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Política

Ernesto Araújo: Bolsonaro e Centrão fazem governo de corruptos

O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo afirmou que o governo Bolsonaro e o Centrão fazem uma política de “alinhamento cleptocrático”, ou seja, um governo de corruptos. A declaração consta de um vídeo publicado por Ernesto na segunda-feira (7/3), informa Guilherme Amado, Metrópoles.

Para o ex-chefe do Itamaraty, a sua saída do governo, em março de 2021, “coincidiu com o momento em que o Centrão, que já tinha se infiltrado no governo, passou a ter espaço decisivo dentro do governo”.

Poucos dias depois da demissão de Araújo, a deputada Flávia Arruda, do PL, sigla do Centrão e que hoje é o partido de Bolsonaro, assumiu a Secretaria de Governo da Presidência. Araújo foi substituído no ministério pelo diplomata Carlos França.

“Quando eu saí, imediatamente começaram a reconstruir aquela política externa de alinhamento totalitário lá fora e de alinhamento cleptocrático aqui dentro do Brasil”, disse Araújo, que integrava a base ideológica do governo Bolsonaro, composta por seguidores do polemista Olavo de Carvalho. Por essa tese, o alinhamento novo seria em duas direções: aproximação da China e afastamento dos Estados Unidos.

Segundo Ernesto Araújo, o objetivo do Centrão ao se aliar a Bolsonaro foi evitar “quebrar o sistema corrupto”. O próprio Bolsonaro disse no ano passado, referindo-se a sua carreira de deputado: “Sempre fui do Centrão”.

De acordo com o olavista, o Centrão “sempre” esteve entre os governos petistas e tucanos, apoiando uma política externa que “favorecesse a corrupção no Brasil”. Por isso, continuou Araújo, sua gestão na pasta foi alvo de críticas desse grupo. “É o que eles não queriam, porque é uma política que prejudicava o sistema cleptocrático que eles haviam montado”.

“O Centrão entrou no governo Bolsonaro para destruir o programa original do governo Bolsonaro, que é programa que levaria a quebrar sistema corrupto do qual o Centrão faz parte”, seguiu Araújo.

Para Araújo, o grupo de partidos que dá apoio a Bolsonaro no Congresso não é responsável apenas por isso, mas também por acabar com o conservadorismo no Brasil.

“O Centrão conseguiu também destruir boa parte do movimento conservador brasileiro na base da tese de que qualquer coisa feita pelo Bolsonaro tem que ser apoiada pelos conservadores, pela direita, senão você não é de direita”, afirmou.

No mês passado, Ernesto Araújo ficou irritado depois que Bolsonaro disse que o ex-ministro fazia críticas gratuitas à viagem oficial à Rússia em meio à ameaça de uma guerra com a Ucrânia. “Não é uma crítica de graça, tenha certeza disso”, retrucou o ex-chanceler.

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Mundo

MRE russo: em laboratórios ucranianos estavam sendo desenvolvidos componentes de armas biológicas

Os funcionários de laboratórios biológicos na Ucrânia forneceram dados sobre a destruição urgente de substâncias perigosas, declarou nesta quarta-feira (9) Maria Zakharova, representante oficial da chancelaria russa.

“Dos funcionários de laboratórios biológicos ucranianos foi recebida documentação sobre destruição urgente em 24 de fevereiro de patógenos particularmente perigosos, agentes de peste, antraz, cólera e outras doenças mortais”, informou ela durante a coletiva.

Laboratórios biológicos ucranianos perto das fronteiras da Rússia estavam envolvidos no desenvolvimento de componentes para armas biológicas disse Zakharova.

“Nos últimos dias foram confirmados os nossos receios de longa data, que temos repetidamente expressado por mais de um ano, sobre o desenvolvimento dos referidos materiais biológicos para uso militar pelos EUA no território da Ucrânia sob os auspícios dos respectivos serviços especiais dos EUA”, disse Zakharova.

