu desde 2015, quando começam as atividades da Lava Jato. Quase todos os clientes atuais do escritório no Brasil, em recuperação judicial ou não, foram alvos da famigerada operação conduzida por Sergio Moro.

No caso da Alvarez & Marsal Consultoria em Engenharia, constituída há cinco anos, o capital social declarado na abertura da empresa foi de apenas R$ 10 mil, dividida entre 50 sócios, alguns com R$ 1 de participação. Para um grupo gigante, que numa única nota fiscal paga mais de R$ 811 mil a um prestador de serviço, ter 14 empresas dividindo um mesmo andar de um modesto prédio em São Paulo é algo incomum.

Lavagem ou ocultação?

Para o advogado que é coordenador do Grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, um procedimento como esse realizado entre a Alvarez & Marsal e Sergio Moro pode ter como objetivo ocultar recursos e maquiar valores operados pelas duas partes, ainda que isso tenha que ser investigado de forma clara e imparcial, diferentemente da maneira como o ex-juiz agia durante a Lava Jato com os acusados:

“Um sistema como esse poder ser sim uma tentativa de ocultar a verdadeira origem de determinados e específicos recursos. É importante dizer que, pela régua do próprio Sergio Moro, frente aos dados que foram veiculados, os indícios já seriam suficientes para justificar medidas como busca e apreensão, bloqueio de bens e eventualmente até mesmo uma prisão preventiva. Eis a grande ironia: se o ex-juiz Sergio Moro fosse julgado com a mesma régua com que julgou os réus dos processos que estavam sob sua responsabilidade, o seu destino hoje poderia ser dramático”, disse o coordenador do Grupo Prerrogativas.

Marco Aurélio fez questão de salientar que qualquer acusação contra o pré-candidato deve ser alvo de uma apuração séria, rigorosa e isenta, para que ele tenha um julgamento justo, algo que não propiciou a seus investigados.

“Primeiramente, nós gostaríamos de reiterar nosso compromisso com a defesa de um sistema de justiça menos seletivo. O que nós desejamos para Sergio Moro é aquilo que desejamos a todo e qualquer brasileiro: respeito ao devido processo legal, a presunção de inocência e o benefício da dúvida. Que ele tenha todas as garantias que ele negou aos réus que julgou quando estava na 13ª Vara Federal de Curitiba”, concluiu.

Bloqueio de bens

O subprocurador geral Lucas Rocha Furtado, representante do Ministério Público (MP) no Tribunal de Contas da União (TCU), pediu que o tribunal declare a indisponibilidade dos bens do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro em razão de suspeitas de sonegação fiscal do ex-magistrado diante do contrato milionário com a consultoria estadunidense Alvarez & Marsal.

Pressionado, Moro revelou na semana passada que recebeu um total de US$ 656 mil, o equivalente a R$ 3,537 milhões, nos 12 meses em que atuou na consultoria estadunidense.

Ao avaliar os documentos apresentados por Moro ao TCU, Furtado mudou sua posição diante da investigação e defendeu a continuidade do processo e reafirmou “a necessidade de apuração do caso pela Receita Federal”.

*Com informações da Forum

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Contra vacina e afetada por Covid grave, caso da atriz Elizângela vira novo marco do negacionismo

Segundo especialistas, personalidades públicas negacionistas são influência negativa para a sociedade.

Post da atriz Elizangela sobre aplicação de injeção e estupro — Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Elizângela, de 67 anos, ficou internada por quatro dias por sequelas da Covid-19. Nesta quinta-feira, ela fez uma transmissão na internet e confirmou que não tomou a vacina contra o coronavírus.

Ela já havia sido criticada no final de 2020 depois de comparar a vacinação obrigatória com estupro: postou a imagem de um braço prestes a receber a injeção com a frase “penetração sem consentimento é estupro”. Na legenda, incluiu a frase “meu corpo, minhas regras”.

Antes, também tinha postado um vídeo cantando música na qual dizia que a “pandemia é farsa” e criticava o governador de São Paulo, João Doria.

A partir do caso da atriz, o g1 ouviu especialistas para entender qual é o impacto da decisão de uma pessoa pública em temas de saúde. Negar o que diz a ciência é, de fato, uma decisão que só interessa à pessoa que decide não se imunizar?

As consequências

Para o epidemiologista Pedro Hallal, professor da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, o negacionismo dos famosos é “um duplo prejuízo: é um prejuízo para a própria pessoa e é um prejuízo para a sociedade”.

