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Após 665 mil mortes, Queiroga dirá na OMS que Brasil acertou na pandemia

Tentando ignorar o fato de que o país conta com um dos maiores números de mortes do mundo pela covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, desembarcou neste fim de semana em Genebra para levar um discurso de que o governo de Jair Bolsonaro acertou no combate à pandemia, que a vacinação atinge taxas elevadas e que valoriza os serviços universais de saúde.

Num esforço para desfazer a imagem de negacionista, Queiroga participa da Assembleia Mundial da Saúde que começa neste domingo com o objetivo de apresentar o Brasil como uma espécie de exemplo em algumas das respostas à crise. A participação ocorre no mesmo momento em que, coincidindo com o início da campanha eleitoral, o governo Bolsonaro decreta o fim da emergência sanitária, algo que a OMS contesta.

Seu discurso está programado para ocorrer na manhã de segunda-feira. Segundo membros da própria pasta de Saúde, o ministro leva consigo um discurso que, pelo menos em uma primeira versão, beirava o ufanismo ao reforçar os resultados da taxa de vacinação e outras medidas adotadas pelo país.

De acordo com fontes que tiveram acesso ao documento, uma versão preliminar ignorava a demora no início da imunização, o comportamento do presidente Jair Bolsonaro de promover aglomerações, as críticas contra as recomendações da OMS, a compra milionária de remédios que comprovadamente não funcionavam e principalmente o fato de o Brasil ter um dos maiores números de mortes pela covid-19 no mundo —só é ultrapassado pelos Estados Unidos.

A partir deste fim de semana, ministros e chefes de governo de todo o mundo voltam a se reunir pela primeira vez de forma presencial na OMS (Organização Mundial da Saúde). Um dos objetivos é o de começar a construir a nova arquitetura da diplomacia da saúde e instrumentos novos para que uma nova pandemia não pegue o mundo desprevenido.

Procurado em duas ocasiões, o Ministério da Saúde não informou qual será a agenda de Queiroga na Suíça. O Itamaraty também manteve silêncio. A coluna apurou, porém, que ele terá reuniões bilaterais com alguns países, participará de eventos no domingo e segunda-feira e, depois, continua viagem ao Fórum Econômico de Davos.

Queiroga, porém, chegará com um discurso de valorização do SUS, enquanto o governo quer aproveitar que passou a ser doador de vacinas para insistir que o Brasil é também parte da solução.

Se Queiroga espera “normalizar” a relação do Brasil com o setor de saúde global, a ordem entre governos estrangeiros é a de tratar a atual administração brasileira com uma mistura de cautela e frieza. “Estamos dialogando com o Brasil, mas já olhando para o que poderá ser o fim de um governo”, admitiu uma negociadora de um importante país europeu. Em condição de anonimato, ela reconhece que existe um “alívio” generalizado diante do risco de que Bolsonaro não ganhe um segundo mandato.

Nos corredores da OMS, ainda ecoam os comentários críticos ao governo brasileiro que, no auge da crise da pandemia, optou por ignorar as recomendações da ciência.

Na cúpula da agência, o nome do presidente brasileiro era seguido pela palavra “louco”, enquanto técnicos não entendiam como um país com experiência em questões sanitárias, especialistas de alta qualidade e uma rede sólida de atendimento sucumbiu de uma forma tão profunda ao vírus. “Onde estão vocês?”, chegou a questionar um dos principais operadores da resposta da OMS, em meio às mortes que se acumulavam.

Steve Levitsky, professor da Universidade de Harvard e autor do best-seller “Como Morrem as Democracias”, destaca que Bolsonaro optou por copiar Donald Trump até mesmo em políticas que fracassaram.
“Ainda não vencemos a pandemia”

O evento mundial começou neste domingo com um vídeo sobre a dor, sobre o fato de que os últimos dois anos “nos abriram os olhos” e que a saúde está ligada à prosperidade econômica.