O lado russo questiona se estes biomateriais de laboratórios ucranianos foram destruídos e a que mãos eles foram parar, afirmou diplomata russa.
Anteriormente, a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Victoria Nuland, afirmou que na Ucrânia existem instalações de pesquisa biológica e que Kiev e Washington estão trabalhando para evitar que os materiais acumulados lá caiam nas mãos das forças russas.

“Posso fazer outra pergunta? Como isso tudo foi destruído. E se tudo isso foi eliminado?”, questionou Zakharova.

“Mas foram destruídos ou não foram destruídos? E como podemos verificar esses biomateriais agora? Eles não teriam acabado nas mãos de extremistas? De nacionalistas? Quem vai dar essas garantias?”, acrescentou.

As negociações de Moscou com o lado ucraniano são conduzidas a fim de cessar o derramamento de sangue sem sentido e já foram feitos alguns progressos, disse ela.

“Paralelamente com a operação militar especial, estão sendo conduzidas negociações com o lado ucraniano, com o objetivo de acabar o mais rápido possível com o derramamento de sangue sem sentido e a resistência das Forças Armadas da Ucrânia […] Foram alcançados alguns progressos”, afirmou Zakharova em uma coletiva de imprensa.

Ela ressaltou que a Rússia exorta a Ucrânia a fazer tudo o possível para garantir a passagem segura de civis e espera conseguir progressos nas próximas conversações.

“Voltando às negociações, infelizmente, na prática, os acordos muitas vezes não são respeitados. Apelamos à parte ucraniana para que faça tudo o possível para garantir a passagem segura de civis, e esperamos que as próximas rodadas de negociações deem um passo em frente mais significativo”, observou a diplomata russa.

Ao mesmo tempo, a representante oficial da chancelaria salientou que a operação especial russa não é dirigida contra a população civil.
“O objetivo da missão não inclui ocupar a Ucrânia, nem a destruição do seu Estado, nem a derrubada do governo atual”, afirmou.

Imagem ilustrativa de amostras em um laboratório. - Sputnik Brasil, 1920, 08.03.2022

A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro para desmilitarização e desnazificação do país, depois que as repúblicas de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pediram ajuda para interromper o bombardeio de civis.

*Com Sputnik

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Política

Artistas, servidores e indígenas promovem onda de protestos contra Bolsonaro

Ruas de Brasília serão ocupadas nas próximas semanas por grupos que pressionam o governo federal e o Congresso Nacional.

A redução das restrições impostas pela pandemia de coronavírus e o aumento da fervura política à medida que se aproximam as eleições formam uma mistura explosiva para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que será alvo de protestos com potencial de repercussão nas próximas semanas.

Milhares de indígenas e um grupo de artistas e ativistas liderados por Caetano Veloso virão a Brasília pressionar o Congresso e o presidente da República. Ao mesmo tempo, servidores federais inconformados com a previsão de reajuste apenas para policiais ameaçam o governo com greves.

Milhares de indígenas e um grupo de artistas e ativistas liderados por virão a Brasília pressionar o Congresso e o presidente da República. Ao mesmo tempo, servidores federais inconformados com a previsão de reajuste apenas para policiais ameaçam o governo com greves.

As manifestações que pretendem ocupar Brasília começam nesta quarta-feira (9/3). É para quando está marcado o Ato em Defesa da Terra, no qual Caetano Veloso, Alessandra Negrini, Daniela Mercury, Malu Mader e representantes de movimentos sociais, como o MST, vão pressionar os parlamentares pela derrubada de projetos de lei que afrouxam medidas de proteção ambiental e são prioridade do governo Bolsonaro.

*Com Metrópoles

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Mundo

China exige aos EUA divulgar detalhes sobre laboratórios biológicos na Ucrânia

Ministério de Relações Exteriores do país asiático disse que a Casa Branca deve esclarecimentos sobre suas atividades, incluindo “quais vírus estão armazenados e que tipos de pesquisas foram realizados”.

