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Até a minoria do Comitê da ONU alinhada a Moro admite que Lula teve a presunção de inocência violada

A maioria do Comitê decidiu que os procuradores deveriam “abster-se de fazer declarações públicas que afirmem inegavelmente a culpa do réu”

Apenas dois de 18 membros do Comitê de Direitos Humanos da ONU votaram contra o parecer final que admitiu que Lula não teve direito a um julgamento justo e imparcial nos tribunais brasileiros. Embora alinhados com o pensamento de Sergio Moro, a minoria vencida na ONU admitiu, pelo menos, que a Lava Jato feriu o artigo 14 (2) do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que versa sobre o direito à presunção de inocência.

“Lamentamos não poder juntar-nos à maioria do Comitê que concluiu por encontrar violação de vários direitos do autor. Consideramos que a comunicação não deveria ter sido admitida. Se a denúncia fosse admitida, apenas o artigo 14 (2) do Pacto foi violado”, escreveram em voto separado os membros José Santos Pais (Portugal) e Kobauyah Tchamdja Kaptcha (Togo).

A presunção de inocência de Lula foi violada por Moro e pelos procuradores de Curitiba, liderados pelo ex-procurador da República Deltan Dallagnol, no âmbito da Operação Lava Jato. Instruídos por Moro a alimentar diariamente a imprensa, a força-tarefa do Ministério Público Federal tratou Lula como culpado em entrevistas coletivas e outras ações midiáticas. Para além disso, vazamentos seletivos de delações premiadas, por exemplo, ajudaram a criar uma atmosfera de antecipação de culpa.

A maioria do Comitê decidiu que os procuradores deveriam “abster-se de fazer declarações públicas que afirmem inegavelmente a culpa do réu e tomar precauções para não criar uma expectativa de culpa”. Como agiram em sentido contrários, “as autoridades do Ministério Público não demonstraram a contenção exigida pelo princípio da presunção de inocência e, portanto, violaram o direito de autor nos termos do artigo 14 (2) do Pacto.”

Já os dois membros do Comitê que foram vencidos na votação final, alinhados com o lavajatismo, escreveram em voto separado os mesmos argumentos esdrúxulos usados por Moro para minimizar as derrotas sofridas pela Lava Jato na Justiça. Kaptcha e Pais frisaram que Lula foi condenado em várias instâncias; que vazamentos de conversas entre Lula e Dilma, por exemplo, obedeceram ao interesse público, e que Lula venceu no STF porque a maioria dos ministros foram indicados por governos petistas.

“O Comitê tem repetidamente referido que os juízes devem ser isentos de influência indevida pelo Presidente, legislativo ou executivo. No entanto, os Juízes do Estados-Partes como o Supremo Tribunal Federal são todos nomeados pelo Presidente (4 foram nomeados pela Presidente Dilma Rousseff, 3 do Presidente Lula e 2 do Presidente Bolsonaro), o que pode explicar a votação dos Ministros nas decisões de 2021”, escreveram.

Dilma nomeou Luiz Fux, Rosa Weber, Luis Roberto Barroso e Edson Fachin. Lula indicou Dias Toffoli, Carmen Lúcia e Ricardo Lewandowski. Jair Bolsonaro indicou Kassio Nunes Marques e André Mendonça.

*Com GGN

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Caso Daniel Silveira amplia críticas internas a Fux e consolida percepção de isolamento

Ministros contestam tentativa de manter relação cordial com Planalto frente ao ataques de Bolsonaro ao STF.

A crise desencadeada pela condenação do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e pelas declarações do ministro Luís Roberto Barroso sobre as Forças Armadas reforçou críticas internas ao presidente Luiz Fux no comando do STF (Supremo Tribunal Federal).

A avaliação é que o magistrado não estaria fazendo a defesa institucional do Supremo à altura que os embates com o presidente Jair Bolsonaro (PL) têm exigido.

Fux está a menos de seis meses de concluir seu mandato na presidência da corte, o que agrava o quadro e consolida a percepção entre os demais ministros de isolamento do comandante do tribunal.

