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Preconceito e racismo

Artilheiro da Copa, Mbappé sofre ataques transfóbicos por relação com modelo francesa

Um dos melhores jogadores do mundo, o craque de 23 anos tem pai camaronês e mãe argelina e sofre seguidamente ataques xenófobos. Ele tem 5 gols na Copa, sendo o artilheiro isolado do torneio.

Mbappé ou Kylian Sanmi Mbappé Lottin tem sido alvo constante de ataques racistas e xenofóbicos desde muito jovem. A partir de maio passado, à lista acrescentou-se a perseguição por sua relação com a modelo transexual Ines Rau. Ele é candidato a ser eleito o craque da Copa e, na tarde deste domingo (4), já era o artilheiro do torneio, com cinco gols.

A perseguição teve um episódio de enorme repercussão no Catar, já durante a Copa. Numa transmissão da emissora “TyC Sports”, um grupo de torcedores da Argentina entoou uma canção que continha frases discriminatórias a Mbappé tanto pelo caso com Rau, quanto pela origem da família do atacante.

“Eles jogam na França mas são todos de Angola. Que lindo vão correr, comem travestis como o p**** do Mbappé. Sua velha é nigeriana, seu velho é camaronês, mas no documento é naturalizado francês”, diz trecho da música. O vídeo viralizou e gerou uma onda de indignação nas redes.
Solidariedade a Pierre Webó

Mbappé tem tido uma postura firme de combate ao racismo e tem se recusado a falar sobre a relação com Rau.

Jogo válido pela última rodada da fase de grupos da Uefa Champions League em 8 de dezembro de 2020 foi suspenso depois de ato de racismo do quarto árbitro contra Pierre Webó, integrante da comissão técnica do time turco do Basaksehir

Tanto os jogadores do time turco como os do Paris Saint-Germain, de Mbappé, recusaram-se a continuar com o jogo depois do ato racista do quarto árbitro Sebastian Coltescu.

Nas entrevistas de pós-jogo no dia seguinte, quando a partida foi retomada, Mbappé foi enfático ao dizer: “Estamos cansados, não queremos passar por isso novamente”. E acrescentou: “É claro que estou orgulhoso do que fizemos. Não ficamos decepcionados em não jogar. Tomamos aquela decisão, estamos orgulhosos. Muitas coisas foram ditas, mas, na verdade, não há nada melhor do que a ação”.
Ines Rau

Mbappé e Ines Rau foram vistos pela primeira vez em maio, em Cannes e depois foram flagrados por paparazzis em um iate do craque. A notícia também foi dada pelo jornal espanhol ‘Marca’ e reproduzida por várias mídias da Europa.

Ines Rau ficou famosa por ser a primeira modelo trans a aparecer na capa da revista Playboy, ainda em 2017. Ela é filha de pais argelinos.

Aos 16 anos ela passou por uma cirurgia de mudança de sexo. No entanto, somente aos 24 teve coragem de expor sua história publicamente. No ano de 2018, a modelo lançou uma autobiografia intitulada “Mulher”.

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Irregularidade

TCU aponta indícios de quase 30 mil irregularidades do governo Bolsonaro na distribuição e no uso de recursos do Fundeb

Indícios vão de permanência de falecidos na folha de pagamentos a contratação de professores sem formação adequada

O Tribunal de Contas da União (TCU), em conjunto com os tribunais de contas estaduais, encontrou quase 30 mil indícios de irregularidades na aplicação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) em 2020 e 2021, informa o G1.

O Fundeb é o principal meio de financiamento da educação básica no Brasil. É um fundo que ajuda a manter as escolas funcionando e ajuda a pagar, por exemplo, o salário de professores.

Os indícios de irregularidades verificados vão desde a permanência de pessoas falecidas na folha de pagamentos do fundo até contratação de professores sem formação adequada.

*Com 247

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Compromisso militar com ordem constitucional não é confiável

Janio de Freitas – Alternativa do golpismo à derrota dupla, na eleição e na recusa à legalidade, é a violência .