“O primeiro motivo é um caso concreto, a pessoa não vacinada tem um risco de ter um caso grave maior, que é o que está acontecendo no caso dela [Elizangela]. A pessoa não vacinada tem mais risco de pegar, tem mais risco de precisar de hospitalização e tem mais risco, se pegar o vírus, de morrer”, explica o especialista.

“O segundo é o malefício coletivo que ela causa, a pessoa não vacinada faz o vírus circular mais, quanto mais o vírus circula, mais a chance de seguir tendo novas variantes”, complementa Hallal.

A epidemiologista Ethel Maciel lembra que o impacto de pessoas famosas nas condutas durante a pandemia é gigante.

“São pessoas que são formadoras de opinião, elas acabam tendo uma confiança dos seus seguidores, do público que as acompanham. (…) O que está acontecendo é que pessoas que nunca fizeram ciência estão falando coisas absurdas”, alerta Ethel, que é professora da Universidade Federal do Espírito Santo e pós-doutora em epidemiologia pela Universidade Johns Hopkins.

Responsabilidade do estado

Por enquanto, os dados relacionados à vacinação e mortalidade da Covid-19 estão de difícil acesso — ao mesmo tempo que perfis negacionistas insistem em negar a eficiência da vacinação. O próprio Ministério da Saúde não realizou nenhum estudo e é criticado por não facilitar o acesso aos dados que mostram o impacto positivo da vacinação.

Ethel Maciel explica que, mesmo sendo pesquisadora, não está conseguindo acessar as taxas de mortalidade relacionadas ao coronavírus em vacinados e não vacinados.

Apesar disso, estudos regionais mostram que a eficácia da vacina é grande e responsável por evitar a explosão das mortes durante a escalada da ômicron pelo mundo.

Nesta sexta-feira (4), o Secretário de Estado da Saúde do Espírito Santo e vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Nésio Fernandes, apresentou os dados do estado – um dos únicos a divulgar as informações.

“A #omicron possui um escape vacinal importante para casos leves. No entanto, a taxa de mortalidade entre vacinados com esquema completo de 2/3 doses é 130 vezes menor do que entre não vacinados”, informou Nésio Fernandes.

Para Hallal, é papel das personalidades públicas – sejam celebridades e, ainda mais, gestores públicos – informar corretamente o que de fato está acontecendo na pandemia.

“No Brasil, as pessoas perderam a noção de seu papel de responsabilidade por ser uma figura pública. A pessoa é uma figura pública e ela influencia o comportamento de outras. No momento em que uma figura pública não se vacina, ou estimula a não vacinação, ela não está só desestimulando ou desinformando uma rede pequena de conhecidos e familiares, ela está desinformando uma rede de pessoas que ouvem e que apreciam o trabalho dela”, argumenta.

*G1

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Tacla Duran revela nota de R$ 811 mil emitida por Moro para consultoria em engenharia da Alvarez & Marsal

Nota reforça o conflito de interesse na relação entre o ex-juiz suspeito e a consultoria que lucrou com empresas que quebraram por decisões da Lava Jato.

O ex-juiz suspeito Sergio Moro emitiu uma nota fiscal no valor de R$ 811.980,00 para a empresa Alvarez & Marsal Consultoria em Engenharia LTDA, de CNPJ 28.092.933.0001-75, mostrou o advogado Rodrigo Tacla Duran em sua conta no Twitter nesta sexta-feira (4).

“Russo, você emitiu uma nota fiscal de R$ 890.000,00 para uma empresa de consultoria em ENGENHARIA? É isso mesmo?”, indagou Tacla Duran, que denunciou a tentativa de extorsão por parte do advogado Carlos Zucolotto, amigo do casal Sergio e Rosângela Moro, para ser blindado na Lava Jato. Na imagem, porém, consta que o valor da nota é R$ 811.980 mil.

Na live que fez na semana passada para anunciar seu salário na A&M, Moro negou irregularidades na prestação de serviços e afirmou que atuou no braço da consultoria que não cuidava de recuperações judiciais, onde estão os clientes que foram alvo da Lava Jato. Esse outro segmento da consultoria tem outro CNPJ, mas pertence aos mesmos donos de toda a empresa.

Dos R$ 83,5 milhões auferidos pela Alvarez em processos de recuperação judicial e falência, R$ 65,1 milhões vieram de firmas investigadas na operação. Moro alega que atuou na área de disputas e investigações da Alvarez, um braço distinto da consultoria, com outro CNPJ e sem relação com o de recuperação judicial.

A Alvarez & Marsal lucrou com empresas que quebraram a partir de decisões tomadas no âmbito da Lava Jato, operação comandada por Moro quando juiz. A consultoria recebeu 78% de seus honorários de empresas que foram alvo da operação.