Ministros contestam a postura do magistrado quanto ao governo e a tentativa de manter uma relação cordial com o Palácio do Planalto mesmo após os insistentes ataques do mandatário a integrantes da corte.

No último dia 19, por exemplo, Fux esteve presente na cerimônia do Dia do Exército e aplaudiu o discurso em que Bolsonaro citou mais uma vez a possibilidade de fraude nas eleições deste ano, o que causou incômodo no tribunal.

A declaração do chefe do Executivo naquela data foi apontada por Barroso a interlocutores como um dos motivos que o levou a dizer que o Exército tem sido “orientado” a atacar o sistema eleitoral para “desacreditá-lo”.

A afirmação do magistrado foi rebatida pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Oliveira, que a classificou como “irresponsável” e “ofensa grave”.

Esse atrito se somou à decisão de Bolsonaro de conceder perdão de pena a Silveira um dia após o Supremo condená-lo a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques verbais e ameaças a membros da corte.

Fux não fez nenhum comentário público e agiu de maneira tímida nos bastidores para resguardar a corte nas duas situações.

Em meio às duas polêmicas, o presidente do Supremo convidou os dez colegas para um almoço de comemoração de seu aniversário —o encontro também tinha como objetivo dar uma demonstração de união do tribunal.

Serviu, porém, para expor o isolamento interno de Fux: Dias Toffoli, que afirmou que estava com problemas de saúde, Alexandre de Moraes e André Mendonça não compareceram. Cármen Lúcia ficou pouco tempo.

No mesmo dia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Moraes e Toffoli jantaram com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O encontro foi na casa de Toffoli, e Fux chegou a ser convidado, mas disse que não poderia ir por ser seu aniversário.

Sua ausência é apontada nos bastidores como indício do enfraquecimento de liderança à frente do STF pelo fato de o encontro não ter sido pensado por ele nem o convite ter partido dele, que em tese deveria falar em nome do tribunal.

O encontro foi articulado como uma forma de responder aos arroubos antidemocráticos de Bolsonaro e seus apoiadores. Um dos tópicos discutidos foi o indulto concedido a Silveira.

Os presidentes do Legislativo reforçaram que a medida não poderia ser revertida por atos do Parlamento e defenderam que a última palavra sobre a cassação do mandato do deputado bolsonarista caberia à Câmara dos Deputados, e não ser fruto de decisão judicial. Por outro lado, ouviram cobranças de que o STF estava falando sozinho na defesa do sistema eleitoral.

Dias depois Bolsonaro voltou a questionar a confiabilidade das urnas. Embora os presentes neguem qualquer espécie de “pacto” para atuação conjunta, Lira e Pacheco reagiram publicamente quando o chefe do Executivo cobrou a participação de militares na apuração dos votos no TSE.

Questionado sobre a situação interna do tribunal, Fux enviou uma nota à reportagem afirmando que tem mantido contato com os demais Poderes.

“O ministro Fux, como presidente do STF, tem tido interlocução sobre temas institucionais com diversos atores”, disse, citando ainda a previsão de reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

No ano passado, um outro episódio chamou a atenção para o fato de articulações importantes passarem ao largo de Fux. Lira e o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) se reuniram com Gilmar após o 7 de Setembro. Naquela data, diante de uma multidão na Esplanada dos Ministérios, Bolsonaro pregou desobediência a decisões de Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que miram aliados do presidente.

*Com Folha

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O mistério Teori Zavascki, segundo Dilma

MPF já tinha completado o inquérito sobre Cunha, com levantamento de propinas, de contas na Suíça. E Teori sentou em cima do inquérito.

Se perguntar à ex-presidente Dilma Rousseff qual foi o ato mais suspeito, no endosso do Supremo Tribunal Federal (STF) ao impeachment, ficaria surpreso com a resposta. Poderia ser Rosa Weber, votando a favor da prisão após julgamento em 2a instância mesmo sendo contrária. Ou Gilmar Mendes impedindo Lula de assumir a Casa Civil. Ou Luís Roberto Barroso comandando a prisão de Lula. Ou Luiz Fux pelo conjunto da obra. Ou Dias “Até tu Brutus” Toffoli.