Ao abrir o evento, o ministro da Saúde da Suíça, Alain Berset, deixou claro: “ainda não vencemos a pandemia”. Uhuru Kenyatta, presidente do Quênia, usou a conferência para dizer que dezenas de países pelo mundo “dependeram” das recomendações da OMS para lidar com a crise, uma postura que o governo Bolsonaro por meses se recusou a aceitar.

Ele ainda citou o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, que qualificou a pandemia como “o maior fracasso moral de nossa geração”. Segundo ele, mais de dois anos depois do início da crise, 1,8 bilhão de pessoas ainda não receberam nenhuma dose da vacina contra a covid-19.

*Jamil Chade/Uol

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Sem abrir vagas suficientes, prefeitura deixa 15 mil pessoas no frio das ruas de São Paulo

Bancada Feminista do Psol entra na Justiça para que governo Ricardo Nunes abra mais vagas em abrigos para os sem-teto da capital.

Diante do frio intenso desde o início da semana na cidade de São Paulo, o mandato coletivo Bancada Feminista do Psol, na Câmara paulistana, ingressou nesta sexta-feira (20) com ação civil pública para que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) garanta vagas em casas de acolhimento e hotéis a toda a população em situação de rua na capital. A oferta atual é de no máximo metade, segundo a Rede Brasil Atual.

Com a chegada das baixas temperaturas, a prefeitura anunciou a abertura de mais 2 mil vagas em centros esportivos, albergues e hotéis para abrigar os sem-teto. Até o final de 2021, a cidade tinha 15.116 vagas para pernoite e 2.138 em hotéis. Mesmo assim, a oferta total é inferior ao tamanho da população em situação de rua, estimada em 31.884 pessoas, segundo o Censo da População em Situação de Rua realizado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) entre outubro e dezembro do ano passado.

Dia 19, a secretaria informou que apenas 285 pessoas foram encaminhadas para o serviço de acolhimento e que 220 cobertores foram distribuídos. O que, de acordo com as covereadoras do Psol, significa menos de 1% da população em situação de rua. Coordenadores de organizações que trabalham diretamente com essa população apontam que há subnotificação inclusive no dado sobre a quantidade de pessoas em situação de rua. A estimativa é há ao menos 40 mil pessoas nessas condições na capital paulista.

População ao relento

“O fato da própria prefeitura reconhecer que existem mais pessoas em situação de rua do que vagas em abrigos já demonstra sua omissão diante desta população”, denuncia a covereadora Silvia Ferraro, que assina a ação popular pedindo tutela de urgência diante das baixas temperaturas.

Na manhã de quarta (18), o sem-teto Isaías de Faria, de 66 anos, morreu em decorrência do frio no momento em que recebia o café oferecido pelo núcleo de convivência São Martinho – abrigo conveniado com a prefeitura de São Paulo e administrado pelo Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto.

Colegas de Isaías relataram dificuldades para conseguir vaga em abrigos da prefeitura. Naquela madrugada, a mais fria do ano, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), eles tinham apenas dois cobertores e nenhuma equipe da assistência social foi vista oferecendo acolhimento. Além disso, segundo informações do portal g1, a população sem-teto também vem relatando que os cobertores doados pelo governo Nunes são produzidos com material que não dá conta do frio intenso que atinge a cidade.

A também covereadora Carolina Iara avalia que “a situação está sendo amenizada pela solidariedade de pessoas e entidades”. Mas, de acordo com a parlamentar, “isso não tira a responsabilidade do poder público de acolher esta população”.

“É nítida a discriminação da Prefeitura com a população em situação de rua, mesmo após o aumento de pessoas em decorrência dos impactos sociais e econômicos da pandemia”, criticou Carolina Iara. A RBA questionou a prefeitura de São Paulo sobre o plano de ação mas, até o fechamento desta nota, não houve resposta do município.

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Política

Vídeo: A visita de Elon Musk trouxe algum benefício ao Brasil? Baixou preço dos alimentos e combustíveis?

