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O termo ‘cagão’ explode nas redes depois que Pazuello fugiu da CPI da Covid

Pazuello, aquele ex-ministro da Saúde que dizia que apenas cumpria ordens de Bolsonaro (um manda, o outro obedece), como já se sabe, fugiu da CPI.

Depois do anúncio da sua fuga da CPI, em menos de meia hora, o termo “cagão” explodiu nas redes, justamente porque era direcionado à covardia do general Pazuello, muitos inclusive dizendo, imagina esse general numa guerra.

O termo ganhou de forma eletrizante todos os comentários de quem critica Pazuello e, por tabela, o governo Bolsonaro.

Um governo que não tem nada para apresentar depois de 1 ano e 4 meses, que é acusado tanto no Brasil quanto no exterior pelo morticínio de mais de 400 mil brasileiros por covid, está totalmente desmoralizado com o comportamento de Pazuello que, praticamente, confessa todos os crimes sanitários praticados pelo governo durante a sua gestão, o que aumenta o calor da panela de pressão pelo impeachment de Bolsonaro.

*Da redação

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Pazuello foge da CPI e comunica que não vai depor

Pazuello enfiou a cabeça na carapuça e parece que assentou direitinho.

Mal começaram os trabalhos da CPI da Covid em que o governo Bolsonaro estará na berlinda, com acusações graves de cometer os mais variados crimes, a tropa de choque comandada pelo Ciro Nogueira e Eduardo Girão, começaram a catimba a qual eles chamam de requerimento para não deixar sequer começar a CPI que, hoje, colherá depoimento do ex-ministro Mandetta e de Nelson Teich.

Em meio a essa malandragem governista que quer esculhambar com a CPI, mostrando que o governo Bolsonaro tem muito o que esconder, Pazuello soltou uma nota dizendo que está com suspeita de covid, porque teve contato com dois coronéis que, segundo ele, estão infectados.

Esse Pazuello é aquele mesmo flagrado no shopping dias atrás tripudiando a morte de mais de 400 mil brasileiros, fazendo piada ao ser flagrado sem máscara, revelando o grau de molecagem que o general da ativa trata a dor de centenas de milhares de famílias que perderam seus entes queridos.

Ou seja, imaginava-se que o governo Bolsonaro não teria como enfrentar uma CPI, tal a lista de crimes cometidos, mas não se comportar com um deboche dessa natureza que só confirma que esse governo que aí está comandado por Bolsonaro, trata a vida dos brasileiros como se não tivesse valor algum e, por isso mesmo, segue banalizando a tragédia humana e sanitária que o próprio governo provocou.

Só esse comportamento já mostra que não há a menor condição de Bolsonaro continuar governando o Brasil e, naturalmente, o impeachment se imporá.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ao vivo CPI da Covid: Assista ao depoimento de Mandetta, ex-ministro da Saúde

Os ex-ministros Mandetta e Teich depõem hoje à CPI da Covid, na condição de testemunhas.

Eles devem ser questionados sobre uso de remédios ineficazes contra a Covid pelo governo Bolsonaro.

Octavio Guedes: para senadores, Teich terá a chance de contar a verdade sobre sua saída. Ele deixou o cargo antes de completar um mês.

Na quarta, será a vez de Pazuello. O atual ministro, Marcelo Queiroga, e o diretor da Anvisa falam na quinta.

A CPI investiga ações e omissões do governo federal na pandemia e eventuais desvios de verbas federais enviadas aos estados.

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Não há mais governo, e ninguém se dispõe a derrubar quem já desistiu de governar

Resta-nos confiar no que ainda temos de burocracia profissional no país.

Segundo Celso Rocha de Barros, em matéria publicada na Folha, no sábado (1º), velhos vacinados pelo Doria foram às ruas em apoio a Bolsonaro. Parabéns para os chineses: os manifestantes pareciam bem fisicamente, e seus evidentes problemas mentais eram claramente preexistentes.

Mesmo a maior manifestação, no Rio de Janeiro, não reuniu mais do que quatro ou cinco dias de brasileiros mortos durante a pandemia por culpa do governo Bolsonaro. Se a ideia era dizer “se tentarem derrubar Bolsonaro, terão de se ver conosco”, ninguém ficou assustado.

A demonstração de força dos bolsonaristas fracassou, mas o que interessa é que precisaram tentá-la. Eles sabem que Bolsonaro está perdendo.

O governo dos extremistas se desfaz a olhos vistos. Pela primeira vez na história, os chefes das Forças Armadas renunciaram conjuntamente em protesto contra o presidente da República. Logo depois, o Supremo Tribunal Federal tomou coragem e cumpriu seu dever constitucional obrigando o Senado a abrir a CPI do assassinato em massa. Bolsonaro manobrou para barrar a CPI, fracassou; manobrou para tirar Renan Calheiros da relatoria da CPI, fracassou.