Aparente irrelevância, a indecisão sobre uso de carro sem capota pelo presidente Lula, no breve desfile pós-posse, reflete as entranhas complexas da situação como poucas outras sínteses o fariam.

A dúvida admite, em princípio, a continuidade de uma tradição de cerimonial em dias que, infestados de criminalidade política, repelem toda a tradição das mudanças de governo. O golpismo não mudou muito mais do que o vocabulário eleitoral.

O golpe não saiu das casernas por dois fatores principais. No plano interno, a firme ação da Justiça Eleitoral conduzida pelos ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e secundada pelo Supremo, contra a sucessão de preparativos lançados pelo golpismo para criar o seu pretexto.

No plano externo, foi a pressão em apoio à legalidade, uma forma de se opor a Bolsonaro. A certeza de sanções internacionais e isolamento sufocante do país, como represália ao golpe, acionou freios medrosos no golpismo militar.

Os dois fatores continuam ativos. Para dar uma ideia do que é a força aplicada no caso pelo fator externo, até o comunicado oficial da reunião de Joe Biden com o presidente francês Emmanuel Macron, em Washington, há quatro dias, trouxe uma advertência incisiva: “França e Estados Unidos agirão juntos também para proteger as florestas tropicais”.

Chegou a reiterar a disposição na mesma frase: “E combater o desmatamento e o desmatamento ilegal”. Não precisaram incluir o nome Brasil nem citar Bolsonaro.

Os operadores amazônicos das serras e os dirigentes brasilienses do contrabando de madeira têm alguma sobrevida, mas o bolsonarismo fardado sabe que o seu golpe está derrotado.

A alternativa do golpismo à derrota dupla, na eleição e na recusa à legalidade, é a violência. Ter essa percepção à frente de todas é indispensável ao chamado grupo de transição e, em geral, aos democratas.

Do contrário, veem-se nas frentes dos quartéis aglomerações de fanáticos, que são fanáticos sim, mas também agressores, transgressores da urbanidade, sem faltarem sequer os homicidas em potencial.

Violência escala em atos antidemocráticos bolsonaristas pelo país

Como bem exemplifica o sargento da Marinha, ligado ao general Augusto Heleno, que nega a possibilidade de Lula viver até a posse. Veem-se bandeiras do PT na multidão e se confiará que são todos ali lulistas.

Mas o velho SNI, que sobrevive sob os nomes de Abin e Gabinete de Segurança Institucional, do Planalto, tentou infiltrar agentes do general Heleno até nos grupos da transição.

Fanáticos, maníacos, obcecados, em variadas aglomerações ou sós, hoje são muitos milhões à disposição de manejadores. E a verdade é que o compromisso militar com a ordem constitucional não é confiável.

Lula é aguardado por uma missão gigantesca. Só a restauração do que os jagunços de Bolsonaro devastaram já ocuparia o mandato.

O urgente é muito maior. São 33 milhões passando fome, na contagem que não pode alcançar nem a verdade das favelas, quanto mais os fundões desse país sem fim.

E Lula já recebeu o renovado reconhecimento e a celebração do mundo, postos na sensação de que “O Brasil voltou” na sua volta. Deve ter recolhimento assegurado. Expô-lo e expor-se é de uma irresponsabilidade inominável, mesmo se inconsciente.

Um lema talvez útil para estes e os futuros dias: Lula não foi eleito para ser alvo.

*Folha

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Lula presidente

Militares emitem sinais de pacificação nas relações com Lula

Em reunião nesta semana, o Alto Comando do Exército concluiu que uma possível saída antecipada dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica prejudicaria ainda mais a relação dos militares com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que tomará posse em janeiro. A informação é do Blog do Noblat, no Metrópoles.

Essa questão se tornou pauta da reunião pelo fato do brigadeiro Baptista Júnior, comandante da Força Aérea Brasileira, ter dado a ideia de renunciar ao posto antes de Lula tomar posse para, dessa forma, mostrar seu desapreço pelo presidente que ganhou as eleições. Os comandantes do Exército e da Marinha emitiram sinais de que o acompanhariam no protesto.