Bolsonaro fez outro circo para fugir das questões que envolvem o povo brasileiro, que sofre com a inflação, com a fome, com a miséria.

Assista:

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Curiosidades

BlackFace: Ana Maria Braga interrompe programa na Globo por ato racista

Participante Anderrupson iniciou ato racista e foi interrompido por Ana Maria Braga, que chamou professora para explicar a questão. Assista.

Ana Maria Braga, apresentadora do Mais Você, na Globo, interrompeu o programa na manhã desta sexta-feira (20) após tentativa de blackface, um ato de conotação racista onde brancos se pintam de negros, pelo participante Anderrupson.

A apresentadora ainda repreendeu a tentativa do participante de cometer racismo.

“Ele estava muito legal, mas trouxe mais uma vez a ingenuidade. Não precisa se pintar de ser negro, a gente tem toda uma história. Não se pinte para ser negro”, disse.

Ana Maria explicou o motivo da interrupção e chamou Rosana Borges que é especialista em questões raciais, para explicar porque pintar o rosto de preto é um comportamento preconceituoso.

“Para quem não sabe, o black face surge no século XIX nos Estados Unidos. Foi um recurso muito usado para estereotipar, desumanizar as populações negras (…) não devemos fazer sob nenhuma hipótese. É preciso que a gente avance como humanidade e como sociedade”, pediu ela.

*Com Forum

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Tratando os brasileiros como trouxas, Bolsonaro, que está entregando a Eletrobras, agora promete entregar a Amazônia Elon Musk

Imagina se a Amazônia fosse dos EUA e Biden resolvesse entregar a um brasileiro todo o monitoramento e controle da Amazônia. Só de pronunciar uma coisa dessas, cairia, se não fosse para a cadeia.

É claro que Bolsonaro está usando também esse encontro com Elon Musk para se promover, mas muito mais para não deixar que o saque da Eletrobras, que custará pesado aos brasileiros na tarifa de energia, vire o principal assunto no país.

Até o dia da entrega, ele vai continuar com a sua espetacularização para entregar de mãos beijadas o patrimônio brasileiros para meia dúzia de bilionários, mas tratará como algo residual, de pouca monta. Quando, na verdade, essa negociata que Bolsonaro está fazendo às escuras, vai render muito aos abutres, mas aos lacaios. Alguma dúvida?

Então, Bolsonaro junta mais um fato para usá-lo como cortina de fumaça, que é anunciar que um sujeito vem de fora do país para monitorar a Amazônica, o assunto virar manchete e a entrega da Eletrobras fique fora da pauta nas mídias e nas redes.

Lógico, se tivéssemos instituições fortes e ativas, essa rapinagem contra a Eletrobras não aconteceria, mas, como sabemos, as instituições parecem estar de costas para o Brasil ou totalmente inertes por interesses não confessáveis.

O fato é que, não satisfeito em devolver o país ao mapa da fome, produzir uma inflação totalmente sem controle, além do aumento semanal dos combustíveis, Bolsonaro mostra que, se for para destruir o país, ele tem muita bala na agulha.

Esses golpes têm que ser denunciados e não sua falácia contra as urnas eletrônicas.

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Pesquisa

XP/Ipespe: pesquisa mostra uma aparente estagnação dos dois principais candidatos, mas Lula ainda tem muita margem para crescer

Muitas vezes, precisamos de um grau de consciência para avaliar certas questões para não cair em contradição.

Ora, quem usa a própria corporalidade como instrumento de marketing, é Bolsonaro. E como ele não saiu do picadeiro desde que assumiu a presidência, mantendo uma campanha para a reeleição a partir do primeiro dia de governo, só ele que, além do cargo que já o expõe na mídia, as falsas polêmicas que consegue com suas arengas fictícias, são uma forma de mantê-lo de maneira permanente em estado de campanha.