A equipe econômica está se desintegrando em plena luz do dia, com demissão após demissão, uma fila puxada pelos melhores que só não termina em Guedes porque existe o inacreditável Adolfo Sachsida. O extremista Ernesto Araújo perdeu o Itamaraty e agora xinga o governo no Twitter. O vice-presidente Mourão deu uma entrevista ao jornal Valor Econômico em que declarou que não deve continuar na chapa na campanha da reeleição; defendeu, inclusive, a união em torno de uma terceira via para 2022.

Não há precedente para nada disso. Todo governo brasileiro que chegou perto desse ponto caiu antes de atingir esse grau de degeneração. E, no entanto, o governo Bolsonaro não cai.

No fundo, quem sustenta o governo Bolsonaro no momento é a Covid-19. O vírus impede manifestações de rua dos 70% do eleitorado que rejeitam Bolsonaro. E a mortandade causada pelo governo está tão fora de controle que as forças que poderiam organizar o impeachment não querem assumir responsabilidade pelo número imenso de mortes que Bolsonaro já contratou.

Mas se a Covid-19 segura Bolsonaro no Planalto, também impede que seu governo seja funcional, o que, sejamos honestos, já não seria fácil de qualquer maneira. O Brasil tem um grande problema de cuja solução depende a solução dos outros, a pandemia. Foi justamente esse o problema que Jair Bolsonaro desistiu de solucionar, porque já não comprou a vacina, já sabotou o isolamento social, e, a esta altura, não saberia corrigir-se se o quisesse.

Daí em diante, não há mais governo, só a mímica da rotina administrativa, a máquina rodando no vazio. A grande realização de Bolsonaro em 2021 foi aprovar o orçamento antes de maio.

Não há mais governo, e ninguém se dispõe a derrubar quem já desistiu de governar.

Resta-nos confiar no que ainda temos de burocracia profissional, no SUS, na Anvisa, nos governos estaduais, no Butantã, na Fiocruz. Que o medo da CPI pelo menos impeça Bolsonaro de continuar atrapalhando essa gente.

Minha aposta é que, depois do governo Bolsonaro, alguma palavra do português brasileiro entrará para as outras línguas como sinônimo de desastre.

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Quem dará o depoimento bomba na CPI da Covid que explodirá o governo Bolsonaro?

Essa é a pergunta que todos estão fazendo.

Dos depoimentos de três ex- ministros da Saúde e o atual, qual será o mais explosivo?

A meu ver, será o de Pazuello.

Ele possui 14 átomos de nitrogênio, ligados entre si e muito instáveis, amarrados à sua passagem pelo ministério da Saúde.

Qualquer vacilo, qualquer bambeada na língua, ele explodirá e Bolsonaro vai junto com ele para os ares.

Por isso, o depoimento de Pazuello é o mais aguardado.

Há até um bolão na internet para saber quem será o homem bomba da CPI da Covid.

Entre os nomes, uma novidade, Antonio Barra Torres (Diretor presidente da Anvisa), além de Mandetta, Nelson Teich, Pazuello e Queiroga.

Teich e Queiroga, provavelmente, não serão dinamitadores de Bolsonaro pelo curto tempo na cadeira do ministério da saúde.

Já Mandeta, pode se encarregar de detonar alguma peça contra Bolsonaro e colocar fogo na CPI.

Barra Torres, da Anvisa, é uma incógnita. Não se sabe aonde ele pode aliviar ou complicar a vida de Bolsonaro. Mas qualquer contradição dita por ele, pode colocar em risco todo o governo.

Seja como for, todos querem saber como será o desmonte da rocha maciça que Bolsonaro certamente criou para se defender. A pergunta é, quem fará o papel de pólvora e quem fará o papel de detonador?

A conferir.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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É #FAKE capa do New York Times enaltecendo atos pró-Bolsonaro no Dia do Trabalho

Trata-se de uma montagem. Erro de grafia na manchete denuncia falsidade; fotos também são antigas.

Segundo matéria publicada no G1, Circula em grupos de WhatsApp o print de uma capa do jornal “The New York Times” enaltecendo atos pró-Bolsonaro durante o Dia do Trabalho no Brasil. É #FAKE.

Trata-se de um montagem grosseira. Um erro de grafia logo na manchete já denuncia a falsidade. Em vez de “wants”, a palavra está escrita com h: “whants”. A tentativa era dizer algo como “O Brasil quer ser livre”. Também há um erro clássico de tradução na outra chamada, que aparece como “Brazil from Bolsonaro”.