O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga se Moro cometeu irregularidades no período em que trabalhou para a Alvarez & Marsal, em 2020 e 2021, nos Estados Unidos. Nesta sexta, o subprocurador Lucas Furtado pediu ao TCU que decrete indisponibilidade de todos os bens de Moro por sonegação de impostos. O procurador avalia que o ex-juiz suspeito não recolheu os impostos devidos ao receber R$ 3,6 milhões da Alvarez & Marsal.

*Com informações do 247

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MP pede ao TCU a indisponibilidade de bens de Sergio Moro

Subprocurador-geral Lucas Furtado solicita medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que o ex-juiz recebeu da consultoria Alvarez & Marsal.

O subprocurador-geral Lucas Furtado pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que declare a indisponibilidade de bens do ex-ministro da Justiça Sergio Moro como medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que Moro recebeu da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela administração judicial de empresas condenadas pela Lava Jato.

Com isso, o subprocurador mudou o próprio entendimento e voltou a defender que o TCU investigue os ganhos de Moro, de R$ 3,6 milhões, pagos pela consultoria.

Para Furtado, Moro foi contratado fora do regime CLT e houve a chamada “pejotização” a fim de reduzir a tributação incidente sobre o trabalho assalariado. “Ao aplicar a teoria da desconsideração da pessoa jurídica, o TCU é competente porque há dinheiro público”, explicou o subprocurador à CNN.

Furtado pede que seja averiguado se Moro, ao viajar para morar nos Estados Unidos, apresentou declaração de saída definitiva do Brasil ou deixou de pagar imposto de renda sobre seus tributos.

No documento encaminhado ao relator do caso, ministro Bruno Dantas, o subprocurador ressalta que “há risco da inviabilização do ressarcimento e do recolhimento de tributos aos cofres públicos”. Por isso, o pedido de indisposição de bens e que os órgãos competentes, como a Receita Federal, sejam comunicados e procedam na localização dos bens.

Furtado pede que o TCU determine a Moro que apresente a íntegra dos dois contratos (o celebrado por Moro Consultoria com A&M-Brazil-DI e o celebrado por Sergio Fernando Moro com A&M-US-DI ) porque seriam “a única forma de comprovar a remuneração pactuada, já que os recibos isolados (além de inconclusivos no caso dos emitidos nos EUA) provam os valores neles registrados, mas não a inexistência de outros, referentes a verbas da mesma ou de outra natureza”.

Em live, na semana passada, Moro informou os valores que recebeu, explicou que tudo foi declarado nos Estados Unidos e que será declarado também no imposto de renda do Brasil.

Procurado pela CNN, Sergio Moro declarou que “o procurador do TCU Lucas Furtado, após reconhecer que o TCU não teria competência para fiscalizar a minha relação contratual com uma empresa de consultoria privada e pedir o arquivamento do processo, causa perplexidade ao pedir agora a indisponibilidade de meus bens sob a suposição de que teria havido alguma irregularidade tributária”.

Moro acrescentou: “prestei todos os esclarecimentos necessários e coloquei à disposição da população os documentos relativos a minha contratação, serviços e pagamentos recebidos, inclusive com os tributos recolhidos no Brasil e nos Estados Unidos”.

“Fica evidenciado o abuso de poder perpetrado por este procurador do TCU”, prossegue Moro. “Pretendo representá-lo nos órgãos competentes, como já fez o senador da República, Alessandro Vieira, e igualmente promover ação de indenização por danos morais. O cargo de procurador do TCU não pode ser utilizado para perseguições pessoais contra qualquer indivíduo.”

 

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Bloomberg e Financial Times afirmam que mercado “abraça” Lula: “praticamente já venceu”

Ex-presidente Lula diz a rádio que ‘a elite brasileira fica lambendo bota, esperando que os EUA façam algo por nós. Não vão fazer’.

Bloomberg e Financial Times destacaram nos últimos dias que o mercado financeiro começou a se voltar para o ex-presidente, nas eleições deste ano. No enunciado da primeira, “Principais fundos do Brasil veem os ‘traders’ abraçando a volta de Lula”, informa a Folha.

Salienta declarações de Luis Stuhlberger, da Verde Asset Management, de que “Lula praticamente já venceu, e não acho que veremos um Lula vingativo”; e de Rogério Xavier, da SPX Capital: “Não atirem no mensageiro: pessoas no exterior gostam de Lula. É um fato. Investidores estrangeiros veem chance de o Brasil melhorar com Lula”.