Mas o enigma é Teori Zavascki. Em fins de 2015, o Ministério Público Federal já tinha completado o inquérito sobre Eduardo Cunha, com levantamento de propinas, de contas na Suíça. E Teori sentou em cima do inquérito até 15 dias após o impeachment. Só depois do crime político consumado, tirou o caso da gaveta.

Qual a razão desse atraso, essencial para a confirmação do impeachment? Quais foram os acordos que levaram Teori a arranhar a imagem de juiz sóbrio e técnico.

Em outro episódio – quando decidiu segurar arbitrariedades de Sérgio Moro -, Teori foi enganado por um blefe do juiz, que espalhou para jornais que sua decisão libertaria um traficante internacional. Mas e o caso Eduardo Cunha?

Seria conveniente que o filho de Teori trouxesse à tona os detalhes, a fim de preservar a imagem do pai.

*Com GGN

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Arregão! Bolsonaro amarelou mais uma vez para Alexandre de Moraes

Bolsonaro, além de genocida, vai entrar para a história como o presidente mais pipoqueiro da República, pois pela milésima vez, o valentão de janela berra alto fora do campo e, depois, fala fino dentro das quatro linhas.

Além de meter uma bola nas costas de Daniel Silveira, deu um ora veja nos próprios devotos trouxas de sempre.

Bolsonaro é um cagão, sua natureza bruta sempre mostrou que, na hora H, manca, tosse, o sujeito vira matéria morta. Ele fez isso quando há 34 anos deu uma entrevista para a Veja, atacando as Forças Armadas e, depois disse ao comando do exército que não disse o que havia dito.

Só sendo leso para acreditar que aquele Bolsonaro que peidou de forma humilhante para Moraes no 7 de setembro, não se borraria inteiro hoje na hora de fazer o enfrentamento ao STF.

Novamente, os dementes vão para as ruas fantasiados de verde e amarelo e viram chacota da população, porque Bolsonaro arrota valentia com os inimigos que ele inventa e, depois, cristaliza a imagem do pipoqueiro que sempre foi.

Para os bolsonaristas que foram às ruas caçar borboletas, que lambam suas feridas e se consolem com mais uma lambança do covarde berrador que, na hora H, é o primeiro a correr.

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Inflação, desemprego e instabilidade política a cinco meses da eleição: o 1º de Maio grita por mudanças

Para dirigente, processo eleitoral vai definir o Brasil das próximas décadas. Ato deste domingo em São Paulo começou às 10h, diante do estádio do Pacaembu.

Em um cenário que mistura crise econômica e instabilidade política, com efeitos potencializados pela proximidade das eleições, o principal evento do 1º de Maio deste ano será, ao mesmo tempo, um grito de protesto e um ensaio da formação do bloco que pretende impedir a reeleição do atual presidente. O palco da praça Charles Miller, diante do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, vai reunir, além de dirigentes de sete centrais sindicais, representantes de PT, PCdoB, Psol, PSB, MDB, Rede e Solidariedade. Com destaque para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve formalizar na semana que entra sua candidatura, tendo o ex-governador e ex-tucano Geraldo Alckmin como vice.

Por um lado, o mundo do trabalho convive com anos de “flexibilização” das leis, cujo exemplo mais contundente é a “reforma” implementada em 2017 (Lei 13.467). Sob pretexto de criar empregos, a legislação foi alterada, mas ainda não se viram os postos de trabalho prometidos. Economistas reafirmam: emprego não se cria por decreto, mas com efetivo e contínuo crescimento econômico.

A situação se agrava com uma trajetória de alta da inflação há quase dois anos. O INPC, referência de negociações salariais, beira os 12% acumulados. Os preços dos produtos da cesta básica sobem ainda mais. “Desde o começo da pandemia, o custo do conjunto de alimentos básicos teve acréscimo de R$ 243 em São Paulo, aumento de 47% entre março de 2020 e março de 2022”, aponta o Dieese. Itens do dia a dia – café, óleo, tomate – mais que dobraram de preço. O custo médio do botijão de gás saltou 57% em dois anos, de R$ 70 para R$ 109. E o consumo de carne em 2021 foi o menor dos últimos 25 anos.