A China reagiu nesta terça-feira (8/3) à notícias divulgada pelo governo russo de que seu exército encontrou laboratórios de biotecnologia em instalações militares ucranianas, além de provas da cumplicidade dos Estados Unidos com os programas que estavam sendo desenvolvidos nesses recintos.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, disse à agência estatal Xinhua que “a saúde e a segurança das pessoas na Ucrânia, dos países da região e do mundo inteiro depende de esclarecimentos das autoridades ucranianas e estadunidenses a respeito das atividades que eram desenvolvidas nesses laboratórios”.

“Em particular, os Estados Unidos, como a parte que conhece melhor as implicações da biotecnologia, os laboratórios, devem divulgar as informações específicas relevantes o mais rápido possível, tem a responsabilidade de ser transparente com as informações sobre esses programas, incluindo quais vírus estão armazenados e que tipos de pesquisas foram realizados”, declarou Zhao.

O funcionário diplomático também disse que a China teme que essas atividades biomilitares dos Estados Unidos na Ucrânia possam ser “apenas a ponta do iceberg”, e lembrou que o Departamento de Defesa estadunidense controla 336 laboratórios biológicos em 30 países.

“Qual é a real intenção dos Estados Unidos? O que exatamente eles fizeram? Isso sempre foi fonte de dúvidas para a comunidade internacional”, questionou o porta-voz chinês, que também lembrou que os Estados Unidos bloquearam por 20 anos a construção do protocolo de verificação da Convenção de Armas Biológicas, e se recusaram a aceitar inspeções de instalações biológicas dentro e fora de suas fronteiras.

*Com GGN

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Mundo

Rússia ameaça cortar fornecimento de gás da Europa em resposta às sanções

O governo da Rússia ameaçou cortar o fornecimento de gás para a Europa caso as sanções econômicas sejam estendidas para o setor energético. Tal punição à Rússia já foi discutida pela União Europeia, mas não foi aprovada até que fontes alternativas sejam encontradas. A Rússia é o principal fornecedor de gás da região.

Atualmente, a Rússia é responsável pelo fornecimento de cerca de 40% do gás natural consumido pela Europa.

“Em conexão com acusações infundadas contra a Rússia e a imposição da proibição do Nord Stream II, temos todo o direito de tomar uma decisão correspondente e impor um embargo ao bombeamento de gás através do Gasoduto Nord Stream I. Mas até agora não tomando tal decisão”, declarou o vice primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, nesta terça-feira (8).

Novak também declarou que se a União Europeia e os EUA decidirem impor uma rejeição ao petróleo russo, haverá “consequências catastróficas”.

“Está absolutamente claro que a rejeição do petróleo russo vai levar a consequências catastróficas para o mercado global. A subida dos preços será imprevisível. Será US$ 300 por barril, se não mais”, declarou Novak.

Zelensky está pronto para discutir não adesão à OTAN

O conselheiro presidencial da Ucrânia, Mikhail Podolyak, declarou nesta terça-feira (8) que o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, está pronto para discutir, sob alguns termos, a não adesão à OTAN.

“Estamos prontos para negociações construtivas sobre questões-chave. A principal, claro, é a segurança. O fim das hostilidades […] sobre questões políticas, o presidente Zelensky não tem medo de falar com o lado russo sobre quaisquer questões políticas, declarou Podolyak.

“Mas, naturalmente, defendemos nossa condição de Estado Nacional, nossos direitos nacionais, e pretendemos obter um conjunto claro e concreto de garantias juridicamente vinculativas de nossa segurança, tendo em conta que a OTAN diz abertamente que não aceitará a Ucrânia. Agora é inútil falar de detalhes, agora o mais importante é defender fisicamente a Ucrânia”, completou Podolyak.

*Com Correio Braziliense

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Política

Lula 2.0: ex-presidente lança campanha digital no WhatsApp e Telegram e incomoda bolsonaristas

O petista “estreou” na web com site, gifs, figurinhas e material para ser postado no Instagram e TikTok. Além dessas plataformas, 11 grupos no WhatsApp e um no Telegram também foram lançados pelo ex-presidente.