A entrada de capital externo em ações neste início de ano, a segunda maior desde 2008, já seria reflexo disso. “Agora existe uma percepção de mudança de poder, supondo que a eleição de Lula esteja bem encaminhada, e isso trará um Lula responsável, que se moverá para o centro.”

O FT, que ressalta algumas “pistas deixadas por Lula sobre planos para a economia”, ouviu de um banqueiro anônimo que “o mercado hoje tem mais esperança de que Lula possa ser um bom presidente para a economia, mais responsável e capaz de implementar uma boa agenda do que Jair Bolsonaro”.

Talvez em reação, Lula falou longamente sobre política e economia internacional em entrevista na quinta-feira (3) à rede de rádio RDR, do Paraná. Uma passagem:

“Hoje exportamos para a China três ou quatro vezes mais do que exportamos para os Estados Unidos. Mas a elite brasileira fica lambendo bota, esperando que os Estados Unidos façam alguma coisa por nós. Não vão fazer, porque não querem concorrência na América do Sul.”

A Bloomberg acompanhou e destacou que “Lula diz que não manterá ‘preço dolarizado’ na Petrobras”, prometendo alterar a política de paridade com os preços do mercado internacional.

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Em busca do ‘controle’ do STF, Bolsonaro se concentra em eleições para o Senado

Com diversos embates colecionados com o Supremo Tribunal Federal (STF) em sua gestão, Bolsonaro traçou uma estratégia para mirar o Judiciário, caso seja reeleito. Auxiliares do presidente relataram à coluna que ele está focado em eleger o maior número de senadores possível, para que tenha apoio em novos embates contra ministros da corte. Bolsonaro ainda sonha com o impeachment de Alexandre de Moraes, magistrado responsável pelas ações contra ele e seus apoiadores, informa Bela Megale, O Globo.

Em agosto do ano passado, no auge da crise com o Judiciário, Bolsonaro apresentou ao presidente da Casa, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um pedido de impeachment do ministro, mas a solicitação foi rejeitada por Pacheco. Bolsonaro também havia prometido representar contra o ministro Luís Roberto Barroso, mas não levou a medida adiante.

Aliados de Bolsonaro afirmam que o presidente vê o Senado como a única Casa com poder de “ter algum controle” sobre o Supremo dentro das quatro linhas da Constituição. Só o Senado pode abrir um processo de afastamento de ministros do STF. Esse fato, porém, nunca aconteceu.

O presidente vem defendendo nomes como o do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) para concorrer ao Senado. Silveira chegou a ser preso no ano passado após divulgar um vídeo com discurso de ódio e ataques a ministros do STF. Ele foi parar atrás das grades por ordem de Moraes que foi referendada pela corte. Aliados do presidente veem seu movimento a favor de Silveira como parte do plano para eleger um Senado de perfil mais beligerante contra o Supremo.

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Omar Aziz: “Carlos Bolsonaro contribuiu para a morte de muitos”

O senador Omar Aziz, ex-presidente da CPI da Pandemia, disse nesta quinta-feira (3/2) que o vereador Carlos Bolsonaro contribuiu para a morte de brasileiros ao compartilhar fake news sobre a Covid. Aziz reagiu a um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, ao STF nesta semana para que ele e Renan Calheiros, ex-relator do colegiado, fossem intimados para explicar supostos vazamentos na CPI. A solicitação de Aras aconteceu em um processo movido por Carlos Bolsonaro, informa Gilherme Amado, Metrópoles.

“Não houve vazamento. E mesmo que tivesse havido, não matou ninguém de Covid por isso. O Carlos [Bolsonaro] contribuiu com a morte de muitas pessoas fazendo fake news. E isso eles não apuram”, disse Aziz, em referência à PGR.

A CPI acusou Carlos Bolsonaro formalmente de ter cometido o crime de incitação ao crime por compartilhar mentiras sobre a pandemia. Apenas no ano passado, o YouTube removeu 34 vídeos de Jair Bolsonaro por causa de informações falsas.

Augusto Aras ainda não informou ao Senado que atitudes tomará sobre o relatório final da CPI, que apontou crimes de diversas autoridades com foro privilegiado, incluindo Jair Bolsonaro, os filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro, e ministros. Cabe à PGR investigar e indiciar essas autoridades.

“Até agora, nenhuma providência [de Aras]. Pelo contrário. O Carlos entrou, tempos depois, contra alguns membros da CPI e já deram andamento. É uma pena que a gente que apurou vira criminoso, e quem matou está inocente”.

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