A mensagem falsa busca dar uma dimensão maior aos protestos em favor do presidente no sábado (1º). Um outro boato checado pelo Fato ou Fake mostra um vídeo da GloboNews de 2015 sendo usado para dizer que a manifestação do 1º de maio foi a maior já registrada na história, o que também não é verdade.

No caso da capa falsa, também foi utilizada uma imagem antiga, de março de 2016, registrada durante os protestos contra Dilma Rousseff.

A outra foto que aparece no print é de Bolsonaro com uma bandeira do Brasil. Ela também não é deste ano. Foi feita em 2020 pelo fotógrafo Myke Sena para o Metrópoles durante um dos atos antidemocráticos apoiados pelo presidente.

Não há menção aos atos no periódico americano no domingo e nesta segunda. Além disso, as capas das versões internacionais do jornal nos dias 2 e 3 desmentem o print que circula nas redes. — Foto: Reprodução

É #FAKE capa do New York Times enaltecendo atos pró-Bolsonaro — Foto: Reprodução

*As informações e fotos são do Portal G1

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Algumas verdades sobre Ciro Gomes

É difícil entender por que Ciro, em plena CPI da Covid, também chamada de CPI do Genocídio, que tem o governo Bolsonaro na berlinda, acusado de ser o responsável ou o maior responsável pela morte de mais de 400 mil pessoas, e Ciro atacar um dos partidos de esquerda que fazem oposição ao governo Bolsonaro, além de fazer parte da CPI.

Só dá para entender que Ciro está tentando fazer um corta-luz a favor de Bolsonaro e passar pano na sua responsabilidade diante da tragédia humana porque passa o Brasil.

Parece mesmo que ele escolheu uma hora para atacar Lula de maneira estratégica para aliviar a barra de Bolsonaro, já que Lula, teoricamente, é o único candidato capaz de vencer Bolsonaro em 2022.

Por outros caminhos, talvez até mais tortos, Ciro plagia o Moro de 2018, tentando, sobretudo quando veste a camisa do negacionismo, afirmando que Lula não fez nada pelos pobres e que o fato dos governos Lula e Dilma tirarem 40 milhões de brasileiros da miséria, zerar a mortalidade infantil em decorrência da fome, mais um número sem fim de programas sociais revolucionários, é uma mixaria.

Ciro faz pior, diz que, por conta de séculos de abandono de governos que se sucederam segregando os miseráveis, o pouquinho que Lula deu aos pobres, parece que foi coisa de outro mundo.

Só faltou Ciro se incluir nesses tais governos que nada fizeram para mudar a sorte dos pobres, afinal ele foi ministro da Fazenda, ou seja, foi o Paulo Guedes do Itamar Franco.

E é bom lembrar que foi no governo Itamar Franco que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi privatizada, em 1993, com financiamento do BNDES e pago com moeda podre.

CSN esta de Benjamin Steinbruch e que Ciro, mais tarde, passou a ser o braço direito do barão do aço, ocupando o principal cargo da diretoria do Grupo CSN.

Benjamin é o mesmo que, quando presidente da Fiesp, disse em entrevista ao Uol, que o trabalhador brasileiro tinha direitos demais e sugeriu que este tirasse somente15 minutos de descanso, outros 15 minutos para comer um sanduíche com uma das mãos e, com a outra, seguir operando a máquina. Mas Ciro se diz contra os neoliberais, imagina isso!

Ciro se orgulha de ter sido um dos ideólogos que decalcou o retumbante fracasso do plano econômico de Cavallo na Argentina que, aqui no Brasil, ganhou o codinome de Plano Real que dolarizou a economia brasileira e construiu artificialmente uma paridade entre o real e o dólar, na base de 1 por 1.

Resultado da operação: como dizia Kid Moringueira, ” é que a calça virou calção”. A nossa moeda encolheu, o dólar disparou com a liberação do câmbio, fazendo o Brasil quebrar três vezes em oito anos e o dólar valer, corrigindo para os dias de hoje, seis vezes mais que o real.

Ciro, que gosta de falar que fez parte do governo Itamar com aquela “turma boa” que implantou o real, sofre amnésia quando é para falar dos resultados concretos daquele plágio que eles fizeram do governo Menem.

O problema de Ciro não é sua enorme língua de trapo que atira a esmo contra o PT, mas o próprio rabo de fora que deixa à mostra o loroteiro que sempre foi na base do piriri pororó, mais piriri que pororó.