A alta da inflação é outro fator que dificulta as negociações salariais. Em abril de 2020, por exemplo, seria necessário reajuste de 3,3% para repor perdas acumuladas nos 12 meses anteriores. Em abril deste ano, o índice subiu a 11,7%. Consequência: a quantidade de reajustes abaixo da inflação foi de 23,7%, em 2019, para quase metade (47,3%) no ano passado. Menos de 16% tiveram ganho real. Na última sexta-feira (28), o IBGE informou que o rendimento médio caiu 8,7% em um ano.

*Com RBA

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Pressão faz Bolsonaro declarar apoio a Romário e não a Daniel Silveira

O apoio de Bolsonaro para a eleição ao Senado no Rio de Janeiro é cortejado por Romário, do PL, e por Daniel Silveira, do PTB.

Horas após Romário afirmar à coluna que é ele próprio — e não Daniel Silveira — que tem o apoio de Jair Bolsonaro ao Senado, o presidente manifestou publicamente adesão à candidatura do ex-jogador.

Em busca da reeleição, Romário trava uma espécie de guerra fria com o deputado federal Daniel Silveira, do PTB, pelo voto bolsonarista no Rio de Janeiro.

“Quando se fala em Senado, temos dois estados, Rio de Janeiro e Mato Grosso, que nossos senadores são do PL. Então, obviamente é Wellington aí (no Mato Grosso), Romário no Rio de Janeiro. Eles têm prioridade e o direito de concorrer à reeleição”.

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*Arte em destaque: Liliane Oliveira

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Bolsonaro é aconselhado a não ir a ato pró-Silveira, e Poderes temem escalada de crise

Para auxiliares, participação do presidente em atos de rua neste domingo pode alimentar embates.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) defendem que ele não participe dos atos em desagravo ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) neste domingo (1º), por temor de discursos radicalizados que possam acentuar a crise entre os Poderes.

Já integrantes do Legislativo e do Judiciário, com ou sem a presença do chefe do Executivo, temem que as manifestações possam reeditar os atos de raiz golpista de 7 de Setembro do ano passado.

Estão previstas mobilizações em ao menos cinco capitais: Salvador, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Os últimos três devem ser maiores, em especial o que ocorrerá na avenida Paulista.

Segundo organizadores, Bolsonaro ainda não definiu se participará do ato na capital federal, que deve ocorrer em frente ao Congresso. Mas integrantes da segurança da Presidência participaram das reuniões com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

O entorno do chefe do Executivo diz que ele só comparecerá ao ato de Brasília caso a manifestação seja volumosa.

Reservadamente, integrantes do Governo do Distrito Federal dizem acreditar que o ato na Esplanada não deve ter tantas pessoas quanto os anteriores, até porque a manifestação foi convocada sem muita antecedência.

A avaliação de aliados do presidente, como mostrou a Folha, é a de que o indulto concedido ao deputado teve efeito positivo sobre a base que já é cativa de Bolsonaro. Mas a campanha do presidente constatou divisão em outra parcela do eleitorado, mais moderada.

O entorno do chefe do Executivo também teme o acirramento da crise quando Bolsonaro está, pela primeira vez, lucrando politicamente num embate com o Supremo.

O receio é que ele se exceda e que uma postura autoritária acabe por se sobrepor ao lucro que ele teve com a base ao dar o indulto a Daniel Silveira.

Senadores que conversaram com integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) nos últimos dias captaram um receio na corte de que, mais uma vez, Bolsonaro esteja preparando o terreno para que a militância endosse atos de caráter golpista.

Isto é, que o objetivo do presidente, por fim, seria inflamar a base contra o Judiciário para posteriormente abrir caminho de questionamento à lisura das urnas e ao resultado das eleições, caso ele perca.

O deputado agraciado com o indulto de Bolsonaro, que anulou a pena de 8 anos e 9 meses imposta pelo STF, deve comparecer aos protestos em São Paulo e no Rio de Janeiro.

*Com Folha

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Vídeo: 0NU desmoralizou a Globo, central da Lava Jato

A Globo saiu desmoralizada com a acusação feita a Moro como juiz parcial, o herói de barro dos Marinho, foi para o brejo.

Assista

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