O Alto Comando do Exército é formado por 16 generais. Sua decisão de não permitir que os comandantes saiam precocemente foi comunicada à Marinha e à Força Aérea Brasileira, de acordo com a Folha de S. Paulo. Ricardo Noblat escreve no seu blog que esse pode ser um sinal de que os militares querem pacificar suas relações com Lula.

José Múcio Monteiro Filho, ex-ministro de Lula e ex-presidente do Tribunal de Contas da União, é cotado pelo petista para ser o próximo ministro da Defesa.

*Com DCM

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Contas reprovadas

MP Eleitoral aponta irregularidades e pede reprovação de contas de Damares

O Ministério Público Eleitoral apontou irregularidades na prestação de contas feita pela campanha da ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF). Em parecer, a Procuradoria defende a desaprovação das contas da aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL) e a devolução dos valores ao Tesouro Nacional, segundo o Uol.

De acordo com o MP, a comprovação de cerca de R$ 595 mil está em situação “irregular” e inclui gastos com produção de propaganda eleitoral, serviço de militância, combustível e segurança particular – categoria que não está incluída no rol de despesas com recursos públicos.

Ao todo, os valores se referem a despesas pagas com o Fundo Partidário (R$ 105 mil) e com o Fundo Eleitoral (R$489 mil).

“Frustrada a auditabilidade e rastreabilidade dos recursos financeiros públicos aplicados na campanha eleitoral pela ausência de demonstração de sua regular utilização, além de sua expressividade no contexto das contas apresentadas (15,64% do total das despesas contratadas), cumpre desaprovar as contas de campanha”, disse o Ministério Público.

O parecer foi enviado ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal na quarta-feira (30). A área técnica da Corte também apresentou manifestação pela desaprovação das contas de Damares.

O que diz a campanha de Damares

Em resposta, a campanha de Damares apresentou manifestação argumentando que parte das inconsistências encontradas se devem a falhas formais, como valores, datas e informações incorretas nos documentos apresentados.

A defesa também apresentou cópias de contratos e materiais de campanhas que justificariam as despesas.

Em relação aos gastos com segurança, que chegam a somar R$ 20 mil, a senadora afirma que sofreu ameaças, incluindo uma de morte, durante a campanha.

“Em se tratando de direitos fundamentais que são o direito à vida, a Constituição Federal garante a proteção máxima ao indivíduo o que justifica a contratação de serviços de segurança para sua campanha eleitoral para a candidata ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos”, afirmou a defesa.

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A irritação de militares de dentro e de fora do governo com o silêncio de Bolsonaro

Militares de dentro e de fora do governo Bolsonaro classificam como um “erro” a postura do presidente em manter seu silêncio, em especial nos eventos das Forças Armadas que participou nos últimos dias. A avaliação é que Bolsonaro deveria, ao menos, ter feito um cumprimento aos formandos na cerimônia da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), onde compareceu no último sábado (26), diz Bela Megale, O Globo.

Na quinta-feira, Bolsonaro participou de uma cerimônia de promoção de oficiais do Exército em Brasília, mas não discursou. Há ainda cerimônias de formatura da Aeronáutica e Marinha, marcadas para os dias 8 e 10 de dezembro, respectivamente. Bolsonaro compareceu em ambas nos anos anteriores de seu governo.

A avaliação de militares do Planalto é que, se for para permanecer quieto e não cumprimentar os militares pela formatura, ele não deveria ir.

Dois integrantes da ala militar do governo relataram à coluna que defendem que Bolsonaro vá às cerimônias, para que destaque o legado de seu governo para as Forças Armadas e sinalize que seguirá ativo politicamente, mas sem citar eleição e nem contestar seu resultado. A leitura deles é que, com o silêncio, o futuro político do presidente fica cada vez mais fragilizado.

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Aliados de Lula na transição avaliam retirar da alçada militar o GSI, responsável pela segurança do presidente

Mudança, no entanto, não é consenso entre os aliados do presidente eleito.