Confira a fala de Benjamin Steibruch:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Governo Bolsonaro tentou importar vacina indiana com data próxima do vencimento, apontam documentos

Segundo matéria de Leandro Prazeres e Paula Ferreira, publicada no Globo, o contrato de R$ 1,6 bilhão com Covaxin é investigado pelo MPF; iniciativa é do fim de março mas imunizantes venceriam entre abril e maio, levantando suspeitas sobre capacidade de distribuição e aplicação das doses antes de expirarem.

O Ministério da Saúde tentou importar três lotes da vacina indiana Covaxin que seriam usadas no programa de imunização contra a Covid-19 com prazo de validade perto do fim. A informação está em documentos obtidos pelo GLOBO sobre o processo de importação do imunizante. Em fevereiro, ainda sob o comando do general Eduardo Pazuello, a pasta firmou um contrato de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses da vacina.

O contrato entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos (representante no país do laboratório indiano Bharat Biotech) para a compra das vacinas da Bharat Biotech é alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério Público Federal (MPF). Os investigadores querem apurar detalhes do contrato e se a empresa terá condições de fornecer os produtos conforme o prometido. As negociações sobre a aquisição de vacinas também será um dos principais alvos da CPI da Covid.

A importação da vacina indiana está paralisada desde 31 de março, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou o pedido feito pelo Ministério da Saúde. O contrato feito entre a pasta e a Precisa previa o envio de cinco lotes de 4 milhões de vacinas de forma escalonada. As entregas começariam em março e terminariam em meados de junho. Por esse contrato, o Ministério da Saúde seria o responsável pelo processo de importação junto às autoridades alfandegárias e sanitárias brasileiras.

Antes da negativa da Anvisa, no dia 23 de março, o Ministério da Saúde iniciou o processo de importação da vacina. A pasta enviou informações detalhadas à agência sobre os lotes que seriam importados. Ao analisar a documentação, técnicos da Anvisa constataram que, considerando a data de fabricação dos lotes, as vacinas iriam vencer entre abril e maio, o que levantou suspeitas quanto à capacidade do governo de distribuir as doses e dos estados e municípios de aplicá-las antes do prazo de validade expirar.

Anvisa questionou uso

Ao identificar o risco de que as vacinas poderiam não ser usadas a tempo, a Anvisa enviou, naquele mesmo dia, um ofício ao Ministério da Saúde pedindo esclarecimentos.

“O prazo de validade aprovado pela autoridade indiana para a vacina Covaxin é de 6 meses, se conservada em 2-8 °C. De acordo com as datas de fabricação dos lotes a serem importados, observa-se que o prazo de validade irá expirar nos meses de abril e maio/2021. Solicita-se esclarecer se é possível a utilização de todo o quantitativo previamente à data de expiração dos lotes”, diz o ofício.

Dois dias depois, no dia 25 de março, a Precisa respondeu ao ofício confirmando que, segundo as autoridades indianas, a validade da vacina era de seis meses, se mantida entre temperaturas de 2º a 8º C. O documento também informa que novos estudos teriam indicado que o produto poderia ser armazenado por mais tempo. O ofício, no entanto, não especificou que estudos seriam esses.

Na comunicação enviada ao Ministério da Saúde e à Anvisa, a diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, argumenta ainda que a empresa se comprometia a assinar um termo de compromisso para que nenhuma vacina chegasse ao Brasil com mais de 30% do seu prazo de validade transcorrido.

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Renan Calheiros: ‘Todas as frases de Bolsonaro sobre a pandemia me assustam’

De acordo com matéria publicada pelo Uol, relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) admitiu que reuniu 200 frases negacionistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia. O parlamentar teve dificuldade em apontar uma das frases porque “todas me assustam”, afirmou.

A afirmação do relator ocorreu durante o UOL Entrevista desta segunda-feira (3), conduzida pela apresentadora Fabíola Cidral e pelo colunista Tales Faria.

De acordo com Renan, escolher as frases ditas pelo presidente foi um jeito encontrado para iniciar as investigações.

“Como é que vai investigar, cumprir seu papel constitucional, se há omissão, se há responsabilidade de um governo, de um presidente da República, sem começar juntando as frases e suas manifestações públicas? Não há como começar diferente”, afirmou.

Questionado sobre qual a frase que mais o assusta, Renan admitiu dificuldade em responder.

Olha, se você me perguntar mesmo isso eu terei muita dificuldade em responder, porque na verdade todas me assustam.

Renan é suspeito?

Renan afirmou que “nenhum governador absolutamente” será chamado para depor na CPI “porque é que quer quem deseja desviar o foco da comissão”, afirmou.