O fato é que, quando comparamos os números das pesquisas de Lula e de Bolsonaro, observamos, de maneira tranquila, que só quem fez campanha foi Bolsonaro, Lula ainda não deu o primeiro passo na campanha. E se alguém tem a crença de que as campanhas hoje são muito mais movidas pelo marketing a partir das redes, está redondamente enganado. Podemos pegar o mesmo exemplo entre Lula e Bolsonaro em 2018, e lembrar que não foi facada e, muito menos robôs, mas sim, Moro que fez uma negociata criminosa com ele, prendendo Lula que estava em 1º lugar e, com certeza, venceria a eleição.

Então, ao contrário do que a mídia em geral diz, não há estagnação nenhuma, ao contrário, Lula caminhou muito, pelo simples fato de ser ele que está guardado na memória do povo como o melhor presidente que o Brasil já teve. E não resta a menor dúvida de que, quando começar a campanha, no contato direto com o povo, as pessoas se surpreenderão com os números.

Pesquisa XP/Ipespe de hoje:

Nova pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira (20) revela um quadro de extrema estabilidade na disputa presidencial, que não sofreu alterações desde o último estudo do instituto há 15 dias. Lula (PT) mantém os 47,8% dos votos válidos, seguido de Jair Bolsonaro (PL), com 34,7% no principal cenário estimulado.

Em votos totais, a pesquisa se mantém exatamente como há 15 dias com Lula com 44%, Bolsonaro com 32% e Ciro Gomes (PDT) com 8%. A única migração se deu na soma dos demais candidatos, que eram 6% e agora são 8%, e entre brancos, nulos e indecisos, que caiu 2 pontos, de 10% para 8%.

A pesquisa espontânea – em que não são revelados os nomes dos candidatos – também se mostra inalterada com Lula sendo citado pelos mesmos 39% e Bolsonaro pelos mesmos 29%. Indecisos são 16% – eram 18% – brancos e nulos são 9% – eram 8% – e os outros candidatos somam 7% – eram 6%.
Segundo turno

Lula vence todos os adversários em simulações de segundo turno: 53% a 34% contra Bolsonaro; 53% a 25% contra Ciro; e 54% a 20% contra Doria. Ciro vence Bolsonaro – 44% a 40% -, que só ganha a disputa contra o ex-governador tucano, por 40% a 38%.

Foram realizadas 1.000 entrevistas por telefone nos dias 16, 17 e 18 de maio. A margem de erro máxima é de 3,2 pontos percentuais e o índice de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-08011/2022.

Confira a íntegra

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Política

Bolsonaro se confessa derrotado e apela para o factoide de que, sem auditoria, haverá eleições

Um presidente que, na penumbra, fica de joelhos para os abençoados acionistas que têm na Petrobras uma fonte de lucros fartos e fáceis, agora, quer fabricar uma nova crise artificial para manter a aparência de valentão contra o TSE.

O jogo dele é sempre o mesmo, veda a luz daquilo que ele não quer que venha a conhecimento público e banca o soberbo aonde não tem a menor chance de influenciar seja lá o que ou quem for.

Como está vendo que sua empada está com cada vez menos azeitona, justamente porque finge não ser o responsável por um aumento nos combustíveis, já anunciado pela Petrobras, o vacilão volta à sua histeria pré-carnavalesca latindo num território que ele não tem como produzir nada, apenas assume que não tem a menor ideia de como reverter o quadro eleitoral e tenta se manter numa berlinda, dizendo um monumento de besteiras para arrebatar a muque aplausos de imbecis.

É confiar muito na estupidez do seu eleitorado, porque nem para truque o sujeito tem talento. Na verdade, seu papel é exatamente este, arreganha as portas dos fundos, porque tem as chaves nas mãos, para os saqueadores do país e, do outro lado, disfarça-se de herói dos tolos que ainda restam em seu curral.

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Justiça

TRF-2 nega recurso contra Lula e Dilma por construção de refinaria da Petrobras

A ação questionou a construção da Refinaria Abreu e Lima e pediu a paralisação da obra, devolução do investimento feito e indenização por danos morais coletivos.