Segundo o Globo, a equipe da transição de governo vem debatendo a desmilitarização do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a nomeação um civil para chefiá-lo. Cabe ao órgão fazer a segurança pessoal do presidente da República, do vice e seus familiares, além de coordenar atividades de inteligência federal. Atualmente, o GSI está sob o comando do general Augusto Heleno, nome da extrema confiança do presidente Jair Bolsonaro, e mantém sob seu guarda-chuva a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Os nomes dos integrantes do grupo de trabalho de Inteligência Estratégia da transição foram publicados ontem no Diário Oficial da União. Foi o último dos núcleos temáticos a ser formado. Ele será coordenado pelo delegado da Polícia Federal Andrei Rodrigues, responsável pela segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva até a data da posse, em 1º de janeiro. Além dele, foram escalados para o grupo o doutor em Ciência da Informação Vladimir de Paula Brito e três servidores.

Mudança delicada

O debate sobre a desmilitarização ganhou força após a divulgação do vídeo em que um sargento da Marinha lotado no órgão, Ronaldo Travassos, afirmou que Lula não assumirá a Presidência no mês que vem. Na avaliação de integrantes da transição, o episódio torna a discussão em torno de tema indispensável. Não há, no entanto, consenso sobre o assunto entre os aliados do presidente eleito.

O general Marco Edson Gonçalves Dias, responsável pela segurança do petista nos primeiros mandatos, é um dos que se posicionam contra a mudança. A interlocutores, ele argumenta que a natureza da atividade do órgão justifica a presença de militares em sua estrutura. O oficial também costuma dizer que o próprio Lula manteve 800 fardados no GSI durante os seus dois primeiros mandatos.

O assunto é delicado para o futuro governo. Há correntes do PT que defendem até mesmo a extinção do GSI, que tem status de ministério no atual desenho do governo. Outra ala vê a necessidades de remoção dos militares de funções que necessitam atuar dentro do Palácio do Planalto. A ex-presidente petista Dilma Rousseff retirou o status ministerial do GSI em seu segundo mandato — o órgão foi alocado na estrutura da Secretaria de Governo, comandada à época por um civil, o ex-deputado petista Ricardo Berzoini.

Auxiliares próximos a Lula já se preparam para substituir o maior número possível de cargos que hoje dão as cartas no GSI. O entendimento é que os principais nomes da atual formação não podem participar da transição, atuar durante a posse, tampouco ao longo do futuro governo. Incomodou os petistas a constatação de que há funcionários dos quadros do GSI ocupando as mais variadas funções no Executivo federal, inclusive atendendo telefones.

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Opinião

Bolsonaro à espera de um imprevisto que evite a posse de Lula

A razão do silêncio

Calado em duas solenidades militares somente nesta semana. Calado nas poucas vezes que saiu do Palácio do Alvorada e deu um pulo no Palácio do Planalto, onde deveria trabalhar todos os dias e não o faz desde que perdeu a eleição que julgava ganha.

Calado dentro de casa. Calado no único jantar fora de casa ao qual compareceu. Calado nas redes sociais, logo ele que no auge de sua intensa gritaria fazia uma live semanal, postava mensagens e dava entrevistas diárias a jornalistas e a emissoras amigas.

Diz-se que Bolsonaro está calado porque não sabe como se dirigir aos acampados à porta de quartéis que pedem um golpe, e receia que qualquer declaração que faça piore sua situação com a Justiça. Ele perderá o direito de só ser processado por tribunais superiores.

Se o problema é como não saber o que dizer aos golpistas alimentados por sua retórica incendiária, por que não diz que eles devem voltar para casa, que se perdeu uma batalha, mas não a guerra, e que a luta continuará pelos próximos quatro anos?

Bolsonaro pela-se de medo do ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, onde ele responde a quatro inquéritos. Mas, certamente, Alexandre não o puniria com a abertura de mais um só por ele agir desta vez com bom senso.

Não age porque ainda espera que alguma coisa caia do céu ou irrompa das profundezas do inferno impedindo que Lula assuma o cargo. Que coisa? Não faz a mínima ideia. Ele jamais imaginou que um desequilibrado mental tentaria matá-lo, e, no entanto…

*Noblat/Metrópoles

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