Lula (PT) ainda não confirmou oficialmente sua candidatura, mas suas declarações e ações na busca por alianças mostram o propósito do petista. Tal objetivo foi concretizado ontem (7) ao se lançar no campo digital e inaugurar uma leva de grupos de WhatsApp dedicados a movimentar seguidores.
O ex-presidente lançou links para grupos disponibilizados em um site chamado Lulaverso, feito para abrigar links, memes e vídeos, se tornando o braço digital de Lula.

Com estética e linguagem dirigida ao público mais jovem, o site oferece materiais específicos para cada rede: vídeos para o Reels do Instagram, TikToks, gifs e figurinhas. Endereços Lulaverso foram inaugurados em quase todas as redes sociais, menos o Meta (ex-Facebook), de acordo com O Globo.
No entanto, cabe dizer que o petista estreou “em terreno bolsonarista”, uma vez que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), é conhecido por seu vasto uso de redes sociais antes e depois de ser eleito, tendo com ele um verdadeiro exército de seguidores que compartilham suas postagens.

De acordo com a mídia, no lançamento de Lula ontem (7), foram 11 grupos criados para o WhatsApp, dos quais seis abertos a postagens de internautas e cinco apenas para envio de conteúdo, além de mais um canal no Telegram.
Este último, atualmente se encontra na mira do Supremo Tribunal Eleitoral (STF), uma vez que o Supremo acredita que a plataforma pode ajudar a proliferar a ação das chamadas “milícias digitais”, conforme noticiado.
Na segunda-feira (7) à noite, os grupos criados ainda não estavam lotados, mas a mídia relata que mesmo assim Lulaverso chamou a atenção dos bolsonaristas.

*Com Sputnik

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Mundo

Apoio pra inglês ver: Reino Unido barra entrada de refugiados da Ucrânia

Aliado de primeira hora dos EUA e um dos principais membros da Otan, Londres bate bumbo para denunciar invasão russa, mas não permite entrada dos refugiados. França está furiosa e diz que britânicos liberaram 50 vistos.

O governo do Reino Unido, liderado pelo primeiro-ministro Boris Johnson, é um dos mais ferozes a condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia, a propor sanções contra Moscou e a estimular os ucranianos a resistirem aos mísseis disparados por caças supersônicos da poderosa força aérea a serviço do Kremlin, mas ao que tudo indica, o gabinete instalado na Downing 10 não está disposto realmente a ajudar no que for preciso, limitando-se à conversa fiada do campo da retórica.

Milhares de refugiados ucranianos que chegam à Europa ocidental, sobretudo à França, deveriam ter como destino o Reino Unido, já que os países daquele continente, membros ou não da União Europeia, concordaram em dividir o ônus provocado pelo êxodo. Só que o governo de Paris denuncia que Londres está vetando o ingresso dos ucranianos que fogem desesperados da guerra, colocando propositalmente o consulado britânico em Calais numa situação de caos que não libera vistos para ninguém.

O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, denunciou nesta segunda-feira (7) que a ilha da rainha concedeu apenas 50 vistos de entrada para refugiados desde que a guerra começou, há 12 dias, barrando todos os outros ucranianos ainda em território francês, com um discurso cínico de que está fazendo o possível para resolver o problema e alegando que o consulado de Calais está sobrecarregado.

Darmanin encaminhou uma carta ao Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, à qual a agência France Presse teve acesso, e num tom furioso disse que o funcionamento do consulado britânico em Calais “é completamente inadequado”, que Londres se comporta de forma “desumana” frente à crise e que está colocando “segurança dos refugiados em risco”.

O ministro do Interior do Reino Unido, Priti Patel, não gostou muito das palavras de seu homólogo encaminhadas à chancelaria do governo de Sua Majestade, e respondeu que “o governo britânico não está devolvendo ninguém” e que está “fazendo todo o possível” diante das 5.535 solicitações on-line recebidas, 2.368 consultas para agendamento de visto e 11.750 pedidos de regularização que não foram finalizados pela internet.