Sérgio Rodas, do Conjur – Por perda de objeto e falta de provas, a 8ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ e ES), por unanimidade, negou remessa necessária e manteve sentença que rejeitou ação popular contra a União, os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e os ex-presidentes da Petrobras Graça Foster e José Sergio Gabrielli de Azevedo por supostas irregularidades na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A decisão é de 26 de abril.

A ação questionou a construção da Refinaria Abreu e Lima e pediu a paralisação da obra, devolução do investimento feito e indenização por danos morais coletivos.

Em dezembro de 2021, a 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro negou e extinguiu ação popular por entender não ter ficado provado que a construção da Refinaria Abreu e Lima foi ilegal ou lesou os cofres públicos.

Em remessa necessária, o relator do caso, desembargador federal Marcelo Pereira da Silva, apontou que houve perda do objeto quanto ao pedido de paralisação das obras de Abreu e Lima. Afinal, após o ajuizamento da ação, a refinaria foi concluída e iniciou suas atividades.

Também houver perda de objeto quanto ao pedido para Lula, Dilma, Graça Foster e Gabrielli restituírem a Petrobras pelos recursos aplicados na obra, destacou o magistrado. Afinal, esse requerimento tem relação direta com o de paralisação da construção, já que a ação buscava que os ex-presidentes do Brasil e da Petrobras devolvessem à estatal os valores até então investidos na implementação da refinaria que o autor queria que não fosse finalizada.

Silva ainda avaliou que eventual discussão sobre a excessividade dos gastos ou a ocorrência de corrupção na construção na refinaria fogem do escopo da ação, até porque não foi produzida nenhuma prova nesse sentido. E tal ponto está sendo apurado em ações criminais e de improbidade administrativa.

O desembargador disse que não há qualquer demonstração de que Lula, Dilma, Graça Foster, Gabrielli, Petrobras ou União cometeram danos morais na construção da refinaria. Portanto, negou o pedido de indenização.

*Com 247

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Bolsolão do SUS: “É viagra político para a Bancada que barrou o impeachment”, diz Padilha

Somente em 2021, Bolsonaro destinou cerca de R$ 7,4 bilhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para abastecer, via emendas do relator, redutos eleitorais de caciques do Centrão, segundo Forum.

O uso de verbas do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para abastecer o chamado Orçamento Secreto, destinado a políticos da base, é mais uma forma de Jair Bolsonaro (PL) cooptar deputados e senadores por meio de uma extensão das “rachadinhas”, esquema de corrupção operado pelo clã presidencial nos gabinetes da família.

“Bolsonaro institucionalizou e deu escala para a rachadinha política com seus parlamentares usando verba do SUS”, afirmou à Fórum o deputado e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP). “É Viagra para os militares e viagra político para a Bancada que barrou o impeachment”, emendou o petista.

Segundo o jornal O Globo, o Bolsolão do SUS – como está sendo classificado nas redes – usou cerca de R$ 7,4 bilhões do FNS abastecer, via emendas de relator, redutos eleitorais de caciques do Centrão.

Entre 2019 e 2021, o valor do fundo do Sistema Único de Saúde (SUS) cresceu 112%, sendo que metade foi destinado ao orçamento secreto.

Reduto do líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes, São Gonçalo, com 1,2 milhão de habitantes na região metropolitana do Rio, recebeu R$ 133 milhões em emendas parlamentares, dos quais R$ 111 milhões via orçamento secreto, enquanto a capital, com 6,7 milhões de habitantes, recebeu R$ 14 milhões.

Itaboraí, vizinha de São Gonçalo, ficou com R$ 39 milhões, dos quais R$ 18 milhões via orçamento secreto, enquanto Niterói, que tem mais que o dobro da população, mas é governada pelo PDT, partido que faz oposição ao governo Bolsonaro, recebeu R$ 10 milhões, dos quais R$ 3 milhões por meio de orçamento secreto.

 

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