“Isso tem de ser investigado pela Policia Federal e Ministério Público e não uma CPI criada para apurar negligência e responsabilidade desse morticínio que apavora o Brasil”, afirmou.

A investigação dos governadores foi a razão da oposição para tentar impedir que Renan fosse escolhido relator da CPI. Pai de Renan Filho (MDB), governador de Alagoas, seria um dos alvos. Questionado se isso não o faria parcial na relatoria da comissão, Renan respondeu que “não tenho nem porque responder esse tipo de indagação”.

“Não há nenhuma investigação contra o estado de Alagoas, o mais transparente no Brasil”, disse “Se o desdobramento desta investigação precisar apurar Alagoas, não tenham nenhuma dúvida de que isso será feito com toda isenção como qualquer investigação requer.”

Quiseram fazer disso (…) um biombo para investiar estados e municpios para isentar o presidente da Repúblia, mas não é isso o que a sociedade faça. (Renan Calheiros)

Escolha conturbada

Crítico das medidas adotadas pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) contra a pandemia, Renan foi escolhido após acordo entre 7 dos 11 membros da CPI considerados independentes ou de oposição ao governo. O ex-presidente do Senado quase foi impedido de assumir o posto depois que a Justiça Federal do Distrito Federal concedeu à deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) uma decisão liminar.

Zambelli defendia que Calheiros é pai de Renan Filho, governador de Alagoas, e por isso seria parcial nas investigações, cujo alvo inclui repasses federais a estados e municípios.

A decisão, porém, acabou caindo no último dia 27 por decisão do próprio presidente em exercício do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Francisco de Assis Betti, ao alegar que a escolha do relator é direito do presidente da comissão, no caso o senador Omar Aziz (PSD-AM).

Calheiros assumiu o posto defendendo que os responsáveis pelo agravamento da pandemia sejam punidos “exemplarmente”. Um dos alvos da comissão é o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que deverá depor na CPI na próxima quarta-feira (5).

Os outros dois ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, e o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, também serão ouvidos. Mandetta e Teich falarão à comissão amanhã (4); já Queiroga dará seu depoimento na quinta (6).

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O que vai decidir a eleição de 2022 será o pão nosso de cada dia, onde Lula ganha de braçada

A direita não disfarça. Bastou dar o golpe em Dilma, e Temer já foi direto na jugular dos pobres.

Com Bolsonaro, a coisa foi ainda pior, desemprego recorde e a volta do país ao mapa da fome.

Todos sabiam que viria um neoliberalismo fundamentalista que atacaria os pobres para aumentar a fortuna dos ricos. Que viria o sequestro dos direitos dos trabalhadores para aumentar o lucro dos grandes empresários e banqueiros. Que viria aumento dos combustíveis e gás de cozinha para fazer acontecer, nas costas do povo, os ganhos maiores para acionistas da Petrobras. Que viria, como veio, uma hiperinflação dos alimentos que compensaria com vantagens a queda da renda e do poder de compra das classes C, D e E que, durante o governo Lula, chegou a ser o 16º balcão de negócios do planeta quando a economia brasileira já estava entre as sete maiores do mundo.

Assim, o foco central da campanha de 2022, será a mesa dos brasileiros, tão carente de comida para metade da população que hoje vive com insegurança alimentar.

Nada na direita está definido. Ninguém sabe se Bolsonaro escapará do cerco da CPI da Covid.

Mesmo que a mídia siga discutindo um confronto entre Lula e Bolsonaro, ninguém sabe como vai terminar a CPI e as consequências para Bolsonaro, que podem e devem desembocar em seu impeachment.

O fato é que teremos dois projetos antagônicos. O dos bilionários x o dos pobres.

E nada adianta vir Pedro Parente defender uma terceira via dizendo que era preciso criar um capitalismo humanizado e, muito menos as visões miúdas de políticas compensatórias de Armínio Fraga.

Os programas sociais dos governos Lula e Dilma são muito mais abrangentes do que essa maquiagem tucana para açucarar o neoliberalismo. Mesmo caramelado, o neoliberalismo será sempre formicida para os pobres e estricnina para os trabalhadores.

O livre mercado não faz disputa entre si, mas entre os ricos e pobres. É um pensamento de exploração que transfere o máximo de riqueza produzida no país para as mãos de muito poucos, os chamados 1%.

Lula já provou que pobre não é problema, mas solução se ele for incluído no orçamento do governo, porque é dividindo mais a riqueza que o país cresce.

Os neoliberais, sejam da chamada extrema direita, sejam da suposta centro-direita têm uma linha de pensamento econômico que rouba de nossa mesa o pão nosso de cada dia para entregar para os endinheirados, como vimos com FHC, temer e Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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