*Com Forum

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Zelensky revela ‘esfriamento’ da adesão da Ucrânia à OTAN e admite opção de reconhecer Crimeia

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, falou sobre a possibilidade de discutir a questão do reconhecimento da Crimeia com a Rússia.

Respondendo a uma questão sobre o reconhecimento da Crimeia e das repúblicas de Donbass, o presidente ucraniano, Vilodimir Zelensky, falou sobre a “possibilidade de discutir o assunto e chegar a um compromisso sobre como as pessoas viverão na região”.

Foi desta forma que Zelensky comentou a questão sobre a sua disposição de reconhecer estas regiões.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, também afirmou que a questão da adesão da Ucrânia à OTAN “esfriou”.

“Sobre a OTAN, há tempos eu já me esfriei sobre esta questão depois de entendermos que a Aliança Atlântica não está pronta para aceitar a Ucrânia. A aliança teme contradições e conflitos com a Rússia”, afirmou Zelensky.

Além disso, o presidente ucraniano colocou a responsabilidade pela morte de pessoas na Ucrânia no Ocidente, que, de acordo com suas palavras, se recusa a fechar o espaço aéreo de seu país e a fornecer aviões.

“Treze dias que escutamos apenas promessas. Treze dias que falam que logo nos ajudarão no céu, que haverá aviões, que eles serão nos entregues”, afirmou.

Anteriormente, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov declarou que Moscou pode parar a operação militar especial na Ucrânia “a qualquer momento”, caso Kiev aceite as condições: reconhecer a Crimeia como sendo território russo, a soberania das repúblicas de Donetsk e Lugansk, bem como a neutralidade da Ucrânia.

Com Sputnik

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Alckmin é do PSB: “é nosso candidato a vice”, disse presidente do partido

O ex-governador Geraldo Alckmin bateu o martelo. Durante encontro em São Paulo nesta segunda-feira (7) com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, ficou acertada a sua filiação ao partido.

“Ficou acertado que ele entra no PSB, só falta agora a data da filiação. A conversa foi excelente”, confirmou Siqueira ao blog de Andréia Sadi.

“Tivemos uma conversa muito boa com ele. Mais uma, né? Ele disse que o caminho natural dele é o PSB e que praticamente ficou selado o ingresso dele, mas vai decidir uma data. Não bateu o martelo quanto à data”, disse.
Só falta Lula confirmar

“Alckmin passa a ser o nosso candidato a vice. Agora, para oficializar, é preciso que o candidato à Presidência o faça”, afirmou Siqueira. Ele lembrou ainda que o acordo ocorre independentemente da federação com o PT.

O encontro contou com a presença de Márcio França, o prefeito de Recife, João Campos (PSB), e o presidente do PSB de São Paulo, Jonas Donizete.

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Vídeo: Moradora local sobre evacuação de Mariupol: militares ucranianos ‘fuzilam todos’

Uma residente de Dmitrovka, na Ucrânia, que conseguiu sair de Mariupol, contou sobre a evacuação de sua família do país.

Conforme suas palavras, as Forças Armadas da Ucrânia alvejam os civis que tentam fugir de suas cidades, enquanto os militares russos ajudam as pessoas a evacuar a cidade.

A mulher refugiada disse que o lado ucraniano manteve o regime de cessar-fogo, anunciado para abrir corredores humanitários, apenas por cerca de duas horas:

“Ainda houve uma coluna que estava sendo evacuada, havia um corredor, foram evacuados ônibus de Volnovakha para Mariupol, eles passaram dez quilômetros e foram alvejados. Todos.”

Atualmente a mulher está no posto de controle na fronteira da Rússia. De acordo com suas palavras, os militares da República Popular de Donetsk que a receberam não colocaram nenhuns obstáculos, deles ela apenas recebeu ajuda.

“Eles deixaram-nos passar em todos os postos”, afirmou.

Em 24 de fevereiro o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial da Rússia na Ucrânia. Entre os principais objetivos da operação estão a “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia” para proteger a população da região de Donbass.

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